Troféu Candango |
BRASÍLIA - A novíssima geração de realizadores pernambucanos começou a desfilar suas crias no primeiro dia de competição do 45º Festival de Brasília, este ano dominada por produções daquele estado. Aberta na noite de terça-feira com a exibição do curta “Câmara escura”, de Marcelo Pedroso, uma tentativa de cinema colaborativo e radiografia da tensão social em Recife (caixas com câmeras são deixadas nas portas de casas fortificadas da cidade), a programação chegou a seu ponto mais consistente com a exibição de “Eles voltam”, de Marcelo Lordello, que encerrou a noite. Mais O Globo
@ Na telinha
“No princípio, eu e o Greg, o meu amigo que aparece no filme, a gente queria alguém que filmasse a gente, com qualquer câmera, fazendo as nossas ‘arte’.” É assim que o gaiteiro Dirceu Cielinski conta, com forte sotaque sulista, como nasceu o documentário “Um Filme para Dirceu”, da diretora paranaense Ana Joahnn, em que relata a luta do descendente de poloneses de São Bento do Sul (SC) para realizar um filme sobre sua vida. Mais UOL
@ Haja fôlego
Pronto, começou a mostra competitiva do 45º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, agora, como você sabe, no formato maratona, com dois longas e três curtas por noite. A sessão começou pouco depois das 19h desta terça-feira, 18, e se estendeu até a meia-noite no Teatro Nacional. O segundo longa da competição (as ficções), será sempre prejudicado, pois pega já um público sem fôlego. Com o agravante, como foi o caso de Eles Voltam, de Marcelo Lordello, que exige do espectador mais que a atenção flutuante que é de praxe nas maratonas cinematográficas e outras competições de fundo. Mais Estadao.com
@ A ditadura não esquecida
O primeiro longa da diretora Lucia Murat, “Que bom te ver viva”, foi um dos destaques da edição de 1989 do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, levando os prêmios de melhor montagem e melhor filme do júri oficial, do júri popular e da crítica. O documentário traz depoimentos de oito ex-presas políticas torturadas durante a ditadura militar e cenas de ficção protagonizadas por Irene Ravache, que levou o Candango de melhor atriz pelo papel. G1
@ Morno e sem graça
Um Candango gigante reluz à esquerda do palco que receberá, até domingo (23/9), os filmes do 45º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. É na sala Villa-Lobos do Teatro Nacional Claudio Santoro, e não na residência oficial da cinefilia brasiliense, o Cine Brasília, ainda em paciente e demorada reforma. Na vinheta de apresentação, o troféu aparece ainda na forma, prestes a ser preenchida de líquido dourado. Brilho semelhante não se viu na abertura deste que é o festival mais antigo do Brasil. No foyer, desfile de poucas estrelas, como o cantor Ney Matogrosso, amante do festival há tempos, e Elisa Lucinda, que dali a pouco seria vista em A última estação, filme que iniciou, fora de competição, a mostra. Fagulhas tímidas de espontaneidade vieram de alguns da plateia, que mostrou ser exigente não apenas com o que se passa na tela grande, como é de praxe durante as sessões de cinema. No mais, o clima foi morno e sem graça. Mais CorreioBraziliense
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