sexta-feira, 30 de setembro de 2011

100 cartazes que fizeram história

No site TC Candler existe uma seleção do que eles julgam ser os 100 melhores cartazes de filmes de todos os tempos.

Embora não constem brasileiros, e nossos artistas no quesito não ficam devendo, a seleção é significa e o painel é bom.

Em tradução livre, diz o site, um cartaz de um grande filme é uma coisa difícil de encontrar, acrescentando que "um grande cartaz deve intrigar, chocar, inspirar ou excitar". 

A seleção buscou posters originais, com estética que eles classificam de simples. "Às vezes, menos é realmente mais. Acima de tudo, um poster de filme deve ser tão memorável que um único olhar vai torná-lo instantaneamente reconhecível".

Vale a pena conferir a lista, abaixo uma pequena seleção.


Leia também: CineLUX: Cartazes de Cinema














Scarlett: "quero minha privacidade de volta"


A imprensa internacional destacou o desabafo da bela, em entrevista à rede CNN, a primeira depois que seus auto-retratos sensuais vazaram para um planeta cada vez mais voyeur. 

Diga-se, fazendo jus, que a plástica da autora fez sucesso de público e crítica, merecendo TTT no Twitter e, durante mais de dois dias, ficar entre as mais lidas, enviadas e comentadas de todos os grandes sites e blogs. Dos grandes e dos pequenos. E continua. 

Deixando de lado as perguntas que não querem calar: por que Scarlett fez fotos sensuais, aparentemente sozinha, em um quarto de hotel? por que ela deixou tudo no celular? a atriz não usa computador, para onde poderia transferir os arquivos? ou o vazamento faria para de uma estratégia de marketing? 

Em "Vick Cristina Barcelona"
Scarlett, até onde se sabe, é uma das raras atrizes que nunca fez nu em filmes, apesar de já ter protagonizado algumas cenas mais calientes, como o histórico beijo que deu em Penélope Cruz em "Vick Cristina Barcelona". Palmas para Woody Allen. 

Mesmo sabendo que nesse mundo de celebridades dificilmente essas coisas acontecem por acaso, a bela tem toda a razão: 

"Existem situações em que damos tudo de nós mesmos, mas chega o momento em que é preciso colocar o pé no freio e dizer: para tudo, eu quero minha privacidade de volta." 

Como a estrela colocou, além do seu ameaçador advogado, também o FBI para descobrir e coibir a divulgação das fotos, CineLux, fiel seguidor das leis e dos bons costumes, publica apenas o corte acima. Abaixo, o depoimento de Scarlett sobre o beijo em cena.


CineLUX: Advogado confirma nudez de Scarlett


CineLUX: Johansson nua é o assunto do dia

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

CINEJ@RNAL

@ Barretão critica Fernando Meirelles e Walter Salles Jr

Em seminário realizado nesta quarta (28) sobre os rumos do audiovisual brasileiro, durante o 44º Festival de Brasília, o produtor de cinema Luiz Carlos Barreto, o Barretão, criticou cineastas individualistas e citou os nomes de Fernando Meirelles ("Cidade de Deus") e Walter Salles Jr. ("Central do Brasil") como exemplos. Mais Folha.com

@ Lucy Ramos viverá Marina Silva nos cinemas

Lucy Ramos, que acabou de viver a personagem Maria Cesária na novela "Cordel Encantado", irá interpretar a ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, no filme "Marina e o Tempo", dirigido por Sandra Werneck. A assessoria de imprensa da atriz disse que as gravações começam no primeiro semestre de 2012, entre fevereiro e março. Mais UOL

@ Scarlett fala sobre vazamento de fotos

SÃO PAULO - Scarlett Johansson comentou pela primeira vez o vazamento das fotos em que aparece nua em sua casa. Em entrevista à emissora de televisão norte-americana 'CNN', Scarlett disse que "só porque uma pessoa é um ator, faz filmes, ou qualquer outra coisa, não quer dizer que os outros tem o direito de invadir sua privacidade". Mais Estadao.com

@ Almodóvar vai mesmo abrir Festival do Rio

O filme "A pele que habito", do diretor espanhol Pedro Almodóvar, vai abrir o Festival do Rio na próxima quinta-feira (6). A mostra de cinema vai trazer cerca de 350 filmes à cidade até dia 18 de outubro. A atriz Marisa Paredes deve vir ao país para participar do evento. Mais G1

O Cinema Rock'n Roll

                              
        
RUY CASTRO

Rebeldes em família

RIO DE JANEIRO - No dia do heavy metal no Rock in Rio, pais, filhos, casais e famílias inteiras, algumas comandadas pelo avô - todos de preto, cabelão espetado, colete tacheado e botas-, entregaram-se à zoeira juntos num clima de amor. A provar que o rock é o projeto mais bem-sucedido do planeta. Que o veredicto de seus pioneiros nos anos 50 se confirmou.
Convenci-me disto ao assistir no fim de semana a um, digamos, clássico do gênero: "Ao Balanço das Horas" ("Rock Around the Clock"), de 1956, com Bill Haley e Seus Cometas. Na época, o filme foi pretexto para quebra-quebra de cinemas pelos próprios jovens - no Rio, o Palácio, na Cinelândia; em São Paulo, o Regência, na Augusta. Não se sabe por que faziam isto, já que os cinemas estavam exibindo o filme que eles queriam ver. 
A mensagem de "Ao Balanço das Horas", pelo radialista Alan Freed, era simples: o rock and roll era a nova música da juventude; esta tinha direito a dançar ao seu próprio ritmo, assim como seus pais haviam feito em relação à geração anterior; donde, apesar do volume das guitarras, ninguém precisava se preocupar. "Gostar de rock não torna esses jovens diferentes de seus pais", dizia Freed. 
E o que se via na tela já mostrava isto: músicos de smoking prateado, bigodinho e Gumex tocando para moças de casaquinho de ban-lon e anáguas e rapazes de terno e gravata, com o cós das calças quase debaixo das axilas. Nada de assustador. Nem a música era nova: o mesmo rhythm and blues dos negros, com algum sotaque country. Quanto à dança, era o velho jitterbug do tempo das big bands. 
A diferença é que, em 1956, os filhos tinham de vencer uma certa oposição dos pais. Hoje, três gerações ouvem a mesma música e brincam de rebeldes em família.

 São Paulo, quarta-feira, 28 de setembro de 2011



terça-feira, 27 de setembro de 2011

Cartaz de Cinema

Gérson Trajano
Revista da Cultura 

Os amigos de Glauber Rocha e de Rogério Duarte, designer gráfico, contam que Duarte vivia agradecendo Glauber por ter feito Deus e o Diabo na terra do sol e assim ter consagrado o seu cartaz para o filme.

A mesma gratidão teve o artista plástico Marcellin Auzolle para com os irmãos Lumière. Auzolle é quem assina o primeiro cartaz de cinema colocado nas janelas do Café de Paris em 28 de dezembro de 1895 para a apresentação do Cinématographe Lumière. 

O cartaz de Duarte virou um ícone da história do design gráfico brasileiro. No seu centro há uma fotomontagem em que se vê a figura de um cangaceiro segurando uma adaga e o sol com raios amarelos e vermelho claro, saindo de um círculo branco.

Já o cartaz feito por Auzolle estampa a diversão do público ao ver na sala escura imagens de um curta-metragem (L’arrouseur Arrosé). O cartaz mostra que o cinema agrada a todos. Ele incentiva e convida o público a desfrutar daquele momento.

Para o designer André Carvalho, autor de uma dissertação de mestrado sobre cartaz no cinema, trabalhos como os de Duarte e Auzolle são obras que transcendem a técnica publicitária. “Por isso, não é de admirar que estejam expostos em museus e galerias, ao lado de um Picasso e de um Matisse”, afirma.

A EVOLUÇÃO DA TÉCNICA

O cartaz, tal qual conhecemos hoje, surgiu antes do cinema, em 1858, com Jules Chéret (1836-1933). Seu primeiro trabalho em cores, a partir do processo litográfico (gravação sobre pedra), foi para a ópera Orphée aux Enfers.

Antes da invenção da litografia, os cartazes eram quase sempre monocromáticos e impressos através de xilogravura (gravação sobre madeira). A litografia criou o contexto ideal para o surgimento do cartaz moderno, uma vez que viabilizou a reprodução de peças gráficas em escala industrial e com baixo custo.




segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Há produção, não há exibição, diz Jabor


Felipe Moraes

Correio Braziliense

Arnaldo Jabor já não faz mais tantos filmes como nos anos 1970 e 1980 — voltou à cadeira de diretor em 2010, com A suprema felicidade —, mas ainda é um apaixonado por cinema. E dele fala com emoções misturadas, doses de carinho e pessimismo. Sua história atrás das câmeras nasceu com o Festival de Brasília. Na primeira edição, em 1965, exibiu o curta-metragem O circo, vencedor da categoria. 

Em 1978, o Candango principal foi para o longa Tudo bem, com Fernanda Montenegro e Paulo Gracindo no elenco. Na conversa com o Correio, a primeira de uma série de entrevistas com diretores marcantes na história do festival, ele defende que as mostras brasileiras sejam um espaço de discussão do presente e lamenta os problemas que ainda afligem a produção nacional, como a distribuição limitada de títulos alternativos e a supremacia de fitas comerciais.

O Festival de Brasília ainda tem o peso político de quando foi criado, nos anos 1960?
Acho que não. Aliás, nada mais tem o peso dos anos 1960. As coisas ficaram muito vagas, flácidas, porosas, vazias. No início, o festival teve muita importância. Era uma coisa mais sólida. Nunca mais fui, há muito tempo que não vou. Mas eu me lembro. Um dos meus filmes, Tudo bem, ganhou, em 1978. Teve um curta-metragem também, O circo (1965). Mas o festival, acho que tem que ter uma importância de debate sobre a situação eternamente errada do cinema brasileiro. O problema do cinema brasileiro é que a equação não fecha. É um problema insolúvel. Mais um dos problemas insolúveis do Brasil. Hoje, temos uma situação cinematográfica com uma porrada de filmes sendo feitos, com milhares de diretores, e os filmes ficam nas prateleiras. Há uma anomalia nisso. Os filmes são produzidos, mas não são exibidos. São exibidos por festivaizinhos... parece que tem quase 100 festivais no Brasil, me falaram outro dia. Então o cara vai ao festival, mostra e fica uma espécie de autoengano. E, por outro lado, você tem blockbusters, filmes de quinta categoria que ocupam o espaço do cinema brasileiro, porque o cinema americano criou essa regra de distribuição de lançar em 300 cinemas, 400 cinemas. Se der dinheiro, continua. Se não der, fica duas semanas. É um negócio perverso, só privilegiando filmes que são feitos em função da ignorância do público. Qual seria a superstição ou a burrice que eu poderia explorar? Aí eles fazem um filme. Isso não me interessa mais, entendeu? Como forma de fazer cinema, é melhor não fazer. Ou fazer para ninguém ver. Se for para fazer m… para todo mundo ver, prefiro não fazer p… nenhuma. A verdade é essa.

A sua trajetória como cineasta quase se confunde com a história do festival. Quando você voltou com A suprema felicidade (2010), depois de mais de duas décadas sem filmar, o que sentiu de diferente em relação aos modos de fazer cinema e de lançar filmes?
Tecnicamente, o cinema melhorou de uma forma espantosa. Tanto em competência quanto em aperfeiçoamento tecnológico, com pessoas muito treinadas. Acho que a publicidade e filmes estrangeiros feitos no Brasil criaram uma profissionalização muito grande dessas pessoas. Eu fiz um filme de que gosto muito, acho que talvez seja um dos melhores que eu fiz. Achava que eu ia fazer um filme que poderia ter o sucesso de, por exemplo, Eu sei que vou te amar (1986), que é um filme sério e que ao mesmo tempo fez 4,5 milhões de espectadores. Duas pessoas conversando numa casa, em 1986. Achei que tinha isso ainda hoje em dia. Mas não existe mais isso. O filme (A suprema felicidade) foi lançado em 196 cinemas, se eu não me engano, e fez, no máximo, 250 mil espectadores. E foi uma b..., um fracasso de público, e isso me impressionou mal. Achava que daria ainda um serviço para duas frentes: um filme decente e que fizesse sucesso. Esperava que fizesse 1 milhão, 2 milhões de espectadores. E ele não fez. É isso. Foi uma das minhas tristezas da vida. Mas está tudo ótimo. O filme está guardado e resistirá para o futuro.

Você chegou a acompanhar as mudanças aplicadas à atual edição do festival?
Não. Você vai ter que me explicar.


44º Festival de Brasília. Festival?

Começa hoje uma desinteressante e incolor 44a. edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, onde apenas seis filmes estarão na mostra competitiva, sendo três deles já rodados em outros Festivais.

A falta de importância do Festival, e não dos filmes, diretores e artistas que estarão na Capital, que amanheceu coberta por uma leve chuva depois de 108 dias de seca, acompanha a decadência política, administrativa e cultural do Distrito Federal.

A seca aqui não é apenas de chuva. Faltam decência, compromisso, vergonha, honestidade. Nada que não esteja em baixa no resto do País, o problema local é o tamanho do déficit.

Brasília, berço tradicional do rock nacional, por exemplo, onde se desenvolveram grandes nomes da nossa música no urderground "Porão do Rock", hoje nem nisso se destaca.

Apenas para lembrar um, em tempos de Rock in Rio, e para não citar Renato Russo, foi aqui que nasceu o grupo Capital Inicial, considerado um dos melhores shows do evento.


É bem verdade que foi o grupo brasiliense "Móveis Coloniais de Acaju" que mandou os primeiros acordes deste ano, mas talvez seja melhor deixar para lá e retomar o rumo da prosa.

Portanto, não é coincidência o Festival ser aberto hoje com o filme "Rock Brasília - Era de Ouro", do brasiliense por adoção mútua, Vladimir Carvalho, um documentarista que se aproxima de Eduardo Coutinho entre os principais nomes do gênero.

É essa história de grandes nomes, como Legião Urbana, Plebe Rude e outros, que o documentário mostra. Embora a abertura seja fechada, para convidados, talvez sirva para recolocar a discussão que cidade é essa ! ?





O tamanho do prejuízo para o público em geral e para os cinéfilos candangos pode ser medido pela quantidade de salas fechadas nos últimos dois anos em Brasília, perto de 30, portanto, quase 50% do que restou.

Há a promessa da chegada do tradicional Espaço Unibanco, onde é possível se ver algo além e por mais tempo do que apenas blockbusters.

Para que ninguém pense que há exagero, exemplo: o filme mais "alternativo" em cartaz hoje no Planalto Central ainda é "Meia-noite em Paris".

Dando o benefício da dúvida: é verdade que os organizadores do Festival tentaram injetar atrações, aumentando o prêmio de 80 mil para 250 mil reais, mudaram a dada para não coincidir com o do Rio de Janeiro, no início de outubro, e derrubaram a barreira do ineditismo para a mostra competitiva.

Mas, como diz uma amiga minha, como tudo que está ruim pode piorar, segundo o Correio Braziliense, as três comissões julgadoras, Curtas, Curtas de Animação e Longas, não tiveram tempo hábil, 15 dias, para ver todos os 624 inscritos: 110 longas (56 inéditos), 415 curtas e 99 animações. Também é melhor deixar para lá.

Foi assim que estão escalados para competir os já conhecidos "Trabalhar Cansa", de Juliana Rojas, "Meu País", de André Ristum, e as "Hiper Mulheres, de Carlos Fausto, Leonardo Sette e Takumã Kuikuro.
Os inéditos são "O Homem que Não Dormia", de Edgard Navarro, "Hoje", de Tata Amaral, e o documentário "Vou Rifar Meu Coração", de Ana Rieper. Sinopses oficiais e os dois trailers disponíveis abaixo.



Espera-se que a Marcha Contra a Corrupção, iniciada com sucesso no último Sete de Setembro, seja tema de um documentário dentro de alguns anos. Como mostra Carvalho, sempre é possível esbarrar e resistir. Mas, por ironia do destino, "Rock Brasília..." concorre ao prêmio Câmara Legislativa do Distrito Federal. Defitivamente, a vida é dura.


"Meu País" 
Direção: André Ristum. Elenco: Rodrigo Santoro, Cauã Reymond, Debora Falabella e Anita Caprioli.

Ficção: Após a morte repentina do pai, Marcos, que vive na Itália, volta ao Brasil e reencontra o irmão Tiago e descobre que tem uma meia irmã portadora de deficiência intelectual. Ao mesmo tempo em que têm de lidar com o luto, Marcos e Tiago têm de cuidar da \'nova irmã’ e aprender a conviver com suas diferenças.




"Trabalhar Cansa"
Direção: Juliana Rojas e Marco Dutra. Elenco: Helena Albergaria, Marat Descartes, Naloana Lima, Marina Flores, Lilian Blanc, Gilda Nomacce, Hugo Villavicenzio, Thiago Carreira, Luis Serra, Eliana Teruel, Ney Piacentini, Antonio Januzelli, Lucélia Machiaveli, Orides Vicente da Silva, Anderson Jesus, Fred Mesquita, Julio Machado, Laerte Késsimos, Beto Matos, Silvio Restiffe, Luís Mármora, Clarissa Kiste, Thiago Ledier, Guilherme Gorski, Ana Petta, Eduardo Gomes, Daniela Smith, Ruben Pignatari, Marina Corazza, Maxwell Pontes, Lucas Hansen, Thaís Rangel, Tibério César, Paolo Gregori, Laerte Dutra, Alexandre Dutra, Eduardo Rauert, Rafael Gomes, Gregório Graziosi, Kauê Telloli, Victor Mendes, Caetano Gotardo, Fernando Oliveira e Daniel Turini.

Ficção: A jovem dona-de-casa Helena resolve realizar um desejo antigo e abrir seu primeiro empreendimento: um minimercado. Ela contrata a empregada doméstica Paula para tomar conta das tarefas do lar e de Vanessa, sua filha. Quando seu marido Otávio perde o emprego como gerente em uma grande corporação, as relações pessoais e de trabalho entre os três personagens sofrem uma inversão inesperada, ao mesmo tempo em que ocorrências perturbadoras passam a ameaçar os negócios de Helena.



"O Homem que Não Dormia"
Direção: Edgard Navarro. Elenco: Bertrand Duarte, Evelin Buchegger, Fabio Vidal, Mariana Freire, Ramon Vane, Luiz Paulino dos Santos, Jorge Washington, Fernando Neves, Edgard Navarro, Fernando Fulco, Bertho Filho, Nélia Carvalho, Luiz Pepeu, Marinho Gonçalves, Adaílson dos Santos, Edneas Santos, Narcival Rubens, Rui Manthur, Psit Mota, Lázaro Machado, Carlos Betão, Zeca de Abreu, Júlio Góes, Inaldo Santana, Lucio Tranchesi, Harildo Deda. 

Ficção. Alguns habitantes de um lugarejo remoto são acometidos pelo mesmo pesadelo. A chegada de um peregrino de origem misteriosa irá deflagrar o conflito interno em que vivem, determinando uma ruptura radical em suas vidas.

"Vou Rifar Meu Coração"
Direção: Ana Rieper. Elenco: Agnaldo Timoteo, Amado Batista, Lindomar Castilho, Wando, Nelson Ned e todos os personagens que abriram suas casas e corações, falando sobre suas vidas e amores.

Documentário que trata do imaginário romântico, erótico e afetivo brasileiro a partir da obra dos principais nomes da música popular romântica, também conhecida como brega. Letras de músicas de artistas como Odair José, Agnaldo Timóteo, Waldik Soriano, Evaldo Braga, Nelson Ned, Amado Batista e Wando, entre outros, formam verdadeiras crônicas dos dramas da vida a dois. No filme, os temas das músicas se relacionam com as histórias da vida amorosa de pessoas comuns. Conta com depoimentos de Agnaldo Timóteo, Wando, Amado Batista, Lindomar Castilho, Nelson Ned e de Rodrigo Mell, este último representante da nova geração do brega.

"As Hiper Mulheres" 
Direção: Carlos Fausto, Leonardo Sette, Takumã Kuikuro

Documentário: Temendo a morte da esposa idosa, um velho pede que seu sobrinho realize o Jamurikumalu, o maior ritual feminino do Alto Xingu (MT), para que ela possa cantar mais uma última vez. As mulheres do grupo começam os ensaios enquanto a única cantora que de fato sabe todas as músicas se encontra gravemente doente.

"Hoje"
Direção: Tata Amaral. Elenco: Denise Fraga, Cesar Troncoso, João Baldasseirine, Pedro Abhull, Lorena Lobato e Cláudia Assunção.

Ficção: Vera, uma ex-militante política, recebe indenização do governo brasileiro pelo desaparecimento do marido, Luiz, vítima da repressão desencadeada pela ditadura militar brasileira (1964-1985). Com a indenização, ela pode comprar o tão sonhado apartamento próprio e libertar-se desta condição de “suspensão” em que viveu durante décadas. No dia de sua mudança para o novo apartamento, Luiz reaparece. O filme é o encontro de amor entre Vera e Luiz, que reaparece vindo do passado.


domingo, 25 de setembro de 2011

El País: 'Decisão arriscada em San Sebastian'


En una decisión arriesgada, Los pasos dobles, dirigida por Isaki Lacuesta, ha obtenido esta noche la Concha de Oro en la 59º edición del Festival de Cine de San Sebastián. El filme del cineasta catalán, la historia de un viaje por África en torno a un sueño del pintor Miquel Barceló, ha sido recibida con una clara división de opiniones desde el mismo día de su proyección el pasado lunes. 

No ha sido el único premio con acento español: la Concha de Plata a la mejor actriz recayó en la debutante sevillana María León por su desgarradora Pepita en La voz dormida, de Benito Zambrano. Ha sido uno de los momentos emotivos de la noche: en el momento de recibir su premio, León, con lágrimas, ha recordado a su compañera de reparto, Inma Cuesta. Entre sollozos, ha sacado un papel y ha podido articular un listado de agradecimientos que incluía a su familia. "No solo he sentido princesa el día de mi primera comunión, sino también hoy". 

El griego Antonis Kafetzopoulos, protagonista de Mundo injusto, ha obtenido el de mejor actor, filme que también ha conseguido el galardón para su director Filippos Tsitos. Ha sido una de las sorpresas de la noche con dos premios, el máximo posible en un certamen de serie A. Lacuesta ha leído una nota de Barceló, que recordó al pueblo dogón, "que como los cineastas y los artistas son microminorías". 

En su propio nombre, el catalán ha recordado las dificultades del rodaje. "Este premio incentiva la vida de las películas pequeñas". Desde Los lunes al sol, de Fernando León, no había habido una Concha de Oro para España. "Si mañana leen en las críticas que mi película es ininteligible, no es verdad. Confíen en su sensibilidad, confíen en este jurado maravilloso", ha rematado Lacuesta.

Continua El País

sábado, 24 de setembro de 2011

Pedro Almodóvar, 62 anos hoje

O diretor espanhol completa hoje 62 anos. Veja a carreira do polêmico e criativo diretor espanhol na narrativa do crítico Luiz Carlos Merten, do Estado de São Paulo. Um ótimo painel em cinco minutos.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Um mexicano favorito em San Sebastian


GREGORIO BELINCHÓN - San Sebastián 


Llega el mexicano Arturo Ripstein a San Sebastián y llega la sordidez, el dolor y la podredumbre, el blanco y negro... y llega uno de los favoritos justo con el título que finaliza la sección a concurso. Su "Las razones del corazón" podría suponer su tercera Concha de Oro, tras "Principio y fin" (1993) y "La perdición de los hombres" (2000). Vuelve a sus melodramas, a sus personajes asfixiantes y asfixiados, en definitiva el Ripstein contundente. 

En la presentación de la prensa, el mexicano se ha sacudido cualquier posible halago: "El genio de un director consiste en rodearse de la mejor gente posible y dejarles hacer. En este caso, como en casi toda mi carrera, la guionista es insuperable", a lo que Paz Alicia Garciadiego, guionista y esposa de Ripstein, respondió con gesto chulo: "Claro".

Ripstein aseguró sentirse muy contento del resultado final: "El abismo entre lo que piensas y planeas y lo que ves en pantalla suele ser muy grande. En esta ocasión es muy estrechito". A su vera, Garciadiego, habló del entorno porque 'Las razones del corazón' se desarrolla dentro de un edificio, solo en algún momento vemos los exteriores, y desde luego jamás se nos muestra a la protagonista fuera del bloque. 

"Siempre pensé en encerrarla en el edificio. Por presupuesto pero también por el tono". Su libretos, siempre alabados, fueron coreados con felicidad por los actores, entre ellos Aracelia Ramírez, su protagonista y posible premiada. "Sus textos suenan como habla la gente. Tú tienes que masticarlos y saborearlos".

Continua El País


Atriz descoberta no Orkut espera por Hollywood


VITOR MORENO

Laura Neiva já tem planos para quando terminar o colégio no final deste ano.

Ao contrário dos colegas, que vão prestar vestibular, ela se muda em janeiro para Los Angeles, nos Estados Unidos.

A atriz vai passar alguns meses na capital mundial do cinema e tentar a sorte em Hollywood.

No país do Tio Sam, ela já tem um agente cavando papéis em algumas produções.

Neiva diz também que está negociando com emissoras no Brasil, mas ainda não pode falar sobre o assunto.

Com 18 anos recém-completos, ela conta que gostaria de fazer uma extensa viagem pelo país e cursar psicologia --mas não agora, talvez dentro de um ano.

"Eu ainda não sei, são tantas possibilidades", afirma ela, que antes de decidir vai terminar as filmagens de "DES", filme de Igor Bonato sobre o mundo das modelos.

Continua Folha.com

CineLUX: "Eu Odeio o Orkut"

Em "Confiar" a pseudotransparência da web


LUIZ ZANIN ORICCHIO - Agência Estado

Em 1990, Hal Hartley lançou um belo filme chamado "Trust, Confiança". Agora, o diretor David Schwimmer apresenta um trabalho de mesmo nome (em inglês) que, na versão brasileira, virou "Confiar". A temática é a mesma: o salto no escuro que se dá ao acreditar em seu semelhante.

Na era da informação online isso significa tomar ao pé da letra tudo o que diz alguém num site de relacionamentos, algo com que Hartley não poderia sonhar 20 anos atrás. Nem sempre (aliás, quase nunca) a pessoa que está do outro lado da linha é tal qual se apresenta. Isso é o que descobre a garota Annie (Liana Liberato), de 14 anos, que pensa ter encontrado seu primeiro namorado num bate-papo virtual. Após meses de conversa pelo computador, resolve encontrar-se com a pessoa ao vivo.

O bom de "Confiar" é que, por paradoxo, engana o espectador. Trai a sua boa-fé, por assim dizer. No começo, parece um filme teen meio bobinho, histórias de namoros previsíveis, misturadas com algum bullying escolar. Mas, a partir de certo ponto, a história vira e torna-se um drama familiar. Num primeiro momento, a confiança traída da menina atinge menos a ela do que a seus pais, Will (Clive Owen) e Lynn (Catherine Keener).

Corajoso, o filme de Schwimmer é, pelo menos em quase todo o tempo, ao apresentar de maneira pouco convencional o tema tabu da pedofilia.


CineLUX: "Confiar", os chats em debate


quinta-feira, 22 de setembro de 2011

"Os Homens que não Amavam as Mulheres", novo trailer

Saiu mais um trailer, este um pouco mais longo, da versão holywoodiana de "Os Homens que não Amavam as Mulheres", com Daniel Craig no papel protagonista do jornalista Mikael, Stellan Skarsgard como Martin, Rooney Mara como Lisbeth, e Robin Wright no papel de Erika, entre outros. A estreia no Brasil está prevista pra o início de 2012.

CineLUX: "Os Homens Que Não Amavam as Mulheres" sem censura




quarta-feira, 21 de setembro de 2011

A inesgotável criatividade dos Festivais


Parece inesgotável a capacidade criativa para novos temas de Festivais. O mais recente e alternativo noticiado aconteceu este mês na cidade de Pirenópolis, Goiás, pertinho de Brasília. 

Foi o 2º Slow Filme – Festival Internacional de Cinema e Alimentação Slow Food. Os organizadores garantem que o evento superou "expectativas de critica e de público". Tanto que foram obrigados a abrir sessões extras, usando o Teatro de Pirenópolis, para não deixar a turma sem assistir aos 18 longas e curtas exibidos. 

Nas sessões oficiais, no Cine Pirineus, passaram aproximadamente 4 mil pessoas, da região e de outros Estados. 

Além dos filmes, o Festival, para justificar o nome, ofereceu, para degustação, cervejas artesanais e queijos de produtores de Minas Gerais, palestras e passeios. 

"SLOW FILME quer ser uma brecha no ritmo frenético da vida contemporânea e convidar o espectador a fazer uma conexão entre o paladar, a tela e o planeta" explicam os promotores. 

Houve, também, a pré-estreia do documentário "O mineiro e o queijo", do cineasta mineiro Helvécio Ratton. 

Ratton conta a história dos famosos queijos mineiros, especialmente do produzido na Serra da Canastra, na região do Serro, envolvido em polêmica, pois, apesar de ser considerado patrimônio cultural brasileiro, está proibido de ser comercializado fora de Minas Gerais, por ser fabricado com leite cru. 

O documentário, classificado pelo diretor como "político e poético", tem boa polêmica. 

Além do patrocínio da sempre presente Petrobras, e do apoio de diversas outras empresas do ramo, a Prefeitura e a Secretaria de Turismo, apostando na atração e divulgação turísticas, compareceram monetariamente. 

O mote é criativo e casa com o perfil da cidade, caracterizada por um turismo rural, com restaurantes e pousadas ligados à cultura Slow Food. Vida longa para a iniciativa.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

CINEJ@RNAL


@ Alunos de cinema fazem sucesso em San Sebastian 

Un festival puede esconder sorpresas. Pequeñas y grandes. De las pequeñas, hoy es el día de Puzzled love. Sonará a oído: chico y chica se conocen, ambos son estudiantes erasmus en Barcelona y comparten piso. Solo tiene 13 meses para pasar del odio al amor y plantearse qué ocurrirá con ellos. Ahí empieza la gracia: cada mes es un capítulo, muy distinto uno del otro. De género cinematográfico y, atención, de directores, porque cada capítulo ha sido dirigido por un alumno del cuarto curso del Grado en Cine y Audiovisuales de la Escola Superior de Cinema i Audovisuals de Catalunya. Mais El País 

@ José Padilha pode ir ao Oscar 

O filme Tropa de Elite 2, do diretor José Padilha, foi escolhido pelo Ministério da Cultura para disputar uma vaga ao Oscar 2012. A decisão, anunciada pelo governo nesta terça-feira, foi tomada em unanimidade pelos membros da comissão responsável pela escolha. O MinC justifica o resultado dizendo que, por sua qualidade técnica e artística, o filme saltou à frente dos outros indicados. Mais Veja.com 

@ Só com filmes polêmicos 

Começa nesta quarta-feira (21) a mostra "Cinema em Carne Viva: David Cronenberg", que fica em cartaz até 2 de outubro no CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil, centro de São Paulo). Serão exibidos todos os filmes do diretor canadense. A mostra também oferece palestras e um curso sobre a obra de Cronenberg. Mais Folha.com 

@ Sala com garçom, abajur, sofá cama… 

Ninguém vai querer fazer hora lá fora esperando o filme começar. Nas três salas VIP da rede Cinépolis, instaladas no novo shopping Iguatemi Alphaville (Grande São Paulo), o público pode chamar um garçom dentro da própria sala (é só apertar um botão instalado na poltrona) e pedir comidas e bebidas até o final dos trailers. Mais UOL 

@ DiCaprio envelhecido

Foi divulgado nesta terça-feira (19) o trailer de "J. Edgar", novo filme de Clint Eastwood estrelado por Leonardo DiCaprio. Em uma das cenas, o ator aparece "envelhecido" com o uso de maquiagem. O longa acompanha a trajetória de J. Edgar Hoover, 1º diretor do FBI e uma das peças-chave em sua criação. DiCaprio interpreta o protagonista. Mais G1


segunda-feira, 19 de setembro de 2011

San Sebastian aguarda Pina Bausch


Pina Bausch ha vuelto. Los bailarines de su compañía la esperaban, algunos soñaban con ella, que les hablaba, otros que volvía. Pues aquí está, ha vuelto para todos. Pina ha vuelto y quien se ha encargado de traerla ha sido el cineasta alemán Wim Wenders. El documental Pina (3D), que se proyecta estos días en la sección Perlas de Zabaltegi, del Festival de Cine de San Sebastián, después de su estreno en la última edición del certamen de Berlín, estaba ayer en el segundo puesto para el premio del público, con 8.363 votos, solo detrás de Et maintenant on va oú, dirigida por Nadie Labaki, con 9.046 votos. Su estreno en salas está previsto para el próximo 30 de septiembre. 

Cuando Pina Bausch murió de repente en junio de 2009, pocos días después de que le hubieran diagnosticado un cáncer, el cineasta Wim Wenders (Düsseldorf, 1945) ya estaba trabajando en un documental sobre la bailarina y su compañía. Por acuerdo de todos decidieron continuar y realizar el homenaje a una de las figuras más impactantes de la danza del siglo XX. En lugar de hacer una película con Pina, la convirtieron en un filme para Pina. Con un planteamiento rompedor y bellísimo, Wenders se estrena con este documental en el 3D, algo que no había experimentado hasta ahora. Rodado en teatros, escenarios naturales, jardines, parques, fábricas, carreteras o en piscinas, con los niños chapoteando en el agua, Pina Bausch renace a través del baile de los componentes de la Tanztheater Wuppertal. El realizador de El amigo americano y presidente de la Academia de Cine Europeo decidiño aseguró durante su presentación en Berlín que Pina Bausch expresaba lo que el alma le decía al cuerpo. 

Continua El País


Festival do Rio cria suspense com Almodóvar

Rodrigo Fonseca

RIO - Segue em suspense hitchcockiano o longa-metragem que vai inaugurar o Festival do Rio 2011 no dia 6 de outubro, no Odeon, embora circule pelos corredores do Grupo Estação, organizador do evento, a hipótese de que essa tarefa ficará a cargo da mais recente produção do espanhol Pedro Almodóvar: "A pele que habito" ("La piel que habito"). Mas, frente a outros 349 filmes com exibição engatilhada até o encerramento, no dia 18, o leque de opções é farto. 

Se Almodóvar virá ou não, também é um mistério. Mas já está acertada a chegada de uma de suas musas: a atriz Marisa Paredes, que vive a governanta do cirurgião plástico encarnado por Antonio Banderas no longa, lançado em Cannes na briga pela Palma de Ouro. Da Croisette foram importados outros pesos-pesados: "Inquietos" ("Restless"), o ensaio poético de Gus Van Sant sobre a morte; "This must be the place", no qual Sean Penn vive um roqueiro judeu com contas a acertar com o nazista que torturou seu pai; e "Drive", thriller de ação com Ryan Gosling que provocou polêmica ao render o prêmio de direção ao dinamarquês Nicolas Winding Refn. 

Vencedor do prêmio de melhor direção em Sundance, o drama britânico "Tyrannosaur", do ator inglês Paddy Considine, que ainda rendeu láureas a seu casal de protagonistas (Peter Mullan e Olivia Colman), já teve seu passaporte carioca carimbado. O visto cinematográfico do Festival do Rio também foi concedido ao ganhador do Urso de Ouro em Berlim: o iraniano "A separação" ("Jodaeiye Nader az Simin"), de Asghar Farhadi. Também é certa a projeção de "Faust", com Hanna Schygulla, que garantiu o Leão de Ouro ao russo Aleksandr Sokurov, no recém-encerrado Festival de Veneza. 

Continua O Globo

Documentário para os 75 anos da Rádio Nacional


Luiz Fernando Vianna

RIO - A Rádio Nacional completou 75 anos na segunda-feira passada, mas são os 24 (1940 a 1964) em que a emissora viveu seu auge o foco do documentário "Rádio Nacional", que tem pré-estreia para convidados hoje, no Odeon, e entra em cartaz na sexta-feira, na sessão das 20h do Cine Glória.

Já tendo realizado, dentre outros, documentários sobre Walter Alfaiate e a Orquestra Tabajara, o diretor Paulo Roscio entrevistou mais de 40 pessoas ao longo de quatro anos, compondo um painel que, acredita ele, será especialmente interessante para os jovens entenderem "o quão grande foi a Nacional".

- De 1940, quando Getúlio Vargas encampou a rádio, a 1955, o domínio foi total. Com o não recebimento de uma concessão de TV, a Nacional deixou de evoluir, mas continuava sendo o veículo de comunicação mais popular do país. Em 1964, veio o golpe fatal. Os militares usaram a rádio para provar ao Brasil que sua revolução de verdade - diz Roscio, referindo-se à invasão da emissora e ao indiciamento de artistas e radialistas, que culminou na demissão de 36.

Continua O Globo

domingo, 18 de setembro de 2011

"Tropa de Elite 2" como cabo eleitoral

"Tropa de Elite 2" vai virar cabo eleitoral. Pré-candidato à Prefeitura do Rio, o deputado Marcelo Freixo (PSOL), que inspirou um dos protagonistas, usará o filme para superar o pouco tempo de TV e a megacoligação do prefeito Eduardo Paes (PMDB), que busca a reeleição.

Freixo vai ter o apoio do cineasta José Padilha, diretor das duas versões de "Tropa".

Ele vai colaborar com o programa de TV e organizar encontro com possíveis doadores. O deputado inspirou a criação do personagem Diogo Fraga, professor de história que se torna deputado e combate milícias.

O parlamentar real presidiu CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) sobre o tema, que indiciou 150 pessoas. Freixo foi o segundo candidato mais votado em 2010, com 177 mil votos. O filme foi lançado após as eleições.

Continua Folha.com

CineLUX: Tropa de Elite 2

Glenn Close com saudade de um Oscar

A atriz americana Glenn Close, 64, afirmou neste domingo (18) que ficaria feliz com uma indicação ao Oscar por seu papel em "Albert Nobbs", filme exibido no Festival de San Sebastián.

"Seria maravilhoso ser indicada. Estou há muito tempo sem uma indicação", declarou Close, sorridente, na entrevista coletiva posterior à exibição do filme, dirigido pelo colombiano Rodrigo García, filho do Nobel de Literatura Gabriel García Márquez.

A atriz, que receberá hoje o prêmio Donostia pela carreira, já concorreu cinco vezes ao Oscar, a última delas em 1989 por "Ligações Perigosas".

Em "Albert Nobbs" ela interpreta uma mulher que se passa por homem para sobreviver na Irlanda do fim do século 19.

Continua Folha.com

CineLUX: San Sebastian a partir de amanhã

História dos vibradores encanta Festival de Toronto


TORONTO, Canadá - Os vibradores viraram o tema dominante do Festival de Cinema de Toronto, após a estreia, na quinta-feira, de "Hysteria", filme que trata da invenção deste aparelho sexual, protagonizado por Maggie Gyllenhaal.

A película, uma comédia romântica da diretora americana Tanya Wexler, narra a verdadeira história de como dois médicos de Londres, interpretados por Hugh Dancy e Jonathan Pryce, auxiliados por um amigo fascinado por máquinas (Rupert Everett), chegaram a inventar o vibrador elétrico para tratar mulheres que, aparentemente, sofriam de histeria nos anos 1880.

Fisicamente esgotados com as massagens pélvicas que faziam em suas pacientes para aliviá-las de dores abdominais, eles inventaram um aparelho motorizado com o protótipo de um espanador giratório para acelerar o clímax. Sem querer, o resultado contribuiu também para a independência sexual das mulheres. 

Continua UOL