sexta-feira, 28 de setembro de 2012

"Blancanieves", a sensação em San Sebastian


Mudo e em preto e branco, ‘Blancanieves’ causa sensação no Festival de San Sebastián

Com humor negro e jeito de melodrama, filme foi indicado pela Espanha para concorrer ao Oscar

O Globo

SAN SEBASTIÁN — Recentemente, o cinema tem sido palco para muitas Brancas de Neve, a personagem popularizada mundialmente no século XIX a partir das histórias dos irmãos Grimm. Mas nenhuma delas, até agora, havia sido representada como uma garota em preto e branco, muda e com uma habilidade única para... touradas. Sim, a nova Branca de Neve vem da Espanha. E está dando o que falar.

Em competição pelo Festival de San Sebastián, que começou na última sexta-feira e vai até amanhã, “Blancanieves” é uma nova adaptação da história da mocinha que sofre na mão da madrasta, foge para a floresta e acaba conhecendo um grupo de anões. 

Com direção de Pablo Berger, o filme arrancou gargalhadas na sessão oficial, sábado, foi tema de debate nas ruas e tem sido apontado pela imprensa espanhola como uma das pérolas desta 60ª edição do festival. Nesta quinta, o longa foi escolhido (batendo “El artista y la modelo”, de Fernando Trueba, e “Grupo 7”, de Alberto Rodríguez) para disputar uma vaga entre os concorrentes de filme estrangeiro no Oscar.

A razão é o tom mais sombrio que Berger imprimiu à história, e também um tanto inovador. Quer dizer, inovador não é bem a palavra. “Blancanieves”, na verdade, é velho como o próprio cinema: trata-se de uma produção muda, como “O artista”, o longa-metragem francês que saiu vitorioso da última edição do Oscar.

Continua O Globo

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