sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Tributo a MIchael Jackson em Veneza

Michael Jackson reina en Venecia

Toni García, do El País

'Bad 25', el documental de Spike Lee sobre su amigo el rey del pop, está más cerca del tributo melómano que del producto promocional

Era un documental esperado y no ha defraudado. De hecho su inclusión en la sección oficial (aunque estuviera fuera de competición) ya daba a entender que no estábamos ante un producto meramente promocional sino a algo más cercano al tributo melómano. A la batuta de Bad 25Spike Lee, colega de Jackson, director excepcional en algunas ocasiones (y plomazo en otras) y amante de la música en general y del Rey del pop en particular.

Precisamente hoy se celebra el 25 aniversario de la salida de Bad, el album de Jackson que llegaba con la joroba de ser el primer trabajo del artista después del celebérrimo Thriller. Con la excusa de la efeméride (una percha esplendida, por qué no decirlo) Lee se pone la bata de forense –con perdón por la palabreja- para diseccionar el núcleo deJacko, su motor creativo y las células grises (empezando por Quincy Jones) que se apretujaron a su alrededor para crear un disco que pudiera rivalizar con el citado  Thriller. De sus bocas, y muchas veces de sus miradas, sale un retrato (casi papiroflexia) que a base de pliegues y dobleces trata de explicar como se trabajaba con el tipo que cambio la historia de la música de un zarpazo.

Naturalmente, el bisturí de Lee goza de pulso firme e incluso hay que agradecerle su nulo afán de protagonismo consciente de que la historia puede ser contada a coro sin necesidad de un narrador que vaya allanando el camino. El afroamericano, un señor de perpetuo ceño fruncido, ha reunido a un elenco de lujo para hilvanar su precioso discurso, muy alejado de los dimes y diretes que caracterizaron la historia de Jackson y que dejaban su música a un lado.

Continua El País



Leila, por Fernanda Torres

Folha de São Paulo

Quando comecei, uma das motivações que levavam uma atriz a posar nua, além do cachê, era dar provas de ser uma mulher desejada, com coragem o suficiente para estar à frente de seu tempo. Heranças de Leila Diniz.

Os nus de hoje chocariam o mais avançado apreciador de então. Há 20 anos, close de rego e lábios, só nas impressões "hard-core". Leila não faria.

A mudança reduziu a presença das divas da ribalta nas páginas das revistas masculinas. Mais pudicas do que as profissionais do ramo, com raras e louváveis exceções, costumam produzir ensaios mornos, café com leite.

Com a explosão da indústria do sexo explícito, algo parecido ocorreu nas telas. A abertura de mercado para o novo gênero livrou o cinema da obrigação de causar ereções. A distância criada entre a arte e o varejo simplificou o dilema do ser ou não ser Leila Diniz.

Sempre achei que havia uma linha definida entre a mecânica pura do nheco-nheco e a riqueza pseudointelectual do "soft" pornô "made in Brazil". Mas, em um fim de domingo besta, zapeando na TV, encontrei, é claro, no Canal Brasil, um tesouro da arqueologia. O elo perdido entre a pornografia e a pornochanchada.

Mulheres desnudas riam endiabradas entre a folhagem de um jardim tropical; algumas bem à vontade, outras nem tanto. Lascivas, abandonavam a mata e atacavam um homem de cabelos fartos e barriga descomunal, também pelado, sentado à beira de uma fonte. Em uma bacanal angustiante, as possessas empurravam o mastodonte para a água, afogando-o entre guinchos e gargalhadas. Era um pesadelo de Carlos Imperial.



quinta-feira, 30 de agosto de 2012

"The Iceman" o destaque do dia em Veneza

Segundo día en Venecia y sensaciones contrapuestas: mientras en sección oficial podía verse Superstar, del director galo Xavier Gannoli, una película de acidez contrastada sobre el triste papel de la televisión en la cuesta abajo sin fin que afrontan los medios de comunicación, fuera de competición se proyectaba The iceman, del debutante Ariel Vromen. Esta ha sido la protagonista del día (con permiso del filme francés) por culpa de un reparto de impresión encabezado por el – últimamente - omnipresente Michael Shannon.



The iceman cuenta la historia (real, con los inconvenientes que siempre tiene que ponerle a una obra de ficción ese cartelito) de Richard Leonard Kuklinsky, un asesino de la mafia, sociópata por más señas, que se hizo celebre por congelar y descuartizar los cadáveres de sus víctimas (más de 100 según la policía) para posteriormente repartirlos por la ciudad y así desconcertar a sus perseguidores.


Shannon (una bestia a la que los cinéfilos recordarán por sus papeles en Revolutionary road, Take shelter y la serie Boardwalk empire) clava su papel, como era de esperar: un tipo duro como el adamantio, implacable, un sociópata de manual que acaba dedicándose al oficio de liquidador casi por casualidad. Un actor que es una fuerza de la naturaleza tiene la mitad del trabajo hecho, y Shannon, radioactivo como es acaba contagiando a sus compañeros de reparto, Chris Evans, James Franco, David Schwimmer o un inmenso Ray Liotta, rememorando su época más canalla.

Continua El País



O 'tapete vermelho' de Veneza 2012

Além dos filmes, o tradicional "tapete vermelho" dos festivais, por onde literalmente desfilam atores e atrizes, sempre desperta o voyeurismo da imprensa mundial. O periódico espanhol El País selecionou algumas:



Chegada da atriz polonesa Kasia Smutniak, atualmente radicada na Itália, madrinha do Festival deste ano. Foto Max Rossi, da Reuters 














Jurados: Marina Abramovic, Matteo Garrone, Ari Folman, Pablo Trapero, Laetitia Casta, el presidente del jurado Michael Mann, Samantha Morton, Peter Ho-Sun Chan y Ursula Meier.Foto Gabriel Bouys, da AFP 




Mais fotos El País


terça-feira, 28 de agosto de 2012

Os destaques da Reuters para Veneza


Dez filmes de destaque no Festival de Veneza

LONDRES, 27 Ago (Reuters) - O Festival de Cinema de Veneza começa nesta quarta-feira. A seguir está uma seleção de filmes em destaque, tanto na competição principal quanto em exibição paralela, no evento que vai de 29 de agosto a 8 de setembro.

- "At Any Price"
O ex-galã de "High School Musical" Zac Efron continua sua busca por papéis em filmes alternativos e de baixo orçamento e encena essa história de pai e filho contra o mundo competitivo da agricultura moderna.

- "Bella Addormentata"
Marco Bellocchio aborda o tema do direito de viver ou morrer nesta dramatização dos últimos dias da vida de Eluana Englaro, que ficou em estado vegetativo após um acidente de carro.

- "The Company You Keep"
O veterano ator e diretor Robert Redford estrela e dirige este suspense político sobre um ex-militante de esquerda nos Estados Unidos, que é exposto por um jovem repórter agressivo e ambicioso, interpretado por Shia LaBeouf. O elenco inclui Julie Christie, Sam Elliott, Brendan Gleeson, Terrence Howard, Stanley Tucci, Nick Nolte, Chris Cooper e Susan Sarandon.

Continua Reuters

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Greta Garbo em leilão

Os admiradores da diva e que estiverem nos Estados Unidos para passar as tradicionais festas de fim de ano podem participar do programa que a casa de leilões Julien´s marcou para os dias 14 e 15 de dezembro, quando estarão à venda centenas de objetos, incluindo móveis que decoravam o apartamento, além de roupas, quadros e livros que pertenceram a Greta Lovisa Gustafsson, mais conhecida apenas por Greta Garbo.

Os organizadores garantem que objetos pessoais da atriz sueca, nascida em 1905 e que morreu em 85 anos depois em Nova Iorque, "são raros e nunca tinham sido expostos" . 


As roupas e acessórios são assinados por Valentina Schlee, Louis Vuitton, Gucci, Salvatore Ferragamo e Givenchy.

Garbo era conhecida por “lançar moda” em Nova York, Paris, Londres e Florença. O comunicado da Julien’s, chama o estilo de “ icônico, com golas de cashmere suntuosas, calças feitas sob medida, sapatos elegantes, acompanhados por misteriosos óculos de sol".

Uma seleção de fotos de Garbo feitas por estúdios de Hollywood e assinadas George Jurrell, Clarence Sinclair e Ruth Harriet também estão na lista da Julien's.



domingo, 26 de agosto de 2012

O 'pee' de Nicole Kidman

pee
Mario Testino para V Magazine
Esta semana andou pelo mundo afora, e por aqui também, como mostra a matéria abaixo, d'O Globo, a polêmica sobre o novo filme estrelado por uma provocante Nicole Kidman, "The Paperboy".

Tudo por causa de uma inocente cena em que a personagem Charlotte faz xixi no companheiro Jack, interpretado por Zac Efron, para aplacar a dor de uma queimadura.

Desde pequeninho sempre ouvia falar, no Sul do Brasil, onde as praias e suas águas gélidas são infestadas por águas-vivas, que o único remédio para essa queimadura é mesmo a amônia contida na urina.

Confesso que a surpresa é que a receita aparentemente é universal, conforme revelou a atriz, em promocional editorial de moda, fotografado por Mario Testino, para a revista V Magazine traduzida e globalizado pela internet.

Nicole Kidman fala sobre cena de filme em que urina em Zac Efron

‘Não achei que fosse esquisito’, diz a atriz sobre polêmica em ‘The paperboy’

RIO - “The paperboy” chega aos cinemas somente em 2013, mas não sai do noticiário. Uma cena específica vem sendo tema de polêmica: Charlotte, a personagem de Nicole Kidman, urina em Jack, interpretado por Zac Efron. Mas a intenção é nobre, inspirada na crença popular de que queimadura de água-viva é curada com a amônia da urina. Em entrevista à “V magazine”, a atriz falou sobre a dificuldade de gravar a cena.

“A urina, não achei que fosse esquisito, porque eu estava interpretando o personagem. Foi por causa da água-viva. E, na minha opinião, isso diz muito sobre Charlotte. Primeiro, porque ela o está protegendo. Segundo, ninguém mais urinaria naquele rapaz”, disse a atriz que aparece com roupas provocantes na produção.

Continua O Globo




sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Veneza 2012

Na terça, 29, começa a 69ª edição do Venice International Film Festival, organizado pela La Biennale di Venezia, fundada em 1895. Hoje, uma das organizações multi-disciplinares das mais importantes do mundo quando se trata de exposições e festivais de vanguarda para  Arquitetura, Cinema, Teatro, Dança e Música.

O Festival de Veneza, onde o Brasil não estará representado na mostra competitiva, busca, como também faz o Festival de Cannes, promover todos os vários aspectos do cinema, como entretenimento, arte, indústria, "em um espírito de liberdade e tolerância", salientam os organizadores.

Em 1895, Veneza começou com a organização de uma Exposição Internacional de Arte, sendo na década de 1930 o nascimento dos festivais de Música, Cinema, em 1932. Por curiosidade, a 
Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood, fundada em Los Angeles, em 1927,  entregou o primeiro Oscar em 1929.

Em 1980,  La Biennale realizou a primeira Exposição Internacional de Arquitetura e em 1999 foi a estreia da Dança em Veneza.

No site oficial, os filmes que estarão na mostra competitiva 2012, como "Passion", de Brian de Palma, uma produção franco-germânica, com Rachel McAdams, Noomi Rapace, Paul Anderson, Karoline Herfurth. 


A película promete. Segundo a sinopse, é um thriller erótico na tradição de "Vestida para Matar" e "Instinto Selvagem". Brian, que estava fora dos sets deste 2007, conta a história de uma luta de poder mortal entre duas mulheres no mundo dos negócios internacionais. Christine, interpretada por Rachel McAdams, possui uma elegância natural associada a uma relação com o dinheiro e poder, e tem prazer em exercer controle sobre a companheira mais jovem, levando-a para um jogo de sedução, manipulação, dominação e humilhação. Quando Isabelle, por Noomi Rapace, cai na cama com uma das amantes de Christine, a guerra e os assassinatos eclodem. Brian tem tradição em suspenses.  





"Paixão" é um "remake" do bom "Crime de Amor" (Love Crime), dirigido por Alain Corneau, lançado em 2010, estrelado por Ludivine Sagnier , Kristin Scott Thomas e Patrick Mille.  





Brian é considerado um diretor que gosta de refilmagens. O também seu "Vestida Para Matar", de 1980, com Michael Caine e Angie Dickinson, é considerado uma releitura adaptada de "Prelude to Murder", dirigido por Roy William Neil, em 1946, e que levou para as telas uma história de Arthur Conan Doyle e seu Sherlock Holmes.

Por falar em homenagens e releituras, um dos posters do Festival deste ano, acima, foi baseado no tradicional "E La Nave Va", ao lado, do também italiano Federico Fellini, lançado em 1983, penúltimo filme do mestre falecido em 1993.  

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

CINEJ@RNAL: NELSON RODRIGUES

@ Nelson Rodrigues, aos 100, ainda é a cara do Brasil real

O dramaturgo Nelson Rodrigues inventou o teatro brasileiro em 1943, com a peça Vestido de Noiva. O romancista, com o pseudônimo Suzana Flag ou sem camuflagens, devassou e simultaneamente seduziu o universo habitado por aquela que muitos anos depois seria batizada de “nova classe média”. O cronista do Brasil real - enquanto colecionava achados metafóricos que o transformariam num frasista incomparável e concebia imagens magnificamente exatas - pariu criaturas que, conjugadas, mostram não o que os nativos da terra gostariam de ser, mas o que efetivamente são. Mais
Veja.com

@ Os personagens mais marcantes

Nunca um dramaturgo retratou com tanta ironia, sofisticação e propriedade a hipocrisia e as perversões da sociedade brasileira quanto Nelson Rodrigues. Jornalista policial e esportivo desde a adolescência, o autor encontrou em sua experiência profissional e em suas tragédias pessoais a inspiração para suas 17 peças, nove romances e inúmeros contos da série “A Vida Como Ela É”, que estreou em 1950 no jornal “Última Hora”.Frequentemente chamado de gênio, machista, misógino, reacionário e conservador, Nelson criou uma galeria de personagens ímpares. Em comemoração ao centenário de seu nascimento em 23 de agosto de 1912, o UOL listou dez tipos inesquecíveis criados pelo autor. Mais
UOL

@ Nelson no Cinema

Do Cinema Novo à pornochanchada e chegando até à Retomada, as adaptações de Nelson Rodrigues para o cinema perpassaram décadas e movimentos cinematográficos.A primeira peça do autor adaptada para o cinema foi Boca de Ouro (1963), sob direção de Nelson Pereira dos Santos. Na mesma década, sua obra voltaria aos cinemas outras vezes, como em A Falecida (1965) primeiro longa de Fernanda Montenegro - interpretando a protagonista Zulmira -, dirigido por Leon Hirszman. Mais
Estadão.com

@ O gênio da rotina

Certos escritores são lembrados por uma produção esparsa, mas definitiva. Já Nelson Rodrigues foi um gênio da rotina. Suas colunas diárias ajudaram a construir uma maneira particular de interpretar a vida brasileira, fosse no esporte, nas modas, na ópera, na literatura ou nos quadrinhos. Reproduzimos aqui o layout de uma capa do GLOBO dos anos 1960 (década em que ele voltou ao jornal, depois de uma passagem nos anos 1930/40) para reunir artigos que mostram os muitos Nelsons: o reacionário, o polêmico, o generoso e o poético.Mais
O Globo

@ Obras adaptadas para o Cinema

Boa parte da obra teatral de Nelson Rodrigues foi transposta para o cinema. Saiba aqui informações sobre os filmes, leia entrevistas inéditas com diretores e atores que participaram dessas produções, conheça a opinião do Nelson sobre essas adaptações. Mais nelsonrodrigues.com.br

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

O cinema na vida real

Roteiros e argumentos vistos nos filmes podem ajudar a resolver os problemas da vida real? Provalmente a resposta é sim, não, depende. Pelo sim pelo não, este blog dá link para a matéria da revista norte-americana Glamour, traduzida pela "prima" brasileira, publicada pela Editora Globo. Divirta-se!

Fim de namoro: 10 lições que aprendemos nas comédias românticas


Términos já inspiraram incontáveis cenas do cinema. E além do entretenimento, estes filmes têm dicas preciosas para o momento “fossa”. Veja a lista e sobreviva!

"Ressaca de Amor": Dica: se dê tempo para lamentar a perda, mas não muito!

Depois que Sarah Marshall (Kristen Bell) termina com seu namorado de longa data, Peter (Jason Segel), ele passa grande parte do filme vestindo moletom, chorando, cantando e aproveitando sua depressão. E sabe de uma coisa? Isso é OK.



"Alta Fidelidade": Dica: faça uma lista de relacionamento DON'Ts.

Antes que a nostalgia e as memórias felizes apareçam, faça como Rob Gorden (John Cusack). Ele fez um inventário do que deu errado, para você não repetir erros. Pontos extras se você tem uma trilha sonora arrasadora tocando no fundo.

Continua
Glamour



segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Gramado 2012 surpreende e divide

Foto: Divulgação
@ 'Colegas' leva o Kikito em Gramado
Road movie com três protagonistas portadores da Síndrome de Down ganha o prêmio principal da mostra gaúcha

LUIZ ZANIN ORICCHIO - O Estado de S.Paulo

Colegas, o road movie de Marcelo Galvão que tem como protagonistas portadores da Síndrome de Down, sai consagrado como o grande vencedor do Festival de Gramado. Além do Kikito de melhor filme, recebeu um Prêmio Especial do Júri para seus três atores principais (Ariel Goldenberg, Rita Pokk e Breno Viola) e direção de arte.

O momento mais emocionante da festa - e que ficará guardado na história do festival - foi a subida ao palco dos três para agradecer o troféu recebido. Ariel repetiu o que vinha dizendo em entrevistas: "Aos olhos dos homens somos downianos, aos olhos de Deus somos normais."

O filme tem muitos méritos. Não é apenas uma peça de inclusão social, politicamente correta. Pelo contrário. Contempla, sem muitos disfarces, o preconceito contra os Downs, e o faz com muita graça e nenhuma autocomiseração. Méritos à parte, a premiação para Colegas deveria ter parado no justíssimo Prêmio Especial do Júri para seus atores e nunca avançado para o de melhor filme.

Um festival que dispunha de longas-metragens brasileiros tão originais e consistentes como O Som ao Redor, Super Nada e O que se Move, não poderia ter desperdiçado a oportunidade de eleger um deles como o grande vencedor. O júri, liderado pelo cineasta Roberto Farias, deixou escapar essa chance, que marcaria a 40ª edição de Gramado em sua história. Continua
O Estado de São

@ Filme 'Colegas' surpreende e vence Gramado

RODRIGO SALEM - DE SÃO PAULO RODRIGO SALEM - DE SÃO PAULO

O ator Ariel Goldenberg, que tem síndrome de Down, sonha em ir ao Oscar.
Enquanto a viagem para Hollywood não chega, ele viu o filme que atua com a mulher, Rita Pokk, e o amigo Breno Viola, também portadores de Down, vencer a 40ª edição do Festival de Cinema de Gramado, no sábado.

O paulista "Colegas", de Marcelo Galvão, levou o Kikito de melhor filme quando todos esperavam que o troféu fosse para "O Som ao Redor".

O primeiro longa de ficção do pernambucano Kléber Mendonça Filho já havia faturado o prêmio da crítica, o do júri popular e o de melhor diretor; a obra de Galvão só levara a estatueta de direção de arte e um prêmio especial do júri para o trio de atores. Continua
Folha de São Folha

@ GRAMADO: A PREMIAÇÃO EM DETALHES

por Rodrigo Fonseca - O Globo

Como já era esperado, “Colegas”, de Marcelo Galvão, venceu o 40º Festival de Gramado, ao receber o Kikito de melhor longa-metragem nacional na noite de sábado na Serra Gaúcha. O Carinho com que foi recebido em sua abarrotada sessão, no dia 13, já indicava sua vitória, somatizada num exercício de avaliação do júri que foi além de inclusão social.

A presença de três portadores de síndrome de Down em cena, numa aventura sobre a realização de sonhos, jamais venceria se não demonstrasse qualidades estéticas notadas (e notáveis) em sua narrativa, leve e bem-humorada. Galvão arrancou de Ariel Goldenberg, Rita Pokk e Breno Viola uma atuação sóbria, indo além da paternalice que se esperava de um projeto de R$ 6 milhões que foi rejeitado por patrocinadores ao incorrer num tema de difícil digestão.

“Colegas” preenche os requisitos de competência exigidos por um bom filme. Já seu maior rival, o pernambucano “O som ao redor”, que deu a Kléber Mendonça Filho o (merecidíssimo) Kikito de melhor direção, satisfaz outra exigência de um festival sério: invenção. Com seu olhar múltiplo para convenções sociais e familiares às vias da explosão, frente à chegada de uma milícia a um bairro do Recife, a produção de R$ 1,8 milhão arcou com a cota do risco. Continua
O Globo

@ 'Colegas' ganha o Kikito de melhor filme no Festival de Gramado
Filme de Marcelo Galvão narra as aventuras de três jovens com Down.
"O Som ao Redor" e filme sobre Jorge Mautner também levam prêmios.

Márcio Luiz
Do G1 RS, em Gramado

Estrelado por um trio de atores com síndrome de Down, "Colegas", de Marcelo Galvão, faturou o Kikito de melhor filme da 40ª edição do Festival de Cinema de Gramado. A cerimônia de premiação foi realizada na noite deste sábado (18) no Palácio dos Festivais.
De maneira leve, divertida e sem autopiedade, o road movie de Marcelo Galvão é uma aula de inclusão social.

A jornada dos personagens Stallone (Ariel Goldenberg), Aninha (Rita Pokk) e Márcio (Breno Viola) arrancaram muitos risos da plateia na serra gaúcha. De longe, o filme foi o mais aplaudido durante e depois da sessão no Palácios dos Festivais.

"Queria agradecer a essa equipe e a Rita, Ariel e Breno. A nossa projeção aqui foi maravilhosa. O filme foi aplaudido várias vezes em cena e de pé ao final. Isso para nós foi o maior prêmio", discursou Galvão após receber o Kikito das mãos do cineasta Arnaldo Jabor. Continua G1

Os premiados
-Melhor filme: "Colegas", de Marcelo Galvão
-Melhor diretor: Kleber Mendonça Filho, por "O Som ao Redor"
-Melhor ator: Marat Descartes ("Super Nada")
-Melhor atriz: Fernanda Vianna ("O Que se Move")
-Melhor roteiro: Pedro Bial ("Jorge Mautner - O Filho do Holocausto")
-Melhor fotografia: Gustavo Hadba ("Jorge Mautner - O Filho do Holocausto")
-Prêmio do júri popular: "O Som ao Redor", de Kleber Mendonça Filho
-Prêmio da crítica: "O Som ao Redor", de Kleber Mendonça Filho
-Prêmio especial do júri: Ariel Goldenberg, Breno Viola e Rita Pokk ("Colegas")

Longas-metragens latino-americanos

-Melhor filme: "Artigas, la Redota"(Uruguai), de Cesar Charlone
-Melhor diretor: Cesar Charlone, por "Artigas, la Redota"(Uruguai)
-Melhor ator: Jorge Esmoris, por "Artigas, la Redota"(Uruguai)
-Melhor roteiro: Eduardo del Llano Rodríguez, por "Vinci"(Cuba)
-Melhor fotografia: Boris Peters e Larry Peters, por "Leontina" (Chile)
-Prêmio do júri popular: "Artigas, la Redota" (Uruguai), de Cesar Charlone
-Prêmio da crítica: "Artigas, la Redota" (Uruguai), de Cesar Charlone

Curtas-metragens nacionais

-Melhor filme: "Menino do Cinco", de Marcelo Matos de Oliveira e Wallace Nogueira
-Melhor diretor: Gilson Vargas (“Casa Afogada”)
-Melhor ator: Thomas Vinícius de Oliveira e Emanuel de Sena ("Menino do Cinco")
-Melhor atriz: Sabrina Greve ("O Duplo")
-Melhor roteiro: Marcelo Matos de Oliveira ("Menino do Cinco")
-Melhor fotografia: Bruno Polidoro ("Casa Afogada")
-Prêmio do júri popular: “Menino do Cinco”, de Marcelo Matos de Oliveira e Wallace Nogueira -Prêmio especial do júri: "A Mão que Afaga", de Gabriela Amaral Almeida
-Prêmio da crítica: "Menino do Cinco", de Marcelo Matos de Oliveira e Wallace Nogueira.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

"O filme mais difícil que já fiz", diz Meirelles

"Acho que este foi o filme mais difícil que já fiz", diz Meirelles

TV Estadão | 16.08.2012
Fernando Meirelles fala sobre seu novo filme, "360", uma história sobre escolhas, sem protagonista ou vilão. A atriz brasileira Maria Flor conta como foi contracenar com Anthony Hopkins



CineLUX: Crítica de Susana Schild, d'O Globo, para "360"


Os melhores filmes de todos os tempos

Dziga Vertov
por Amir Labaki 

Pela primeira vez em 60 anos, um documentário emplacou um posto entre os dez maiores filmes de todos os tempos segundo o levantamento decenal da revista de cinema britânica "Sight & Sound"

Na pesquisa de 2012 com 846 cineastas, críticos e curadores, cujos resultados estão sendo homeopaticamente revelados on-line há dez dias, "O Homem da Câmera" (1929), de Dziga Vertov, ficou em oitavo lugar.

A lista dos 50 mais inclui só duas outras obras não ficcionais: "Shoah" (1985), de Claude Lanzmann, na 29ª posição e "História(s) do Cinema" (1998), de Jean-Luc Godard, na 48ª. Parece pouco - e é. Nem vou começar a lista dos injustamente excluídos.

Pior apenas na animação: nenhum classificado. Entre os curtas-metragens, de qualquer gênero, apenas um, encerrando a lista: "La Jetée" (1962), de Chris Marker, morto recentemente.


Amir Labaki é diretor-fundador do É Tudo Verdade - Festival Internacional de Documentários.

Leia mais em: Valor Econômico para assinantes e/ou cadastrados

O filme, com 1'06'', é de domínio público no YouTube. Trailer abaixo.



Crítica de Susana Schild, d'O Globo, para "360"

A cegueira dos afetos

Novo filme de Fernando Meirelles desperdiça nomes estelares do elenco, como Jude Law

SUSANA SCHILD - O Globo

Em priscas eras, para ser universal,o magistral dinossauro Leon Tolstoi recomendava falar da sua aldeia. Se a máxima ainda estivesse valendo,simplificaria bastante a produção de filmes imbuídos desta ambição.

Para começar, o que bate na tela não deve deixar dúvida para o espectador de que está assistindo a um produto com o passaporte explicitamente carimbado com a paradoxal identidade “global”. O mix deve exibir elenco multinacional,locações em diversos países, relações instantâneas costuradas em narrativa frenética e fragmentada.
 
"O PERFIL DOS
PERSONAGENS É
TÃO RALO QUE
CABERIA EM
MENSAGENS
DO TWITTER"



“360”, de Fernando Meirelles, a anos luz de “Cidade de Deus”, parte do mote: “Um sábio disse uma vez, se existe uma bifurcação na estrada, siga-a. Ele só esqueceu de avisar que caminho escolher”. Na dúvida, o filme passa por vários — Viena, Paris, Londres, Bratislava,Denver, Phoenix. Como cenários, ênfase em locais de trânsito e impessoais,como aeroportos, halls e quartos de hotéis,raros ambientes domésticos, alguns exteriores.

O projeto partiu do convite do roteirista inglês Peter Morgan (“A rainha”,“Frost/Nixon”), que por sua vez se inspirou na peça “La ronde”, do genial autor Arthur Schnitzler, nascido em Viena, não por acaso ponto de partida e chegada da trama. A peça gerou um clássico, assinado por Max Ophuls em 1950, em que um singelo carrossel simbolizava a circularidade e a velocidade do entrelaçamento de prostitutas, oficiais,artistas e aristocratas.


Continua em O Globo para assinantes, edição de 16.8.2012

Eleições, mulheres e política no PortaCurtas

Eleições municipais, mulheres, intrigas e política, não necessariamente nessa ordem, inspiraram a seleção desta semana do PortaCurtas. Veja o que dizem:

"Um poeta certa vez falou que o simples ato de olhar para a lua é um gesto político. E quem foi que disse que política e alegria não combinam? Aproveitando a ocasião das eleições que se aproximam, selecionamos filmes que trazem mistério, intrigas e humor, sem esquecer que por trás de cada atitude nossa há um componente político. Aproveite nossa seleção e divirta-se!"

"Borboletas Indômitas"
Diretor: Daniel Chaia. Elenco: Ana Carolina Lima, Antônio Petrin, Clara Carvalho, Emílio Di Biasi, Nathália Rodrigues, Ravel Cabral, Renata Novaes. Sinopese oficial: Três femmes fatales são contratadas para deleitar um senador com hábitos pra lá de esquisitos. Desejos secretos, sedução e vingança em um hotel de luxo. Afinal de contas, como dizia o grande Tim Maia, dentro de quatro paredes vale tudo!

"Romance .38"
Diretor: Vinícius Casimiro, Vitor Brandt. Elenco: Bia Borin, Iara Wisnik, Joeli Pimentel, José Roberto Jardim, Marcelo Pacífico, Paula Mirhan. Sinopse: Jorge está escrevendo seu primeiro romance. O protagonista é um matador durão inspirado no detetive Dirty Harry, personagem imortalizado nas telonas por Clint Eastwood. A vida real do autor e de seu personagem podem ter muito mais em comum do que supõe nossa vã filosofia!

"Nova Bandeira para a Nação"

Diretor: Paulo Marcelo do Vale. Elenco: André Ceccato, Antonio Aurrera, Ênio Gonçalves, Imara Reis, Marku Ribas, Shane Morgan. Sinopse: O governo de um país latinoamericano está mergulhado em cise. Escândalos de corrupção pipocam por todos os lados, o povo revoltado sai às ruas e o presidente está numa corda bamba. Mudar a bandeira do país seria a solução?

"Uma Saída Política"
Diretor: Arnaldo Galvão. Animação. Sinopse: Em muitos casos o coro dos políticos é sempre o mesmo: um blá blá blá que parece não ter fim. Mas, em época de eleição, é preciso estar com ouvidos afinados para diferenciar quem canta dos que só desafinam.


" Blackout"
Diretor: Daniel Rezende. Elenco: Augusto Madeira, César Charlone, Deo Teixeira, Wagner Moura. Sinopse: Entre uma operação e outra, o Capitão Nascimento deixou a farda de lado e aproveitou o fim do expediente para fumar um baseado nos corredores da Assembleia Legislativa. Quem diria, hein? Entre escândalos envolvendo o chefe e outras intrigas de gabinete, algo inusitado vai acontecer!

PortaCurtas


quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Amor e solidão em "360"

SÃO PAULO, 16 Ago (Reuters) - Fernando Meirelles dá prosseguimento à sua carreira internacional com "360", coprodução entre Inglaterra, Áustria, França e Brasil, filmada em cinco países. O elenco inclui Anthony Hopkins, Jude Law, Rachel Weisz (que já trabalhara com o diretor em "O Jardineiro Fiel", pelo qual venceu o Oscar de atriz coadjuvante) e também dois atores brasileiros, Juliano Cazarré e Maria Flor.

Como em trabalhos anteriores de Meirelles, caso de "Cidade de Deus" (2002), "O Jardineiro Fiel" (2005) e "Ensaio sobre a Cegueira" (2008), mais uma vez, o roteiro, assinado pelo inglês Peter Morgan, parte de uma obra literária, no caso a peça "Ronda", de Arthur Schnitzler.

Certamente sobrou muito pouco do original de Schnitzler, escrito em 1897, mas só montado em 1921, devido ao seu tom considerado erótico. Há uma pulsão toda contemporânea nas histórias dos vários personagens, cujas vidas de algum modo se cruzam em algum momento. A homenagem mais evidente a Schnitzler é a localização de parte da trama na Viena natal do escritor.

Continua
Reuters



quarta-feira, 15 de agosto de 2012

CINEJ@RNAL

@ A dieta bizarra de Marilyn Monroe

Regimes milagrosos feitos por celebridades povoam as revistas há mais tempo do que se imagina. No começo dessa semana, o site do blogueiro americano Perez Hilton resgatou as páginas da revista "Pageant", de setembro de 1952, na qual Marilyn Monroe dava suas dicas de como ficar em forma. Mais Folha.com

@ Kristen fora de 'Branca de Neve'

Segundo o site da revista americana The Hollywood Reporter, especializada nos bastidores da indústria do entretenimento, os produtores do filme Branca de Neve e o Caçador decidiram excluir a participação de Kristen Stewart da sequência do longa. A Universal, estúdio responsável pela franquia, teria optado por focar o segundo filme apenas no personagem de Chris Hemsworth, o caçador. Mais
Veja.com

@ Pattinson vai encarnar Lawrence da Arábia

RIO - Azar no amor, sorte no trabalho. Pelo menos para Robert Pattinson, que vive um conturbado momento desde a revelação de que sua então namorada, Kristen Stewart, o traiu com o diretor de cinema Rupert Sanders. O ator inglês acaba de ser escalado para viver o personagem Lawrence da Arábia, eternizado por Peter O'Toole no épico homônimo de 1962. Mais
O Globo

@ Em Gramado,"Artigas" e "Super Nada"

GRAMADO - César Charlone torce pela celeste olímpica em Copas do Mundo e pelo Peñarol na Libertadores da América. Mas quer ser visto como brasileiríssimo e tem todo o direito a isso. Vive há 40 anos no País, é sócio da produtora O2, fotografou filmes importantes como Cidade de Deus e fala português sem sotaque - pronunciando inclusive o "ao", prova de fogo para nossos hermanos do continente. No entanto, é com um tema uruguaio que ele participa do Festival de Gramado. Artigas - La Redota é um belo drama histórico que fala de um personagem quase desconhecido para nós, brasileiros: o herói nacional do Uruguai José Artigas (1764-1850). Mais
Estadão.com





Festival Varilux de Cinema Francês 2012

Começa hoje, em 33 cidades brasileiras, a edição 2012 do Festival Varilux de Cinema Francês. O que dizem os organizadores:

"O evento já consta nos principais calendários culturais e é aguardado por um público crescente que envolve desde apaixonados por cinema, passando por estudantes e amantes da língua, até pessoas que de alguma forma se interessam ou estão ligados à França e a sua cultura.

Graças ao grande sucesso das edições passadas, a expansão do festival se dá de forma contínua, tanto com relação ao número de cidades participantes do circuito como ao número de filmes exibidos, além dos eventos realizados durante o festival.

O cinema francês vive um momento de grande reconhecimento, que transborda as fronteiras do próprio país. Prova disso foi o recente reconhecimento que um filme francês alcançou ao ganhar o Oscar de melhor filme.

No momento, há o outro filme, Intocáveis, de enorme sucesso na França, que desembarca no Brasil. Graças ao Festival Varilux de Cinema Francês 2012 o filme, que foi baseado em um livro, que por sua vez relata uma história real, poderá ser visto pela platéia brasileira.

O filme que foi uma verdadeira sensação na França, com direito a filas e mais filas nos cinemas de Paris, terá sua pré-estréia na noite de abertura do Festival, em São Paulo e no Rio de Janeiro, nos dias 15 e 16 de agosto, respectivamente.

A expectativa é que Intocáveis conquiste o público brasileiro que normalmente demostra interesse no cinema francês. Já com relação ao livro, a Editora Intrínseca tem o direito de publicação no Brasil".

Aqui você pode consultar a programação por
cidade.



sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Em cinco ou seis dígitos - e a cacofonia de maxilares

por Ruy Castro

Folha de São Paulo

RIO DE JANEIRO - Por falta de tempo, oportunidade ou vontade --o ruído de pessoas roendo pipoca em uníssono me impede de ouvir os diálogos--, não fui ao cinema assistir ao elogiado "Heleno", o filme de José Henrique Teixeira sobre o craque do Botafogo. Finalmente, outro dia, em casa, sem a cacofonia de maxilares ao meu redor, vi-o em DVD. É um filme de categoria internacional.

Mas, a que preço? Antes de surgir a primeira imagem --antes até de piscar na tela o título "Heleno"--, entram os logotipos das empresas que patrocinaram, pagaram, subsidiaram, colaboraram, aprovaram, apoiaram, produziram, coproduziram, associaram-se e, enfim, tornaram possível o filme: Downtown Filmes, Globo Filmes, Goritzia Filmes, RT/features, Prefeitura do Rio, Ministério da Ciência, Governo de Minas Gerais, Apema, Ambev, Ancine, Finep, Cemig, Petrobras, Volkswagen, Correios, CBF, BNDES, CBMM, HBO e EBX. Lembrou-me o macacão de Emerson Fittipaldi. Mas, à falta de estúdios e capitais próprios, é como se faz cinema hoje, acho.

Nem sempre foi assim. Nos anos 50, um estúdio como a Atlântida decidia fazer um filme e fazia. Atores, diretores, técnicos e operários eram todos funcionários contratados. Quanto ao cenário, não era necessário bater um prego. Estava tudo lá.

Continua Folha.com

CineLUX: Abaixo a Pipoca!!

CineLUX: A culpa é da pipoca

CineLUX: Quentinha é demais!!!

CINEJ@RNAL FESTIVAL DE GRAMADO

@ Fernando Meirelles abre Festival de Gramado

Gramado, agora sob nova direção. Como alguns estabelecimentos, que reabrem repaginados, o Festival de Cinema de Gramado começa hoje o que se espera seja uma nova página de sua história. Entre as mudanças, a principal, a troca de curadoria, peça-chave na estrutura de qualquer festival de cinema digno desse nome.

Sai a dupla carioca Sergio Sanz e José Carlos Avellar, que ditou as regras nos últimos anos, e entra um triunvirato formado pelo ator cearense-carioca José Wilker, e dois críticos, o paulista Rubens Ewald Filho e o gaúcho Marcos Santuário. Mais
Estadão.com

@ Gramado enfrenta crise dos 40

A crise dos 40 anos atingiu o Festival de Gramado. Antes repleto de excessos e longas de pouco exercício visual, o evento entrou em uma dieta para sua edição 2012, que começa nesta sexta (10) e vai até o dia 18 de agosto. São oito filmes nacionais na competição pelo prêmio Kikito --neste ano, os cinco representantes estrangeiros da América Latina foram separados em mostra paralela. Mais
Folha.com

@ Cara nova, velhas dívidas

RIO - Mesmo assombrado por uma dívida estimada em R$ 3 milhões que quase provocou seu cancelamento, o Festival de Gramado conseguiu tirar do papel sua edição comemorativa de 40 anos, que começa nesta sexta-feira com a promessa de renovar sua imagem, tachada de decadente. Uma nova curadoria, formada pelo ator José Wilker, pelo crítico Rubens Ewald Filho e pelo jornalista Marcos Santuário, conseguiu assegurar a produção multinacional “360”, de Fernando Meirelles, como atração de abertura, às 19h. Mais
O Globo

@ Aos 40, Festival de Cinema de Gramado busca nova identidade

Renovação. A isso se propõe a 40ª edição do Festival de Cinema de Gramado, que começa nesta sexta-feira (10) na serra gaúcha e segue até o dia 18. A edição 2012, que celebrará as quatro décadas de festival, pretende recuperar o terreno perdido daquele que já foi o maior evento do gênero no país, mas que no novo milênio perdeu terreno para outros festivais e se viu esvaziado de relevância e, principalmente, de público. 
Mais G1



@ Sem luxo, Festival de Cinema de Gramado completa 40 anos

A 40ª edição do Festival de Cinema de Gramado, que começa nesta sexta-feira e segue até o dia 18, será menos festiva do que se imaginava. Foi produzida em meio a uma crise financeira que obrigou a total reformulação da equipe e da estrutura do evento e que impediu a concretização de mudanças que os organizadores haviam planejado. A programação, ao menos, é estimulante. A começar pelo longa de abertura, 360, de Fernando Meirelles. Mais
Zero Hora

@ Com filmes 'mais fáceis', Gramado começa nesta sexta

Um dos eventos de cinema mais tradicionais do país, o Festival de Gramado foi perdendo o prestígio e glamour que ostentava no passado. Entre homenagens criticadas e filmes de qualidade duvidosa, a "Cannes brasileira", como sugere o curador Rubens Ewald Filho, não conseguia encontrar o tom entre ser um evento de público, que luta pelo melhor lugar para ver as celebridades desfilarem pelo tapete vermelho, e de relevância crítica. Mais
IG

@ Festival de Gramado - Filmes Concorrentes

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Os Jogos Olímpicos no PortaCurtas

Em tempos de Jogos Olímpicos, o PortaCurtas selecionou alguns títulos, novos e antigos, relacionados com esportes.

Estão lá, entre outros, "On Side", documentário dirigido por Jonas Amarante, realizado em 2011, rodado basicamente em Londres, mostrando três diferentes formas de expressar uma mesma paixão: futebol.

Também "40 Minutos para a Glória", um curtinha de cinco minutos, com belas imagens, dirigido por Cavi Borges, misturando imagens históricas das Olimpíadas, sustentadas por  competente trilha sonora.

Já a diretora Ana Cristina Costa e Silva escolheu a vida de Roseane Ferreira dos Santos, a madrinha do atletismo paraesportivo brasileiro para fazer "Metamorfose". A atleta pernambucana enfrentou sua deficiência física e conquistou 50 medalhas de ouro ao longo da carreira.

Em "Cartão Vermelho" a diretora Lais Bodanzky dirige um drama ficcional para mostrar a disposição de Fernanda, uma moleca de 12 que decidiu encarar os garotos para jogar futebol. Com a sua evolução no trato da bola descobriu um lugar certeiro para acertar a pelota e derrubar a concorrência.



  
Confira  PORTACURTAS

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Três Michelangelo Antonioni em DVD - trailers

'Trilogia da incomunicabilidade' é um dos marcos do cinema mundial na década de 1960

LUIZ CARLOS MERTEN - O Estado de S.Paulo


Jack Nicholson havia feito O Passageiro - Profissão: Repórter com Michelangelo Antonioni. Escolhido pela Academia de Hollywood para outorgar ao grande diretor italiano o Oscar de carreira que recebeu em 1995, Nicholson ressaltou a ironia.

O homem que havia feito do silêncio uma ferramenta de sua arte estava privado da palavra e dos movimentos por um acidente cardiovascular. Antonioni recebeu o prêmio amparado numa bengala. A plateia, respeitosa, aplaudiu-o de pé.

O húngaro Istvan Gaal, que cursou o Centro Experimental em Roma, teve o privilégio de assistir a algumas master classes de Antonioni, nos anos 1960. Ele escreveu um texto sobre a experiência, publicado numa revista de Budapeste, em 1992, e resgatado pela revista francesa Positif, em abril deste ano.

Antonioni e Gaal já morreram. O diretor húngaro lança perguntas - Antonioni terá sido o documentarista intransigente do neorrealismo? O artista que fez a ligação entre o movimento que irrompeu na Itália, no pós-guerra, e a nouvelle vague francesa? E ele afirma - com Antonioni, e Federico Fellini, o cinema começou a falar na primeira pessoa.

Tudo isso vale lembrar no momento em que a Versátil lança uma caixa especial. Sob o rótulo de Trilogia da Incomunicabilidade, reúne os três filmes que Antonioni realizou entre 1960 e 62 - A Aventura, A Noite e O Eclipse.

Continua O Estado de São Paulo





Um velho roteiro inédito

A importância histórica do STF
Arnaldo Jabor - O Estado de S.Paulo

Eu vi os dois primeiros dias do julgamento do mensalão. E, 'data venia', vi que há no Tribunal alguma coisa nascendo nas frestas dos rituais solenes: os indícios de um fato histórico: o STF está mais ligado ao mundo real, mais atento à opinião pública (por que não?)

Mas, dava para ver um tenso alvoroço no plenário como na pré-estreia de um filme inédito. Tudo parecia ainda um atemorizante sacrilégio, como se todos estivessem cometendo um pecado - o delito de ousar cumprir a lei julgando poderosos. Será que ousarão contrariar séculos de impunidade, séculos de distância entre a Justiça e a sociedade?

Vi o frisson nervoso nos juízes que, depois de sete anos de lentidão, têm de correr para cumprir os prazos impostos pelas chicanas e pelos retardos que a gangue de mensaleiros conseguiu criar. Suprema ironia: no país da justiça lenta, os ministros do Supremo são obrigados a correr, andar logo, mandar brasa, falar rápido, pois o Peluso tem de votar e sai em setembro. E só há julgamento porque o ministro Ayres de Britto se empenhou pessoalmente em viabilizar prazos e datas. Se não, não haveria nada.

O STF parecia um palco armado: os advogados dos réus numa tribuna, a imprensa, convidados VIPs. Os advogados se movem em sincronia como discretos bailarinos de ternos, com expressões céticas ou quase cínicas, um tédio proposital nas caras, ostentando a tranquilidade profissional de pistoleiros bem pagos antes de sacar a arma no duelo.


Continua O Estado de São Paulo

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Nem tudo que é parece ser

Ser e não ser
Ruy Castro

RIO DE JANEIRO - Coluna da semana passada ("Pode crer", "Opinião", 30/7) levantou o sobrolho de alguns leitores (alguns de meus leitores ainda levantam o sobrolho). Duvidaram de que Dorival Caymmi não soubesse nadar ou de que Beth Carvalho um dia tivesse cantado bossa nova. Encaminhei-os aos respectivos documentos. E, para mostrar que nem tudo foi como pode parecer, eis mais alguns exemplos.

Sir Winston Churchill, grande orador e cuja eloquência ajudou a derrotar Hitler, era gago na infância. Já Nelson Gonçalves foi gago a vida toda, exceto cantando --ouça-o em "Renúncia" e constate o milagre. Elvis Presley era louro e tingia o cabelo de preto-- já Marilyn Monroe, Brigitte Bardot e Kim Novak tinham cabelo preto e o tingiam de louro. E, desde o primeiro filme, "O Satânico Dr. No", Sean Connery nunca interpretou 007 sem peruca.

Carlos Gardel, o maior portenho da história, era francês de nascimento. Já o ultrafrancês Yves Montand nasceu na Itália. Irving Berlin, autor do hino extraoficial americano ("God Bless América") e da sua maior canção de Natal ("White Christmas"), era judeu-russo. E a carioquíssima Carmen Miranda nasceu em Portugal e veio para o Brasil aos nove meses.


Continua Folha de São Paulo

sábado, 4 de agosto de 2012

CINEJ@RNAL: MARILYN MONROE

@ Marilyn Monroe: 50 anos de saudade

Depois de 50 anos de sua morte, Marilyn Monroe continua como ícone máximo de glamour. A loura mais famosa do mundo faria aniversário neste domingo (05), e ainda continua dando o que falar. Através de iamgens marcantes, a coluna relembra a trajetória da diva desde a dura infância, em que foi abandonada pela mãe e criada em orfanatos, até seus últimos dias, divididos entre o glamour do estrelato e a depressão. Mais Época

Marilyn Monroe, ícone eterno da sensualidade

NOVA YORK, 4 Ago 2012 (AFP) - Ela era a imagem da loira fatal e, 50 anos após sua morte repentina, o debate sobre a revolução sexual de Marilyn Monroe ainda sobrevive.Monroe não foi a primeira 'pin-up' de Hollywood ou mesmo uma loira natural.

Contudo, entre o famoso suéter vermelho apertado, as fotos da Playboy e o episódio do vestido esvoaçante sobre a ventilação do metrô de Nova York, a jovem, antes conhecida como Norma Jeane Baker, transtornou os Estados Unidos e o mundo. Mais G1

@ A mais trágica das divas de Hollywood

Cinquenta anos depois de sua morte, Marilyn Monroe continua um ícone rentável. Prova é a caixa Marilyn Monroe - 50 anos (R$ 199,90), lançada por seu estúdio, a Fox Filmes, para "comemorar" a data. São 13 filmes e quatro apoios de copos com a efígie da diva, morta de uma overdose em 5 de agosto de 1962. Mais O Estado de São Paulo

@ Ícone e inspiradora da moda

Redação Central, 4 ago (EFE).- "Apenas duas gotinhas de Chanel nº5", a única coisa que Marilyn Monroe usava para dormir, bastaram para que, 50 anos depois, a artista continue sendo o símbolo por excelência da famosa marca francesa.

A repercussão dessa afirmação foi aproveitada pelos criadores do perfume, que habilmente utilizaram a imagem da mítica loira para a campanha promocional de uma fragrância que, em grande medida graças à atriz, segue como uma das mais vendidas do mundo. Porém, a influência de Marilyn no mundo da moda e do glamour não se limitou a este aspecto. Mais UOL

@ Dois legados, Ruy Castro

RIO DE JANEIRO - Dois mitos do século 20 morreram em Los Angeles num dia 5 de agosto: Carmen Miranda, em 1955, aos 46 anos, e Marilyn Monroe, em 1962, aos 36. Eram fenomenais, maiores que a vida e foram vítimas, ambas, de anos de abuso de substâncias legais, mas letais. Deixaram um imenso legado artístico e são cultuadas hoje por pessoas que nem eram nascidas quando elas partiram. A forma como se administra seus legados é que difere.

Marilyn, por exemplo. Nesses 50 anos, seu rosto nunca saiu da mídia, e sua imagem em "O Pecado Mora ao Lado", com o vestido branco esvoaçando e a calcinha à mostra, foi copiada, caricaturada e explorada de todo jeito, por fãs sinceros ou apenas espertos. Há pouco, materializou-se numa estátua de oito metros de altura, exposta numa praça de Chicago. Mais Folha de São Paulo

@ Kennedy y Marilyn, en la bañera

Ella, una adicta a las pastillas que se lavaba poco. Él, un hombre sin moral que se 'acostó' con medio Hollywood. Así retrata François Forestier la relación entre el presidente y la 'sex symbol'

Diciembre de 1962. John Fitzgerald Kennedy se toma el domingo libre y acude a casa de su cuñado, Peter Lawford, que, además de cuñado y actor, es su celestino, el que le procura todas sus amantes. Allí le espera Marilyn. Mais El País

@ Marilyn Monroe, tout est à vendre

Marilyn Monroe rédige son testament le 14 janvier 1961, à 34 ans, à une période douloureuse de sa vie. Elle vient d'annoncer son divorce avec l'écrivain Arthur Miller. Le tournage des Désaxés, de John Huston, a été une épreuve : elle se disputait sans cesse avec son mari, prenait des barbituriques à haute dose. L'année précédente, Le Milliardaire, une comédie de George Cukor, avec Yves Montand, a fait un flop.Mais Le Monde

Marilyn Monroe: The Metamorphosis

In My Week with Marilyn, Michelle Williams captures Marilyn Monroe’s struggle to reconcile her two identities: Norma Jean, the apple-cheeked girl next door, and Marilyn Monroe, the droopy-eyed Aphrodite. Norma Jean didn’t stand a chance. Marilyn: Intimate Exposures, by Susan Bernard, is a stunning collection of images that track Norma Jean’s transformation into Marilyn. Mais Vanity Fair


@ The Lost Marilyn Nudes—Outtakes from Her Last On-Set Photo Shoot

It was the assignment of an ambitious young photographer’s dreams: capturing Hollywood’s sexiest star for Look magazine in 1960. Lawrence Schiller’s chemistry with Marilyn Monroe seemed promising, and their professional relationship deepened when he photographed her on the set of her final, never-finished movie, Something’s Got to Give. The breathtaking nude shots from that shoot, some unpublished till now. Mais Vanity Fair

@ August 6, 1962

OBITUARY

Brilliant Stardom and Personal Tragedy Punctuated the Life of Marilyn Monroe

By THE NEW YORK TIMES

The life of Marilyn Monroe, the golden girl of the movies, ended as it began, in misery and tragedy.

Her death at the age of 36 closed an incredibly glamorous career and capped a series of somber events that began with her birth as an unwanted, illegitimate baby and went on and on, illuminated during the last dozen years by the lightning of fame.

Her public life was in dazzling contrast to her private life. Mais NYTimes

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

"Um Corpo Que Cai", o melhor filme da história

Suspense, que o diretor britânico lançou em 1958, superou por 34 votos o longa 'Cidadão Kane'

EFE / O Estado de São Paulo

O longa-metragem Um Corpo Que Cai (1958), de Alfred Hitchcock, superou Cidadão Kane, de Orson Welles, e ocupou o posto de "melhor filme de todos os tempos", segundo a última enquete da revista Sight and Sound do Festival de Cinema Britânico (BFI), que, por sua vez, realiza essa pesquisa a cada dez anos.

Nesta última pesquisa da revista especializada, que classifica os 50 melhores filmes de todos os tempos, o filme de suspense que o reconhecido diretor britânico lançou em 1958 superou por 34 votos o longa Cidadão Kane, que ocupou o primeiro posto desta lista durante as últimas cinco décadas. Nenhum filme rodado na última década aparece na classificação da BFI.

Reunindo um total de 846 especialistas, entre distribuidores, críticos, acadêmicos e escritores, a enquete elaborada pela Sight and Sound pede que os filmes sejam avaliados de acordo com sua relevância na história cinematográfica, sua descoberta estética e seu impacto com base na própria visão de cinema dos jurados.

Continua O Estado de São Paulo


As estreias da semana, com trailers

@ Pattinson Em "Bel-Ami - O Sedutor"

Robert Pattinson, o galã de "Crepúsculo", deve ser um dos principais chamarizes de público para o drama de época "Bel-Ami - O Sedutor", de Declan Donnellan e Nick Ormerod.

Mas outras pontes podem ser feitas a partir do elenco, a primeira delas, Uma Thurman, que atua aqui e também estrelava outro filme de temática semelhante, "Ligações Perigosas" (1988), de Stephen Frears. Mais Reuters




@ "Part of Me" desvenda Katy Perry

A cantora pop Katy Perry tem boas razões para adorar o Brasil. Afinal, foi em São Paulo que ela teve o maior público de sua turnê mundial, "California Dreams", em setembro de 2011.

A frequência em massa e o carinho do público paulistano, que não parava de dizer "Eu te amo", frase que ela só entendeu depois, foram fundamentais para que a cantora segurasse a depressão que ameaçava dominá-la. Mais Reuters



@ Rodrigo Santoro em comédia sobre gravidez


Uma comédia dramática recheada com histórias paralelas e interpretada por um elenco repleto de astros se tornou uma espécie de fórmula que sempre cheirou a tapeação.

Em "Noite de Ano Novo" (2011) e "Ele Não Está a Fim de Você" (2009), por exemplo, os atores eram de longe a maior atração --e a garantia de bilheteria--, já que os roteiros eram despreocupados o bastante para gerar qualquer empatia do público com suas personagens. Mais Reuters



@ Em "31 Minutos" os fantoches da TV

Yes, nós temos Muppets, ou algo no mesmo estilo. "31 Minutos" é um programa de televisão chileno no qual fantoches apresentam um telejornal, nos moldes da década de 1980, ou seja, sem tanta tecnologia.

É uma opção retrô que vem bem a calhar com os personagens e o visual. Em seu país, estreou em 2003, e no ano seguinte foi lançado no Brasil, onde esteve no ar até 2006. Mas não é preciso conhecer o televisivo para achar graça (muita graça) no filme homônimo que chega aos cinemas do país na sexta-feira. Mais Reuters



@ "Vou Rifar Meu Coração" traz música brega

"Vou Rifar Meu Coração", documentário dirigido por Ana Rieper, tem como tema algo chamado de "música brega". Pode até parecer, mas não é uma denominação pejorativa, até porque seus intérpretes aceitam o rótulo com orgulho.

Vários cantores famosos são personagens do longa, como Wando (morto em fevereiro passado), Agnaldo Timóteo, Nelson Ned, Amado Batista, Odair José, entre outros, e seus fãs anônimos, cujas histórias de vida e amores frequentemente se relacionam com as letras dos sucessos de seus ídolos. Mais Reuters

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Gore Vidal, aos 86 anos.

Morreu na noite desta terça-feira nos Estados Unidos o escritor e comentarista político americano Gore Vidal, aos 86 anos.

De acordo com o sobrinho de Vidal, Burr Steers, ele já estava doente havia algum tempo e sofreu complicações decorrentes de uma pneumonia em sua casa em Los Angeles.

Considerado um dos escritores americanos mais ilustres do século passado, ele produziu 25 livros, incluindo os best-sellers Lincoln e Myra Breckenridge, além de peças e roteiros para cinema - entre eles, o do filme Ben-Hur.

Ao lado de Truman Capote e Norman Mailer, ele fez parte de uma geração de escritores que eram também celebridades. Seu comentários ácidos e espirituosos eram bastante apreciados; Vidal aparecia constantemente em talk shows na TV e em colunas sociais.

Continua BBC Brasil