sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Oscar 2013: os estrangeiros indicados

  Austria, "Amour," Michael Haneke, director
  Canada, "War Witch," Kim Nguyen, director;
  Chile, "No," Pablo Larraín, director;
  Denmark, "A Royal Affair," Nikolaj Arcel, director;
  France, "The Intouchables," Olivier Nakache and Eric Toledano, directors;
  Iceland, "The Deep," Baltasar Kormákur, director;
  Norway, "Kon-Tiki," Joachim Rønning and Espen Sandberg, directors

  Romania, "Beyond the Hills," Cristian Mungiu, director;
  Switzerland, "Sister," Ursula Meier, director.


Veja mais 

‘O palhaço’ fora da disputa pelo Oscar de melhor filme estrangeiro

RIO — “O palhaço”, de Selton Mello, não conseguiu uma vaga entre os pré-candidatos ao Oscar de melhor filme estrangeiro. A lista, anunciada nesta sexta-feira, traz nove produções, quase todas da Europa. Entre elas estão “Amour”, de Michael Haneke; “Intocáveis”, de Olivier Nakache e Eric Toledano; e “O amante da rainha”, de Nikolaj Arcel, representantes da Áustria, França e Dinamarca, respectivamente.

Continua O Globo

CineLUX: "O Palhaço" no Oscar pode ficar na homenagem



sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

A ditadura dos blockbusters - um único filme ocupa cerca de 60% dos cinemas do país!

A ocupação das telas de cinema

ANDRÉ STURM

Tendências e Debates - Folha de São Paulo

No dia 15 de novembro, estreou a última parte da saga Crepúsculo no país. O filme entrou em 1.213 salas ao mesmo tempo.

Afinal, tantas pessoas querem ver o filme? Essa quantidade de salas é algo realmente necessário?

O Brasil tem cerca de 2.200 salas. Ou seja, um único filme ocupa cerca de 60% dos cinemas do país!

Se considerarmos que o novo filme 007 está em outras 400, temos mais de 1.600 salas (75% do total) com apenas dois filmes em cartaz.

Quem quer ir ao cinema é quase empurrado para ver um desses títulos. Não é o caso de pedir a ação dos órgãos que deveriam garantir a concorrência, que deveriam evitar o monopólio, a concentração? Quando a Nestlé quis comprar a Garoto e ficar com 70% do mercado de chocolate, houve um enorme debate, que movimentou órgãos do governo.

Dois filmes podem ter 75% das salas? Nesse caso, ainda temos a questão da diversidade --afinal, mesmo sendo um negócio, o cinema envolve diversos aspectos culturais.

É assistindo a filmes que muitos dos hábitos e costumes são formados. Foi através do cinema que os Estados Unidos, a partir dos anos 1950, impuseram os seus hábitos ao mundo, por exemplo, e isso obviamente tem implicações econômicas. Com os filmes, veio o "american way". Todo mundo passou a usar jeans, comer hambúrguer e escutar rock.

Não se trata de xenofobia ou discurso antiamericano. Mas o capitalismo prevê mecanismos para evitar excessos. No mercado de cinema, não se vê isso.

Continua Folha de São Paulo

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Juan Gatti, o ilustrador de Almodóvar

por Gisele Teixeira

Para quem nunca ouviu falar de Juan Gatti, uma informação: ele é o tipo de cara que está sempre no lugar certo na hora certa.

Nos anos 70, estava ilustrando 80% das capas de discos mais famosas do rock argentino (entre elas Artaud, de Pescado Rabioso)

Nos anos 80, vivia em Madrid, onde se tornou o preferido de Pedro Almodóvar, e fez a parte gráfica de quase todos o seus filmes, desde Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos até A Pele que eu Habito.

Também colaborou com jornais e revistas, como Vogue (Rússia, Espanha e Itália), Glamour, Vanity Fair, Visionaire, Elle e The New York Time. E com grandes marcas como Clhoe e Karl Lagerfeld.

Feitas as apresentações, a notícia: Buenos Aires está com duas mostras retrospectivas de Gatti, que é argentino, mas vive há muitos anos em Madri.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Daniel Day-Lewis, excêntrica competência

Daniel caracterizado com Lincoln
Favorito ao Oscar, ator Daniel Day-Lewis fala sobre imersão em 'Lincoln'

RODRIGO SALEM
ENVIADO ESPECIAL A NOVA YORK

Folha de São Paulo

"Oi, meu nome é Daniel." A apresentação não é carregada de ironia. Daniel Day-Lewis se apresenta realmente como um ser humano normal e sorridente, apesar de a imprensa britânica adorar passar um verniz de loucura em seu filho pródigo.

Daniel pode ser uma fachada para o homem que quebrou as costelas ao se recusar a sair do personagem paralítico de "Meu Pé Esquerdo" (1989) ou o que morava em uma tenda no meio do deserto durante as filmagens de "Sangue Negro" (2007) --ele venceu o Oscar pelos dois filmes.

Para viver o presidente Abraham Lincoln (1809-1865) no período da aprovação da lei de abolição da escravatura no drama "Lincoln", de Steven Spielberg, que estreia em janeiro, Lewis manteve seu método de imersão completa.

Despediu-se do roteirista Tony Kushner, que adaptou parte da obra "Team of Rivals: The Political Genius of Abraham Lincoln", de Doris Kearns Goodwin, um dia antes de começar a rodar, pois só queria contato com Spielberg.

Continua Folha de São Paulo

Outros vídeos lincolnmovie




quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

As estreias da semana, com trailers

@ Triângulo amoroso

SÃO PAULO, 6 Dez (Reuters) - O título nacional da comédia dramática "Take this Waltz" dá uma pista reveladora --mas que, de certa forma, também engana-- sobre o que é o segundo longa dirigido pela atriz canadense Sarah Polley."Entre o Amor e a Paixão" fala de Margo (Michelle Williams, de "Sete Dias com Marilyn"), jovem que se casou cedo com Lou (Seth Rogen, de "O Besouro Verde"), escritor de livros de culinária. Ela acaba se envolvendo com seu vizinho, Daniel (Luke Kirby), um daqueles personagens com profissões poéticas que parecem existir apenas no cinema e televisão (ele conduz uma espécie de riquixá chinês). Mais




@ A memôria infantil na ditadura argentina

SÃO PAULO, 6 Dez (Reuters) - A partir de "Infância Clandestina", drama de estreia do diretor argentino Benjamin Ávila, uma coprodução entre Argentina e Brasil, pode-se traçar inúmeras relações, históricas e cinematográficas.As memórias de uma ditadura militar, vistas pelo olhar de uma criança, foram objeto de diversos filmes recentes, como o brasileiro "O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias" (2006), de Cao Hamburger, o argentino "Kamchatka" (2002), de Marcelo Piñeyro, e também o chileno "Machuca" (2004), de Andrés Wood. Mais 

CineLUX: "Infancia Clandestina", destaque argentino

CineLUX: Oscar 2013: Argentina vai de "Infancia clandestina"



@ Violência explicita e ultrapassada

SÃO PAULO, 6 Dez (Reuters) - A primeira missão impossível do ator Tyler Perry no drama policial "A Sombra do Inimigo" é tentar substituir o carismático veterano Morgan Freeman, que já interpretou o investigador e psiquiatra Alex Cross em dois filmes marcantes, "Beijos que Matam" (1997) e "Na Teia da Aranha" (2001).Perry não se sai mal do desafio, embora não se possa dizer o mesmo do resultado geral da nova adaptação da obra de James Patterson. Dirigida por Rob Cohen (de "Velozes e Furiosos"), a nova aventura do psiquiatra escorrega na mão pesada numa trama em que a violência explícita ultrapassa algumas vezes o limite do razoável. Mais



@ Cortante e oportuno

SÃO PAULO, 6 Dez (Reuters) - "Bullying", inquietante documentário do diretor norte-americano Lee Hirsch, é cortante como faca e extremamente oportuno. Trata de um dos temas mais complexos do mundo atual, o bullying nas escolas, que pode até não ser novidade, mas cuja violência está assumindo uma proporção inimaginável, produzindo inclusive vítimas fatais. O filme estreia em São Paulo e Rio de Janeiro.É com precisão cirúrgica que o documentarista escolhe seus cinco casos emblemáticos, em quatro Estados norte-americanos, acompanhando-os ao longo de um ano. Mais



@ Angeline Jolie na direção

SÃO PAULO, 6 Dez (Reuters) - Angelina Jolie é uma artista militante, sempre engajada em causas humanitárias. Ela leva a sério seu papel como embaixadora da Boa Vontade do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados e dispende tempo e parte de sua fortuna defendendo os mais fracos.Por isso é elogiável seu esforço para denunciar as atrocidades cometidas durante a Guerra da Bósnia (1992-1995), na antiga Iugoslávia, no filme que marca sua estreia na direção de ficções, "Na Terra do Amor e do Ódio". Em 2007, a atriz dirigiu o documentário "A Place in Time". Mais



Alma, a sombra de Hitchcock

Alma Reville e Hitchcock/Reprodução El País 
El alma de Alfred Hitchcock

Dos películas, ‘Hitchcock’ y ‘The girl’, recuperan la gran figura de Alma Reville

Pionera del cine, fue montadora, guionista, esposa y confidente del maestro del suspense

ELSA FERNÁNDEZ-SANTOS, El País 

Durante más de medio siglo Alma Reville fue la sombra de Alfred Hitchcock. Montadora, guionista y, en sus comienzos, actriz, Reville y el director de Vértigo se conocieron a principios de los años veinte, se casaron en 1926 y vivieron juntos hasta la muerte del genio del cine, en 1980. Tuvieron una sola hija, Pat Hitchcock O`Connell, quien en 2003 le dedicó a su madre el libro Alma Hitchcock: la mujer tras del hombre (editado en España por Circe en 2009), con el que quiso precisar la enorme importancia de su desconocida madre en la obra de su archifamoso padre. 

Alma fue una de esas mujeres que aceptó un segundo plano en beneficio de su marido, pero ahora dos películas, Hitchcock, de Sacha Gervais y The Girl, de Julian Jarrold, le dan por fin protagonismo con los rostros de Helen Mirren e Imelda Stauton, respectivamente, a esta diminuta mujer cuya aportación en las películas de Hitchcock parece a todas luces gigante.

En el famoso mano a mano que François Truffaut mantuvo en 1965 con el cineasta (Alianza Editorial), Alma apenas aparece en la conversación. Pero muy al principio, Hitchcock admite que sin ella jamás hubiese logrado financiar su primera película y explica cómo su mujer le ayudó a superar sus dudas e inseguridades: “Después de cada toma, miraba a mi prometida y le preguntaba: ‘¿Va bien, funciona?”.

Desafortunadamente, a Truffaut (quien sabía que el hombre que mejor ha filmado el miedo era “a su vez un miedoso”), no se le ocurrió preguntar hasta qué punto continuó Alma aplacando sus dudas y temores y hasta qué punto fue decisiva en el resultado final de sus películas.

Continua El País