Lars von Trier é um gênio do cinema e faz questão de deixar isso bem claro nos primeiros oito minutos de seu novo filme, “Melancolia”, que estreia amanhã.
Trata-se de um prólogo, na verdade uma síntese do que será visto na tela, com imagens lindíssimas, estilizadas, em câmera lenta. Compreende-se que há uma noiva, alguma depressão, um tanto de desespero e uma tragédia se aproximando.
O problema é que a genialidade de Von Trier se transforma em presunção na forma que ele encontra para passar sua mensagem: o diretor dinamarquês resolve simplesmente retratar o fim do mundo para explorar as reações humanas a adversidades. É coisa demais, até para ele.
“Melancolia” estreou no último Festival de Cannes e acabou sendo mais falado pelo que ocorreu na coletiva de imprensa com o diretor e o elenco do que pelo que foi visto na tela. Tudo por causa de uma declaração infeliz de Von Trier, que disse em tom de piada ser um nazista e compreender Adolf Hitler. A frase, claro, pegou mal, e o diretor foi banido do festival — o que, porém, não impediu que o júri concedesse a Kirsten Dunst um merecido prêmio de melhor atriz.
Continua O Globo
“Melancolia” estreou no último Festival de Cannes e acabou sendo mais falado pelo que ocorreu na coletiva de imprensa com o diretor e o elenco do que pelo que foi visto na tela. Tudo por causa de uma declaração infeliz de Von Trier, que disse em tom de piada ser um nazista e compreender Adolf Hitler. A frase, claro, pegou mal, e o diretor foi banido do festival — o que, porém, não impediu que o júri concedesse a Kirsten Dunst um merecido prêmio de melhor atriz.
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