quinta-feira, 15 de setembro de 2011

San Sebastian a partir de amanhã

Os olhares cinéfilos continuam voltados para o Velho Continente. Depois de Veneza, a partir de amanhã, é a vez do tradicional festival espanhol de San Sebastian, criado em 1953 e que acontece sem interrupções.

Começou como uma mostra de filmes, mas, dizem os organizadores, foi logo reconhecido pela FIAPF (Federação Internacional de Associações de Produtores de Filmes), graças ao sucesso de sua primeira edição.

Foi assim que, já no ano seguinte, passou a Festival Internacional de Cinema. Em 1955, a FIAPF elevou-o a mostra competitiva e prêmios oficiais passaram a ser concedidos.

Os espanhóis de San Sebastian batem no peito quando garantem que o Festival foi um "reservatório" que conseguiu ficar longe do "espartilho da censura da época", referindo-se à ditadura do general Francisco Franco, que feriu a Espanha entre 1939 e 1975.

San Sebastian considera que o seu Festival é a vitrine dos filmes mais inquietos e inovadores do momento.

Em 1986, buscando atrair o reconhecimento, e a presença de grandes nomes da indústria, criou o Prêmio Donostia, entregue normalmente para destacar a carreira de um grande artista. Este ano será para Glenn Close.

Os prêmios de San Sebastian são "Concha de Oro" para a melhor película, e de "Prata" para melhor Diretor, Ator e Atriz.

Os jurados escolhem ainda Melhor Fotografia e Melhor Roteiro e têm disponível um prêmio especial livre para um filme que apresentar algum mérito diferenciado.

Por lá, nenhum filme pode receber mais de dois prêmios e os 18 indicados não podem já ter competido em nenhum outro Festival.

Nenhum comentário:

Postar um comentário