Luiz Fernando Vianna
RIO - A Rádio Nacional completou 75 anos na segunda-feira passada, mas são os 24 (1940 a 1964) em que a emissora viveu seu auge o foco do documentário "Rádio Nacional", que tem pré-estreia para convidados hoje, no Odeon, e entra em cartaz na sexta-feira, na sessão das 20h do Cine Glória.
Já tendo realizado, dentre outros, documentários sobre Walter Alfaiate e a Orquestra Tabajara, o diretor Paulo Roscio entrevistou mais de 40 pessoas ao longo de quatro anos, compondo um painel que, acredita ele, será especialmente interessante para os jovens entenderem "o quão grande foi a Nacional".
- De 1940, quando Getúlio Vargas encampou a rádio, a 1955, o domínio foi total. Com o não recebimento de uma concessão de TV, a Nacional deixou de evoluir, mas continuava sendo o veículo de comunicação mais popular do país. Em 1964, veio o golpe fatal. Os militares usaram a rádio para provar ao Brasil que sua revolução de verdade - diz Roscio, referindo-se à invasão da emissora e ao indiciamento de artistas e radialistas, que culminou na demissão de 36.
Continua O Globo
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