Basta passar perto da televisão que ela se liga sozinha. Está calibrada, ao que parece, para documentários sobre o dia 11 de setembro de 2001 (11\9 para nós).
Sei ainda, como todo mundo, onde estava e o que fazia. Com uma gripe forte, ficara em casa e estava tomando uma sopa de tomate. Claro, grudei na TV e por lá fiquei o resto do dia e da semana. Atônito e, inevitável, me lembrando do dia em que almocei no restaurante das torres gêmeas, aquele que se chamava das "janelas sobre o mundo". 9\11 ou 11\9 mudou tudo, mexeu com nós todos.
Em 2003, ficou decidido que fora tudo coisa do Saddam Hussein e suas "armas de destruição em massa" e a única solução era invadir o Iraque, matar o maior número de pessoas possíveis, julgar sumariamente o ditador, enforcá-lo, dando ao mesmo tempo uma chegadinha no Afeganistão com as forças aliadas (como apareceram aliados na época) para garantir a liberdade não só dos dois países em questão (coisa decidida lá pelos que mandam nesta Terra) como livrar o mundo do terrorismo árabe.
Atentado e invasão foram, para todos os efeitos, passados quase que em nuvens sujas como aquelas que cobriram a ponta sul da ilha de Manhattan naquele 11 do 9. O importante era fazer alguma coisa. E, se houvesse um lucro na história, além da vitória das forças do Bem contra as do Mal, tudo bem.
O jornal que eu lia, e ainda leio online, é o The Independent, carinhosamente chamado por seus leitores de The Indy. Esse jornal nasceu pronto em 1986. Lindo de morrer. Bem paginado, tremenda equipe de editores, jornalistas, repórteres e colaboradores. Antológico desde o primeiro dia nas bancas.
Depois, como tudo que é bom dura pouco, em 2003 tabloidizou-se em seu formato físico, pois essa era a tendência, embora mantendo sua posição de esquerda, uma posição dura de se manter hoje em dia mas a única que paga a pena.
Sei ainda, como todo mundo, onde estava e o que fazia. Com uma gripe forte, ficara em casa e estava tomando uma sopa de tomate. Claro, grudei na TV e por lá fiquei o resto do dia e da semana. Atônito e, inevitável, me lembrando do dia em que almocei no restaurante das torres gêmeas, aquele que se chamava das "janelas sobre o mundo". 9\11 ou 11\9 mudou tudo, mexeu com nós todos.
Em 2003, ficou decidido que fora tudo coisa do Saddam Hussein e suas "armas de destruição em massa" e a única solução era invadir o Iraque, matar o maior número de pessoas possíveis, julgar sumariamente o ditador, enforcá-lo, dando ao mesmo tempo uma chegadinha no Afeganistão com as forças aliadas (como apareceram aliados na época) para garantir a liberdade não só dos dois países em questão (coisa decidida lá pelos que mandam nesta Terra) como livrar o mundo do terrorismo árabe.
Atentado e invasão foram, para todos os efeitos, passados quase que em nuvens sujas como aquelas que cobriram a ponta sul da ilha de Manhattan naquele 11 do 9. O importante era fazer alguma coisa. E, se houvesse um lucro na história, além da vitória das forças do Bem contra as do Mal, tudo bem.
O jornal que eu lia, e ainda leio online, é o The Independent, carinhosamente chamado por seus leitores de The Indy. Esse jornal nasceu pronto em 1986. Lindo de morrer. Bem paginado, tremenda equipe de editores, jornalistas, repórteres e colaboradores. Antológico desde o primeiro dia nas bancas.
Depois, como tudo que é bom dura pouco, em 2003 tabloidizou-se em seu formato físico, pois essa era a tendência, embora mantendo sua posição de esquerda, uma posição dura de se manter hoje em dia mas a única que paga a pena.
Continua UOL
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