DA ENVIADA A CANNES
De um lado, a depressão. De outro, a infância e adolescência retratadas em seus lados mais sombrios. Estavam quase no limite todos os personagens dos filmes concorrentes à Palma de Ouro do 64º Festival de Cannes, que se encerra amanhã.
De um lado, a depressão. De outro, a infância e adolescência retratadas em seus lados mais sombrios. Estavam quase no limite todos os personagens dos filmes concorrentes à Palma de Ouro do 64º Festival de Cannes, que se encerra amanhã.
Com 18 dos 20 títulos em competição já projetados, o saldo desta edição é negativo no que diz respeito ao estado psicológico da humanidade. Mas positivo no que diz respeito ao cinema mundial. Muito mais do que em 2010, o festival conseguiu impor-se como um painel diverso da produção contemporânea -indo do experimento de Alan Cavalier, em "Pater", ao 3D de samurais "Ichimei", de Takashi Miike.
Conseguiu, também, reunir os novos trabalhos de cineastas sempre aguardados pela crítica e pelo público, como Pedro Almodóvar, Lars von Trier, Nanni Moretti, e Terrence Malick. Cannes se aproxima do fim sem um grande favorito à Palma de Ouro.
Entre os críticos de duas revistas publicadas no festival, a "Le Film Français" e a "Screen", dois títulos se destacaram. Na "Screen", dá "La Havre", o irresistível filme do finlandês Aki Kaurismaki, uma unanimidade por aqui.
Na publicação francesa, o mais votado é "A Árvore da Vida", de Malick, um marcante ensaio visual que, depois da projeção para a imprensa, protagonizou uma guerra de vaias e aplausos.
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