Entre as estreias no último fim de semana, "Minhas Tardes com Margueritte" é a aposta. A película, que joga com a eterna simpatia bonachona de Gerárd Depardieu, contracenando Gisèle Casadesus, outra simpatia, foi bem recebida por cariocas e paulistas.
Segundo a sinopse da distribuidora Imovision “Minhas Tardes...” conta a história de um homem aparentemente ignorante de mais ou menos 50 anos que “aprende”, depois de mais velho, a apreciar o conhecimento e a leitura, e o significado de algumas palavras como amor, respeito, generosidade, depois que conhece uma senhora, Margueritte, nos seus 90 anos e que desperta nele algo que ele não conhecia sobre ele mesmo.
Na verdade é um daqueles improváveis encontros que poderiam mudar a vida de qualquer, caso saíssem das telas. Mas, as mensagens são boas, um cinqüentão quase analfabeto, um velinha apaixonada por livros, uma amizade separada por quarentas anos e muitos quilos. Afinal, poesia, solidariedade, carinho, a magia dos livros, bem filmados podem ser um bom e educativo passatempo.
terça-feira, 31 de maio de 2011
Um Charlie Chaplin inédito
Um filme inédito de Charlie Chaplin, comprado a 3,20 libras (cerca de 8 reais) no eBay, deve atingir a casa dos milhares de libras em leilão no dia 29 de junho na casa Bonham's, em Londres. A película Charlie Chaplin in Zepped tem apenas uma cópia e está entre as primeiras animações já feitas. O colecionador Morace Park comprou o filme em 2009 porque gostou da lataria onde estava a gravação.
Chaplin aparece derrubando um zepelim alemão na filmagem. Especula-se que tenha sido feita para elevar a moral das tropas britânicas na I Guerra Mundial. Com duração de sete minutos, o zepelim é mostrado caído em Londres. O colecionador Morace Park disse ter consultado vários especialistas sobre o filme. Alguns pensaram se tratar de uma película experimental, enquanto outros acreditam que foi gravado sem o conhecimento de Chaplin.
Continue em veja.com
( abaixo, para recordar, uma das obras do gênio, o discurso de O Grande Ditador )
"De Volta Para o Futuro"- música do dia
por Erich Decat do blog do Noblat
No comando do DeLorean, um carro transformado em máquina do tempo, o jovem Marty McFly (Michael J. Fox) retorna 30 anos no tempo.
A partir dai uma série de confusões ocorrem quando McFly encontra seus parentes. Entre eles a mãe que acaba se apaixonando por ele.
A paixão por parte da mãe coloca em risco a própria existência de McFly que passa a ser um dos melhores amigos do pai com objetivo de uni-los.
O filme de ficção científica foi lançado em 1985 e é dirigido por Robert Zemeckis.
Ele é o primeiro da trilogia composta pelo De Volta para o Futuro II e III, lançados em 1989 e 1990, respectivamente.
A idéia de se ter um carro como máquina do tempo veio depois que o diretor Zemeckis desistiu de a engenhoca ser uma geladeira.
O medo da equipe de produção do filme era que após o filme as crianças resolvessem entrar nas geladeiras ou escalá-las achando que iriam viajar no tempo
O filme foi indicado ao Oscar nas categorias de melhor canção original, melhor som e melhor roteiro original.
Ele, no entanto, venceu apenas na categoria de melhores efeitos sonoros.
Ouça The Power Of Love
segunda-feira, 30 de maio de 2011
Revolución, el cruce de los andes
por Gisele Teixeira, Aquí me quedo
Juro para vocês que não estava muito animada a assistir Revolución, el cruce de los Andes, sobre a façanha libertadora do general San Martin. Mas confesso que adorei!
O homem sobre o cavalo na Praça San Martin ganhou outros contornos na minha cabeça a partir de ontem.
Aqui, tem gente que gostou, gente que não. Para mim foi uma aula mais de história, muito interessante. Meu único “senão” é que os jornalistas aparecem sempre como uns boludos. Fazer o que…
Revolución está ambientada em 1880,em Buenos Aires. Em uma pensão, um jornalista entrevista um dos últimos homens vivos que cruzaram os Andes junto com San Martin. É Manuel Esteban de Corvalán, que na época tinha 15 anos e que, por saber ler e escrever, foi um dos secretários do general. A partir de suas memórias, se desenrola o roteiro.
O filme é protagonizado por Rodrigo de la Serna, conhecido dos brasileiros pelo papel de Alberto Granado, companheiro de Che Guevara, no filme Diários de Motocicleta. E é a primeira grande produção argentina, de fato, que vejo, com cenas aéreas da Cordilheira dos Andes e equipe de produção de mais de 100 técnicos, atores e extras.
Foi produzido pela Televisão Pública, canal Encuentro e INCAA, com o apoio da televisão Espanhola (TVE) e do governo da província de San Juan. No site se pode encontrar muita informação sobre o filme, baixar fotos, ver trailers e obter material para se trabalhar em classe.
A produção, que estreou no início do mês, chegará também às escolas públicas e, a partir do mês que vem, a todos os espaços INCAA do país.
Deixo vocês com o trailer e o making off.
Juro para vocês que não estava muito animada a assistir Revolución, el cruce de los Andes, sobre a façanha libertadora do general San Martin. Mas confesso que adorei!
O homem sobre o cavalo na Praça San Martin ganhou outros contornos na minha cabeça a partir de ontem.
Aqui, tem gente que gostou, gente que não. Para mim foi uma aula mais de história, muito interessante. Meu único “senão” é que os jornalistas aparecem sempre como uns boludos. Fazer o que…
Revolución está ambientada em 1880,em Buenos Aires. Em uma pensão, um jornalista entrevista um dos últimos homens vivos que cruzaram os Andes junto com San Martin. É Manuel Esteban de Corvalán, que na época tinha 15 anos e que, por saber ler e escrever, foi um dos secretários do general. A partir de suas memórias, se desenrola o roteiro.
O filme é protagonizado por Rodrigo de la Serna, conhecido dos brasileiros pelo papel de Alberto Granado, companheiro de Che Guevara, no filme Diários de Motocicleta. E é a primeira grande produção argentina, de fato, que vejo, com cenas aéreas da Cordilheira dos Andes e equipe de produção de mais de 100 técnicos, atores e extras.
Foi produzido pela Televisão Pública, canal Encuentro e INCAA, com o apoio da televisão Espanhola (TVE) e do governo da província de San Juan. No site se pode encontrar muita informação sobre o filme, baixar fotos, ver trailers e obter material para se trabalhar em classe.
A produção, que estreou no início do mês, chegará também às escolas públicas e, a partir do mês que vem, a todos os espaços INCAA do país.
Deixo vocês com o trailer e o making off.
Brasília versus Hollywood
São Paulo, segunda-feira, 30 de maio de 2011 |
RUY CASTRO Irrealismos RIO DE JANEIRO - Nos filmes da Hollywood clássica (leia-se, do cinema surdo a, no máximo, 1965), ninguém trancava a porta do carro ao estacionar. Aliás, era tranquilo estacionar. Não se sabe por quê, todo mundo entrava ou saía do carro pelo lado do motorista. E, se o sujeito tinha de pagar o táxi, já tirava do bolso o dinheiro certo, sem olhar, e nunca esperava o troco. Idem quanto à conta do restaurante ou do bar -era só deixar o dinheiro na mesa ou no balcão, e sair. Moeda para dar gorjeta ou para falar ao telefone não era problema -bastava enfiar a mão no bolso. Era também do bolso (do paletó, de preferência) que saía o cigarro -solto, avulso-, não de um maço ou cigarreira. O fósforo era aceso na sola do sapato ou na parede. E fumar consistia em acender o cigarro, dar uma tragada, lembrar-se de algo urgente e jogar o cigarro fora. Mesma coisa, comer. O personagem sentava-se à mesa, punha o guardanapo no colo, dava uma garfada, e um importante compromisso obrigava-o a levantar-se e sair correndo. Fazer a barba, também. O galã ensaboava o rosto, aplicava a navalha uma ou duas vezes e, por qualquer motivo, tinha de interromper. Limpava a espuma com a toalha e, ora, veja, já estava barbeado por baixo. Outra cena clássica era a de bater no gancho do telefone para recuperar a linha. O sujeito estava falando e a ligação era cortada. Dava, então, várias pancadinhas no gancho. Mas a linha nunca voltava. E este era o único traço de realismo naqueles filmes em que as mulheres, mesmo depois de ir para a cama sofrendo e chorando, acordavam prontas, maquiadas e lindas. Em Brasília, também é assim. Depois de ir para a cama rindo, feliz e exultante, qualquer político importante, mesmo acusado de grossas e cabeludas falcatruas que constrangem a nação e abalam o equilíbrio político, continua acordando rindo, feliz e exultante. Folha.com |
"Quatro Casamentos e Um Funeral"- música do dia
por Erich Noblat do blog do Noblat
A canção de hoje faz parte da trilha sonora da comédia romântica Quatro Casamentos e Um Funeral, lançada em 1994 e dirigida por Mike Newell
A trama do filme gira em torno de um solteirão inglês, Charlie, interpretado por Hugh Grant.
Contra qualquer tipo de compromisso, Charlie muda de idéia após conhecer em um casamento a extrovertida americana Carrie, interpretada por Andie MacDowell.
Quatro Casamentos e Um Funeral é uma das maiores bilheterias da história do cinema inglês, tendo ultrapassado a marca de US$ 260 milhões.
Ouça Crocodile Rock, na interpretação de Elton John.
Antonio Banderas, ainda
Divulgação |
O ator espanhol virou figurinha fácil na semana passada. No popular, cozinhou - nesse caso literalmente, pintou e bordou, além de deixar moços e moçoilas embasbacados.
Na entrevista abaixo, provavelmente a última concedida em terras brasileiras e sem grandes revelações, ele também fala de cinema e posiciona-se politicamente.
Sem dúvida contou com ótima assessoria por aqui, está de parabéns. Talvez só tenham errado no excesso de maquiagem da foto de divulgação.
'Latin lover? Não dou um cara... para isso'
Inteligente e articulado, Antonio Banderas mostra a razão de seu sucesso
Sonia Racy - O Estado de S.Paulo
Foi depois de uma maratona de 120 entrevistas em Cannes, para divulgar seu novo filme e uma sequente bateria de compromissos no Rio em razão do lançamento do seu perfume Secret, que Antonio Banderas recebeu a coluna na sexta-feira, no Copacabana Palace. Em seu último compromisso oficial antes de deixar, maravilhado, a cidade onde pisou primeira vez. Visivelmente cansado, quase sem voz, seu profissionalismo falou alto. Respondeu às perguntas, ora em inglês ora em espanhol, pacientemente, sem demonstrar pressa. Afinal, seus assessores o fizeram por ele...
Içado à fama por meio de uma parceria com o então desconhecido Pedro Almódovar, o ator falou durante meia hora sobre o novo filme que o levou a trabalhar novamente com o consagrado diretor, também espanhol, depois de um longo hiato de 22 anos. "Nossas agendas coincidiram".
Íntegra Estadão.com
domingo, 29 de maio de 2011
"Perfume de Mulher"- música do dia
por Erich Decat do blog do Noblat
Dirigido pelo norte-americano Martin Brest, o drama Perfume de Mulher (Scent of a Woman) foi lançado em 1992.
A obra é baseada no roteiro do filme italiano Profumo di donna, de 1974.
O filme é sobre um tenente-coronel cego, Frank Slade (Al Pacino), que resolve realizar um antigo sonho de passar um fim de semana em Nova York.
Para isso, Slade contrata um jovem estudante (Chris O'Donell) para passar o dia de Ação de Graças na cidade dos sonhos.
Entre outras cenas, o filme é marcado pelo momento em que Slade dança tango com uma linda jovem.
Pela atuação, Al Pacino ganho o Oscar de melhor ator. O filme também foi indicado ao prêmio nas categorias de melhor filme, melhor diretor e melhor roteiro adaptado.
Ouça La Violetera com The Tango Project ( mais abaixo a cena completa, que ficou na história do cinema )
CINEJ@RNAL
@ Jovem diretor defende descriminalização de drogas em documentário
Aos 30 anos, ele já entrevistou Bill Clinton, Jimmy Carter, Pedro Almodóvar, Michelangelo Antonioni. Com Caetano Veloso, percorreu o mundo. E com o ex-presidente FHC, estrela de seu documentário "Quebrando o Tabu", que estreia no próximo dia 3, também. Mais Folha.com
@ ''Sou uma mulher, não sou o mito''
Passaram-se os anos - as décadas -, mas o tempo continua respeitando a bela da tarde. Catherine Deneuve é uma senhora, mas prescinde das plásticas e do botox para continuar impressionando. Se recorreu ao bisturi, foi com muita parcimônia. A silhueta é que está mais pesada. Mais Estadão.com
@ Os bicos diversificados de um galã cinqüentão
RIO - O sujeito aparece para a entrevista no Copacabana Palace cantarolando, em "bom" português: "Você abusou, tirou partido de mim, abusou, tirou partido de mim, abusou..." É simpático, paciente, sorri, fala de futebol e diz ser fã de Júlio Baptista, atualmente jogador do Málaga. O time tem sede exatamente na cidade homônima em que Antonio Banderas nasceu e começou a se interessar pelo teatro. Mais em O Globo
@ Aos 76, Judi Dench volta a namorar após passar 10 anos sozinha
A atriz Judi Dench, 76, voltou a namorar dez anos depois da morte de seu marido, afirma o jornal britânico "Daily Mail". A vencedora do Oscar vinha vivendo sozinha desde que se tornou viúva. Mais Folha.com
@ 'Tropa de Elite 2' e 'Chico Xavier' disputam os principais troféus do Grande Prêmio de Cinema Brasileiro
Os homens de preto de Tropa de Elite 2 e as comoventes histórias de Chico Xavier vão travar, na próxima terça-feira, a disputa do ano do cinema nacional, quando serão conhecidos os vencedores do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro de 2010. As duas produções campeãs de bilheteria têm, cada uma, 16 indicações para as categorias do ‘Oscar tupiniquim’. Mais Veja.com
sábado, 28 de maio de 2011
"Priscilla - A Rainha do Deserto" - música do dia
por Erich Decat do blog do Noblat
O divertido filme australiano "Priscilla - A Rainha do Deserto" foi lançado em 1994 e é dirigido por Stephan Elliott.
Contratadas para um show, duas drag-queens (Anthony/Mitzi e Adam/Felicia) e uma transexual (Bernadette) viajam de Sidney para uma cidade no interior da Austrália, Alice Springs.
O meio de transporte é Priscilla, nome dado a um surrado ônibus do grupo. Ao longo da viagem, novas aventuras vão surgindo a cada quilômetro percorrido pelo vasto deserto australiano.
O filme é ganhador do Oscar na categoria de melhor figurino.
Ouça Go West com o irreverente grupo The Village People.
sexta-feira, 27 de maio de 2011
Vitrine para brasileiros independentes
Para ver os filmes brasileiros que nunca entram em cartaz
A Sessão Vitrine, que acontece em um horário fixo em cinemas de sete capitais brasileiras, exibe filmes nacionais de produção independente que só passam em festivais – e dificilmente entrariam no circuito comercial
Estrada para Ythaca foi premiado na Mostra de Cinema de Tiradentes e no Cine Ceará. Um lugar ao sol ganhou prêmios no Buenos Aires Independent Film Festival, no Festival Internacional de Documentales de Santiago e na Mostra Internacional do Filme Etnográfico. Já Estrada Real da Cachaçafoi considerado o melhor documentário do Festival do Rio.
Mas nenhum desses filmes entrou em cartaz nos cinemas, e o leitor provavelmente não os assistiu se não esteve nos festivais onde eles foram exibidos. Isso até esta sexta (27), quando começa a Sessão Vitrine em salas de cinema de sete capitais do país – São Paulo (Espaço Unibanco), Recife (Fundação Joaquim Nabuco), Porto Alegre (PF Gastal), Curitiba (Cinemateca de Curitiba), Salvador (Circuito Sala de Arte), Vitória (Cine Petrópolis) e Rio de Janeiro (Cine Jóia).
A ideia é trazer para essas salas filmes de produção independente premiados ou bem conceituados pela crítica. Segundo a criadora do projeto, Silvia Cruz, também sócia da Vitrine Filmes, a maioria são produções de baixo orçamento e com uma linguagem bem desapegada daquela tradicionalmente usada pelo cinema comercial. Por conta disso, não são filmes de grande público, o que dificulta ainda mais encontrar um exibidor interessado.
"As vezes a distribuidora fica dois meses para lançar o filme, e o público não corresponde", diz Silvia. Ela nunca havia ido a festivais como o de Tiradentes, de Brasília ou do Ceará. Sua experiência na Semana dos Realizadores do ano passado, no Rio, mostrou que existe um público sim, que lota as salas, mas que também sabe de antemão quando e onde o filme será exibido.
Leia mais na revista Época
"O Contador de Histórias" (Forest Gump) - música do dia
por Erich Decat do blog do Noblat
Lançado em 1994, o filme norte-americano "O Contador de Histórias" (Forest Gump) conquistou fãs em todo o mundo e teve uma bilheteria de mais de US$ 677 milhões.
Dirigido por Robert Zemeckis, o drama tem em seu elenco Tom Hanks, Robin Wright, Gary Sinise, Mykelti Williamson, entre outros.
O filme conta a história de Forest Gump (Tom Hanks) um jovem considerado por muitos como estúpido.
Sentado num banco à espera do ônibus, Gump relembra os principais momentos de sua vida que se entrelaçam com fatos históricos como a Guerra do Vietnã, o Caso Watergate, entre outros.
Ao longo dos relatos as pessoas que aguardam seus ônibus vão se revezando ao lado de Gump.
Entre uma história e outra, ele mostra que apesar de ser considerado idiota tem muito a ensinar como nos momentos em que repete: “A vida é como uma caixa de bombons, você nunca sabe o que vai encontrar".
O filme conquistou seis Oscar nas categorias melhor filme, melhor diretor, melhor ator, melhor roteiro adaptado.melhores efeitos especiais e melhor edição.
Com relaçào à trilha sonora, ela varia com músicas dos anos 50, 60, 70 e do começo dos 80. O álbum do filme estourou nas paradas de sucesso e teve 12 milhões de cópias vendidas.
Dirigido por Robert Zemeckis, o drama tem em seu elenco Tom Hanks, Robin Wright, Gary Sinise, Mykelti Williamson, entre outros.
O filme conta a história de Forest Gump (Tom Hanks) um jovem considerado por muitos como estúpido.
Sentado num banco à espera do ônibus, Gump relembra os principais momentos de sua vida que se entrelaçam com fatos históricos como a Guerra do Vietnã, o Caso Watergate, entre outros.
Ao longo dos relatos as pessoas que aguardam seus ônibus vão se revezando ao lado de Gump.
Entre uma história e outra, ele mostra que apesar de ser considerado idiota tem muito a ensinar como nos momentos em que repete: “A vida é como uma caixa de bombons, você nunca sabe o que vai encontrar".
O filme conquistou seis Oscar nas categorias melhor filme, melhor diretor, melhor ator, melhor roteiro adaptado.melhores efeitos especiais e melhor edição.
Com relaçào à trilha sonora, ela varia com músicas dos anos 50, 60, 70 e do começo dos 80. O álbum do filme estourou nas paradas de sucesso e teve 12 milhões de cópias vendidas.
Ouça I Can't Help Myself com o grupo The Four Tops.
"Cidadão Kane"- por Ruy Castro
São Paulo, sexta-feira, 27 de maio de 2011
RUY CASTRO
"Kane" setentão
RIO DE JANEIRO - "Cidadão Kane", o filme de Orson Welles, fez 70 anos - estreou a 1º de maio de 1941 em Nova York. Hoje, em qualquer enquete sobre os dez maiores filmes de todos os tempos, é como se só valesse discutir a partir do 2º lugar. Feitas as contas, "Kane" sempre atropela em 1º.
Nem sempre foi assim. Quando essas enquetes começaram a ser feitas a sério e internacionalmente, em 1952, pelas cinematecas e revistas europeias, os campeões, revezando-se no pódio, eram "Encouraçado Potemkin" (1925), de Eisenstein, "Luzes da Cidade" (1931), de Chaplin, e "Ladrões de Bicicletas" (1948), de Vittorio de Sica. "Kane" nem aparecia, e por razão simples: logo depois de lançado, fora recolhido pela RKO. A qual, dez anos depois, falira. Os mais jovens não o conheciam.
Mas, em 1958, cópias de "Kane" começaram a aparecer em retrospectivas. Nem todas tinindo -eu próprio só fui vê-lo numa cópia riscada, escura e quebrada, em meados dos anos 60, na telinha de 16 mm da velha Cinemateca do MAM, sentado no chão de serragem (as cadeiras da Brahma estavam todas tomadas). Mas dava para entender por que, já a partir de 1962, "Kane" fora para as cabeças das listas.
Desde então, uma dúvida intriga os fãs do filme. Bem no começo, conta-se que a última palavra que o magnata Charles Foster Kane pronunciou antes de morrer foi "Rosebud", botão de rosa. Vê-se a boca de Kane em close dizendo a palavra. Corta para a enfermeira entrando no quarto, encontrando-o morto e o cobrindo.
A pergunta era: se Kane estava sozinho ao morrer, quem o ouviu dizer "Rosebud"? Bem, uma teoria tardia assegura que o mordomo de Kane, Raymond, interpretado por Paul Stewart, estava com ele no quarto. Mas invisível, ou fora do alcance da câmera. Você acredita se quiser -se não quiser achar uma imperfeição no filme.
Folha.com
"Kane" setentão
RIO DE JANEIRO - "Cidadão Kane", o filme de Orson Welles, fez 70 anos - estreou a 1º de maio de 1941 em Nova York. Hoje, em qualquer enquete sobre os dez maiores filmes de todos os tempos, é como se só valesse discutir a partir do 2º lugar. Feitas as contas, "Kane" sempre atropela em 1º.
Nem sempre foi assim. Quando essas enquetes começaram a ser feitas a sério e internacionalmente, em 1952, pelas cinematecas e revistas europeias, os campeões, revezando-se no pódio, eram "Encouraçado Potemkin" (1925), de Eisenstein, "Luzes da Cidade" (1931), de Chaplin, e "Ladrões de Bicicletas" (1948), de Vittorio de Sica. "Kane" nem aparecia, e por razão simples: logo depois de lançado, fora recolhido pela RKO. A qual, dez anos depois, falira. Os mais jovens não o conheciam.
Mas, em 1958, cópias de "Kane" começaram a aparecer em retrospectivas. Nem todas tinindo -eu próprio só fui vê-lo numa cópia riscada, escura e quebrada, em meados dos anos 60, na telinha de 16 mm da velha Cinemateca do MAM, sentado no chão de serragem (as cadeiras da Brahma estavam todas tomadas). Mas dava para entender por que, já a partir de 1962, "Kane" fora para as cabeças das listas.
Desde então, uma dúvida intriga os fãs do filme. Bem no começo, conta-se que a última palavra que o magnata Charles Foster Kane pronunciou antes de morrer foi "Rosebud", botão de rosa. Vê-se a boca de Kane em close dizendo a palavra. Corta para a enfermeira entrando no quarto, encontrando-o morto e o cobrindo.
A pergunta era: se Kane estava sozinho ao morrer, quem o ouviu dizer "Rosebud"? Bem, uma teoria tardia assegura que o mordomo de Kane, Raymond, interpretado por Paul Stewart, estava com ele no quarto. Mas invisível, ou fora do alcance da câmera. Você acredita se quiser -se não quiser achar uma imperfeição no filme.
Folha.com
quinta-feira, 26 de maio de 2011
"Sem Destino"- música do dia
por Erich Decat do blog do Noblat
A canção desta quinta-feira é considerada com um dos hinos do rock and roll e um dos maiores sucessos da banda Steppenwolf formada em 1967.
A música se eternizou junto com o filme Sem Destino (Easy Rider), lançado em 1969.
Sem destino influênciou toda uma geração e até hoje embala os apaixonados por motocicletas em todo mundo.
O filme conta a história de dois motociclistas do final dos anos 60 que partem de Los Angeles rumo a Nova Orleans.
Em meio à travessia, os dois encarnam o espirito de liberdade marcante de um período de contra-cultura hippie.
A obra foi indicada ao Oscar nas categorias de melhor ator coadjuvante (Jack Nicholson) e melhor roteiro original.
Ouça Born To Be Wild com o grupo Steppenwolf.
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Banderas revela retirada de tumor
O ator Antonio Banderas, protagonista de "La Piel que Habito", revelou a revista italiana Ok, la salute prima di tutto que há dois anos retirou um tumor das costas "do tamanho de um punho", conforme lhe disse o médico.
Banderas notou o tumor após o banho, enquanto secava-se e imediatamente procurou ajuda. Em dois dias estava operado e, para tranquilidade de todos, a biópsia revelou que tratava-se de um tumor benigno.
Segundo o diário espanhol El Pais foi a primeira vez que o ator revelou o assunto publicamente. Banderas está no Brasil desde segunda-feira para lançar uma linha de perfumes que leva a sua assinatura.
Banderas notou o tumor após o banho, enquanto secava-se e imediatamente procurou ajuda. Em dois dias estava operado e, para tranquilidade de todos, a biópsia revelou que tratava-se de um tumor benigno.
Segundo o diário espanhol El Pais foi a primeira vez que o ator revelou o assunto publicamente. Banderas está no Brasil desde segunda-feira para lançar uma linha de perfumes que leva a sua assinatura.
Coisa de cinema
A criação da agência japonesa Drill para promover o lançamento de um aparelho celular, não é cinema, mas é "coisa de cinema". A agência criou um xilofone gigante no meio de uma floresta para fazer a gravação. Ao que consta, o som do xilofone fazendo "Jesus, alegria dos homens", da cantata nº 147 de Bach", é real. O projeto levou 4 dias para ser filmado.
"Pulp Palocci Fiction". Sem comentários.
São Paulo, quarta-feira, 25 de maio de 2011 |
FERNANDO DE BARROS E SILVA Palocci Fiction SÃO PAULO - Franklin Martins andava sumido. Sua chegada súbita ao Palácio da Alvorada, na última sexta pela manhã, trouxe a recordação de "Mr. Wolf", o personagem de Harvey Keitel em "Pulp Fiction", o filme cult de Quentin Tarantino. "Mr. Wolf" se apresentava como aquele que "resolve problemas". Na prática, era um "cleaner", especialista em orientar a limpeza da cena do crime. Para ser mais justo, apesar dos serviços prestados por Franklin a Lula, se houve um "Mr. Wolf" na gestão anterior ele se parece mais com Márcio Thomaz Bastos, o ministro-advogado que operou a redução de danos no mensalão e no escândalo do caseiro. Antonio Palocci voltou a necessitar de um "Mr. Wolf". Alguém que explique que nunca houve crime, incompatibilidades ou conflito de interesses entre o exercício do mandato parlamentar, a coordenação da campanha de Dilma e as atividades da consultoria Projeto, a sua galinha dos ovos de ouro. Um dos traços que distinguiam "Mr. Wolf" era a presteza do serviço. Esse trunfo o governo já perdeu. Ao desdém inicial do Planalto seguiu-se o mutismo catatônico do ministro diante do escândalo. O cadáver está lá, exposto há dias, e Palocci talvez acredite que ele possa ser assimilado à paisagem, por exaustão da capacidade do público de se espantar. É uma hipótese. Continua na Folha de São Paulo para assinantes |
( PS.: o blog recomenda: veja o trailer abaixo)
“007 contra Goldfinger” - música do dia
por Erich Decat do blog do Noblat
Lançado em 1964, o filme “007 contra Goldfinger” é o terceiro da saga em que o ator Sean Connery interpreta o espião James Bond.
No filme, Bond tem como missão espionar Goldfinger que planeja roubar as reservas americanas de ouro, guardadas em Fort Knox.
A obra é baseada no livro homônimo, lançado em 1959, por Ian Fleming que morreu meses antes da estréia nos cinemas.
O filme é vencedor do Oscar nas categorias melhor edição de som e melhor efeito visual.
terça-feira, 24 de maio de 2011
"Drive", o vencedor em Cannes
Quem é o dinamarquês Nicolas Winding Refn, que tirou o prêmio de direção de medalhões como Almodóvar e Moretti
Rodrigo Fonseca, enviado especial - O Globo
CANNES - Pilotando um filme de ação, gênero que as maiores mostras de cinema do mundo em geral tratam com desdém, o dinamarquês Nicolas Winding Refn, de 40 anos, tirou de medalhões da arte de filmar como o espanhol Pedro Almodóvar e o italiano Nanni Moretti, o prêmio de melhor direção do 64 Festival de Cannes, encerrado no último domingo.
Engasgado na garganta da ala mais conservadora da crítica por flertar explicitamente com a linguagem do cinema mais comercial, o filme de Nicolas, "Drive", é um thriller automobilístico ambientado em Los Angeles, onde um motorista profissional (Ryan Gosling) ganha a vida trabalhando como dublê de dia e como chofer de assaltantes em roubos complicados à noite.
Embora siga plasticamente o visual dos filmes violentos da Hollywood dos anos 1980, o longa-metragem - o nono de uma carreira inaugurada em 1996 com "Pusher" - evoca em suas tomadas de perseguição a estética de Sam Peckinpah ("Os implacáveis"), Mike Hodges ("Carte - O vingador") e George Miller ("Mad Max"), recuperando a tradição do herói solitário, anônimo e silencioso, adepto da filosofia do "exército de um homem só" cujo prazo de validade expirou à força da correção política.
Mais em O Globo
Festival de Cinema de Países de Língua Portuguesa
A 5°edição do CINEPORT - Festival de Cinema de Países de Língua Portuguesa - está com inscrições abertas até 15 de junho, o evento será entre os dias 19 e 25 de setembro de 2011, em João Pessoa, PB.
Abaixo, as principais informações, detalhes no site.
- Competição Andorinha Curta Metragem
Para selecionar os filmes desta categoria é constituída uma comissão de seleção com membros do Brasil, Portugal e África, e a participação do filme poderá se realizar por meio de convite da Comissão de Seleção Festival e por inscrição realizada pelo diretor ou produtor do filme.
O Troféu será conferido exclusivamente às produções oriundas de países–membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, nas categorias: Melhor Documentário Curta, Melhor Animação Curta e Melhor Ficção Curta.
- Competição Andorinha Longa Metragem
Também é constituída uma comissão de seleção com membros de Brasil, Portugal e África. Entretanto, a participação do filme se dará na modalidade convite e não mais por meio de inscrição. A comissão de seleção internacional também é responsável por indicar os vencedores nas diversas categorias tendo como base os países participantes em 2009 e 2010.
- Prêmio Energisa Estímulo do Audiovisual Paraibano
Neste prêmio do patrocinador participam apenas filmes realizados por diretores e produtores comprovadamente domiciliados no Estado há pelo menos um ano. A comprovação de residência no período é por meio de uma conta de luz ou de gás, água, banco, IPTU, por exemplo, como a data de um ano atrás e outra atual.
Abaixo, as principais informações, detalhes no site.
- Competição Andorinha Curta Metragem
Para selecionar os filmes desta categoria é constituída uma comissão de seleção com membros do Brasil, Portugal e África, e a participação do filme poderá se realizar por meio de convite da Comissão de Seleção Festival e por inscrição realizada pelo diretor ou produtor do filme.
O Troféu será conferido exclusivamente às produções oriundas de países–membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, nas categorias: Melhor Documentário Curta, Melhor Animação Curta e Melhor Ficção Curta.
- Competição Andorinha Longa Metragem
Também é constituída uma comissão de seleção com membros de Brasil, Portugal e África. Entretanto, a participação do filme se dará na modalidade convite e não mais por meio de inscrição. A comissão de seleção internacional também é responsável por indicar os vencedores nas diversas categorias tendo como base os países participantes em 2009 e 2010.
- Prêmio Energisa Estímulo do Audiovisual Paraibano
Neste prêmio do patrocinador participam apenas filmes realizados por diretores e produtores comprovadamente domiciliados no Estado há pelo menos um ano. A comprovação de residência no período é por meio de uma conta de luz ou de gás, água, banco, IPTU, por exemplo, como a data de um ano atrás e outra atual.
Tarso Genro e "Os Senhores da Guerra"
No último domingo, no encerramento das filmagens de “Os Senhores da Guerra”, com as últimas cenas sendo rodadas no Palácio Piratini, sede do governo gaúcho, quem apareceu por lá foi o Governador Tarso Genro.
O vídeo abaixo mostra José Antônio Severo, autor do livro que deu origem ao épico, e o diretor Tabajara Ruas fazendo uma pequena digressão histórica para rememorar ao governador o período, a Revolução de 1923, compreendido pelo livro e o filme.
A dupla de roteiristas mostra as ligações, assim como as consequências, daquele movimento, para a história do Brasil, uma vez que germinava ali o “tenentismo”, origem da Coluna Prestes, que partiu de Santo Ângelo, em 1926, para percorrer o Brasil e outros países latino-americanos, na mais extensa guerra de guerrilhas da história mundial.
“Vida e Amores de Cole Porter” - música do dia
por Erich Decat do blog do Noblat
Dirigido por Irwin Winkler, o musical anglo-americano De-Lovely, lançado em 2004, baseia-se na vida do compositor americano Cole Porter.
No Brasil, o filme ganhou título de “Vida e Amores de Cole Porter”.
A trajetória de Porter é apresentada como se fosse um show composto pelos principais acontecimentos da carreira do compositor.
Entre os atores que fazem parte do elenco estão Kevin Kline, que interpreta Porter e Ashley Judd, que interpreta a esposa do compositor, Linda Porter.
Esse, no entanto, não é o primeiro musical que faz homenagem à vida de Porter. Antes dele, a biografia de Porter foi retratada no filme A Canção Inesquecível, lançado em 1946.
Ouça It's De-Lovely interpretado por Robbie Williams.
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Grande Prêmio do Cinema Brasileiro
Está terminando o prazo para a votação popular nos indicados para o 10º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, é dia 31 de maio. Até lá, via internet, é possível, na categoria Voto Popular, escolher o melhor filme nacional, estrangeiro e melhor longa documentário.
O nosso "Oscar" é promovido pela Academia Brasileira de Cinema, fundada em 2002. As demais categorias são escolhidas pelo sócios da Academia, em votação direta e auditada.
O evento será transmitido ao vivo pelo Canal Brasil e pelo G1.
No site da Academia a lista completa dos indicados ao troféu Grande Otelo. Abaixo, algumas categorias.
MELHOR LONGA–METRAGEM DE FICÇÃO
- 5 x FAVELA, AGORA POR NÓS MESMOS de Manaira Carneiro, Wagner Novais, Rodrigo Felha, Cacau Amaral, Luciano Vidigal, Cadu Barcelos, Luciana Bezerra. Produção: Renata de Almeida Magalhães e Carlos Diegues por Luz Mágica.
- CHICO XAVIER de Daniel Filho. Produção: Daniel Filho por Lereby Produções Ltda.
- MELHORES COISAS DO MUNDO, AS de Laís Bodanzky. Produção: Jasmin Pinho, Minom Pinho, Debora Ivanov, Gabriel Lacerda, Caio Gullane e Fabiano Gullane por Gullane Filmes.
- OLHOS AZUIS de José Joffily. Produção: José Joffily e Heloisa Rezende por Coevos Filmes Ltda.
- TROPA DE ELITE 2 de José Padilha. Produção: José Padilha e Marcos Prado por Zazen Produções.
- VIAJO PORQUE PRECISO, VOLTO PORQUE TE AMO de Karim Ainouz e Marcelo Gomes. Produção: Daniela Capelato e João Junior por Rec Produtores.
MELHOR LONGA-METRAGEM ESTRANGEIRO
- FITA BRANCA, A (Das Weisse Band, ficção, Alemanha) - dirigido por Michael Haneke. Distribuição: Imovision.
- ORIGEM, A (Inception, ficção, USA / Reino Unido) - dirigido por Christopher Nolan. Distribuição: Warner Bros.
- PEQUENO NICOLAU, O (Le Petit Nicolas, ficção, França) - dirigido por Laurent Tirard. Distribuição: Imovision.
- REDE SOCIAL, A (The Social Network, ficção, USA) - dirigido por David Fincher. Distribuição: Sony Pictures.
- SEGREDO DOS SEUS OLHOS, O (El Secreto de Sus Ojos, ficção, Argentina / Espanha) - dirigido por Juan José Campanella. Distribuição: Europa Filmes.
"Las Acacias", um argentino premiado em Cannes
por Gisele Teixeira, Aquí me quedo
O filme argentino "Las Acacias", primeiro longa de Pablo Giorgelli, conquistou neste domingo (22) o prêmio Câmera de Ouro do Festival de Cannes. A película, que formou parte da Semana da Crítica, descreve a relação que é criada ao longo dos1.500 km de uma estrada entre um caminhoneiro introvertido e a mulher que ele leva, com sua filha no colo, do Paraguai até Buenos Aires. É a primeira vez que a Argentina ganha este prêmio desde que ele foi instituído, em 1978.
"Amarcord"- música do dia
por Erich Decat do blog do Noblat
A canção de hoje faz parte da trilha sonora da comédia franco-italiana, Amarcord, lançada em 1973 e dirigida por italiano Federico Fellini.
O nome do filme, Amarcord, é a tradução da expressão “Io me ricordo” (eu me lembro), usada na Emilia-Romagna, região onde nasceu Fellini.
O diretor por meio da personagem Titta trata de temas que vão desde questões familiares às políticas, vivenciadas no início da década de 1930, época do fascismo.
As cenas se passam em Rimini, uma pequena cidade italiana onde Fellini nasceu e passou a juventude. A obra venceu o Oscar de melhor filme estrangeiro.
domingo, 22 de maio de 2011
Palme D'or: "The Tree of Life"
Direto de Cannes:
A Palme d'or foi concedida a Terrence Malick para The Tree of Life.
O Grand Prix foi atribuído este ano a dois realizadores: Nuri Bilge Ceylan por Once Upon a Time in Anatolia e a Jean-Pierre et Luc Dardenne por Le Gamin au vélo.
A Palme d'or foi concedida a Terrence Malick para The Tree of Life.
Depois de receber o seu prémio das mãos da actriz Jane Fonda, o produtor do filme, Bill Pohlad, declarou:
"Sempre quis falar francês, e esta noite mais do que nunca. Devo ocupar o lugar de um gigante esta noite. Terrence Malick é extremamente tímido e discreto. Mas falei com ele hoje, e sei que está encantado por receber esta distinção. The Tree Of Lifefoi um percurso muito longo, mas o jogo valia a pena. Gostaria de agradecer particularmente o Festival de Cannes".
O Grand Prix foi atribuído este ano a dois realizadores: Nuri Bilge Ceylan por Once Upon a Time in Anatolia e a Jean-Pierre et Luc Dardenne por Le Gamin au vélo.
Depois de ter recebido o prémio das mãos de Emir Kusturica, Nuri Bilge Ceylan declarou:
“Obrigado por terem trazido o meu filme, que foi difícil, a Cannes. Foi apresentado no último dia do Festival, pensei que as pessoas não o iam ver”.
Jean-Luc e Pierre Dardenne falaram depois: “Obrigado por terem gostado deste miúdo de bicicleta que está aqui: Thomas Doré. Obrigado a ti, Cécile, por seres a Samantha”.
O Prêmio da Encenação foi atribuído à Nicolas Winding Refn pelo seu filme Drive. Depois de ter recebido o Prémio pelas mãos da actriz e realizadora francesa Nicole Garcia, Nicolas Winding Refn declarou:
"É uma imensa honra receber este prémio pois o cinema é a forma de expressão de um realizador. Obrigado a Thierry Frémaux, obrigado ao Júri pelo seu bom gosto, obrigado à minha mãe que desde sempre me disse que sou um génio, (...) obrigado a Ryan Gosling que me permitiu fazer este filme e, por fim, obrigado à minha mulher”.
O Prémio do Júri foi atribuído a Polisse, de Maïwenn.
Depois de receber o seu prémio das mãos da atriz Chiara Mastroianni, a realizadora declarou:
"A minha filha disse-me que não seria capaz de ir buscar um prémio sem chorar. Gostaria de agradecer a Thierrey Frémaux por ter seleccionado Polisse, mas também às pessoas do Café de la Gare, que me apoiaram há sete anos. Gostaria finalmente de agradecer a toda a equipa do filme Polisse, sem o apoio da qual nada teria sido possível, e à Brigada de menores, que me autorizou observar a miséria humana".
O Prêmio de Interpretação Masculina foi atribuído ao ator francês Jean Dujardin pelo seu papel em The Artist de Michel Hazavanicius.
O ator ajoelhou-se perante o Júri antes de receber o seu prémio das mãos da atriz francesa Catherine Deneuve.
O premiado declarou: "Partilho este prémio com Bérénice Béjo, a minha parceira no filme. Obrigado pelo teu olhar benevolente, a tua generosidade e a tua força". Jean Dujardin agradeceu igualmente ao chefe operador Guillaume Schiffman, e ao realizador Michel Hazavanicius, com quem fez três filmes: "Este homem tem um talento louco".
O Prêmio de Interpretação feminina foi atribuído a Kirsten Dunst pelo seu papel em Melancholia de Lars Von Trier.
Depois de receber o seu prémio das mãos de Edgar Ramirez, a premiada declarou:
«Que semana! Agradeço ao Júri, é uma honra. Obrigada ao Festival por ter mantido o filme em Competição. Os meus agradecimentos a Lars Von Trier por me permitir jogar com tanta liberdade.»
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