O segundo filme da trilogia Millenniun surpreende. "A Menina que Brincava com Fogo" evolui cinematrograficante em relação ao primeiro " Os Homens que não Amavam as Mulheres".
O roteiro, policial com ação e suspense, explora melhor as imagens postais da Suécia, particularmente Estocolmo, com luz, movimentos de câmera e enquadramentos que nada devem às melhores escolas de Hollywood. Sem lembrar a lentidão dos filmes nórdicos.
Nos momentos de ação, até perseguições de carros andando por cima de calçadas e furando sinaleira vermelha. Merchandising da famosa fábrica sueca de automóveis também. Assim com a conhecida evolução sexual dos suecos.
Na largada, "A Menina que..." parece confuso, provavelmente mais ainda para quem não leu o livro, que está razoavelmente bem seguido pelo roteirista, exige atenção, pois são muitos personagens paralelos importantes e a sensação é que não vai dar para seguir a todos.
Os atores principais Noomi Rapace e Michael Nyqvist estão mais seguros do que no primeiro.Também em relação a "Os Homens..." a função da Revista Millenniun na trama está melhor colocada.
Realmente é uma pena que o filme, em função de interesses comerciais entre Hollywood e os suecos, ainda não tenha ganhado as prateleiras das locadoras e só esteja circulando em cópias piratas.
Para os admiradores da trilogia uma boa notícia voltou a circular esta semana, especulando sobre o possível lançamento de um quarto volume. Leia mais aqui.
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