domingo, 3 de abril de 2011

Erotismo em 3D

O Globo
Sylvia Kristel fala sobre o clássico do erotismo que a consagrou e que vai ser refilmado em versão 3D

Rodrigo Fonseca
RIO - Gulosos na juventude, quando devoravam garanhões americanos, ninfetas asiáticas e balzaquianas europeias, os olhos de Sylvia Kristel, hoje marcados pelas rugas de 58 anos regados a excessos, vão rever Emmanuelle, personagem que celebrizou a atriz holandesa na década de 1970, sob uma nova ótica: o 3D. Depois que o diretor italiano Giovanni Tinto Brass anunciou que seu novo longa, "Chi ha ucciso Caligola?", seria o primeiro pornô tridimensional do mundo, todas as grandes produtoras ligadas ao gênero saíram à cata de histórias suficientemente excitantes para mergulhar na tecnologia responsável pelas maiores receitas cinematográficas da atualidade. 

Foi daí que o produtor Alain Siritzky tirou a ideia de refazer o clássico erótico baseado no romance "Emmanuelle: The joys of a woman", de Marayat Bibidh Andriane, dirigido pelo francês Just Jaeckin, em locações na Tailândia e nas Ilhas Seychelles ao custo de US$ 500 mil. Na época, seu faturamento global chegou a US$ 100 milhões. E Sylvia virou musa. Só em Paris, o longa-metragem de Jaeckin ficou 13 anos em cartaz, tendo lotado o cine La Triomphe, no Champs-Elysées, por uma década. Agora, para o papel central da refilmagem, que ainda não tem diretor confirmado, cogita-se Eva Green, de "Os sonhadores" (2003).

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Um comentário:

  1. Pensando aqui que, com essa onda de 3D, quem sabe conseguimos finalmente entender como é que duas pessoas cabem naquele ridículo espaço chamado banheiro de avião...

    Luiza Pastor

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