O Facebook estava nas manchetes muito antes da vitória do filme sobre sua criação arrematar prêmios no Globo de Ouro. Vai continuar, pois tem chances de concorrer ao Oscar.
As discussões sobre a qualidade do filme tendem a disputar espaço na mídia com as avaliações sobre as necessidades da empresa Facebook, como a matéria abaixo publicada pela veja.com.
A pergunta que fica é se "A Rede Social" contribuirá para o cinema tanto quanto os prêmios contribuirão para o futuro do Facebook.
Abaixo, a matéria da Veja:
Mark Zuckerberg, do Facebook: CEO do futuro?
Facebook está pronto para o IPO desde o final de 2007. E sua estreia na bolsa, planejada para abril de 2012, não é um pesadelo para o jovem bilionário
O filme ‘A Rede Social’, que trata dos bastidores da fundação do Facebook, levou neste domingo quatro Globos de Ouro, uma premiação que é considerada uma prévia do Oscar. Logo, Mark Zuckerberg – criador, presidente e ‘protagonista do filme’, em papel interpretado pelo ator americano Jesse Eisenberg – não deixará tão cedo de estar no centro das atenções da imprensa e do mercado. Ainda mais agora, que sua empresa prepara-se para lançar ações na bolsa de valores, numa operação bilionária prevista para abril de 2012. O que não se sabe é como o regulado mercado de capitais americano vai encarar uma empresa, que, apesar de promissora, terá a sua frente um homem de menos de 30 anos, que está longe de ‘encarnar’ o tradicional ‘CEO’.
Sistemático, ganancioso, workaholic, inteligente, objetivo, entre outras características, o fato é que “Zuck” é jovem. E como a maioria das pessoas com 26 anos, comporta-se como tal. Desde que o Facebook se tornou uma ferramenta aberta, em 2006, o bilionário comemora com festas cada marco expressivo de sua rede. Em 2008, chegou a dar uma “toga party” – festa em que todos os convidados usam a tradicional veste romana – para celebrar a marca de 100 milhões de usuários. Zuckerbeg, inclusive, apareceu na festa sorridente vestido como Júlio César.
Pronto para a bolsa desde 2007 – Ao mesmo tempo em que planejava a celebração, o sem-diploma Zuckerberg pilotava o dia-a-dia de uma empresa preparada para estrear na bolsa – com um valor de mercado, na época, próximo de 15 bilhões de dólares.
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