sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

"O Turista", o Rio, e as tragédias


Está desde ontem em cartaz aqui no Rio, com bom público, segundo pesquisa informal deste blog diretamente nas bilheterias das grandes redes localizadas em shoppings, "O Turista", com Angelina Jolie e Johnny Depp. 


O filme está dividindo opiniões, aqui e lá fora. Os críticos caem de pau e o público adora, o que é fácil de entender, pois "O Turista" é bem feito, os protagonistas têm charme e glamour sobrando. E mais, a ação do lindo casal acontece nada mais nada menos do que em Veneza. 


Fácil de entender também o sucesso de bilheteria, pois o Rio, como normalmente acontece nesta época do ano, está cheio exatamente de turistas.


Mas, além dos turistas, uma coisa que chama bastante atenção por aqui - e não poderia ser diferente, é que a tragédia ocorrida nas cidades serranas do Estado ainda está muito presente nas conversas locais e em depoimentos.


Em todos os lugares encontramos alguém que conhece uma vítima da tragédia. Para a sorte dos cariocas, do Brasil e do mundo, o Rio é maior do que suas tragédias e descasos.


Por oportuno, sobre isso, veja o que diz matéria d'O Globo:


"O secretário demissionário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério da Ciência e Tecnologia, Luiz Antônio Barreto de Castro, admitiu que o governo federal falou mais do que fez para evitar tragédias como esta.


- Eu venho aqui para dizer isso mesmo, falamos muito e não fizemos nada. Há dois anos fizemos um plano de radares para entrar no PAC I, não conseguimos. Fomos orientados então a entrar no PAC 2, ficamos fora. Aí eu perguntei pro meu ministério: e agora? O presidente disse que devíamos colocar no PCTI, o Plano de Ciência, Tecnologia e Inovação governamental, que não teria fôlego para financiar 115 milhões (necessário) - revelou o secretário".


Aqui a íntegra da matéria





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