quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Julianee Moore, 50 anos e boas polêmicas

Julianne Moore completou 50 anos com uma bem-sucedida e longa carreira cinematográfica. Desde sua primeira minissérie para tv, nos anos 80, protagonizou ou participou de mais de 50 lançamentos, o próximo é "Crazy, Stupid, Love" previsto para julho deste ano.

Papeis polêmicos não faltam, o que parece ser o gênero preferido dessa talentosa atriz norte-americana, nascida na Carolina do Norte, em dezembro de 1960, como Julie Anne Smith. Julie começou no teatro em Nova Iorque, depois de formada em Artes Dramáticas pela Universidade de Boston, em 83.

Tem quatro indicações ao Oscar, duas de melhor atriz em "Fim de Caso" (1999) e "Longe do Paraíso" (2002). Como coadjuvante em "Prazer sem limites" (1997) e "As Horas" (2002). Para o Globo de Ouro sete, inclusive para o próximo, por sua participação em "Minhas Mães e Meu Pai", lançado no ano passado, onde disputa melhor atriz com Anne Hathaway, Angelina Jolie, Emma Stone e Annette Bening.

Em "Minhas Mães…" a ruiva e sardenta, de pouco mais de 1,60 m de altura, divide sua exótica beleza com a própria Bening, com quem sua personagem é casada. As duas resolvem ter filhos por meio de inseminação artificial, do mesmo pai. O gênero é comédia. "Minhas Mães…" também busca indicação ao próximo Oscar - trailer aqui.

No Brasil talvez sua participação mais lembrada seja em "Ensaio Sobre a Cegueira", uma produção internacional dirigida por Fernando Meirelles, sobre uma adaptação do livro homônimo do português José Saramago. "Ensaio…" abriu o Festival de Cannes de 2008 e fez merecida carreira mundial.

Além do Oscar, "Fim de Caso" concorreu ao Globo de Ouro nas categorias melhor filme, melhor diretor ( Neil Jordan ) e melhor roteiro. Nele, Moore divide seu amor, crises, medos e frustrações entre o amante, interpretado por Ralph Fiennes, e o marido, por Stephen Rea. Película forte, densa, com belíssima fotografia, ambientada numa Londres da II Guerra.

Mas, provavelmente a sua interpretação mais corajosa seja o chocante e polêmico "Pecados Inocentes", baseado em uma história real contada no livro Savage Grace, de Natalie Robins e Steven Aronson.
Dirigido por Tom Kalin, foi lançado em 2006, depois de oito anos de produção na Espanha e nos EUA. Reúne traições, homossexualismo, incesto, com pitadas de promiscuidade - há uma cena onde a mãe ( Moore ) participada divide a mesma cama com o filho, interpretado pelo também exótico Stephen Dillane, e o caso dos dois - pequena amostra aqui

Também provocante é a refilmagem de "Chloe", que o diretor Atom Egoyan lançou no ano passado, traduzido aqui como "O Preço da Traição". Nele, Moore desconfia do marido interpretado por Liam Neeson e contrata uma prostituta, Amanda Seyfried, para testar a fidelidade dele.

"O Preço…" é mais fácil de achar nas locadoras. Apesar da produção hollywoodiana, o filme é um pouco mais do que médio, ancorado na muito boa performance de Moore. Chama a atenção a forçada semelhança entre a jovem e angelical prostituta com Scarlett Johansson. Adivinhem se as duas acabam se envolvendo. Com direito a cenas calientes.


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