quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

"O Turista"


É fácil entender a irritação dos críticos com a direção de Florian Henckel von Donnersmarck em "O Turista". É facílimo entender a receptividade do público.

Quem for ao cinema esperando um filme cabeça, com argumento e roteiro complexos, mensagens profundas, sairá irritado. "O Turista"  é apenas um passatempo. Na linha cinema é a maior diversão.

Só que bem roteirizado, bem filmado, com lindas tomadas em Paris, mas principalmente em Veneza, estrelado por uma Angelina Jolie no auge da plástica, desfilando sensualmente figurinos que chamam a atenção até de quem não entende de alta costura. Eis o encanto.

Não consegui ler os créditos finais, mas se a cidade de Veneza não pagou pelo merchandising fica devendo essa. Impossível não ficar com vontade de visitar toda aquela beleza única atiçada pelo casal completado por Johnny Depp.

Arthur Xexéo atirou em "O Turista", entre outras coisas, porque achou a dupla Jolie-Depp com a maior falta de química nunca antes formada. Acrescento outra questão. 
Veneza, Itália

A bela está tão exuberante, faz tantas caras e bocas e olhares fatais, que a sensação é que falta virilidade em Depp, no papel de Frank, para tudo aquilo. É muita areia...

Importante notar que Elise - Jolie, embora seja uma policial da Scotland Yard mandada para a Rússia investigar a eterna máfia daquele país, não dá um tiro, soco ou pontapé em "O Turista". 

A película, até pouco mais da metade, parece comédia, com pitadas de boa sátira e humor inglês. Desenrola-se no terço final, com um the end surpreendente.

Segundo o blog do Xexéo, o filme bateu recorde de bilheteria por aqui. 

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