Sergio Leone © RR |
Tudo concorre para que Once upon a time in America: o último filme dum cineasta gigantesco que realizou apenas sete filmes, e um projecto faraónico - 12 anos de escrita com cerca de vinte argumentistas, 45 semanas de rodagem, um orçamento explosivo de 51 milhões de dólares em vez dos 30 previstos, uma recepção divergente à sua saída… Sem contar a música sublime de Ennio Morricone que não pôde concorrer aos Óscares porque o nome de Morricone não aparecia no genérico americano.
Mas a história mais dolorosa do filme é sem dúvida alguma a da montagem. Sergio Leone tinha-se comprometido perante a Warner a entregar um filme de 2h45 no máximo, mas a sua versão ideal tinha na realidade 4h25.
Robert De Niro |
Do seu projecto guião*, Sergio Leone cortou algumas cenas para conseguir chegar à versão europeia de 3h49, apresentada em Cannes, Fora da Competição, em 1984. Ela continuava a ser demasiado longa para os americanos que a reduziram a uma versão grotesca de 2h19, remontada em ordem cronológica!
Graças à restauração comandada por Martin Scorsese e realizada pela Cinemateca de Bolonha, em associação com a Andrea Leone Films, The Film Foundation e Regency Entreprises, é uma versão numérica 4 k, com 25 minutos inéditos, que será apresentada hoje.
Desafio principal foi de descobrir e integrar as cenas cortadas por Leone, sabendo que o negativo das cenas não montadas já não existe. Um trabalho de formiga que mobilizou uma equipa de pesquisadores durante vários meses, à cata de qualquer informação ou testemunho permitindo aproximar-se da versão inicial, tal como tinha sido desejada pelo mestre italiano. Boatos persistentes dizem que faltam cenas, segundo Martin Scorsese, o qual espera incorporá-las um dia no filme de Leone.
* texto divulgado pelo site oficial do Festival
Graças à restauração comandada por Martin Scorsese e realizada pela Cinemateca de Bolonha, em associação com a Andrea Leone Films, The Film Foundation e Regency Entreprises, é uma versão numérica 4 k, com 25 minutos inéditos, que será apresentada hoje.
Desafio principal foi de descobrir e integrar as cenas cortadas por Leone, sabendo que o negativo das cenas não montadas já não existe. Um trabalho de formiga que mobilizou uma equipa de pesquisadores durante vários meses, à cata de qualquer informação ou testemunho permitindo aproximar-se da versão inicial, tal como tinha sido desejada pelo mestre italiano. Boatos persistentes dizem que faltam cenas, segundo Martin Scorsese, o qual espera incorporá-las um dia no filme de Leone.
* texto divulgado pelo site oficial do Festival
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