quinta-feira, 24 de maio de 2012

CINEJ@RNAL: a imprensa sobre 'On The Road'

@ 'On The Road' tem recepção tímida em Cannes

Adaptação do clássico da literatura beat, dirigida pelo brasileiro Walter Salles e com Kristen Stewart no elenco, recebeu aplausos modestos no festival

Carlos Helí de Almeida, de Cannes

O caminho foi longo e tortuoso, mas nem por isso a recepção no destino final foi tão calorosa quanto se esperava. Exibido na manhã desta quarta-feira para a imprensa na competição do 65º Festival de Cannes, a aguardada adaptação de On The Road, o clássico da literatura beat, de Jack Kerouac, dirigida pelo brasileiro Walter Salles, foi recebida por aplausos modestos por uma plateia aparentemente pouca empolgada com a viagem física e existencial de seus personagens. Mais Veja

@ Filme de Walter Salles é aplaudido de pé em sessão de gala em Cannes

RODRIGO SALEM
ENVIADO ESPECIAL A CANNES


"Na Estrada", filme do brasileiro Walter Salles, passou por duas situações distintas na suas exibições desta quarta-feira (23) em Cannes.
Na manhã, a produção foi recebida com poucos aplausos e uma certa frieza por parte da imprensa mundial. À noite, porém, o filme foi ovacionado pelo público presente à sessão de gala em que foi exibido. Mais Folha São Paulo 

@ "Na Estrada" é elogiado em Cannes, mas não empolga crítica internacional

A adaptação do livro cult de Jack Kerouac "On the Road" ("Na Estrada", no Brasil) para o cinema, dirigida por Walter Salles, foi recebida com frieza em sua primeira sessão para jornalistas em Cannes. O site "The Hollywood Reporter" diz que Salles fez um trabalho respeitável ao adaptar o romance, embora o filme "raramente proporcione o tipo de prazer inebriante que retrata". Mais Folha São Paulo

@ Grandeza de 'On the Road' está na simbiose entre diretor e atores

No filme, como no livro, os jovens que buscam a última fronteira da América não conseguem alcançá-la

Luiz Carlos Merten - O Estado de S.Paulo

Pode ser que o presidente do júri Nanni Moretti, sinta-se tentado a fazer justiça a Michel Piccoli, o extraordinário ator de Habemus Papam, que nada recebeu no ano passado. Mas se Piccoli, por grande que seja, tivesse sido o melhor ator de Cannes em 2011, talvez não tivesse começado aqui a trajetória que transformou Jean Dujardin e seu filme O Artista em fenômeno internacional. Moretti pode, assim, querer premiar um veterano como Jean-Louis Trintignant, por Amor, de Michael Haneke. Mas não seria justo com os jovens talentos de Cannes. Mais O Estado de São Paulo

@ Cannes: jornada de maturidade e sensualidade

Walter Salles deu à Cannes algo que o festival de cinema mais disputado do mundo ainda não havia experimentado em sua 65ª edição: sensualidade, sensorialidade, ou em bom português, tesão. "Na estrada" ("On the road") é disparado o filme mais maduro de Salles como realizador, preciso em sua composição de planos, exigente na direção de atores e ousado no retrato da juventude. Mais O Globo

@ Walter Salles adapta a Kerouac sin eclipsar ni a Pitt ni a Kidman

Gregorio Belinchón - Cannes

Si Leos Carax ha causado controversia con su Holy motors, Walter Salles ha desparramado por el patio de butacas de la sala Lumière (cerca de 3.000 butacas) una melancólica sensación de cansancio y aburrimiento totalmente opuesta al espíritu de la novela en la que se basa su película, En el camino, el mítico libro de Jack Kerouac. Sentimientos que han hecho de hoy un extraño día en Cannes, con la prensa más atenta a las entrevistas con Nicole Kidman y Brad Pitt, que están defendiendo películas a concurso. Mais El País

@ Adaptación sin alma de ‘En el camino’

Carlos Boyero - Cannes

Ignoro si la gente joven sigue leyendo la novela de Jack Kerouac
Si así fuera, ignoro si les provoca la hipnosis y la ensoñación que sintieron otras generaciones


Ignoro si la gente joven sigue leyendo la novela de Jack Kerouac En el camino, y si así fuera, ignoro si les provoca la hipnosis y la ensoñación que sintieron otras generaciones. Yo recuerdo mi encuentro con ella a comienzos de los años setenta como una revelación conmovedora, una sensación parecida a la que me otorgó la maravillosa vitalidad de la obra de Henry Miller, que estaba prohibida en España y la conseguías clandestinamente en ediciones argentinas. Y por supuesto, al leer a Kerouac en aquellos años de excesiva incertidumbre y lógico desasosiego te entraban irresistibles ganas de lanzarte a la carretera. El autoestop era una forma accesible de viajar.

En mi caso no llegué muy lejos. Solo di algunas vueltas por España y crucé la frontera con Francia un par de veces. No encontré mi camino definitivo en esos viajes pero sirvieron para oxigenarme y hacerme soñar. También me acompañaba permanentemente en la mochila esa novela elegiaca. No he vuelto a leerla. Por precaución o miedo, temiendo el desencanto o la comprobación de que eras otra persona en aquellos momentos, pero guardará eternamente un lugar privilegiado en mi memoria. Mais El País

@ "Sur la route" ("On the Road") : le voyage mythique qui forma la jeunesse

LE MONDE

Par Thomas Sotinel

Sur la route, le film, existe depuis des décennies. Pas seulement à l'état de projets d'adaptation avortés dans les cartons de Francis Ford Coppola, Gus Van Sant ou Joel Schumacher, mais dans l'imaginaire de centaines de milliers de lecteurs du livre de Jack Kerouac, publié en 1956.

Les tribulations transcontinentales de Sal Paradise et Dean Moriarty sont la matrice d'aventures américaines vécues ou rêvées par des générations d'enfants qui ont voulu partir, loin. Le principe est toujours le même : traverser les Etats-Unis en suivant des rubans de bitume, dans l'espoir de découvrir le monde, les autres, soi-même. Mais Le Monde


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