José Pavan Júnior
Cinema ou escolas?
Nossa administração não está aqui para defender o interesse de cineastas. Triste para eles, melhor para a população de Paulínia, com saúde e escolas
A reportagem "Filme queimado" (na Folha, no último dia 19) informa que o polo cinematográfico da cidade foi construído na administração passada, que ele custou R$ 490 milhões (R$ 490 milhões!) e que está subutilizado. É verdade.
Em outro trecho, o texto diz que o prédio da Escola Magia do Cinema "deu lugar a uma escola de ensino fundamental". Também é verdade.
Ocorre que, nos últimos dez anos, Paulínia (SP) não recebeu nenhuma nova escola, apesar do grande crescimento da população.
Agora, estamos entregando, no mês que vem, dois novos prédios escolares, para atender 1.800 alunos. Enquanto não ficam prontos, tomamos emprestadas as dependências da escola de cinema citada, onde centenas de meninos e meninas recebem aulas curriculares.
Mas, até o meio deste ano, o prédio será devolvido, dando continuidade a todo o trabalho que o polo cinematográfico vem fazendo: há dois filmes já em pré-produção e atendemos 2.100 alunos com aulas de dança, música, teatro e cinema. Há cursos e workshops de direção de arte, produção e fotografia, que continuam, e a temporada de concertos musicais já foi lançada. E muito mais.
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