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Depois de Bong Joon-Ho, Gael García Bernal, Roschdy Zem ou Abbas Kiarostami, é Carlos Diegues quem vai colocar o seu talento ao serviço deste prémio que encoraja a jovem criação.
A Caméra d’or, criada em 1978, é atribuída ao melhor primeiro filme apresentado na Selecção Oficial (Competição, Fora da Competição e Un Certain Regard), na Semaine de la Critique ou na Quinzena dos Realizadores, o que representa em 2012 um total de 22 filmes.
Estará rodeado de Gloria Satta, jornalista italiana no Messaggero, Rémy Chevrin que representa a Associação Francesa dos Directores da Fotografia Cinematográfica, Hervé Icovic, que representa a Federação das Indústrias do Cinema, do Audiovisual e da Multimédia, Michel Andrieu, que representa a Sociedade dos Realizadores de Filmes e Francis Gavelle, que representa o Sindicato Francês da Crítica de Cinema.
O Prémio será entregue pelo Presidente do júri, Carlos Diegues, durante a Cerimónia de Encerramento, domingo, dia 27 de Maio.
Nativo do Nordeste, Carlos Diegues estudou direito no Rio de Janeiro, enquanto corria os clubes de cinema. Tornou-se crítico de cinema e realizou curtas-metragens impregnadas de realismo social. Pioneiro do Cinema Novo, nomeadamente com Glauber Rocha, quis inserir o cinema brasileiro na consciência nacional. As suas primeiras longas-metragens, Ganga Zumba (1964) e A Grande Cidade (1966), manifestam o sonho de um mundo mais justo.
Realiza depois os Herdeiros (1969), Joanna Francesa (1973) com Jeanne Moreau e Xica da Silva (1976) que inaugura um período de popularidade do cinema brasileiro, fortalecida pelo sucesso de Chuvas de Verão (1978) convidado para Cannes na Selecção Oficial, assim como serão Bye Bye Brasil (1980), Quilombo (1984) e Um trem para as estrelas (1987). A exploração da cultura popular continua em Veja esta Canção (1994) e Orfeu (1999). Em 2006, recebeu o Prémio de melhor filme no Festival de Montreal com O maior amor do mundo.
do site oficial Festival de Cannes
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