O diretor e roteirista italiano Francesco Rosi será o premiado com o Leão de Ouro Lifetime Achievement na 69ª edição do Festival de Veneza, em mais um dos grandes eventos do cinema mundial, entre 29 agosto e 8 setembro próximo.
A decisão foi anunciada pelo Conselho de Administração da Bienal, presidido por Paolo Baratta, por recomendação do diretor do Festival de Veneza Alberto Barbera. Rosi, de quase 90 anos, é um símbolo do cinema italiano do pós-guerra pelas inovações promovidas e por seus filmes política e socialmente comprometidos.
Um deles é “Il caso Mattei”, de 1972. No estilo cinema jornalístico, conta o caso do assassinato do presidente da companhia petrolífera ENI, com Gian Maria Volonté no papel principal. “O Caso Mattei” ganhou Menção Especial no Festival de Cannes. A morte do empresário, em circunstâncias que nunca foram completamente explicadas, lançou à época luzes sobre um eventual complô entre autoridades políticas e dos poderes econômicos italianos.
Uma cópia da película foi restaurada pelo também diretor Martin Scorsese, com apoio da Gucci, e será exibida na noite a premiação. “Sua obra influenciou gerações de cineastas em todo o mundo, por seu método, o estilo, a severidade moral e a capacidade de trazer as questões sociais urgentes à tela”, diz o diretor do Festival de Veneza, Alberto Barbera.
O napolitano Rosi começou a ser reconhecido pelo Festival de Cinema Internacional de Veneza em 1958, com “La Sfida”, que ganhou o Prêmio Especial do Júri. Em 1963, foi definitivamente consagrado, quando ganhou o Leão de Ouro “Le mani sulla città”, filme que denunciou a especulação imobiliária e os escândalos que surgiram durante os anos de reconstrução e crescimento econômico italiano. Em 2008, ganhou o Urso de Ouro Honorário, no 58º Festival de Berlim - Berlinale.
A decisão foi anunciada pelo Conselho de Administração da Bienal, presidido por Paolo Baratta, por recomendação do diretor do Festival de Veneza Alberto Barbera. Rosi, de quase 90 anos, é um símbolo do cinema italiano do pós-guerra pelas inovações promovidas e por seus filmes política e socialmente comprometidos.
Um deles é “Il caso Mattei”, de 1972. No estilo cinema jornalístico, conta o caso do assassinato do presidente da companhia petrolífera ENI, com Gian Maria Volonté no papel principal. “O Caso Mattei” ganhou Menção Especial no Festival de Cannes. A morte do empresário, em circunstâncias que nunca foram completamente explicadas, lançou à época luzes sobre um eventual complô entre autoridades políticas e dos poderes econômicos italianos.
Uma cópia da película foi restaurada pelo também diretor Martin Scorsese, com apoio da Gucci, e será exibida na noite a premiação. “Sua obra influenciou gerações de cineastas em todo o mundo, por seu método, o estilo, a severidade moral e a capacidade de trazer as questões sociais urgentes à tela”, diz o diretor do Festival de Veneza, Alberto Barbera.
O napolitano Rosi começou a ser reconhecido pelo Festival de Cinema Internacional de Veneza em 1958, com “La Sfida”, que ganhou o Prêmio Especial do Júri. Em 1963, foi definitivamente consagrado, quando ganhou o Leão de Ouro “Le mani sulla città”, filme que denunciou a especulação imobiliária e os escândalos que surgiram durante os anos de reconstrução e crescimento econômico italiano. Em 2008, ganhou o Urso de Ouro Honorário, no 58º Festival de Berlim - Berlinale.