quinta-feira, 30 de junho de 2011

Solução para filmes de pouca bilheteria

Roberta Pennafort - O Estado de São Paulo

Na última década, a produção cinematográfica brasileira aumentou mais de três vezes em relação à anterior. O público que foi conferir seu próprio cinema também vem crescendo – em 2001, eram 6,9 milhões de pessoas; em 2010, 25,6 milhões, segundo pesquisa do Filme B, portal que monitora esses números. 

A fatia do mercado agora é de 19%, quando há dez anos era de 9,3%. Mas uma boa parte do que aqui se cria não encontra espectador. E para tentar mudar isso, a saída pode estar não na sala escura, mas na sala de casa.

É a aposta do Movie Box Brazil, canal de TV fechada que deve ser lançado em agosto. O sinal já existe, só falta terminar as negociações com as operadoras. É como o Canal Brasil, mas sem o olhar para o passado: o foco está ajustado na produção deste século. 

Foi o período em que surgiram as franquias Tropa de Elite, com seus mais de 13,5 milhões de espectadores, e Se Eu Fosse Você, com quase 10 milhões, além de mais de uma dúzia de blockbusters. 

Por outro lado, foi também uma época em que a pirataria se intensificou. Isso sem falar na resistência que ainda existe na hora de escolher qual filme ver, na fila do cinema: arriscamos aquele brasileiro do qual não ouvimos falar ou ficamos com o americano que está anunciando em todo lugar?

Continua, para assinantes Estadão.com

quarta-feira, 29 de junho de 2011

"Kramer vs Kramer" - música do dia

por Erich Decat do blog do Noblat
A música de Vivaldi colabora de maneira especial para a trama desse filme que emocionou plateias no mundo inteiro: Kramer vs Kramer é a história de um casamento que se desfaz e da disputa, algum tempo depois, pela guarda do filho do casal. As atuações magistrais de Dustin Hoffman e Meryl Streep não fazem sombra ao ator que interpreta o pequenino filho do casal. É filme para ser visto e revisto.
Do compositorAntonio Vivaldi nasceu em Veneza, em março de 1678. Na juventude, optou pelo sacerdócio. Em 1703, Vivaldi foi ordenado padre, mas ficou impedido de celebrar missa em decorrência de uma doença crônica, provavelmente asma.
No ano seguinte, largou a batina e tornou-se regente no conservatório do Ospedale della Pietà.
Aos 27 anos, Vivaldi publicou a primeira coleção de partituras, "Doze Sonatas para Dois Violinos e Baixo contínuo". Em seguida se dedicou a várias obras instrumentais.
Vivaldi deixou um acervo monumental: 456 concertos,73 sonatas, 44 motetos, três oratórios, duas serenatas, cerca de 100 árias, 30 cantatas e 47 óperas.
Ouça Concerto para Mandolim do M nº10, de Antonio Vivaldi

terça-feira, 28 de junho de 2011

Voando para o Rio - Ruy Castro



São Paulo, segunda-feira, 27 de junho de 2011


RUY CASTRO

Voando para o Rio

RIO DE JANEIRO - De repente, Hollywood é aqui. O Rio está sendo descoberto pelo cinema internacional, e por vários motivos: o Brasil está bem na fita, a bilheteria interna revelou-se gigantesca, criaram-se comissões especiais para fazer a cidade de cenário e acabou o vodu da violência. Tornou-se ideal para filmagens, para lançamento de blockbusters ou mesmo para os grandes astros, que vêm a trabalho e se sentem bem, sem assédios.
Nos anos 50 e 60, o Rio também era uma minimeca para artistas do cinema, mas em outros termos. Jorginho Guinle, carioca querido em três continentes, os convidava. A Varig dava as passagens. O Copacabana Palace e o Hotel Glória os hospedavam. O Rio entrava com o Carnaval, os bailes, as festas, os passeios e a paisagem -com a cidade, enfim. Não rolava dinheiro público. Foi assim que estiveram por aqui Ava Gardner, Ginger Rogers, Edith Piaf, Lana Turner, Kim Novak, Romy Schneider, Jayne Mansfield, Susan Hayward, Zsa Zsa Gabor, Anita Ekberg, Janet Leigh, Gina Lollobrigida, Brigitte Bardot, muitas mais, quase todas a passeio (vide o recém-lançado livro "As Divas no Brasil", de Evânio Alves). Homens, também: Rock Hudson, Tony Curtis, Maurice Chevalier.
Hudson, então o maior galã do cinema, veio para o Carnaval de 1958. Harry Stone, representante dos estúdios americanos no Brasil, sabia que ele era gay. Para prevenir um vexame, Stone pediu à bela Ilka Soares, estrela do cinema nacional, que "namorasse" Rock, só por aqueles dias. O "namoro" previa uma ida à praia no deserto Recreio, para serem "flagrados" pelos repórteres de "O Cruzeiro", que os fotografariam de longe, com as teles. Rock se levantaria e faria sinais de quem queria "ficar a sós" com Ilka. Puro cineminha, claro.
Os astros de hoje são diferentes, talvez mais profissionais. Não viajam de graça, fazem mil exigências e cobram para beijar as nativas.

Encontros memoráveis

 Clark Gable, Cary Grant, Bob Hope e David Niven
James Dean e Elizabeth Taylor
As fotos acima são do site Awesome People Hanging Out Together, em tradução livre "pessoas incríveis saindo juntas". São dezenas delas, dispostas em 17 páginas. Aproveite, não trazem apenas de astros de cinema.


segunda-feira, 27 de junho de 2011

Dilma nas telas. Oportunidade ou oportunismo?

Dilma, em foto antiga
Sai Lula, entra Dilma. Desta vez nas salas de cinema. Pelo menos é o que vão tentar o produtor Antonio de Assis e o articulista Helder Caldeira, autor do livro “A Primeira Presidenta”, escrito em seis dias, afirma o autor.
Já vemos aí dois recordes, a ligeireza tanto na escritura do livro como na oportunidade de, em tão pouco tempo, a Presidenta já ter um filme para chamar de seu. O de Lula levou mais ou menos cinco anos de gestação.
Espera-se que um novo recorde não seja batido: o do uso de dinheiro público. O de Lula, produzido por Luiz Carlos Barreto e Paula Barreto, pai e irmã do diretor Fábio Barreto que, infelizmente, não chegou a ver sua obra nas telonas em função de um acidente que o deixou em coma, custou R$ 16 milhões.
Foi a segunda produção mais cara da história desse país. Lançado justamente em ano eleitoral e em plena execução do PAC, o filme foi patrocinado por 17 empresas, das quais 12 ou tinham contratos com o governo federal ou estavam com financiamentos do BNDES.
Dizem os dois, Assis e Caldeira, que a produção vai passar, “na medida do possível”, longe dos patrocínios das estatais. Estariam de parabéns não fosse a ressalva.
Sem discussão de mérito, não há dúvida que Dilma Rousseff tem uma carreira meteórica na política nacional. Como diz a produção, ela é uma mulher que em menos de 40 anos passou de torturada a comandante-em-chefe.
Marieta, em A Grande Família
Os planos são grandiosos. “A Primeira Presidenta” quer a competente Marieta Severo como protagonista. A atriz diz que ela vai analisar roteiro e agenda antes de responder.
Em função de ser um projeto assim tão bom, não seria o caso de a Presidenta vetar – não proibir, pois afinal vivemos numa democracia – que estatais brasileiras patrocinassem o filme?
Estaria assinando o primeiro passo para o sucesso da película. Afinal, é um filme de oportunidade ou de oportunismo?

Sean Penn, roqueiro e de batom

O filme do italiano Paolo Sorrentino, "This Must Be The Place", teve seu pôster divulgado neste sábado (25) pelo site Movie Web. Na foto, o astro do filme, o ator Sean Penn, aparece com uma peruca de cabelos compridos e pretos, batom vermelho e lentes de contato que deixam seus olhos azuis ressaltados. Sem contar a maquiagem feminina, com olho delineado e com sombra.

Segundo a sinopse, Cheyenne é um velho roqueiro gótico que deixa sua luxuosa mansão na Irlanda e sua mulher Jane (Frances Mc Dormand) para ir ao enterro de seu pai. Chegando lá, decide sair à caça de um guarda nazista que atormentou seu pai no campo de Auschwitz, durante a Segunda Guerra Mundial.

Continua no Terra


"Para Eles, Com Muito Amor" - música do dia

por Erich Decat do blog do Noblat
A canção de hoje faz parte da trilha do filme Para Eles, Com Muito Amor (For the Boys) lançado em 1991 e dirigido por Mark Rydell.
A história se passa em 1942, época em que o comediante Eddie Sparks encontra a novata Dixie Leonard e passam a cantar para as tropas norte-americanas.
Bette Midler, no papel de Dixie Leornard, interpreta uma das músicas do filme, PS. I Love You.
Com uma atuação memorável, Midler chegou a ser indicada ao Oscar como melhor atriz. Ela perdeu, no entanto, para Jodie Foster em O Silêncio dos Inocentes
Ouça P.S. I Love You, com Bette Midler.

Marieta Severo pode ser Dilma no cinema


São Paulo, segunda-feira, 27 de junho de 2011

Produtor convida Marieta Severo para interpretar Dilma no cinema

Financiamento vai se distanciar "o máximo possível" de recursos públicos, diz autor 

ANA CAROLINA MORENO
DE SÃO PAULO 

A atriz Marieta Severo, 64, é cotada para interpretar a presidente Dilma Rousseff no cinema. O roteiro, ainda em fase de pré-produção, será baseado no livro "A Primeira Presidenta", do jornalista e analista político Helder Caldeira, que faz um paralelo entre a trajetória política de Dilma e o processo de redemocratização do Brasil.
O produtor Antônio de Assis, que comprou os direitos cinematográficos na semana passada, convidou a atriz na noite de sexta-feira. Segundo ele, a resposta de Marieta foi positiva, mas ainda há detalhes a serem acertados.
Segundo o agente da atriz, Marieta "a princípio aceitou [o convite], mas ainda vai ler o roteiro e estudar a proposta". Ela preferiu não dar entrevista por enquanto.

Continua na Folha São Paulo

domingo, 26 de junho de 2011

"Assalto ao Banco Central" chega em julho





Depois de muitos adiamentos, finalmente marcada a chegada de "Assalto ao Banco Central" para 22 de julho. O longa-metragem, de ação e suspense, é também o primeiro trabalho de Marcos Paulo como diretor no cinema. Renê Belmonte, dos sucessos "Sexo, Amor e Traição" e "Se Eu Fosse Você" assina o roteiro.

O filme é protagonizado por Milhem Cortaz, Eriberto Leão e Hermila Guedes, tem ainda Lima Duarte, Giulia Gam, Gero Camilo, Cássio Gabus Mendes, Milton Gonçalves, Tonico Pereira, Vinícius de Oliveira e Antônio Abujamra no elenco

"Assalto ao Banco Central" inspirado no maior assalto a banco realizado no Brasil e o segundo maior do mundo, retrata a preparação da quadrilha e os bastidores da investigação da polícia federal, informam os produtores.

sábado, 25 de junho de 2011

CINEJ@RNAL

@ "Potiche: Esposa Troféu" é caricato e sem graça

Ver grandes atores se comportando como crianças parece agradar o público. "Potiche: Esposa Troféu", do francês François Ozon, é uma espécie de homenagem a um tipo de comédia de costumes que foi absorvida pelo humorismo televisivo, diz André Barcinski, blogueiro e crítico da Folha. Mais Folha.com

@ Avesso do mundo fashion

Top Models - Um Conto de Fadas Brasileiro, de Richard Luiz, passa perto de ser um filme bem-sucedido. A proposta de base é muito boa: entrevistar algumas das mais famosas modelos brasileiras e ouvir o que têm a dizer sobre a profissão. Na verdade, são convidadas a falar sobre a vida, o que resulta curioso pois se trata de métier incomum e, portanto, de biografias originais. Mais Estadão.com

@ "A Casa", novo terror uruguaio

Baseado em um caso real ocorrido na década de 1940 no Uruguai. Pai e filha passam a noite em uma casa abandonada para fazer reparos, mas coisas estranhas começam a acontecer. O filme foi rodado em quatro dias, com apenas 15 pessoas na equipe de produção e US$ 6 mil de orçamento. Mais O Globo

@ Apesar das críticas, "Qualquer Gato Vira-Lata agrada

No sábado (23), a comédia "Qualquer Gato Vira-Lata" ultrapassou a marca dos 500 mil ingressos vendidos. O filme de Tomás Portella, com Cleo Pires, Malvino Salvador e Dudu Azevedo, está em cartaz desde 10 de junho. Inspirado em peça de sucesso de Juca de Oliveira, o filme continua sendo exibido em cerca de 200 salas. Veja abaixo um trecho do filme que vem sendo comentado nas redes sociais. Mais UOL

"Beijando Jessica Stein" - música do dia

por Erich Decat do blog do Noblat
A canção de hoje faz parte da trilha do filme Beijando Jessica Stein (Kissing Jessica Stein), lançado em 2001 e dirigido por Charles Herman-Wurmfeld.
A trama da comédia/romance fala de Jessica Stein, uma jovem jornalista completamente paranóica, que vive em Nova York.
Em meio ao stress do dia a dia, ela se interessa por um anúncio da seção “Mulher Procura Mulher", e passa a se encontrar com Helen Cooper.
A relação das duas é embalada por, entre outras melodias, “Put On A Happy Face”, interpretada pela cantora de jazz Blossom Dearie (1924-2009).
Ouça Put On A Happy Face, com Blossom Dearie

Woody Allen já busca locações em Roma

Roma - Nos últimos dias, Woody Allen vem sendo visto passeando pelas ruas de Roma em busca de locações para seu novo filme, The Bop Decameron, que começará a ser rodado no dia 11 de julho na capital italiana, com um elenco formado por atores prestigiados, como Penélope Cruz. 

O diretor, vestindo calça bege e um chapéu verde, foi com uma pequena equipe de colaboradores inspecionar alguns lugares muito conhecidos de Roma, como o Capitólio.

"Estas paisagens são um espetáculo, um sonho. São inventadas, de verdade", declarou Allen quando visitava o local, segundo divulgou a imprensa italiana, que também destacou que esta é a primeira vez que o diretor escolhe Roma como cenário de um filme, após tê-lo feito em outras grandes cidades europeias, como Londres, Paris e Barcelona.

Continua Estadão.com

sexta-feira, 24 de junho de 2011

"Don Juan De Marco"- música do dia

por Erich Decat do blog do Noblat
A canção de hoje embala o filme Don Juan De Marco, de 1995, produzido por Francis Ford Coppola.
O romance conta a história de um jovem de 20 anos, que diz ser Don Juan e tenta se matar, após uma desilusão amorosa.
Em meio ao desespero do jovem, surge o psiquiatra Jack Mickler que entra no delírio de rapaz e incorpora o personagem Don Octávio del Flores.
A partir desse encontro, o filme se desenvolve em meio aos relatos das conquistas amorosas do jovem.
A música do filme, interpretada por Bryan Adams, se encaixou de tal forma no romance que ela foi indicada ao Oscar na categoria de melhor canção original de 1996. 

quinta-feira, 23 de junho de 2011

A culpa é da pipoca

Em Brasília, o grupo Severiano Ribeiro mantém duas salas "Platinum", onde o ingresso custa módicos 47 reais e a água "nacional", de 250 ml, mais baratinha, custa 4 reais. 

Mas você pode pedir espumante, sorvete Häagen-Dazs, pipocas com azeites especiais e otras cositas más, como águas italianas e francesas. 

Você também não entra naquelas filas quilométricas, pois tem um caixa separado dos comuns mortais. Garçonetes podem levar tudo isso ao seu lugar numerado, pois você pode querer esperar naquelas poltronas imensas, reclináveis, com mesinhas imitando madeira. 

Mas, não se engane. A sala de espera acarpetada, também com confortáveis poltronas imitando couro, parece chão de rodoviária, como mostra a foto, salpicada por pipocas. Uma pena que a foto foi captada por celular e com poucas condições de luz. O aspecto geral é muito pior.

"Porta Curtas" destaca a diversidade afetiva

Em tempos de avanço do conceito de diversidade afetiva, vale a pena conferir o curta "Depois de Tudo", de 2008, com Ney Matogrosso e Nildo Parente, dirigido por Rafael Saar. 

Premiado em diversos Festivais, o filme mais mostra do que diz. A chave está na letra de  "Lágrimas Negras", de Jorge Mautner e Nelson Jacobina, suavemente interpretada por Gal Costa.

"Depois de Tudo" é um dos destaques do "Porta Curtas", onde a seleção desta semana é dedicada ao tema. O site é patrocinado pela Petrobras.

"Kill Bill"- música do dia

por Erich Decat do blog do Noblat
Do diretor Quentin Tarantino, o filme Kill Bill é uma produção nipo-americana lançado em 2003.
O filme era para ser único, mas em razão da longa duração teve que ser dividido em duas partes, lançadas com um intervalo de seis meses.
A trama ocorre em torno de Beatrix Kiddo, interpretada por Una Thurman, que quer se vingar dos ex-parceiros do “Esquadrão Assassino de Víboras Mortais”. Os mesmos que tentaram matá-la no dia do ensaio do casamento.
O filme mistura uma grande variedade de gêneros como antigos asiáticos de kung fu, filmes japoneses de samurai, western spaghetti italiano e trash.
A trilha sonora também não fica atrás no quesito diversidade. As músicas variam do country às seleções de spaghetti western.
Entre elas está a canção de hoje, interpretada pelo norte-americano Charlie Feathers
Ouça That Certain Female, com Charlie Feathers

quarta-feira, 22 de junho de 2011

CINEJ@RNAL

@ "A Bruxa de Blair" é uma espécie de Gremlin do cinema contemporâneo, que de tempos em tempos se reproduz em novos filmes parecidos, de um subgênero que poderia ser chamado de pseudo-documentário de terror. Foi o caso, por exemplo, de "Atividade Paranormal", sua sequência e derivados. Agora, o fenômeno se repetiu no Uruguai e o resultado é "A Casa". Dirigido por Gustavo Hernández, o filme é supostamente um único plano-sequência de quase 80 minutos, feito com uma câmera fotográfica. Na verdade, não foi filmado bem assim. Mais UOL

@ Brasília – As obras do artista plástico brasileiro Vik Muniz, reconhecido por suas experimentações com novas mídias e materiais inusitados, estão expostas em Brasília. Promovida pelo Ministério do Meio Ambiente, a exposição fica ao ar livre ao lado do Museu da República, na Esplanada dos Ministérios, até o dia 30 de junho. Mais Agência Brasil

@ O filme The Ides of March, escrito e dirigido pelo ator George Clooney, abrirá a 68ª edição do Festival Internacional de Cinema de Veneza, que será realizada de 31 de agosto a 10 de setembro. A organização da mostra cinematográfica informou nesta quarta-feira em comunicado que o filme abrirá a seção oficial e concorrerá pelo Leão de Ouro. Mais Estadão

@ NOVA YORK (Reuters Life!) - Woody Allen se debruça sobre a nostalgia, entre outros tópicos, em "Meia-Noite em Paris", o mais recente de uma série de filmes dele ambientados na Europa. O filme transporta seu protagonista, representado por Owen Wilson, de volta aos bons velhos tempos da Belle Époque e da Paris dos anos 1920. O diretor conclui que, na realidade, ele teria sido infeliz em qualquer época, dourada ou não. 


Pergunta- Você ainda datilografa seus roteiros em uma máquina de escrever?
Resposta- Não tenho processador de textos. Não sou o tipo de pessoa que aprecia engenhocas.
P- Então você escapou de coisas como Twitter e Facebook? 
Entrevista completa Reuters


Van Gogh em "Sede de Viver"

Aproveite a polêmica sobre o autorretrato de Vincent Van Gogh retratar ele mesmo ou, na verdade, a figura do irmão Theo, e reveja o filme realizado em 1956 por Vincent Minneli, co-dirigido George Cukor, e adaptado da biografia escrita em 1934 por Irving Stone. Tudo isso chama-se " Sede de Viver".

"Lust for Life" não é um simples drama biográfico. Está perto da obra de arte. Como filme, cumpre a função de mostrar a outra obra de arte que foi a vida do pintor. Literalmente estrelado por Kirk Douglas, muito bem caraterizado como Van Gogh, mais Anthony Quinn no papel do pintor Paul Gauguin, e James Donald como o irmão Theo, fundamental na vida de Vincent.

"Sede de Viver" recebeu três indicações ao Oscar, de melhor ator, direção de arte e roteiro adaptado, e arrematou a estatueta de melhor ator coadjuvante com Quinn. Douglas ganhou o Globo de Ouro como melhor ator.

"Sede de Viver" é do tempo do cinema com letra maiúscula. 

"Cantando na Chuva" - música do dia

por Erich Decat do blog do Noblat
Um dos clássicos do cinema, Cantando na Chuva foi lançado em 1952 pelos estúdios da MGM.
O musical é estrelado pelo ator, dançarino e cantor, Gene Kelly. Junto com Fred Astaire, Kelly foi um dos expoentes no gênero dos Musicais de Hollywood.
Cantando na Chuva ocupa a primeira colocação na lista dos 25 Maiores Musicais Americanos de todos os tempos.
A canção de hoje é interpretada por Debbie Reynolds, Donald O'Connor & Gene Kelly.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Mussolini, Cesare Batistti e dois irmãos gays

Dois bons italianos escondidinhos nas locadoras, “Vincere” e “O Primeiro que Disse” ( Mine Vaganti ). "Vencer" retoma a história do fascista Benito Mussolini pelo ângulo de uma mulher, Ida, interpretada pela bonita atriz Giovanna Mezzogiorno.

O filme é de 2009, dirigido por Marco Bellochio, andou bem por Cannes, concorreu ao Oscar de melhor filme estrangeiro e percorreu as telonas brasileiras em meados do ano passado.

A história é real. Ida conhece Benito, ainda jovem militante socialista de esquerda, envolve-se perdidamente ao ponto de vender tudo para o amante montar o jornal que sustentaria sua transformação em líder político de extrema direita e imediato seguidor do nazista Adolf Hitler.

Problemas: eles têm um filho, Benito Albino é reconhecido por Mussolini, mas logo em seguida, coincidindo com a escalada do pai rumo ao topo da vida italiana, é isolado, junto com a mãe, em Trento, enquanto Mussolini assume publicamente outra família.

Ida passa a perseguir, obcecadamente, o reconhecimento de a verdadeira primeira dama. Numa dessas investidas, ao tentar aproximar-se de um antigo conhecido, já então elevado ao cargo de Ministro, invade a visita da autoridade a um centro de estudos, onde um dos acadêmicos citados é o Cesare Batistti original.

Nascido em Trento em 1875, além de geógrafo, jornalista e político, o verdadeiro também começou na esquerda, atuando no movimento conhecido como “irredentismo”. Morreu enforcado em 1916, durante a I Guerra Mundial como destacado militar italiano.

Vincere” não é um épico, nem uma obra de arte, mas vale a pena para recordar, com bons momentos cinematográficos, o quando devemos cuidar e preservar os regimes democráticos.

Leva-nos também a imaginar que se os fascistas eram capazes de aniquilar pessoas da própria família o quanto sofreu o resto do povo italiano.

O Batistti atual, que Lula e Tarso Genro então Ministro da Justiça tiraram da cadeia, nasceu em 1954, em Sermoneta e foi militante do PAC - Proletari Armati per il Comunismo.





“O Primeiro que Disse” também trata de outro assunto sério, o homossexualismo, só que de maneira leve, com muito humor, bom gosto e irreverência. "Mine Vaganti" tem ótima fotografia, com música idem.

Rodado na cidade de Lecce, na Toscana, conta a vida de uma tradicionalíssima família de históricos fabricantes de massas. Bem-sucedido, o patriarca manda o filho estudar administração em Roma para, mais tarde, também fazer sua parte na empresa.

Em Roma, Tommaso, interpretado por Ricardo Scarmacio, descobre-se gay e sonha em ser escritor. Convocado pela família para uma reunião com novos sócios, desabafa com o irmão e conta que vai abrir o jogo exatamente durante o jantar de negócios.

Tudo bem se o irmão mais velho, Antonio, interpretado por Alessandro Preziosi, não aproveitasse a oportunidade para adiantar-se e confessar que também era gay. Escândalo, gritos, desespero e enfarte no frágil coração paterno.

Diante das circunstâncias, com medo que o pai não resista a dois irmãos gays sob o mesmo teto, Tommaso fica sem alternativa e volta a viver suas contradições, inclusive interessando-se pela filha do novo sócio.

"O Primeiro que Disse" é irreverentemente bem dirigido pelo cineasta turco Ferzan Opztek, gay assumido e radicado no Itália há muitos anos. A passagem e hospedagem do namorado e amigos por Lecce beira ao cliché, mas é divertidíssima. 

Uma personagem central na costura do enredo é a avó interpretada pela atriz Ilaria Ochini. Ela também abatida na juventude por um desses estranhos amores. "Os amores impossíveis não acabam nunca", é a sua sentença.

Abaixo, um trailer em português, muito ruim. E o oficial, legendado em inglês.



CINEJ@RNAL

@ LOS ANGELES (Reuters) - Uma coleção de objetos de Hollywood coletados pela atriz Debbie Reynolds alcançou a cifra de 22,8 milhões de dólares em um leilão realizado durante o fim de semana -- com destaque para o famoso "vestido do metrô" usado por Marilyn Monroe em "O Pecado Mora ao Lado", disseram os organizadores na segunda-feira. Mais Reuteurs

@ LOS ANGELES (Reuters) - O ator Peter Fonda, de "Sem Destino", casou-se com Margaret "Parky" DeVogelaere no fim de semana no Havaí, disse o representante de Fonda na segunda-feira. DeVogelaere é a terceira mulher do ator. Mais Reuteurs

@ Los Angeles, 20 jun - O ator e diretor Warren Beatty acertou com o estúdio Paramount a realização de um projeto que representará seu retorno ao cinema depois de protagonizar seu último filme, "Mistérios do sexo oposto", em 2001, publicou nesta segunda-feira a "Variety". Beatty, de 74 anos e que venceu um Oscar pela direção de "Reds" (1981), tem planejado produzir, dirigir e protagonizar o filme, ainda sem nome, com roteiro que também levará sua assinatura. Mais UOL

@ RIO - Woody Allen vai voltar a aparecer nas telonas em seu novo filme, a comédia "The Bop Decameron", que traz a comentada participação de Jesse Eisenberg - "uma cópia de Allen" -, segundo o site Contact Music. O diretor americano não faz aparições em seus filmes desde "Scoop - O grande furo", de 2006. O filme deve ser rodado em Roma, a partir de julho, e o orçamento de US$ 17 milhões vai ser financiado por produtoras italianas. Ellen Page, Roberto Benigni, Penelope Cruz, Alec Baldwin, Greta Gerwig e Judy Davis também participam do filme. Mais O Globo

"Flashdance"- música do dia

por Erich Decat do blog do Noblat
Ganhador do Oscar na categoria de melhor trilha sonora com a música "What a Feeling", Flashdance tornou-se grande referência no gênero romance musical, no início dos anos 1980.
A trilha sonora de Flashdance vendeu mais de 700 mil cópias, apenas duas semanas após ser lançada.
A trama do filme gira em torno de Alexandra Owens, interpretada por Jennifer Beals, que com muito empenho tenta ser bailarina. Durante o dia, Owens trabalha como operária e à noite como dançarina em discotecas.
Produzido por Jerry Bruckheimer e Don Simpson, Flashdance se tornou o terceiro filme mais assistido em 1983, ano que foi lançado.
A canção de hoje é interpretada pela cantora norte-americana Donna Summer.
Ouça Romeo 

segunda-feira, 20 de junho de 2011

"Carmen"- música do dia

por Erich Decat do blog do Noblat
Habanera faz parte da trilha sonora do filme que integra a trilogia musical sobre o flamenco, do diretor Carlos Saura.
Um grupo de dançarinos prepara uma versão da ópera Carmen, de Bizet. O coreógrafo acaba se apaixonando pela dançarina principal e o romance do casal se confunde com a história original escrita por Prosper Merimée e na qual Bizet, em 1875, se inspirou para compor sua célebre ópera.
Habanera é uma das árias mais conhecidas e apreciadas em todo o mundo.
A música e as danças flamencas, no filme de Saura, são interpretadas e coreografadas por Antonio Gades, Laura Del Sol, Cristina Hoyos e Paco De Lucia, grandes intérpretes dessa música tão bela e envolvente.
Ouça Habanera

Carlos, o Chacal

por Gisele Teixeira, Aquí me quedo

Doidinha para ver o filme Carlos, assinado pelo francês Olivier Assayas. A obra é baseada na vida de Carlos, o Chacal, figura emblemática do terrorismo dos anos 70 e 80. A película tem duas versões – uma de cinco horas e meia (!!), dividida em capítulos, que foi exibida pelo Canal+, e outra de três, que entrou nos cinemas de Buenos Aires semana passada.

A obra levou mais de dois anos para ser preparada, custou 14 milhões de euros e foi rodada em seis países: Áustria, Hungria, Franca, Alemanha e Marrocos.  Deixo vocês com o trailer e o link para o Caderno Página 12 desta semana, que traz matéria de capa sobre o filme. Também a Crítica do The Guardian.

( Aqui no Brasil o filme foi seriado no canal francês TV 5 )




Coincidindo com a estréia de Carlos no cinema e na televisão, a sala Leopoldo Lugones (Teatro San Martin) vai exibir uma série de seis filmes do diretor Olivier Assayas, em cópias novas de 35 mm. Assayas faz parte da segunda geração de diretores franceses provenientes da crítica de Cahiers du Cinema.

domingo, 19 de junho de 2011

Vestido branco de Marilyn leiloado por US$ 5,6 mi

RIO - O vestido branco usado por Marilyn Monroe em "O pecado mora ao lado" (1955) ficou eternizado na memória de todos os cinéfilos. Mas um fã da musa em especial arrematou o traje por módicos US$ 5,6 milhões durante o leilão realizado neste sábado em Beverly Hills.

A expectativa é de que a peça fosse vendida por US$ 2 milhões. O vestido é uma das memorabílias de Hollywood que Debbie Reynolds está leiloando. Debbie, que estrelou "Cantando na chuva" reuniu, ao longo de 50 anos, uma quantidade incrível de objetos relacionados ao cinema.

Continua O Globo 

CineLUX: Happy Birthday Mrs. Marilyn 
CineLUX: Nova York quer o vestido de Marilyn Monroe

CineEsquema chega a SP

Luiz Carlos Merten - O Estado de S.Paulo

Em São Paulo, está havendo um aquecimento do circuito alternativo de exibição, graças ao sucesso de iniciativas como a Sessão Vitrine, criada pela distribuidora Sílvia Cruz. Neste fim de semana, você pode assistir a Estrada Real da Cachaça, de Pedro Urano, no Espaço Unibanco e, de posse do ingresso, desfrutar de uma degustação da branquinha num bar das proximidades. Mas há uma outra programação dita alternativa que também se impõe à admiração do cinéfilo.

Chegou a São Paulo a itinerância do CineEsquemaNovo - Festival de Cinema de Porto Alegre (que depois vai a Belo Horizonte). São 15 filmes selecionados - e premiados - na sétima edição do festival gaúcho. Seis longas e nove curtas que se encaixam no perfil do evento criado, entre outros, pelo cineasta Gustavo Spolidoro. Um dos nomes importantes do cinema de invenção do Rio Grande do Sul (e do Brasil), Spolidoro terá seu documentário Morro do Céu exibido nas próximas semanas na Sessão Vitrine. As programações e iniciativas casam-se.

Desde que surgiu, o CineEsquemaNovo tem se pautado pela valorização do cinema autoral, inovador, inquieto e surpreendente. Neste ano, o evento extrapolou suas fronteiras, porque além das competições e dos debates, abriu uma importante janela para as artes plásticas, por meio de duas exposições, mais uma mostra internacional, com cerca de 30 títulos vindos de cinco festivais estrangeiros. A programação do fim de semana na Matilha Cultural inclui os vencedores dos prêmios de curta e longa, escolhidos pelo júri, respectivamente Pacific, de Marcelo Pedroso, de Pernambuco, e O Sarcófago, de Daniel Lisboa, da Bahia.



Zé do Caixão, o retorno

O Globo

RIO - Tudo começou com um pesadelo. Em certa noite dos anos 1960, José Mojica Marins sonhou que foi amaldiçoado por uma bruxa e passava por uma série de sofrimentos. Ao acordar, as imagens daquela experiência não lhe saíam da cabeça. Ele relatou aquilo para Rubens Francisco Luchetti, que, com base na conversa, escreveu o roteiro de um episódio da série "Além, muito além do além", então apresentada por Mojica na TV Bandeirantes. O nome da trama: "A praga".

Essa é a gênese do filme que espera por mais de três décadas para chegar às telas. E que deve ter um final feliz. A previsão do produtor Eugênio Puppo é de que a obra entre em cartaz até o fim de dezembro. Para Mojica, já é hora de o público conhecer a versão cinematográfica daquela atração televisiva.

- Em 2011, completei 75 anos e recebi várias homenagens. Mas a maior ainda está por vir, o lançamento de "A praga". Realmente, considero esta minha fita especial. Acho que é superior a "À meia-noite levarei sua alma"(1964) e "Esta noite encarnarei no teu cadáver" (1966). "A praga" é um dos meus dois melhores filmes, com "O despertar da besta (Ritual dos sádicos)" (1969) - afirma o cineasta. Continua O Globo


"Surpresa do Coração" - música do dia

por Erich Decat do blog do Noblat
A trilha de hoje embala a comédia romântica Surpresa do Coração (French Kiss), lançada em 1995, e dirigida por Lawrence Kasdan.
A trama do filme se passa em torno de Kate e Charlie que aparentam ser um casal perfeito com planos de se casar, ter filhos e comprar uma casa.
Apesar do cenário de tranquilidade, tudo se transforma quando Charlie se apaixona por Juliette após encontrá-la em Paris, em viagem de trabalho. De lá, ele liga para Kate e anuncia o fim do noivado.
Desesperada, Kate parte em busca do noivo em Paris, mas no meio da viagem encontra Luc Teyssier, ladrão de jóias. O encontro muda por completo o destino de Kate.
Ouça I Love Paris, interpretada por Ella Fitzgerald.

sábado, 18 de junho de 2011

Suspense no elevador - por Ruy Castro



São Paulo, sábado, 18 de junho de 2011


RUY CASTRO

Suspense no elevador 

RIO DE JANEIRO - Alfred Hitchcock, cujos filmes estão sendo levados numa formidável retrospectiva no Rio e em São Paulo, nunca escondeu a receita de sua especialidade, o suspense. E era diabolicamente simples. Consistia em dar à plateia todas as informações sobre o que estava se passando na história -e esconder essas informações do protagonista.

Um exemplo é o do atentado contra a vida de um embaixador durante um concerto no Albert Hall, em Londres, no filme "O Homem Que Sabia Demais" (1956). O tiro será disparado no único momento em que o percussionista da orquestra tocar os címbalos. Bem, nós, na plateia, sabemos disso. James Stewart, o herói, sabe que haverá um tiro, mas não sabe quando. Hitchcock, com requinte sádico, faz a câmera deslizar pela pauta como se lendo a música, compasso por compasso.

Na vida real, Hitchcock também gostava de deixar as pessoas em suspense, num estado entre a expectativa e a angústia -neste caso, fornecendo-lhes uma informação incompleta, que elas não tinham como confirmar.

Fazia isso num elevador apinhado. Ao ver que o carro estava chegando ao seu andar, ele dizia casualmente a alguém ao seu lado, mas com voz clara e firme, para ser bem escutado: "Nunca imaginei que aquela velhinha do oitavo andar fosse ensanguentar o apartamento todo. Eles me prometeram que iam fazer um trabalho limpo". O elevador parava, a porta abria e ele saía, deixando para trás um grupo de pessoas perplexas, impotentes, angustiadas -em suspense.

Confesso que, inspirado por Hitchcock, também já andei fazendo isso em elevadores de hotéis. Mas sem tanto sangue na história -ao contrário. Dez segundos antes de a porta abrir, eu dizia para alguém: "Sabia que a Raquel Welch está incógnita no Brasil e hospedada neste hotel?". Saía -e deixava um rastro de suspense e esperança.

Woody Allen é o mesmo de sempre

Luiz Zanin Oricchio - O Estado de S.Paulo

Até quem não gosta de Woody Allen tem gostado deste Woody Allen. Por que, teria ele errado a mão em Meia Noite em Paris? Nada disso. É o mesmo Woody de sempre, inventivo, engraçado, profundo. Quer dizer, um artista em sua maturidade, que não se cansa de escavar em seu inesgotável imaginário na busca de novas histórias para retrabalhar velhos temas.

Quem é muito ligado em novidades não nota isso. Novidades passam como o vento, e em geral é tudo bobagem. Nada fica. O velho e bom Allen permanece. Acontece que esse filme tem tanta leveza que mesmo gente ranzinza ou ávida pela última "grande obra" lançada pela indústria do entretenimento parece capaz de desfrutá-lo. O que é ótimo. Faltam humor e inteligência ao mundo.

E é com inteligência e humor que Allen trabalha em Meia Noite em Paris um conceito em aparência complexo: existe uma idade de ouro da humanidade ou ela é só construção mental de quem vive insatisfeito em seu próprio tempo?

Continua no Estadao.com

sexta-feira, 17 de junho de 2011

" A Chorus Line " - música do dia

Estrelado por Michael Douglas, o filme A Chorus Line foi lançado em 1985.

O filme é sobre um grupo de dançarinos que disputa uma vaga em um novo musical. O filme tem como base o roteiro de James Kirkwood Jr. e Nicholas Dante, e foi lançado muito depois do sucesso do musical do mesmo nome produzido na Broadway.

O filme recebeu duas indicações para o Oscar nas categorias de melhor canção original e melhor montagem

Ouça Nothing com a cantora Yamil Borges.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Cine Ceará, os resultados

O longa "Mãe e Filha", do cearence Petrus Cariry, foi o grande vencedor do 21º Festival Ibero-americano de Cinema - Cine Ceará, que encerra-se hoje em Juazeiro do Norte.

"Depois de uma longa separação, mãe e filha se encontram no Sertão, entre ruínas e lembranças. O destino da filha nega o sonho da mãe. O passado é um círculo que aprisiona os vivos e os mortos. A filha quer romper, mas as sombras espreitam", esclarece a sinopse.



Tanto o site quanto o blog do Festival são bastante econômicos no material de divulgação e informação, o que em Semiótica classificar-se-ia com uma obra fechada. Mas, num grande um esforço de reportagem é possível se concluir que na lista abaixo estão os demais ganhadores do Troféu Macuripe: 


- Direção a Werner Schumann, por “O Coro”;
- Fotografia para Felipe Meneghel, por “O Coro”, de Werner Schumann;
- Montagem para Ernest Blasi e Carlos Prieto, por “Bicicleta, Colher, Maça”, de Carlos Bosch;
- Roteiro para Petrus Cariry, Firmino Holanda e Rosemberg Cariry, por “Mãe e Filha”, de Petrus  Cariry;
- Som para Erico Paiva e Petrus Cariry, do filme “Mãe e Filha”, de Petrus Cariry;
- Direção de Arte para Fernando González, por “Pássaros de Papel”;
- Trilha Sonora Original para Josep Sanou, por “Bicicleta, Colher, Maça”, de Carlos Bosch;
- Atriz para Claudia Lapacó, por “Língua Materna”
- Ator para Héctor Medina, por “Bilhete para o Paraíso”
- Prêmio BNB de Melhor Produção de Temática Nordestina para “Mãe e Filha”, de Petrus    Cariry;
- Prêmio da Crítica: “Mãe e Filha”, de Petrus Cariry.