Filho do jornalista Lucas Mendes, Antonio Campos busca seu lugar em Hollywood atuando como produtor e diretor
Rodrigo Fonseca - O Globo
RIO - Laureado em Sundance, em janeiro, com o prêmio de melhor direção, elogiado no Festival de Cannes e já incluído nas listas dos potenciais concorrentes ao Oscar 2012, o thriller "Martha Marcy May Marlene", de Sean Durkin, agendado para estrear no dia 10 de julho nos EUA, deve parte substancial de seu sucesso ao trabalho do cineasta Antonio Campos.
De mostra em mostra, de país em país, é Antonio quem sua a camisa para promover a trama sobre uma jovem (Elizabeth Olsen) em luta para se livrar das influências de um culto liderado por um assassino vivido pelo premiado John Hawkes (de "Inverno da alma").
Filmes são ações entre amigos
Filho do jornalista brasileiro Lucas Mendes, apresentador do programa "Manhattan Connection", de quem herdou seu português cheio de sotaque, o diretor de 27 anos - que concorreu à Palma de Ouro dos curtas-metragens em 2007 com "The last 15" e regressou a Cannes no ano seguinte com seu primeiro longa, "Afterschool", inédito aqui - embarcou no filme de Durkin no papel de produtor.
Mesmo ocupado com a montagem de seu segundo longa, "Simon killer", Antonio tenta dar um impulso na carreira do filme de seu colega da New York University (NYU), que, caso seja oscarizado, vai projetar seu nome de reboque para o primeiro escalão do cinema americano, com passaporte para Hollywood. Continue em O Globo
Nenhum comentário:
Postar um comentário