Mas o filme não é mais uma comédia de erros do diretor. Os críticos descrevem seu trabalho mais recente como "agradável", "um suflê" e "doce", este último um elogio que seus fãs de longa data talvez achem impróprio.
Allen tem 75 anos e frequentemente enchia seus roteiros anteriores com tiradas irônicas sobre tudo, desde relacionamentos fracassados até sexo e crises da meia-idade. Estará o diretor ficando sentimental na velhice? Nada disso, diz ele.
"Não, simplesmente foi a ideia que tive naquele momento", afirmou ele à Reuters em entrevista concedida esta semana em seu escritório modesto na Park Avenue, em meio a caixotes, uma assistente sorridente e nenhum sinal de um divã de analista.
"As pessoas acham que há algum plano por trás disso, mas não há. É uma tentativa desesperada de ter uma ideia para que você possa ganhar seu salário nesse ano", disse ele em tom tipicamente irônico, falando de seu filme mais recente.
Woody Allen sempre fez sucesso na Europa. Mas elogios desse tipo por parte de críticos americanos são incomuns. Sempre do contra, Allen rejeita a ideia de que isso signifique que os norte-americanos finalmente estejam preparados para perdoá-lo por seus deslizes passados, especialmente o escândalo de seu relacionamento e casamento com Soon-Yi Previn, filha adotiva de sua antiga parceira de anos, Mia Farrow.
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