domingo, 19 de junho de 2011

Zé do Caixão, o retorno

O Globo

RIO - Tudo começou com um pesadelo. Em certa noite dos anos 1960, José Mojica Marins sonhou que foi amaldiçoado por uma bruxa e passava por uma série de sofrimentos. Ao acordar, as imagens daquela experiência não lhe saíam da cabeça. Ele relatou aquilo para Rubens Francisco Luchetti, que, com base na conversa, escreveu o roteiro de um episódio da série "Além, muito além do além", então apresentada por Mojica na TV Bandeirantes. O nome da trama: "A praga".

Essa é a gênese do filme que espera por mais de três décadas para chegar às telas. E que deve ter um final feliz. A previsão do produtor Eugênio Puppo é de que a obra entre em cartaz até o fim de dezembro. Para Mojica, já é hora de o público conhecer a versão cinematográfica daquela atração televisiva.

- Em 2011, completei 75 anos e recebi várias homenagens. Mas a maior ainda está por vir, o lançamento de "A praga". Realmente, considero esta minha fita especial. Acho que é superior a "À meia-noite levarei sua alma"(1964) e "Esta noite encarnarei no teu cadáver" (1966). "A praga" é um dos meus dois melhores filmes, com "O despertar da besta (Ritual dos sádicos)" (1969) - afirma o cineasta. Continua O Globo


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