Em São Paulo, está havendo um aquecimento do circuito alternativo de exibição, graças ao sucesso de iniciativas como a Sessão Vitrine, criada pela distribuidora Sílvia Cruz. Neste fim de semana, você pode assistir a Estrada Real da Cachaça, de Pedro Urano, no Espaço Unibanco e, de posse do ingresso, desfrutar de uma degustação da branquinha num bar das proximidades. Mas há uma outra programação dita alternativa que também se impõe à admiração do cinéfilo.
Chegou a São Paulo a itinerância do CineEsquemaNovo - Festival de Cinema de Porto Alegre (que depois vai a Belo Horizonte). São 15 filmes selecionados - e premiados - na sétima edição do festival gaúcho. Seis longas e nove curtas que se encaixam no perfil do evento criado, entre outros, pelo cineasta Gustavo Spolidoro. Um dos nomes importantes do cinema de invenção do Rio Grande do Sul (e do Brasil), Spolidoro terá seu documentário Morro do Céu exibido nas próximas semanas na Sessão Vitrine. As programações e iniciativas casam-se.
Desde que surgiu, o CineEsquemaNovo tem se pautado pela valorização do cinema autoral, inovador, inquieto e surpreendente. Neste ano, o evento extrapolou suas fronteiras, porque além das competições e dos debates, abriu uma importante janela para as artes plásticas, por meio de duas exposições, mais uma mostra internacional, com cerca de 30 títulos vindos de cinco festivais estrangeiros. A programação do fim de semana na Matilha Cultural inclui os vencedores dos prêmios de curta e longa, escolhidos pelo júri, respectivamente Pacific, de Marcelo Pedroso, de Pernambuco, e O Sarcófago, de Daniel Lisboa, da Bahia.
Continua O Estado de São Paulo
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