terça-feira, 27 de março de 2012

Manoel de Oliveira, diretor aos 103 anos

Foto divulgação
RIO - Ainda fiel à ideia de que o cinema serve como um espelho para a vida, mesmo depois de oito décadas de carreira, o português Manoel de Oliveira filmou "O Gebo e a sombra" ("Gebo et l’ombre") para refletir um mal que hoje assola seu país e todo o seu continente: as sequelas da crise econômica.

Com base numa peça teatral homônima escrita por Raul Brandão em 1923, o mais velho realizador em atividade no cinema mundial, hoje com 103 anos, propõe um ensaio existencial sobre o estado de alarme em que o Velho Mundo se encontra.

Com a ajuda de duas das maiores divas da Europa, a francesa Jeanne Moreau e a italiana Claudia Cardinale, Oliveira filmou em Paris, com um orçamento de 2 milhões, a batalha de um contador (vivido por Michael Lonsdale) para resguardar seu filho, um criminoso, da Justiça e da humilhação no início do século XX.

Continua O Globo

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