quinta-feira, 22 de março de 2012

CINEJ@RNAL: estreias da semana, com trailers

com informações da Reuters

@ "As Flores de Kirkuk", o amor em tempos de guerra
As atrocidades cometidas nos anos 1980 pelo ex-presidente iraquiano Saddam Hussein contra a minoria curda do país, na fronteira com o Irã, tiveram grande destaque na imprensa ocidental na época por causa do uso de armas químicas contra a população civil.

Cerca de 30 anos depois, o diretor iraniano Fariborz Kamkari, de origem curda, voltou ao local para contar a história em "As Flores de Kirkuk", tendo como pano de fundo o improvável romance de um casal que se encontra no lugar errado, na hora errada, em pleno campo de batalha.

A bela atriz marroquina Morjana Alaoui interpreta Najla, uma jovem iraquiana que acaba de retornar da Itália, onde se formou em medicina.
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@ Wim Wenders inova com 3D no documentário "Pina"
Lançado no Festival de Berlim de 2011, o documentário "Pina", do premiado diretor alemão Wim Wenders, mostrou na prática como o 3D pode ser um recurso excepcional também para filmes de arte.

No caso, foi a ferramenta ideal para dar uma textura original na tela às coreografias da alemã Pina Bausch (1940-2009), um dos maiores nomes da dança contemporânea. O filme foi indicado ao Oscar de documentário em 2012.
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@ Documentário reconstitui trajetória de Raul Seixas
Cada país tem o seu Elvis Presley. O do Brasil, sem dúvida, é Raul Seixas (1945-1989). O cantor e compositor baiano, aliás, adorava Elvis. Foi seu ídolo de infância, chegando a fundar em Salvador um certo Elvis Rock Club junto com o amigo Waldir Serrão.

Esta ligação e outras estão no documentário "Raul: o Início, o Fim e o Meio", em que o diretor Walter Carvalho ("Cazuza - O Tempo Não Para", "Budapeste") procura dar conta do mito e do homem Raul - um dos ídolos da música nacional que mais tem provocado um culto póstumo em torno de si, seguindo, nisso também, a saga de Elvis.

Baiano como os tropicalistas Caetano Veloso, Gilberto Gil e Tom Zé, Seixas mostrou-se mais anárquico e radical do que eles. Misturou rock com baião no primeiro grande sucesso, "Let me Sing, Let me Sing", que estourou no Festival Internacional da Canção em 1972, traduzindo nessa canção uma outra influência, de Luiz Gonzaga



@ "Jogos Vorazes" combina ação e crítica social
Como toda história de uma organização social futura que se preze, em "Jogos Vorazes", o futuro visto na tela tem mais a ver com o presente do que com qualquer outra época.

Buscando referências em clássicos como "1984" e "O Senhor das Moscas", o resultado do longa, baseado na famosa série de livros da escritora norte-americana Suzanne Collins, é algo raro em Hollywood: um filme de ação com músculos e cérebro - esse, bem crítico, aliás.

Numa história futurista repleta de cinismo, os reality shows chegaram a outro nível: mais do que lutar por um prêmio em dinheiro, luta-se pela vida. Ao invés de mandar os concorrentes ao paredão, os colegas de confinamento mandam flechas na testa uns dos outros, armam bombas ou simplesmente esfaqueiam-se mutuamente. Continua 

Trailer aqui

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