Luiz Zanin Oricchio / PAULÍNIA - O Estado de S.Paulo
Com Os 3, Nando Olival faz sua reflexão sobre a juventude e, também, sobre privacidade, intimidade e os reality shows. O filme, primeira incursão solo do cineasta (codirigiu Domésticas, com Fernando Meirelles) é ágil, bonito, bem articulado e impressionou de maneira positiva a plateia de Paulínia.
A primeira sequência é muito divertida e já mostra do que fala o filme: numa balada, três personagens fazem fila na porta do único banheiro da casa: dois rapazes e uma garota. Resolvem entrar juntos e, dessa disposição a partilhar um banheiro nasce a amizade da trinca, que se torna inseparável e passa a morar junta num apartamento que muito lembra um loft nova-iorquino.
A pegada pode lembrar filmes como Jules et Jim, de François Truffaut, ou Os Sonhadores, de Bernardo Bertolucci, mas o fato é que Os 3 não parece ter disposição para ir muito fundo na questão do ménage.
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