segunda-feira, 11 de julho de 2011

“La Rafle”, aqui “Amor e Ódio”

Mesmo quando parecem esgotados os roteiros para contar a maldade de Adolf Hitler, especialmente com o povo judeu, é possível  uma história abordagem nova e não deixar ninguém esquecer.

É o que faz “La Rafle”, aqui traduzido por “Amor e Ódio”, baseado em fatos reais. O filme começa no dia 06 de junho de 1942, com imagens reais de Hitler percorrendo os principais monumentos de uma Paris ocupada, e vazia.

A partir dai conta um acordo entre autoridades policiais francesas, que aderiram ao nazismo, para entregar 23 mil “juifs”. São judeus de diversos países que já viviam na França corridos por outras desgraças.

Apesar da ajuda, não escapam adultos, velhos, mulheres e crianças. Recolhidos, são amontados em um antigo velódromo de Paris, em condições de higiene e saúde precárias. É onde entra o médico, David Sheinbaum, interpretado por Jean Reno, também um “juif” e como os demais marcado com uma estrela amarela no peito.

Responsável por atender oito mil pessoas, conta com a ajuda de apenas seis enfermeiras, entre elas a jovem Annette Monod, interpretada por Mélanie Laurent, que apega-se particularmente às crianças, entre elas um órfão.

Ambos acompanham a transferência dos prisioneiros para os campos de concentração no Sul da França e de lá para a Polônia, onde serão executados.

“La Rafle” ( em tradução livre a incursão ) ao dar protagonismo ao sofrimento das crianças choca ainda mais. Outro ponto alto é mostrar a colaboração francesa com Hitler. Está nas locadoras.

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