Luiz Zanin Oricchio - O Estado de S.Paulo
Eis aí um grande tema, ponto de partida excelente para um filme. Um assalto que produz butim miliardário, executado sem o disparo de um único tiro e, depois, investigado por uma polícia que se comporta com igual excelência. Foi assim o assalto ao Banco Central de Fortaleza, realizado em 2005, que rendeu R$ 164 milhões aos ladrões.
Criando sobre fatos de alta complexidade, a ficção não teria alternativa senão simplificar elementos. Por exemplo, reduzir o número de personagens, sem o que a compreensão ficaria prejudicada. A versão para cinema providencia também uma femme fatale, Carla (Hermila Guedes), um chefe cerebral e violento, o Barão (Milhem Cortaz), e, como brinde, um duelo entre duas gerações de policiais. A velha guarda, mais literária e intuitiva, é representada por Lima Duarte (Amorim), e a mais jovem, senhora da tecnologia, expressa na figura de Giulia Gam (Telma).
Continua Estadão.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário