quinta-feira, 21 de julho de 2011

"Assalto ao Banco Central"- crítica

Luiz Zanin Oricchio - O Estado de S.Paulo

Eis aí um grande tema, ponto de partida excelente para um filme. Um assalto que produz butim miliardário, executado sem o disparo de um único tiro e, depois, investigado por uma polícia que se comporta com igual excelência. Foi assim o assalto ao Banco Central de Fortaleza, realizado em 2005, que rendeu R$ 164 milhões aos ladrões.

Criando sobre fatos de alta complexidade, a ficção não teria alternativa senão simplificar elementos. Por exemplo, reduzir o número de personagens, sem o que a compreensão ficaria prejudicada. A versão para cinema providencia também uma femme fatale, Carla (Hermila Guedes), um chefe cerebral e violento, o Barão (Milhem Cortaz), e, como brinde, um duelo entre duas gerações de policiais. A velha guarda, mais literária e intuitiva, é representada por Lima Duarte (Amorim), e a mais jovem, senhora da tecnologia, expressa na figura de Giulia Gam (Telma).

Continua Estadão.com





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