segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
"PINA" tem boa aceitação no Berlinale
Wim Wenders reinventa 3D com "Pina"
Cineasta diz que esperou tecnologia para filmar da forma ideal a obra da coreógrafa Pina Bausch (1940-2009)
Entre os filmes em competição no Festival de Berlim, se sobressaem títulos com voltagem política
ANA PAULA SOUSA
ENVIADA ESPECIAL A BERLIM
E do 3D fez-se arte. A estreia mundial de "Pina", ontem, no festival de Berlim, comprovou o que se esperava: do encontro entre a nova tecnologia e Wim Wenders nasceu algo diferente de tudo o que foi visto até aqui.
O filme começa com um dos ensinamentos da revolucionária coreógrafa Pina Bausch (1940-2009): para tudo aquilo que as palavras não conseguem expressar, existe a dança. Foi essa a mensagem que Wenders seguiu. E se pôde segui-la tão de perto, é porque a tecnologia o socorreu.
Desde que viu uma apresentação da companhia de Pina, a Tanztheater Wuppertal, Wenders passou a carregar uma certeza: aquilo pertencia à tela grande. Apesar disso, levou anos para pôr em prática o projeto. A razão era simples: como filmar? "Onde colocar a câmera?", pergunta o diretor. "Se você fecha a câmera no solo de um dançarino, você perde todo o resto que está acontecendo no palco."
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