Bons filmes, bons patrocínios, podem resultar de uma ideia genial, doses de sorte, de amizades oportunas, públicas ou privadas. Outra coisa é um país afirmar que tem indústria cinematográfica.
Essa é sinônimo de organização, independência - com integração, leis de incentivo claras, recursos democraticamente distribuídos, de modo que mais filhos do Brasil sejam beneficiados.
Históricamente com altos e baixos, no momento o cinema brasileiro vai bem. Há produção em quantidade, algumas com qualidade internacional, mais salas abrem do que fecham. Mas existem indústrias mais organizadas e não é em Hollywood.
Um exemplo próximo veja no portal de promoção do cinema argentino CINE.AR. Está tudo lá e organizado pelo governo. Tem propaganda? procurando tem. La presidenta anuncia a criação de um canal de televisão para difundir películas argentinas. Mas longe de ser um site chapa branca.
Tem a programação diária dos cinemas de Buenos Aires e outras cidades do interior. Os próximos lançamentos, com trailers. Tem um acervo com a história do cinema argentino, trazendo o vídeo do primeiro filme e de muitos outros, dividido por décadas desde 1909.
Tem tudo sobre incentivos para longas e curtas, depoimentos de jovens cineastas, calendário de eventos e festivais, como o do próximo "Pantalla Pinamar", que vem a ser o sétimo encontro cinematográfico argentino-europeu.
Quer estudar cinema na Argentina ou filmar em Buenos Aires? as escolas disponíveis estão lá, assim como empresas que você pode contactar para rodar uma película portenha.
Aproveite para votar no concurso comemorativo do centenário do cinema argentino. Nueve Reinas está em primeiro. "Nove Rainhas" fez sucesso por aqui. Relembre:
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