segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

O Egito no Berlinale


Turbulência política repercute no cinema egípcio

DA ENVIADA A BERLIM

Os acontecimentos políticos do Egito atingiram, de maneira devastadora, o cinema local. O país é sede de uma indústria que costuma ser chamada de Hollywood do Oriente Médio; o Cairo, há muito tempo, funciona como uma espécie de epicentro do audiovisual para os países de língua árabe.

Diante da dimensão histórica da queda do regime de Hosni Mubarak e dos problemas que o país enfrenta, falar em crise no cinema pode soar ridículo. Mas, num festival de dimensão mundial como a Berlinale, trata-se, também, de tema inevitável.

O cinema egípcio foi, entre as décadas de 1940 e 1970, absolutamente dominante na região. Eram tantos os filmes egípcios consumidos pelos países árabes que o cinema chegou a ser a segunda força econômica do país, atrás apenas do algodão.

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