Mas, é uma película que já tem lugar na cinematografia mundial, ou pelas interpretações de Portman e Vincent Cassel, no papel do coreógrafo Thomas, ou pela "câmera na mão", à la Glauber Rocha, do diretor Darren Aronofsky. Ou pela estória, que pode ser, entre outras, sobre uma obsessão autodestrutiva.
É uma câmera que suga todas as nuanças e que em alguns momentos parece violentar os atores, particularmente Portman. "Muito louco", resumiram uns jovens à saída.
Em "Cisne Negro", desde a primeira e bela cena, ninguém fica indiferente. Do meu lado esquerdo, logos nos primeiros minutos, os namorados pararam de comer pipoca. No direito, um casal, acompanhado da filha de mais ou menos 14 anos, fazia a menina fechar os olhos em algumas cenas. Em mais de uma.
Em uma palavra, assista. E anote a vaga do estacionamento, é filme para esquecer onde ficou o carro.
Veja aqui o trailer oficial
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Tentei assistir ontem e não consegui. Até o Embracine fica lotado agora. Quando algum empresário vai investir em um novo cine academia, hein? Abs!
ResponderExcluirUma observação relevante sobre o Aronofsky é que em todos os seus filmes, além de primar por excelência e inventividade em quesitos técnicos como roteiro, fotografia e montagem - e invariavelmente extrair dos seus atores atuações impressionantes - há uma relação forte dele com a Obsessão que leva a auto-destruição dos personagens por caminhos não óbvios e sempre perturbadores. Ela está lá em todos as suas películas, desde Pi, Réquiem, o Lutador, et cetera. Ansioso pra levar unto com a Maira mais uma bela surra conceitual dele que, pra mim, é o melhor diretor surgido nos últimos 15 anos.
ResponderExcluirAcabei de ver o filme, consegui chegar em casa, mas ainda meio perdida e embriagada pelo filme. Minhas únicas palavras: ASSISTAM
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