sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

"O Artista", a estreia da semana

Nesta sexta-feira estreia no Brasil "O artista", o surpreendente favorito a Melhor Filme no Oscar 2012. A produção francesa em preto e branco remonta a Hollywood dos anos 1920 para contar o drama de George Valentin (Jean Dujardin), uma estrela do cinema cuja carreira é ameaçada pela chegada dos filmes falados. Coerente com a história que conta, o longa de 100 minutos é mudo.

A ousada produção vem sendo consagrada em todo o mundo. Levou três Globos de Ouro (Melhor filme de comédia, Melhor ator em comédia para Dujardin e Melhor trilha sonora, (categoria que ganha muito peso em um filme mudo), foi indicado a 11 Oscars, 10 Cesars (o Oscar francês), 12 Baftas (o Oscar britânico) e rendeu o prêmio de melhor ator para Dujardidn em Cannes (também foi indicado a Palma de Ouro).

Continua O Globo ( vale a pena ler toda a matéria, um ótimo painel sobre o cinema mudo )



O Artista e o fascínio dos anos 20 nos cinemas

Luiz Carlos Merten
Agência Estado

Estreia nos cinemas filme que concorre a filme, direção, ator, atriz coadjuvante, roteiro original, direção de arte, fotografiam, figurino, edição, trilha original do Oscar e que encanta pela nostalgia

Michel Hazanavicius está, compreensivelmente, feliz da vida com o sucesso de O Artista, que concorre a dez Oscars: filme, direção, ator, atriz coadjuvante, roteiro original, direção de arte, fotografiam, figurino, edição, trilha original. Ele conversa com a reportagem pelo telefone. Está na Califórnia. Tem sido o mais difícil nas últimas semanas. Hazanavicius praticamente se mudou para os Estados Unidos.

O Oscar implica uma campanha acirrada. Está longe dos filhos, eles lhe fazem falta, mas virão para a grande noite, para ver - tomara - a consagração de papai. Felizmente, a mulher - a atriz Bérénice Bejo, indicada para o Oscar de coadjuvante, está a seu lado. “Temos vivido juntos esta aventura e o que posso dizer é que tem fortalecido nossa relação.” O filme estreia nesta sexta nos cinemas.

Por que um filme mudo, sobre um astro decadente de Hollywood nos anos 1920? “A grande comédia de Hollywood foi minha porta de entrada para o cinema. E eu amava o que havia de dramático em Charles Chaplin, em Buster Keaton. Não sei dizer, exatamente, como o projeto se desenvolveu no meu imaginário. Mas, de repente, ele estava lá. Era uma coisa que me perseguia. Quando, finalmente, recebi o sinal verde, o roteiro saiu em menos de um mês, de tal forma ele já existia na minha mente.”
Continua Bemparana

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