sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

"A Dama de Ferro" une argentinos e ingleses


Meryl Streep como Margaret Thatcher
Filme sobre Margaret Thatcher é mal recebido nos dois países, que revivem feridas da Guerra das Malvinas 


O Globo

RIO - O filme “A Dama de Ferro”, que chega nesta sexta-feira ao Brasil, tem deixado por onde passa pelo menos duas certezas entre a crítica e uma dúvida entre o público. 

As certezas: (1) com sua interpretação de Margaret Thatcher, Meryl Streep é favoritíssima a abocanhar o Oscar de melhor atriz, prêmio ao qual concorre pela 17ª vez; (2) para além de Meryl, o filme é “monótono”, de “roteiro medíocre, “pouco revelador” — nas palavras usadas pela críticos — ou, simplesmente, chato. A dúvida: em que medida a água fria despejada sobre o filme também não representa, por outro lado, mais lenha na fogueira na relação Inglaterra-Argentina? 

Nada a ver com cinema; neste caso, o cenário é o da vida real: 2012 marca o 30º aniversário da Guerra das Malvinas, que opôs os dois países e teve a então primeira-ministra britânica como um de seus personagens centrais. 

“Meu problema com o filme não tem a ver com a questão política, e sim com a forma como ela (Margaret Thatcher) é mostrada. De início, me incomodou. Agora estou furioso”, escreveu um crítico do jornal “The Telegraph”, que, como a maioria da imprensa inglesa, focou as queixas nos minutos iniciais do filme, quando Meryl Streep surge no estado em que se encontra a hoje ex-Dama de Ferro, aos 86 anos: sofrendo do Mal de Alzheimer. 

Continua O Globo 


Nenhum comentário:

Postar um comentário