O ator George Clooney, 50, falou sobre os boatos de que seria gay em entrevista à revista "The Advocate".
"Acho engraçado", afirmou. "Mas a última coisa que você me verá fazendo e sair por aí dizendo: 'É mentira!'."
"Isso seria injusto e grosseiro com os meus bons amigos da comunidade gay", disse. "Não vou deixar ninguém fazer parecer que ser gay é uma coisa ruim."
"A quem incomoda o fato de alguém ser gay?", prosseguiu. "Eu estarei morto há muito tempo e as pessoas continuarão dizendo que eu era gay. Não me importo."
SÃO PAULO - Marilyn Monroe foi escolhida como ícone da próxima edição do Festival de Cannes, que será realizada de 16/5 a 27/5, no sul da França. “Cinquenta anos depois de sua morte, Marilyn continua a ser uma das principais figuras do cinema mundial, referência eterna e decididamente contemporânea da graça, do mistério e da sedução”, disse a organização do evento.
O cartaz mostra a atriz soprando a vela de um bolo, fotografada pelo alemão Otto Bettmann.
A homenagem integra uma série de ações que marcam os 50 anos de morte da atriz – Marilyn foi vítima de uma overdose em agosto de 1962, aos 36 anos. Uma delas é o lançamento do documentário “Fragments”, baseado em um livro homônimo, que trará atores como Paul Giamatti, Viola Davis, Lindsay Lohan e Uma Thurman lendo poemas, cartas e documentos escritos por Marilyn ou sobre ela. A estreia do filme está prevista para ocorrer no verão europeu.
No Brasil, estreia em março o filme “Sete Dias com Marilyn”, estrelado por Michelle Williams, que foi indicada ao Oscar pelo papel.
Passada a ressaca do Oscar, quando, teoricamente, foram premiados os melhores, é hora de dar uma passada no que seriam os piores de Hollywood no ano passado.É o prêmio "Razzie Awards", mais conhecido aqui no Brasil como "Framboesa de Ouro".
Não tem a mesma tradição do Oscar, este criado em 1927, mas já vai para a sua 32ª edição. E, certamente o que perde em glamour ganha em bom humor,ironia e provocação.
Tradicionalmente, o "Razzie" é entregue na mesma época do Oscar. Este ano, entretanto, os organizadores marcaram a cerimônia para o dia 1º de abril.
O líder de indicações para o Framboesa de Ouro 2012 é o ator, produtor e roteirista Adam Sandler, com 11,por três filmes: "Cada Um Tem a Gêmea que Merece"," Dotado para Brilhar" e "Esposa de Mentirinha".
Abaixo, a lista completa dos indicados em todas as categorias. Tem títulos e nomes importantes. Vale a pena conferir e refletir.
Pior filme “Dotado para Brilhar”
“Cada um Tem a Gêmea que Merece”
“Noite de Ano Novo”
“Transformers: O Lado Oculto da Lua”
“A Saga Crepúsculo: Amanhecer - Parte 1”
Pior diretor - Michael Bay, por “Transformers: O Lado Oculto da Lua”
- Tom Brady, por “Dotado para Brilhar”
- Bill Condon, por “A Saga Crepúsculo: Amanhecer - Parte 1”
- Dennis Dugan, por “Cada Um Tem a Gêmea que Merece” e “Esposa de Mentirinha”
- Garry Marshall, por “Noite de Ano Novo”
Pior ator - Russell Brand, por “Arthur - O Milionário Irresistível”
- Nicolas Cage, por “Fúria Sobre Rodas”, “Caça às Bruxas” e “Reféns”
- Taylor Lautner, por “A Saga Crepúsculo: Amanhecer - Parte 1” e “Sem Saída”
- Adam Sandler, por “Cada um tem a Gêmea que Merece” e “Esposa de Mentirinha”
- Nick Swardson, por “Dotado para Brilhar”
Pior atriz - Martin Lawrence, por “Vovó Zona 3”
- Sarah Palin (como ela mesma), por “The Undefeated”
- Sarah Jessica Parker, por “Não Sei Como Ela Consegue” e “Noite de Ano Novo”
- Adam Sandler, por “Cada Um Tem a Gêmea que Merece”
- Kristen Stewart, por “A Saga Crepúsculo: Amanhecer - Parte 1”
Pior ator coadjuvante - Patrick Dempsey, por “Transformers: O Lado Oculto da Lua”
- James Franco, por “Sua Alteza”
- Ken Jeong, por “Vovó Zona 3”, “Se Beber Não Case 2” e “Transformers – O Lado Oculto da Lua”
- Al Pacino (como ele mesmo), por “Cada Um Tem a Gêmea que Merece”
- Nick Swardson, por “Cada Um Tem a Gêmea” que “Merece e Esposa de Mentirinha”
Pior atriz coadjuvante - Katie Holmes, por “Cada Um Tem a Gêmea que Merece”
- Brandon T. Jackson, por “Vovó Zona 3”
- Nicole Kidman, por “Esposa de Mentirinha”
- David Spade, por “Cada um tem a Gêmea que Merece”
- Rosie Huntington-Whiteley, por “Transformers: O Lado Oculto da Lua”
Pior elenco “Dotado para Brilhar”
“Cada Um Tem a Gêmea que Merece”
“Noite de Ano Novo”
“Transformers: O Lado Oculto da Lua”
“A Saga Crepúsculo: Amanhecer - Parte 1”
Pior remake ou sequência “Arthur - O Milionário Irresistível”
“Dotado para Brilhar”
“Se Beber Não Case Parte 2”
“Cada Um Tem a Gêmea que Merece”
“A Saga Crepúsculo: Amanhecer - Parte 1”
Adam Sandler, com 11, por três filmes: "Cada Um Tem a Gêmea que Merece", "Dotado para Brilhar" e "Esposa de Mentirinha".
A pose da atriz Angelina Jolie no tapete vermelho e durante a cerimônia do Oscar, no domingo (26), em Los Angeles, não demorou para virar piada. Usando um vestido preto cujo maior destaque era uma fenda que ia até a altura da coxa, a atriz se esforçou para explorar o recurso. Sempre que podia, seja no tapete vermelho ou no palco, Jolie exibia a perna pela fenda. A pose chamou a atenção e, já durante a premiação, a mulher de Brad Pitt foi zombada por um dos ganhadores da estatueta de roteiro adaptado. Mais G1
@ A volta do cinema mudo
RIO - Celebração da era muda do cinema, “O artista” (“The artist”), dirigido pelo francês Michel Hazanavicius, conquistou o Oscar 2012 de melhor filme, entregue ontem no Kodak Theatre, em Hollywood. Primeiro longa-metragem silencioso a conquistar o prêmio máximo da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas desde a década de 1920, a produção franco-belga contabilizou ainda os prêmios de melhor diretor, figurino, trilha sonora e ator, dada ao maior galã da França na atualidade: Mais O Globo
@ Audiência cresceu
Mais de 39 milhões de norte-americanos assistiram à cerimônia do Oscar (26) no domingo, um aumento na audiência em relação à festa de 2011, apesar de um espetáculo descrito pelos críticos de antiquado e do prêmio de Melhor Filme ter ido ao pouco visto filme mudo francês "O Artista". Mais G1 @ Um prêmio contraditório
Una contradicción de fondo pesará sobre la 84ª edición de los Oscar, celebrada el domingo en Los Ángeles. Mientras la gala se aferró tozudamente a los valores seguros del cine que conocemos, los académicos premiaron con cinco oscars (mejor película, dirección, actor, música y vestuario) a The artist, cuyo mensaje último es el contrario: el final de una era ya está aquí y, como ocurrió en la dolorosa encrucijada que supuso la llegada del sonoro, solo cabe adaptarse. Recordemos que The artist, ese filme encantador, casi mudo, en blanco y negro y francés que ha hecho historia en Hollywood (es la primera película no sonora que obtiene el premio desde 1928 y la primera no anglosajona en obtener el máximo reconocimiento), acaba con unas casi inaudibles palabras de fondo de su protagonista. Mais El País
@ "Framboesa de Ouro" já tem favoritos
Tradicionalmente na véspera do Oscar, prêmio com os piores do cinema será no dia 1º de abril.Depois do Oscar, um dos prêmios de maior prestígio do cinema, é hora de fazer menção aos piores de Hollywood. É o prêmio “Razzie”, ou como é conhecido no Brasil, “Framboesa de Ouro”. Mais Território Eldorado
Foto Mark J.Terrill/AP - Diretor de
"O Artista" recebendo Oscar
Por Alexandria Sage
PARIS, 27 Fev (Reuters) - A França estava mergulhada nas celebrações do Oscar nesta segunda-feira depois que "O Artista" venceu cinco prêmios da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, incluindo o de melhor ator, gerando uma onda de orgulho nacional.
As estações de televisão exibiam sem parar o discurso de agradecimento do ator francês Jean Dujardin ao receber o Oscar, a primeira página do Le Monde proclamava o "triunfo francês em Hollywood" com uma foto do ator levantando a estatueta, enquanto os políticos em campanha tentavam capitalizar a animação.
O presidente francês, Nicolas Sarkozy, classificou a performance de Dujardin de "deslumbrante", enquanto seu rival socialista para a presidência, François Hollande, disse que os cinco prêmios do Oscar vencidos por "O Artista" transformavam o filme em uma "lenda do cinema francês".
"O Artista", tributo francês à era do cinema mudo de Hollywood, ficou com os prêmios de Melhor Filme, Melhor Diretor (para Michel Hazanavicius), Trilha Sonora e Figurino, além de Melhor Ator para Dujardin.
"Estou com a sensação de estar em um banho quente sem muita vontade de sair", disse Dujardin à rádio RTL na manhã desta segunda-feira. "A pressão está indo embora e é muito, muito agradável."
Esqueça os indicados ao Oscar. O verdadeiro vencedor do Oscar no domingo pode ser o ator cômico Sacha Baron Cohen e seu próximo filme "The Dictator" (O Ditador).
Junto com a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, que apresenta o Oscar, Cohen e os produtores do evento têm brincado de gato e rato com a mídia sobre a decisão de que o ator britânico seja impedido de pisar no tapete vermelho, caso apareça vestido como seu personagem - o ditador.
Rumores sobre a proibição foram manchete no começo da semana e, na sexta-feira, o irreverente comediante, vestido como "o ditador", postou um vídeo online expressando sua indignação com os organizadores do Oscar.
Mas será que ele realmente foi proibido de estar presente?
Parece pouco provável porque depois de alguns dias de especulação sobre se ele estará lá ou não um programa de TV de celebridades citou o produtor do Oscar Brian Grazer como tendo dito que ele estaria no palco durante o programa, que está sendo produzido há meses.
Na sexta-feira, outro programa de TV citou Grazer como tendo dito que Cohen não só estará presente na premiação, mas que o seu "ditador" caminhará no tapete vermelho.
Com as especulações em alta sobre quais estrelas de Hollywood levarão para casa os concorridos Oscars deste ano, a BBC analisou os prêmios da academia para os melhores atores e atrizes desde 1927 para verificar se há certos papeis com mais possibilidades de receber uma estatueta que outros.
Ao longo dos anos o Oscar premiou atores e atrizes pela caracterização de uma ampla gama de personagens, reais ou ficcionais.
Mas padrões podem ser identificados. Os números mostram que certos tipos de papeis atraem mais os prêmios da academia.
Por isso a BBC preparou uma lista de cinco caminhos que os postulantes ao Oscar podem seguir para melhorar as chances de conseguir um prêmio.
1. Representar uma pessoa real
Quase um em cada cinco prêmios (19%) dos Oscars de melhor ator foram dados para artistas que representavam um personagem baseado numa pessoa real.
O último deles foi Colin Firth, que no ano passado foi premiado pela sua caracterização do rei George 6º enfrentando sua gagueira em O Discurso do Rei.
Dois anos antes, Sean Penn ganhou o Oscar ao representar o ativista gay Harvey Milk em Milk - A Voz da Igualdade, e dois anos antes disso Forest Whitaker foi o vencedor por seu papel como o ditador de Uganda Idi Amin em O Último Rei da Escócia.
Charlize Theron e Forest Whitaker levaram Oscars por representarem figuras controversas
Quando são analisados os prêmios de melhor atriz, representar mulheres reais também cai bem com o júri do prêmio, mas não tanto quanto com os homens: 13% dos prêmios de melhor atriz foram para atrizes representando personagens reais.
As vencedoras recentes incluem a francesa Marion Cotillard pelo seu papel como a cantora Edith Piaf em Piaf - Um Hino ao Amor, Helen Mirren como a rainha Elizabeth 2ª em A Rainha e Reese Witherspoon por sua representação de June Carter na biografia de Johnny Cash Johhny & June.
Então por que a academia americana premia mais as performances biográficas que outras?
"De certa forma isso demonstra a dificuldade de julgar a arte", explica a crítica Helen O'Hara, da revista Empire. "É extremamente difícil ver qual desempenho é melhor que o outro. Mas quando um ator representa uma pessoa real, você pode julgar um pouco melhor", diz.
Também ajuda se o artista mudar sua aparência física, como Charlize Theron em sua representação da assassina em série Aileen Wuornos em Monster - Desejo Assassino, para o qual ela ganhou 15 quilos e teve que usar maquiagem pesada.
"Hollywood tem uma obsessão com beleza e boa forma, e se impressiona bastante por pessoas que estão preparadas para ficarem feias. Isso é visto como coragem pela arte. Isso vale principalmente para as mulheres", observa O'Hara.
2. Representar um personagem com deficiência
Tanto na categoria de melhor ator quanto na de melhor atriz, a representação de deficiências físicas ou mentais também é altamente recompensada.
Um total de 16% dos vencedores tiveram papéis assim. Para homens, a porcentagem é ligeiramente superior, 17% à das mulheres, 14%.
O'Hara diz que essas performances são recompensadas, em parte, da mesma maneira que as que retratam personagens reais - pela facilidade de avaliar a atuação.
Mas talvez também a preparação que esses papéis envolvem ajudam a impressionar bastante os membros da academia.
A Academia já premiou vários atores que representavam pessoas com deficiências
Por exemplo, Dustin Hoffman teria passado um ano trabalhando com jovens autistas e suas famílias para se preparar para seu papel em Rain Man, que lhe deu o Oscar de melhor ator em 1988.
No ano seguinte, Daniel Day-Lewis levou o prêmio por seu papel como Christy Brown, um escritor e artista irlandês nascido com paralisia cerebral em Meu Pé Esquerdo.
Ele teria feito amizades com várias pessoas com deficiências e se recusava a deixar o papel durante as pausas das filmagens no set, permanecendo em sua cadeira de rodas.
Porém tais deficiências físicas são menos proeminentes entre os ganhadores do Oscar que os papeis que retratam doenças mentais e dependência de álcool e de drogas - um assunto mais bem entendido por Hollywood, segundo O'Hara.
Além disso, atuações de atores não deficientes em papeis de deficientes são criticadas por alguns ativistas, que as comparam a pintar atores brancos para representarem negros. O grupo Don't Play Me, Pay Me (Não me Represente, me Pague, em tradução livre), diz que há atores deficientes capazes de representar esses papéis.
Hay pocos lugares donde la nostalgia esté tan arraigada como en Hollywood. Los frutos de la gloria colectiva que, a principios del siglo XX, hizo de esta colina un icono de fertilidad artística y prosperidad económica han convertido Los Ángeles en lo que es hoy: una ciudad en permanente deuda con su pasado. Y más, en la semana de los premios Oscar.
Encerrada en sí misma, enamorada del reflejo de su juventud como la Gloria Swanson de El crepúsculo de los dioses, de su nostalgia no se libran ni calles, ni centros comerciales, ni guarderías. Ni siquiera los cuartos de baño de modernos restaurantes; cuando al fin uno logra lavarse las manos sin contemplar una foto más de su vieja estrella favorita cae de bruces en un inodoro cuyas paredes están enteladas con Peter Pan rumbo a Nunca Jamás. Y lo peor de todo, hasta resulta emocionante.
Pero ni el mayor delirio de los fantasmas que pueblan el cementerio de Forest Lawn o el de Westwood (donde por cierto está el nicho de Marilyn Monroe, presente también en la ceremonia del próximo domingo gracias a la impresionante encarnación de Michelle Williams enMi semana con Marilyn) hacía prever el paroxismo al que llega esta 84ª edición de los premios Oscar.
En ella, The artist, una película muda sobre los albores del sonoro, francesa pero enteramente rodada en esta ciudad, se batirá en apasionante duelo con La invención de Hugo, un espectáculo tridimensional que sobrevuela el París de los años treinta para clavarse en el mismísimo corazón del nacimiento del cine a través de la figura de uno de sus padres: Georges Méliès, aquel mago, inventor y pionero de un arte que se atrevió a jugar con una máquina capaz de crear los más asombrosos sueños y fantasías.
LOS ANGELES, 23 Fev (Reuters) - Quando subir o pano para a cerimônia do Oscar, no domingo, o nervosismo irá tomar conta da plateia, como sempre, mas para quem estiver vendo pela TV certamente será um ano mais tranquilo.
Após várias edições tentando apimentar o prêmio da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas com apresentadores chamativos e badalados, o mestre de cerimônias neste ano, pela nona vez, será Billy Crystal, o que dá ao telespectador uma certa sensação de conforto e previsibilidade.
Os filmes favoritos -"O Artista", "Histórias Cruzadas" e "Os Descendentes" - reúnem familiaridade, comédia, amor, humanidade e triunfo do espírito, em contraste com os ganhadores de melhor filme nos anos anteriores, mais sombrios, como "Guerra ao Terror" e "Onde os Fracos Não Têm Vez".
E neste ano pode ser histórico nas categorias para atores.
Parece que os eleitores do Oscar tiraram uma lição do ganhador do ano passado, o alto-astral "O Discurso do Rei", ou talvez das plateias que preferem fábulas escapistas como "Avatar" a histórias de guerra e desgraça.
A notícia de que o ator Sacha Baron Cohen teria sido impedido de participar da cerimônia do Oscar correu ontem à noite pela imprensa internacional, mas foi logo desmentida -- em partes -- pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood.
O motivo do banimento seria a intenção de Cohen de ir à premiação vestido como seu personagem em "O Ditador", que usa trajes semelhantes aos de Saddam Hussein e Muammar Gaddafi. Em seu novo filme, ele governa a República do Wadiya, nação fictícia no Oriente Médio.
"Nós não o banimos", afirmou um porta-voz da Academia ao "Hollywood Reporter". "Só queremos saber o que ele vai fazer". Continua Folha.com
Sinopse oficial: Sasha Baron Cohen (Borat, Bruno) interpreta o personagem título, o "almirante-general" da República de Wadiya, que viaja aos EUA para uma reunião da ONU, encontra um sósia (interpretado pelo próprio ator) e acaba tendo um romance inesperado com a dona de uma loja de alimentos orgânicos.
O ator Sacha Baron Cohen (foto) foi aconselhado pela organização do Oscar a não ir à cerimônia como o personagem de seu novo filme, "O Ditador", segundo informações do "The Hollywood Reporter". Mais Folha.com
@ França já comemora Oscar 2012
Independente do destino de "O artista" no próximo domingo, em Hollywood, durante a 84º cerimônia do Oscar, as dez indicações do filme mudo de Michel Hazanavicius e a da animação "Uma vida de gato" fazem desta premiação um ano excepcional para o cinema francês. Mais G1
@ 10 curiosidades sobre o Oscar
1. Apenas uma vez o Oscar dividiu o prêmio de direção entre drama e comédia, como é tradição no Globo de Ouro. Foi em 1929, no primeiro ano do evento. Frank Borzage levou o de melhor direção de drama (Sétimo Céu) e Lewis Milestone, o de melhor direção de comédia (por Two Arabian Nights). Mais Estadão
@ Estatuetas em leilão
LOS ANGELES - Quinze estatuetas do Oscar serão leiloadas na semana que vem, no que organizadores consideram ser a maior venda desses prêmios na história. Representantes da casa de leilões Nate D. Sanders, de Los Angeles, divulgaram que o lote será arrematado dois dias depois da cerimônia de premiação deste ano, que acontece no próximo domingo. Entre as estatuetas a serem leiloadas estão a que foi dada a Herman Mankiewicz pelo roteiro de "Cidadão Kane", única categoria que rendeu uma estatueta ao filme dirigido por Orson Welles. Mais O Globo
@ "O Poderoso Chefão" nunca mais
NOVA YORK, 22 Fev (Reuters) - O estúdio de cinema que controla os direitos de "O Poderoso Chefão" processou o espólio de seu criador, Mario Puzo, acusando seus herdeiros de autorizarem, em desacordo com a lei, novos livros sobre a história ficcional da família mafiosa. Mais Reuters
Em semana de Oscar não dá para fugir dele. Segue a lista completa dos indicados. A festa da Academia é no próximo domingo, 26.
O Brasil aparecerá eventualmente, apenas na competição de melhor Canção Original, quando forem anunciados os nomes dos autores da música de "Real in Rio", de "Rio", Sergio Mendes e Carlinhos Brown. A letra é de Siedah Garrett
Melhor filme
"Cavalo de guerra"
"O artista"
"O homem que mudou o jogo"
"Os descendentes"
"A árvore da vida"
"Meia-noite em Paris"
"História cruzadas"
"A invenção de Hugo Cabret"
"Tão forte e tão perto"
Melhor atriz
Glenn Close - "Albert Nobbs"
Viola Davis - "Histórias cruzadas"
Rooney Mara - "Os homens que não amavam as mulheres"
Meryl Streep - "A dama de ferro"
Michelle Williams -"Sete dias com Marilyn
Melhor atriz coadjuvante
Octavia Spencer - "Histórias cruzadas"
Bérénice Bejo - "O artista"
Jessica Chastain - "Histórias cruzadas"
Janet McTeer - "Albert Nobbs"
Melissa McCarthy - "Missão madrinha de casamento"
Melhor ator
Demián Bichir - "A better life"
George Clooney - "Os descendentes"
Jean Dujardin - "O artista"
Gary Oldman - "O espião que sabia demais"
Brad Pitt - "O homem que mudou o jogo"
Ator coadjuvante
Kenneth Branagh - "Sete dias com Marilyn"
Jonah Hill - "O homem que mudou o jogo"
Nick Nolte - "Warrior"
Max Von Sydow - "Tão forte e tão perto"
Christopher Plummer - "Beginners"
Diretor
Michel Hazanavicius - "O artista"
Alexander Payne - "Os descendentes"
Martin Scorsese - "A invenção de Hugo Cabret"
Woody Allen - "Meia-noite em Paris"
Terrence Malick - "A árvore da vida"
Melhor roteiro original
"O artista"
"Missão madrinha de casamento"
"Margin Call"
"Meia-noite em Paris"
"A separação"
Roteiro adaptado
"Os descendentes"
"A invenção de Hugo Cabret"
"Tudo pelo poder"
"O homem que mudou o jogo"
"O espião que sabia demais"
Melhor filme em língua estrangeira
"Bullhead" - Bélgica
"Footnote" - Israel
"In Darkness" - Polônia
"Monsieur Lazhar" - Canadá
"Separação" - Irã
Documentário (longa-metragem)
"Hell and Back Again"
"If a Tree Falls: A Story of the Earth Liberation Front"
"Paradise Lost 3: Purgatory"
"Pina"
"Undefeated"
Documentário (curta-metragem)
"The Barber of Birmingham: Foot Soldier of the Civil Rights Movement"
"God Is the Bigger Elvis"
"Incident in New Baghdad"
"Saving Face"
"The Tsunami and the Cherry Blossom"
Fotografia
"O artista"
"Os homens que não amavam as mulheres"
"A invenção de Hugo Cabret"
"A árvore da vida"
"Cavalo de guerra"
Trilha sonora original
"As aventura de Tintim" - John Williams
"O Artista" - Ludovic Bource
"A invenção de Hugo Cabret" - Howard Shore
"O espião que sabia demais" - Alberto Iglesias
"Cavalo de guerra" - John Williams
Canção original
"Man or Muppet", de "Os Muppets", música e letra de Bret McKenzie
"Real in Rio", de "Rio", música de Sergio Mendes e Carlinhos Brown, letra de Siedah Garrett
Maquiagem
"Albert Nobbs"
"Harry Potter"
"A dama de ferro"
Direção de arte
"O artista"
"Harry Potter"
"A invenção de Hugo Cabret"
"Meia-noite em Paris
"Cavalo de guerra"
Figurino
"Anonymous"
"O artista"
"A invenção de Hugo Cabret"
"Jane Eyre"
"W.E."
Edição
"O artista"
"Os descendentes"
"Os homens que não amavam as mulheres"
"A invenção de Hugo Cabret"
"O homem que mudou o jogo"
Curta-metragem de animação
"Dimanche"
"The Fantastic Flying Books of Mr. Morris Lessmore"
"La Luna"
"A Morning Stroll"
"Wild Life"
Curta-metragem
"Pentecost"
"Raju"
"The Shore"
"Time Freak"
"Tuba Atlantic"
Edição de som
"Drive"
"Os homens que não amavam as mulheres"
"A invenção de Hugo Cabret"
"Transformers: o lado oculto da lua"
"Cavalo de guerra"
Mixagem de som
"Os homens que não amavam as mulheres"
"A invenção de Hugo Cabret"
"O homem que mudou o jogo"
"Transformers: o lado oculto da lua"
"Cavalo de guerra"
Efeitos visuais
"Harry Potter"
"A invenção de Hugo Cabret"
"Gigantes de aço"
"Planeta do macacos"
"Transformers: o lado oculto da lua"
Melhor animação
"A Cat in Paris"
"Chico & Rita"
"Kung Fu Panda 2"
"Gato de Botas"
"Rango"
O longa-metragem brasileiro "Xingu", de Cao Hamburger, sobre a luta dos irmãos Villas-Boas pela preservação da cultura indígena, ficou em terceiro lugar na votação do público para o melhor filme de ficção da mostra Panorama, do Festival de Berlim.
No total, a Panorama selecionou 33 filmes de ficção, que foram exibidos ao longo da Berlinale para a apreciação do público. À frente de "Xingu", ficaram apenas o sérvio "Parade", de Srdjan Dragojevic (em primeiro lugar), e o italiano "Diaz - Don't clean up this blood", de Daniele Vicari (em segundo).
Entre os documentários, o público de Berlim escolheu o americano "Marina Abramovic: The artist is present", de Matthew Akers, como o melhor dos 20 filmes do gênero apresentados na Panorama.
A coprodução luso-brasileira "Tabu", dirigida pelo português Miguel Gomes, ganhou nesta sexta-feira o prêmio da Fipresci (Federação Internacional da Crítica) em uma disputa que incluía os 18 filmes apresentados na mostra competitiva da 62ª edição do Festival de Berlim.
Em uma votação independente da mostra, a história de amor, rodada em preto e branco e ambientada na África colonial, acabou sendo agraciada com este importante prêmio, considerado a prévia da premiação oficial.
Além de levar o prêmio da Fipresci, o filme "Tabu" também aparece como um dos favoritos ao Urso de Ouro 2012. No entanto, o júri do Berlinale, liderado pelo diretor britânico Mike Leigh, anunciará o vencedor do Urso de Ouro somente na noite deste sábado.
Filme sobre Margaret Thatcher é mal recebido nos dois países, que revivem feridas da Guerra das Malvinas
O Globo
RIO - O filme “A Dama de Ferro”, que chega nesta sexta-feira ao Brasil, tem deixado por onde passa pelo menos duas certezas entre a crítica e uma dúvida entre o público.
As certezas: (1) com sua interpretação de Margaret Thatcher, Meryl Streep é favoritíssima a abocanhar o Oscar de melhor atriz, prêmio ao qual concorre pela 17ª vez; (2) para além de Meryl, o filme é “monótono”, de “roteiro medíocre, “pouco revelador” — nas palavras usadas pela críticos — ou, simplesmente, chato. A dúvida: em que medida a água fria despejada sobre o filme também não representa, por outro lado, mais lenha na fogueira na relação Inglaterra-Argentina?
Nada a ver com cinema; neste caso, o cenário é o da vida real: 2012 marca o 30º aniversário da Guerra das Malvinas, que opôs os dois países e teve a então primeira-ministra britânica como um de seus personagens centrais.
“Meu problema com o filme não tem a ver com a questão política, e sim com a forma como ela (Margaret Thatcher) é mostrada. De início, me incomodou. Agora estou furioso”, escreveu um crítico do jornal “The Telegraph”, que, como a maioria da imprensa inglesa, focou as queixas nos minutos iniciais do filme, quando Meryl Streep surge no estado em que se encontra a hoje ex-Dama de Ferro, aos 86 anos: sofrendo do Mal de Alzheimer.
BERLIM, 17 Fev (Reuters) - O drama alemão "Barbara" é o favorito da crítica para levar o Urso de Ouro de melhor filme no Festival de Cinema de Berlim, o que seria a primeira vitória de uma obra da Alemanha desde 2004.
A exibição cinematográfica, que dura 10 dias e atrai milhares de jornalistas, críticos e executivos da indústria do cinema de todo o mundo, termina no sábado com a cerimônia de entrega dos prêmios.
Fora do circuito principal da competição, Angelina Jolie e Brad Pitt caminharam no tapete vermelho na apresentação do drama da guerra da Bósnia "In The Land of Blood and Honey", dirigido por ela, enquanto Meryl Streep foi homenageada no dia 14 com um prêmio por sua carreira no cinema.
Mas à medida que o festival, também conhecido como Berlinale, chega próximo do fim, o foco se volta para o provável ganhador.
Berlim, 17 fev (EFE).- O Festival de Berlim encerrou nesta sexta-feira a apresentação dos candidatos ao Urso de Ouro com 'Rebelle', um filme centrado na história de uma criança-soldado do Congo e dentro da tônica do Berlinale 2012, que foca os conflitos e as grandes manifestações do mundo atual.
Dirigida pelo canadense de origem vietnamita Kim Nguyen, o longa 'Rebelle', o último grito de alerta desta 62ª edição do Festival de Berlim, apresenta os dramas da Guerra Civil africana através da história da jovem Komona (Rachel Mwanza), uma menina de 12 anos que é capturada por um exército rebelde para se transformar em uma criança-soldado.
Trata-se de um grande filme de baixo orçamento, como a maioria dos 18 concorrentes ao disputado Urso de Ouro do Berlinale 2012. Segundo a crítica especializada, o anfitrião 'Barbara', de Christian Petzold, aparece como um dos favoritos ao prêmio.
O filme, um drama ambientado na Alemanha comunista, lidera o ranking tanto da crítica internacional da revista do festival, 'Screen', como do jornal alemão 'Der Tagesspiegel'.
'L'enfant d'en Haut', dirigido pela suíça Ursula Meier, e 'Tabu', do português Miguel Gomes, também são outros filmes de baixo orçamento que aparecem bem cotados nessa disputa.
Dirigido por Mike Leigh, o júri - que inclui o diretor iraniano Asghar Farhadi, Urso de Ouro no ano passado com 'A Separação' -, pode se basear na preferência do público ou eleger seu próprio filme, o que diminui o peso de qualquer previsão.
O diretor do festival, Dieter Kosslick, desenhou a lista dos filmes em competição como uma espécie de mapa geopolítico dos atuais conflitos, pendentes ou ultrapassados, como a Primavera Árabe - por exemplo.
Los servicios secretos británicos no se tomaron demasiado en serio los requerimientos del FBI en los años 50 para que investigaran si Charlie Chaplin había sido militante comunista en su juventud, según se desprende de los documentos que acaban de desclasificar los Archivos nacionales británicos.
Las simpatías izquierdistas de Chaplin, que en aquellos momentos estaba en la cima de su prestigio personal aunque sus mejores obras probablemente ya se habían quedado atrás, eran sobradamente conocidas.
Pero en plena caza de brujas del senador McCarthy, Estados Unidos quería ir más allá y puso a Charlot en su punto de mira. El actor y director residía en Estados Unidos cuando, en 1952, viajó a Europa para recoger un galardón y se encontró con la sorpresa de que los norteamericanos no le dejaban volver a entrar en el país. Aunque británico de nacimiento, decidió instalar su residencia en Suiza, donde moriría en 1972.
Cuando en 1952 el FBI le pide al MI5 que investigue el pasado de Chaplin, los británicos parecen reticentes a investigar a un compatriota y dudan de que las sospechas de sus colegas del otro lado del Atlántico tenga fundamento. Y le dan más importancia al hecho de que el artista pueda ser un peligro para la seguridad nacional, que a la posibilidad de que en su juventud militara en el Partido Comunista. Y acaban descartando ambas cosas.
Quizás lo que más les sorprendió es que no encontraron pruebas de que efectivamente hubiera nacido en Walworth, en el sur de Londres, en abril de 1889, como sostenían sus documentos oficiales. Pero que un nacimiento no hubiera sido debidamente registrado no era algo completamente inusual en aquellos tiempos.
La tragicomedia “La chispa de la vida“, del cineasta español Álex de la Iglesia, en la que brilla Salma Hayek en el papel de esposa mexicana de un ejecutivo de publicidad desempleado, ovacionada en la Berlinale.
El Teatro Friedrichstadt Palast estaba repleto y parecía circo romano anoche cuando después de más de media hora de retraso apareció el cineasta Álex de la Iglesia y el elenco de su película y fueron recibidos con un fuerte abucheo. Los alemanes, acostumbrados a la puntualidad, estaban cansados de esperar y aplaudían, hacían olas, chiflaban y gritaban: ¡Anfangen! (que empiece).
Tras la exhibición el realizador y guionista fue recompensado con una larga ovación. El público se rindió a sus pies. “Creo que ha sido la mejor proyección en la que he estado en mi vida, la película ha tenido una buenísima recepción”, dijo de la Iglesia, en conversación con DW.
“La chispa de la vida”, es una sátira tragicómica sobre el mundo de la publicidad, donde hizo escuela el realizador nacido en Bilbao (1965), que narra la historia de Roberto (José Mota), un ejecutivo de la publicidad desempleado que recibe negativas incluso en la empresa donde algún día fue la estrella al inventar la frase “La chispa de la vida”, para los anuncios de Coca Cola.
Su esposa mexicana Luisa (Salma Hayek), lo anima convencida de que encontrará un empleo. España está en crisis y la gente ha perdido sus viviendas al no tener con qué pagar las hipotecas. Roberto intenta recuperar los días felices volviendo al hotel donde pasó su luna de miel. El hotel ya no existe, ahí fue encontrado un Teatro Romano que ha sido desenterrado. Allí, Roberto sufre un absurdo accidente.
El público pasa de la risa al llanto
“Hay un hombre con una barra de hierro en la cabeza. ¿Cómo podemos hacer para que esto sea divertido?”, plantea Alex de la Iglesia. El resultado es como el director quiere. El público siente un ping pong de emociones y pasa de la risa al llanto. Para de la Iglesia el humor sirve para soportar las dificultades y el dolor.
“¿Para qué contar la crisis que todo mundo conoce? Pregunta el cineasta y él mismo responde: “Soy un director que prefiere mejorar la vida de los demás. Si yo cuento la historia quiero que la gente la soporte y la risa y el humor hacen la vida soportable”, subraya.
Brasileiro, naturalizado argentino em 1984, Moacir Santos chegou a Buenos Aires fugindo da pobreza, do abandono do pai e de uma mãe alcoólatra. Compositor, com um talento nato para cantar, passou dez anos internado no hospital neuropsiquiátrico Borda com um diagnóstico de esquizofrenia paranóide.
Hoje, aos 69 anos cumpridos semana passada, Moacir é uma espécie de celebridade na capital argentina. Teve alta (ganha uma ajuda de custo para viver sozinho), acaba de estrear um documentário e de cumprir o sonho de todo o músico: gravar um disco.
O cd inclui 12 músicas, sendo oito delas composições próprias, que ele havia registrado quando chegou à Argentina e dava como perdidas. Entre elas, tangos, sambas, e boleros. Além de ótimas marchinhas!
O resgate – das músicas e da vida – veio pelas mãos do cineasta Tomás Lipgot, que descobriu Moacir ainda em sua fase de internação, quando filmava outro documentário no Borda.
O brasileiro chamou a atenção do diretor por seu talento, mas também por sua doçura e bom humor. Lipgot decidiu então ir atrás das partituras que ele dizia ter registrado. Estavam lá.
Fizeram um trato. Se Moacir gravasse um disco, Lipgot faria um filme sobre a sua vida. E fez. O documentário é isso, o dia a dia do Moacir, sua personalidade, seu humor e a epopéia da gravação, que teve como padrinho o músico Sergio Pángaro.
O filme começa a ser apresentado no Brasil mês que vem, em Porto Alegre, no Festival de Verão do RS e, se tudo der certo, vai circular por todo o país. Não deixem de assisti-lo!
Por aqui, é o maior sucesso. Tanto é que as apresentações no Malba agora incluem um petit show no final. Moacir ao vivo.
No filme, tem uma hora que Pángaro profetiza: a Marcha do Travesti vai pegar! Não deu outra. Terminado o documentário a gente sai com o tema na cabeça. “Zazá, Zezé, Zuzu. Não precisa dizer mais nada”. É a marchinha do Carnaval de 2012 em Buenos Aires.
“Netto e o Domador de Cavalos”, dirigido por Tabajara Ruas, estará hoje, às 22h, no Canal Brasil. A película reconta a lenda do Negrinho do Pastoreio.
Situada no início da Guerra dos Farrapos ( 1835 – 1945 ), quando o general Netto, interpretado por Werner Schünemann, descobre que um parceiro, Índio Torres, por Tarcísio Filho, está preso.
Netto, para libertar o amigo, pede ajuda a escravos rebelados, entre eles, o Negrinho, que tem no papel o ator Evandro Elias. “Mito e lenda, ficção e realidade mesclados, criando um vigoroso painel de época”, conta o diretor.
A trilha sonora é assinada por Vitor Ramil, irmão mais novo da dupla Kleiton e Kledir. “Netto e o Domador de Cavalos” foi rodado na região do Taim, extremo sul do RS, com fotografia de Ivo Czamanski. Assinam a produção o escritor José Antonio Severo, Liliane Motta da Silveira, Ligia Walper e Tabajara Ruas.
Nesta sexta-feira estreia no Brasil "O artista", o surpreendente favorito a Melhor Filme no Oscar 2012. A produção francesa em preto e branco remonta a Hollywood dos anos 1920 para contar o drama de George Valentin (Jean Dujardin), uma estrela do cinema cuja carreira é ameaçada pela chegada dos filmes falados. Coerente com a história que conta, o longa de 100 minutos é mudo.
A ousada produção vem sendo consagrada em todo o mundo. Levou três Globos de Ouro (Melhor filme de comédia, Melhor ator em comédia para Dujardin e Melhor trilha sonora, (categoria que ganha muito peso em um filme mudo), foi indicado a 11 Oscars, 10 Cesars (o Oscar francês), 12 Baftas (o Oscar britânico) e rendeu o prêmio de melhor ator para Dujardidn em Cannes (também foi indicado a Palma de Ouro).
Continua O Globo ( vale a pena ler toda a matéria, um ótimo painel sobre o cinema mudo )
O Artista e o fascínio dos anos 20 nos cinemas
Luiz Carlos Merten
Agência Estado
Estreia nos cinemas filme que concorre a filme, direção, ator, atriz coadjuvante, roteiro original, direção de arte, fotografiam, figurino, edição, trilha original do Oscar e que encanta pela nostalgia
Michel Hazanavicius está, compreensivelmente, feliz da vida com o sucesso de O Artista, que concorre a dez Oscars: filme, direção, ator, atriz coadjuvante, roteiro original, direção de arte, fotografiam, figurino, edição, trilha original. Ele conversa com a reportagem pelo telefone. Está na Califórnia. Tem sido o mais difícil nas últimas semanas. Hazanavicius praticamente se mudou para os Estados Unidos.
O Oscar implica uma campanha acirrada. Está longe dos filhos, eles lhe fazem falta, mas virão para a grande noite, para ver - tomara - a consagração de papai. Felizmente, a mulher - a atriz Bérénice Bejo, indicada para o Oscar de coadjuvante, está a seu lado. “Temos vivido juntos esta aventura e o que posso dizer é que tem fortalecido nossa relação.” O filme estreia nesta sexta nos cinemas.
Por que um filme mudo, sobre um astro decadente de Hollywood nos anos 1920? “A grande comédia de Hollywood foi minha porta de entrada para o cinema. E eu amava o que havia de dramático em Charles Chaplin, em Buster Keaton. Não sei dizer, exatamente, como o projeto se desenvolveu no meu imaginário. Mas, de repente, ele estava lá. Era uma coisa que me perseguia. Quando, finalmente, recebi o sinal verde, o roteiro saiu em menos de um mês, de tal forma ele já existia na minha mente.”