sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Oscar 2013: os estrangeiros indicados

  Austria, "Amour," Michael Haneke, director
  Canada, "War Witch," Kim Nguyen, director;
  Chile, "No," Pablo Larraín, director;
  Denmark, "A Royal Affair," Nikolaj Arcel, director;
  France, "The Intouchables," Olivier Nakache and Eric Toledano, directors;
  Iceland, "The Deep," Baltasar Kormákur, director;
  Norway, "Kon-Tiki," Joachim Rønning and Espen Sandberg, directors

  Romania, "Beyond the Hills," Cristian Mungiu, director;
  Switzerland, "Sister," Ursula Meier, director.


Veja mais 

‘O palhaço’ fora da disputa pelo Oscar de melhor filme estrangeiro

RIO — “O palhaço”, de Selton Mello, não conseguiu uma vaga entre os pré-candidatos ao Oscar de melhor filme estrangeiro. A lista, anunciada nesta sexta-feira, traz nove produções, quase todas da Europa. Entre elas estão “Amour”, de Michael Haneke; “Intocáveis”, de Olivier Nakache e Eric Toledano; e “O amante da rainha”, de Nikolaj Arcel, representantes da Áustria, França e Dinamarca, respectivamente.

Continua O Globo

CineLUX: "O Palhaço" no Oscar pode ficar na homenagem



sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

A ditadura dos blockbusters - um único filme ocupa cerca de 60% dos cinemas do país!

A ocupação das telas de cinema

ANDRÉ STURM

Tendências e Debates - Folha de São Paulo

No dia 15 de novembro, estreou a última parte da saga Crepúsculo no país. O filme entrou em 1.213 salas ao mesmo tempo.

Afinal, tantas pessoas querem ver o filme? Essa quantidade de salas é algo realmente necessário?

O Brasil tem cerca de 2.200 salas. Ou seja, um único filme ocupa cerca de 60% dos cinemas do país!

Se considerarmos que o novo filme 007 está em outras 400, temos mais de 1.600 salas (75% do total) com apenas dois filmes em cartaz.

Quem quer ir ao cinema é quase empurrado para ver um desses títulos. Não é o caso de pedir a ação dos órgãos que deveriam garantir a concorrência, que deveriam evitar o monopólio, a concentração? Quando a Nestlé quis comprar a Garoto e ficar com 70% do mercado de chocolate, houve um enorme debate, que movimentou órgãos do governo.

Dois filmes podem ter 75% das salas? Nesse caso, ainda temos a questão da diversidade --afinal, mesmo sendo um negócio, o cinema envolve diversos aspectos culturais.

É assistindo a filmes que muitos dos hábitos e costumes são formados. Foi através do cinema que os Estados Unidos, a partir dos anos 1950, impuseram os seus hábitos ao mundo, por exemplo, e isso obviamente tem implicações econômicas. Com os filmes, veio o "american way". Todo mundo passou a usar jeans, comer hambúrguer e escutar rock.

Não se trata de xenofobia ou discurso antiamericano. Mas o capitalismo prevê mecanismos para evitar excessos. No mercado de cinema, não se vê isso.

Continua Folha de São Paulo

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Juan Gatti, o ilustrador de Almodóvar

por Gisele Teixeira

Para quem nunca ouviu falar de Juan Gatti, uma informação: ele é o tipo de cara que está sempre no lugar certo na hora certa.

Nos anos 70, estava ilustrando 80% das capas de discos mais famosas do rock argentino (entre elas Artaud, de Pescado Rabioso)

Nos anos 80, vivia em Madrid, onde se tornou o preferido de Pedro Almodóvar, e fez a parte gráfica de quase todos o seus filmes, desde Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos até A Pele que eu Habito.

Também colaborou com jornais e revistas, como Vogue (Rússia, Espanha e Itália), Glamour, Vanity Fair, Visionaire, Elle e The New York Time. E com grandes marcas como Clhoe e Karl Lagerfeld.

Feitas as apresentações, a notícia: Buenos Aires está com duas mostras retrospectivas de Gatti, que é argentino, mas vive há muitos anos em Madri.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Daniel Day-Lewis, excêntrica competência

Daniel caracterizado com Lincoln
Favorito ao Oscar, ator Daniel Day-Lewis fala sobre imersão em 'Lincoln'

RODRIGO SALEM
ENVIADO ESPECIAL A NOVA YORK

Folha de São Paulo

"Oi, meu nome é Daniel." A apresentação não é carregada de ironia. Daniel Day-Lewis se apresenta realmente como um ser humano normal e sorridente, apesar de a imprensa britânica adorar passar um verniz de loucura em seu filho pródigo.

Daniel pode ser uma fachada para o homem que quebrou as costelas ao se recusar a sair do personagem paralítico de "Meu Pé Esquerdo" (1989) ou o que morava em uma tenda no meio do deserto durante as filmagens de "Sangue Negro" (2007) --ele venceu o Oscar pelos dois filmes.

Para viver o presidente Abraham Lincoln (1809-1865) no período da aprovação da lei de abolição da escravatura no drama "Lincoln", de Steven Spielberg, que estreia em janeiro, Lewis manteve seu método de imersão completa.

Despediu-se do roteirista Tony Kushner, que adaptou parte da obra "Team of Rivals: The Political Genius of Abraham Lincoln", de Doris Kearns Goodwin, um dia antes de começar a rodar, pois só queria contato com Spielberg.

Continua Folha de São Paulo

Outros vídeos lincolnmovie




quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

As estreias da semana, com trailers

@ Triângulo amoroso

SÃO PAULO, 6 Dez (Reuters) - O título nacional da comédia dramática "Take this Waltz" dá uma pista reveladora --mas que, de certa forma, também engana-- sobre o que é o segundo longa dirigido pela atriz canadense Sarah Polley."Entre o Amor e a Paixão" fala de Margo (Michelle Williams, de "Sete Dias com Marilyn"), jovem que se casou cedo com Lou (Seth Rogen, de "O Besouro Verde"), escritor de livros de culinária. Ela acaba se envolvendo com seu vizinho, Daniel (Luke Kirby), um daqueles personagens com profissões poéticas que parecem existir apenas no cinema e televisão (ele conduz uma espécie de riquixá chinês). Mais




@ A memôria infantil na ditadura argentina

SÃO PAULO, 6 Dez (Reuters) - A partir de "Infância Clandestina", drama de estreia do diretor argentino Benjamin Ávila, uma coprodução entre Argentina e Brasil, pode-se traçar inúmeras relações, históricas e cinematográficas.As memórias de uma ditadura militar, vistas pelo olhar de uma criança, foram objeto de diversos filmes recentes, como o brasileiro "O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias" (2006), de Cao Hamburger, o argentino "Kamchatka" (2002), de Marcelo Piñeyro, e também o chileno "Machuca" (2004), de Andrés Wood. Mais 

CineLUX: "Infancia Clandestina", destaque argentino

CineLUX: Oscar 2013: Argentina vai de "Infancia clandestina"



@ Violência explicita e ultrapassada

SÃO PAULO, 6 Dez (Reuters) - A primeira missão impossível do ator Tyler Perry no drama policial "A Sombra do Inimigo" é tentar substituir o carismático veterano Morgan Freeman, que já interpretou o investigador e psiquiatra Alex Cross em dois filmes marcantes, "Beijos que Matam" (1997) e "Na Teia da Aranha" (2001).Perry não se sai mal do desafio, embora não se possa dizer o mesmo do resultado geral da nova adaptação da obra de James Patterson. Dirigida por Rob Cohen (de "Velozes e Furiosos"), a nova aventura do psiquiatra escorrega na mão pesada numa trama em que a violência explícita ultrapassa algumas vezes o limite do razoável. Mais



@ Cortante e oportuno

SÃO PAULO, 6 Dez (Reuters) - "Bullying", inquietante documentário do diretor norte-americano Lee Hirsch, é cortante como faca e extremamente oportuno. Trata de um dos temas mais complexos do mundo atual, o bullying nas escolas, que pode até não ser novidade, mas cuja violência está assumindo uma proporção inimaginável, produzindo inclusive vítimas fatais. O filme estreia em São Paulo e Rio de Janeiro.É com precisão cirúrgica que o documentarista escolhe seus cinco casos emblemáticos, em quatro Estados norte-americanos, acompanhando-os ao longo de um ano. Mais



@ Angeline Jolie na direção

SÃO PAULO, 6 Dez (Reuters) - Angelina Jolie é uma artista militante, sempre engajada em causas humanitárias. Ela leva a sério seu papel como embaixadora da Boa Vontade do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados e dispende tempo e parte de sua fortuna defendendo os mais fracos.Por isso é elogiável seu esforço para denunciar as atrocidades cometidas durante a Guerra da Bósnia (1992-1995), na antiga Iugoslávia, no filme que marca sua estreia na direção de ficções, "Na Terra do Amor e do Ódio". Em 2007, a atriz dirigiu o documentário "A Place in Time". Mais



Alma, a sombra de Hitchcock

Alma Reville e Hitchcock/Reprodução El País 
El alma de Alfred Hitchcock

Dos películas, ‘Hitchcock’ y ‘The girl’, recuperan la gran figura de Alma Reville

Pionera del cine, fue montadora, guionista, esposa y confidente del maestro del suspense

ELSA FERNÁNDEZ-SANTOS, El País 

Durante más de medio siglo Alma Reville fue la sombra de Alfred Hitchcock. Montadora, guionista y, en sus comienzos, actriz, Reville y el director de Vértigo se conocieron a principios de los años veinte, se casaron en 1926 y vivieron juntos hasta la muerte del genio del cine, en 1980. Tuvieron una sola hija, Pat Hitchcock O`Connell, quien en 2003 le dedicó a su madre el libro Alma Hitchcock: la mujer tras del hombre (editado en España por Circe en 2009), con el que quiso precisar la enorme importancia de su desconocida madre en la obra de su archifamoso padre. 

Alma fue una de esas mujeres que aceptó un segundo plano en beneficio de su marido, pero ahora dos películas, Hitchcock, de Sacha Gervais y The Girl, de Julian Jarrold, le dan por fin protagonismo con los rostros de Helen Mirren e Imelda Stauton, respectivamente, a esta diminuta mujer cuya aportación en las películas de Hitchcock parece a todas luces gigante.

En el famoso mano a mano que François Truffaut mantuvo en 1965 con el cineasta (Alianza Editorial), Alma apenas aparece en la conversación. Pero muy al principio, Hitchcock admite que sin ella jamás hubiese logrado financiar su primera película y explica cómo su mujer le ayudó a superar sus dudas e inseguridades: “Después de cada toma, miraba a mi prometida y le preguntaba: ‘¿Va bien, funciona?”.

Desafortunadamente, a Truffaut (quien sabía que el hombre que mejor ha filmado el miedo era “a su vez un miedoso”), no se le ocurrió preguntar hasta qué punto continuó Alma aplacando sus dudas y temores y hasta qué punto fue decisiva en el resultado final de sus películas.

Continua El País



sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Duas horas com Werner Herzog

O já tradicional Festival 4+1, também conhecido como o Festival dos Festivais, este ano homenageou o cineasta alemão Werner Herzog, que dispensa maiores apresentações.

A "Aula Magna" do diretor está disponibilizada na internet e você pode acompanhar suas duas horas de duração aqui no blog. Veja também, abaixo, a matéria de apresentação postada no site do 4+1.



A aula magna do diretor Werner Herzog foi um sucesso de público

A aula magna do diretor alemão Werner Herzog, Convidado de Honra do Festival 4+1 em 2012, ocorrida na quinta-feira passada, 22 de novembro, no Rio de Janeiro, Sede Central da terceira edição do Festival, foi um sucesso de público. Sob o título Um encontro com Werner Herzog, o cineasta compartilhou durante mais de duas horas diversas experiências, conselhos, reflexões e algumas histórias curiosas a respeito da sua carreira cinematográfica. O encontro aconteceu na forma de um diálogo com o público presente no auditório do Centro Cultural Banco do Brasil, e também pôde ser visto ao vivo no site do festival, iniciativa que chegou a receber mais de 10.000 visualizações do mundo inteiro.

Já nos primeiros minutos, com um tom ameno e quase provocador, Herzog disse que estava disposto a “não só falar de cinema, mas também ensinar alguns truques práticos sobre como arrombar fechaduras, abrir e dirigir um caminhão alheio, falsificar autorizações para gravar…” fazendo alusão à gravação do seu legendário filme Fitzcarraldo. O cineasta pediu ao público presente na sala que compartilhasse seus questionamentos e realizassem as perguntas que desejassem, ilustrando a aula com vários fragmentos de filmes, a maioria da sua extensa filmografia.

Sempre contra a corrente, o cineasta alemão incitou os interessados em fazer cinema a fugir das escolas cinematográficas: “Fiquem longe da teoria cinematográfica, dessa atividade intelectual que é simplesmente acadêmica. As academias são o inimigo, elas matarão qualquer instinto que vocês tenham. Fujam o mais rápido possível… Em vez de gastar horas numa escola, trabalhem como taxistas, num clube erótico ou num sanatório… deste modo vocês conseguirão dinheiro para fazer um filme”. Também sugeriu aos aspirantes a cineastas que “leiam, leiam, leiam… se vocês não lerem nunca serão cineastas. E não livros de cinema, leiam poesia, leiam livros que os ajudem com o caminho interior…” Para isso, indicou a leitura obrigatória do livro The Peregrine, de J.A. Baker, que fala da experiência de um observador de falcões peregrinos.

Quando indagado sobre sua comentada relação com o ator Klaus Kinski, protagonista de alguns dos seus títulos de ficção mais aclamados, Herzog hesitou em desmitificar sua figura, com quem manteve uma difícil, e por vezes violenta relação profissional que trataria anos mais tarde no documentário My Best Fiend, filme que pôde ser visto no Festival 4+1.

@ O Festival foi vencido por "La Demora", eleito pelo voto do público. O filme é dirigido pelo jovem diretor uruguaio Rodrigo Plá. 

Sinopse oficial de "La Demora: "Toda criança foi ensinada que deve ceder seu lugar às pessoas mais velhas no ônibus. A Demora poderia ser a filmagem do que ocorre quando alguém se esquece do que aprendeu na infância e, anos mais tarde, se vê capaz de abandonar seu próprio pai idoso num parque, diante da impossibilidade de sustentá-lo. O mexicano nascido no Uruguai, Rodrigo Plá, adota com este filme essências do cinema de Montevidéu, nostálgico e seco, na linha de Whisky (Juan Pablo Rebella e Pablo Stoll, 2004), para filmar algo assim como um pequeno apocalipse pessoal, um colapso emocional que termina causando vítimas colaterais: o pai com Alzheimer de uma mulher incapaz de levantar-se pelo peso da própria vida. O que poderia ser um melodrama (e na sua essência é) se transforma num exercício de depuração cinematográfica que contém um pequeno tour de force: grande parte do filme se apoia na interpretação de dois atores protagonistas, um deles ancorado a um barco onde espera, sem sucesso, que venham buscá-lo, como um animal abandonado incapaz de entender o que é traição. Neste banco, próximo à Rambla de Montevidéu, decorre grande parte do filme que não só retrata um acinzentado jeito uruguaio, mas especialmente a complexidade e a dor de uma vida simples. (Gonzalo de Pedro Amatria)"




Estreias da semana, com trailers

@ O dramático cinismo policial

SÃO PAULO, 29 Nov (Reuters) - As afinidades entre a política, o mercado financeiro e os gângsters são tratadas da maneira mais cínica no drama policial "O Homem da Máfia", nova parceria entre o diretor neozelandês Andrew Dominik e o astro Brad Pitt que, como fizera em "A Morte de Jesse James pelo Covarde Robert Ford" (2007), protagoniza e produz o filme dirigido e roteirizado por Dominik. Mais uma vez, o ponto de partida de Dominik é um livro, no caso, "Cogan's Trade", de George V. Higgins, cujo enredo ele traz para 2008. E a assinatura visual do filme, que concorreu à Palma de Ouro em Cannes 2012, é inconfundível. Mais



@ Siga o seu nariz

SÃO PAULO, 29 Nov (Reuters) - A certa altura de sua vida, Marcelo Yuka recebeu um conselho de Wally Salomão: "Siga as setas. Aquelas que estão debaixo do seu nariz". Não muito certo do que isso poderia ser, o músico e ativista aceitou a sugestão do poeta e, desde então, segue procurando essas setas.O documentário "Marcelo Yuka no caminho das setas", de Daniela Broitman, acompanha o seu trabalho como músico e como ativista e os caminhos que a vida dele tomou depois que foi baleado numa tentativa de assalto no Rio de Janeiro, em novembro de 2000, o que o deixou paraplégico. Mais



@ Tipicamente televisivo

SÃO PAULO, 29 Nov (Reuters) - Comédia é, para ficar no clichê, um campo minado. "Os Penetras", novo filme de Andrucha Waddington ("Lope", "Eu, tu, eles"), mal consegue andar no seu campo de batalha antes de atingir uma mina, e, depois, não se recupera mais.Em outras palavras, é uma comédia que não consegue fazer rir, que não consegue achar o seu humor próprio. Às vezes, quer ser um pastelão, em outros momentos, procura, em vão, um humor sutil e sofisticado --exageremos-- à la Woody Allen. Mais 



@ Para Tio Sam ver

SÃO PAULO, 29 Nov (Reuters) - Em todo seu esplendor de luzes, brilhos, cores e barulho, "A origem dos Guardiões" é uma animação bonita, que faz um bom uso do 3D, embora sua trama reflita bem o espírito do norte-americano predominante: ver-se como o centro do mundo.Os personagens, à exceção de Papai Noel e de um coelho da Páscoa, estão mais ligados à mitologia daquele país. Jack Frost, Sandman e a Fada dos Dentes são personagens com pouco sentido para o público brasileiro, embora, a certa altura, a trama faça o favor de explicar quem são. Mais



@ As limusines à noite

SÃO PAULO, 29 Nov (Reuters) - Em "Cosmópolis", de David Cronenberg, o protagonista passa o dia inteiro dentro de uma limusine atravessando Nova York para cortar o cabelo. A certa altura, ele diz: "Sempre me pergunto para onde vão as limusines à noite". A resposta pode estar em outro filme - como "Cosmópolis", também concorrente no Festival de Cannes, em maio passado, mas bastante inferior ao do diretor canadense - que estreia no circuito brasileiro neste final de semana. Mais




terça-feira, 27 de novembro de 2012

CINEJ@RNAL: 70 ANOS DE "CASABLANCA"


@ Romance mais famoso, 'Casablanca' completa 70 anos

Filme com Humphrey Bogart chegou às telonas no dia 16 de novembro de 1942 e se tornou um dos maiores clássicos da história do cinema

"Toque outra vez, Sam", "Nós sempre teremos Paris" ou "O mundo está desmoronando e nós nos apaixonamos". Não é preciso dizer mais nada. Há 70 anos, no dia 26 de novembro de 1942, sem grandes expectativas, chegava aos cinemas aquela que se tornou a história de amor mais famosa do cinema, Casablanca.Continua VEJA

@ Filme "Casablanca" poderá ganhar sequência 70 anos após sua estreia

DA EFE

Às vésperas de completar 70 anos de sua estreia, o filme "Casablanca" (1942), dirigido por Michael Curtiz, poderá ganhar uma nova sequência, já que a Warner Bros voltou a cogitar essa hipótese depois de ter recuperado um texto escrito pelo próprio Howard Koch, um dos três roteiristas originais do longa.Continua Folha de São Paulo. Continua Folha São Paulo

@ Fãs furiosos pretendem impedir a sequência de ‘Casablanca’

Filho de Humphrey Bogart, o protagonista Rick Blaine, é contrário ao novo longa

RIO - Fãs furiosos de "Casablanca" pretendem impedir a produção da sequência do clássico, que completa 70 anos em dezembro. De acordo com "The independent", um grupo já começou a mobilizar um movimento na internet contrário ao projeto do novo filme, anunciado na semana passada. Continua O Globo

@ 'Casablanca' completa 70 anos

O acaso conspirou para que o clássico romântico com Humphrey Bogart e Ingrid Bergman virasse um marco de Hollywood

Na entrevista que deu ao Estado, o cineasta Werner Herzog, homenageado do Festival 4 + 1, que tem uma de suas sedes no Rio (mas pode ser acompanhado online, na internet pelo endereço wwww.4mas1.com), destacou Casablanca, o clássico romântico de Michael Curtiz, de 1942, como um exemplo perfeito de storytelling. O cinema pode não ser só uma arte ou forma de contar histórias, mas convém não subestimar seu aspecto narrativo. Casablanca ganhou os principais Oscars daquele ano. Completa sete décadas, durante as quais seu fascínio se manteve intacto. Diferentes gerações de espectadores continuam cedendo ao seu mistério. Continua O Estado de São Paulo


domingo, 25 de novembro de 2012

Tango, sempre uma boa atração

"Tango Libre", arrasando pelo mundo !

por Gisele Teixeira, Aquí me quedo

Morrendo de vontade de ver este filme, que vem ganhando prêmios em festivais e divertindo a galera com flash mobs no final das sessões.

A película já levou para casa o Prêmio do Júri em Veneza na seção Horizontes e o Grande Prêmio da Cidade de Varsóvia no Festival Internacional de Cinema.

Com direção de Frédéric Fonteyne, Tango Libre é uma comédia dramática que encerra uma trilogia do cineasta sobre as mulheres e o amor.



Nele, seguimos a relação entre um guarda prisional – cujo o único escape a uma vida pouco interessante é uma aula de tango – e uma mulher que tem o seu marido detido na cadeia onde trabalha.

O tipo de responde com cara de mau é Chicho Frúboli, um dos representantes da nova geração de milongueiros argentinos, agora radicadoem Paris. Outro detalhe: o sapato da chica é Greta Flora.

Abaixo, um dos flash mobs:



sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Estreias da semana, com trailers

@ Elos e paralelos

SÃO PAULO, 22 Nov (Reuters) - "Construção", da carioca Carolina Sá, é um filme de paralelos: entre o passado e o presente, entre Brasil e Cuba. O elo é sua filha, Branca, com o músico cubano René Ferrer. Por meio de fragmentos da intimidade da família, como cartas, fotos e filmes, a diretora também apresenta para a filha, quando tinha 3 anos de idade, a figura de seu avô, o arquiteto Marcos de Vasconcellos, personagem importante do cenário cultural do Rio de Janeiro dos anos 1960. Mais



@ Policialesco e estiloso

SÃO PAULO, 22 Nov (Reuters) - Em "Disparos", Gustavo Machado interpreta um fotógrafo --mas bem diferente daquele que fez em "Eu receberia as piores notícias de seus lindos lábios".Na verdade, os dois filmes também não têm muito em comum a não ser a presença do ator. Escrito e dirigido por Juliana Reis, "Disparos" é um thriller policialesco e estiloso que aspira ser mais do que é, ou seja, tornar-se um comentário social sobre o estado das coisas. Mais



@ Os espíritos da Guerra do Contestado

SÃO PAULO, 22 Nov (Reuters) - O documentário "O Contestado - Restos Mortais", do catarinense Sylvio Back, dialoga com uma vertente bastante comum no cinema brasileiro contemporâneo: o filme espírita. O longa faz um trabalho interessante de pesquisa sobre a guerra acontecida na divisa entre Santa Catarina e Paraná, entre 1912 e 1916, mas toma caminhos questionáveis ao colocar diante da câmera médiuns que supostamente incorporam espíritos de pessoas envolvidas no conflito. Mais



@ O besteirol de Eastwood

SÃO PAULO, 22 Nov (Reuters) - Uma ligeira dificuldade para o público brasileiro se ligar de imediato em "Curvas da Vida" é por se tratar de um filme sobre beisebol, esporte com escassa popularidade no país. A compensação é contar na liderança do elenco com o veterano Clint Eastwood, de 82 anos, voltando a atuar depois de quatro anos -- não o fazia desde "Gran Torino" (2008), quando tinha prometido não voltar a aparecer diante da câmera. Mais



@ O plágio dos plágios

SÃO PAULO, 22 Nov (Reuters) - Existe uma grande dose de ironia no drama "As Palavras", um filme sobre plágio que mais parece um plágio de outros filmes. Não que o longa escrito e dirigido pela dupla Brian Klugman e Lee Sternthal (roteiristas de "Tron - O Legado") seja uma cópia fiel de outro filme, mas é tão banal que deixa bem claro ser incapaz de qualquer frescor. Mais



quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Os terninhos justinhos de James Bond


As pernocas de James Bond 

GILBERTO SCOFIELD JR.

d´O Globo/Ela

Muito frisson nos blogs de moda e comportamento dos EUA e Europa sobre os ternos usados por James Bond em Skyfall, desenhados por Tom Ford e pela figurinista  Jany Temime. O bapho é que os ternos estariam exageradamente justos para um personagem que pula, salta e sacoleja da primeira à última cena.

Em entrevista ao New York Times, reproduzida no delicioso blog The Cut, Temime vai direto ao que interessa:

"Daniel Craig, como muitos homens, treina duas horas por dia. Seu corpo tem essa assinatura. Para mim, era muito importante mostrar esse corpo, e ter esse efeito de segunda pele. Sim, você vê os músculos da perna. Eu queria isso". 

Tá, meu bem? Um monte de blogueiro de filme (a maioria homem e heterossexual, diga-se de passagem) vem batendo nos ternos, chamando-os de muito trendy.

Continua O Globo

PS deste blog heterossexual e sem preconceitos: confesso que gostei dos modelitos justinhos e delineadores. Só o que chamou a atenção foi o comprimento das calças, muito curtinhas, inclusive acima do sapato, quase na canela. É o que na minha terra, nos tempos do colégio primário, se chamava de "calcinha de correr pinto no banhado". 

CineLUX: 007- Operação Skyfall sensacional volta às origens

CineLUX: Javier Bardem, mais um problema para 007

CineLUX: "007 - Operação Skyfall", as primeiras críticas

CineLUX: Comercial da Heineken pega carona com 007

CineLUX: James Bond, um sociopata autorizado

domingo, 18 de novembro de 2012

James Bond, um sociopata autorizado


Abalado pelos valores da CIA

EUA toleram a morte de inocentes, desde que aquele que tenha cometido a atrocidade mantenha o zíper fechado

DAVID ROTHKOPF, FOREIGN POLICY, É ANALISTA DO CARNEGIE ENDOWMENT FOR INTERNATIONAL PEACE - O Estado de S.Paulo

James Bond é claramente um sociopata. Ele dispõe da vida humana e da propriedade com a maior desenvoltura e consome mulheres como se fossem batatinhas fritas. Evidentemente, como ele faz tudo isso ao serviço da rainha, nós perdoamos o seu menosprezo pela maioria dos valores que costumamos defender. E como ele o faz com certa distinção, ternos impecáveis e frases bem construídas para cada tiro mortal, durante 50 anos, ele tem sido um daqueles personagens emblemáticos que os homens gostariam de ser e com os quais as mulheres adorariam ter um caso.

Também no último episódio da saga Bond, Operação Skyfall, lançado nos Estados Unidos na semana passada, Daniel Craig, cujo Bond constitui a melhor de todas as suas encarnações, mais cheia de nuances do superespião de Ian Fleming, mostra o seu lado humano, não tanto revelando uma consciência ou escrúpulos em relação ao que faz, mas parecendo cansado do caos que tem de provocar e suportar. Tudo bem, no que nos diz respeito. O filme já faturou mais de US$ 500 milhões em todo o mundo e deverá estabelecer recordes para a série.

A pergunta é: nós amamos Bond em razão de seu iate e de seu movimentado estilo de vida ao redor do mundo graças ao seu superautomóvel (ele parece ser o único capaz de descobrir cassinos glamorosos e não lotados de velhos perdedores gordos que jogam nos caça-níqueis) ou porque ele é realmente capaz de destruir todas aquelas coisas sem precisar pagar um centavo?

Parece um ideal escapista, um universo paralelo em que a moral foi suspensa, salvo pelas coisas que não impedem o divertimento e uma boa história. De fato, o patriotismo enobrecedor é lindo, porque concede o passe livre que, no fim, é a licença de Bond para matar e destruir trens de passageiros com uma retroescavadeira. É absurdo. Ficção. Por isso, é claro, a única coisa mais absurda é a vida real.



sábado, 17 de novembro de 2012

Americanos ameaçam "Casablanca"

As últimas de "Casablanca"

Ruy Castro, Folha de São Paulo

RIO DE JANEIRO - Na próxima vez que "Casablanca", o filme, surgir na sua tela às duas da manhã, fique atento às peripécias de Rick Blaine (Humphrey Bogart) e Ilsa Lund (Ingrid Bergman). 

Você deve se lembrar. Eles se amaram em Paris. A guerra os separou, mas o destino os reuniu, dois anos depois, em Casablanca -- ele, à frente do Rick's, um boteco de luxo; ela, de braço com Victor Laszlo, militante antinazista e, na verdade, seu marido, que ela julgava morto quando namorou Rick.

E, como você também deve se lembrar, é Rick que, no fim do filme, põe Ilsa e Laszlo no avião e lhes permite escapar para os EUA --quando podia ter ido com ela, deixando o marido bolha para trás, entregue aos alemães. Nem todos se conformaram com o altruísmo de Rick --há anos, aqui no Rio, o jornalista João Luiz de Albuquerque produziu um vídeo em que remontou a sequência final, "corrigindo" a história.

Bem, agora, os americanos ameaçam rodar uma continuação de "Casablanca". E, segundo esta, Ilsa não apenas transou com Rick em troca das "cartas de trânsito" para fugir de Casablanca com Laszlo, como viajou grávida dele, Rick!

Continua Folha de São Paulo



sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Os 50 anos de "Lawrence da Arábia"

‘Lawrence de Arabia’, tormento y liberación en el desierto

La película épica de David Lean cumple 50 años y se edita restaurada en Blu-ray




ÁLVARO P. RUIZ DE ELVIRA, El País

El desierto es un lugar indómito. Un lugar donde poner a prueba la entereza y la capacidad del ser humano para sobrevivir y buscar sus límites. Para algunos, un sitio donde encontrarse a sí mismos, para lo bueno y lo malo, e incluso de rozar la locura bajo un sol que parece derretir cada grano de arena. Así fue para el militar británico y aventurero T.E. Lawrence (1888-1935), o al menos así lo retrató David Lean en 1962 en una de las películas más grandes de la historia del cine, Lawrence de Arabia. El 10 de diciembre se cumple su 50 aniversario, celebrado desde esta semana con una cuidada edición restaurada en Blu-ray.

Rodada a lo grande en 70mm, Lawrence de Arabia es la mayor historia épica del cine, con permiso de Lo que el viento se llevó. Cuenta parte de la Rebelión Árabe de 1916, en plena I Guerra Mundial, a través de una historia extremadamente personal, la de un hombre complicado e incomprendido, que encuentra la liberación de su alma en el desierto. En el inicio de la película Lawrence lleva una vida tan yerma como el desierto que le acaba salvando. El filme es un viaje de un alma atormentada. La idea de periplo épico es algo que el director quiso mostrar moviendo siempre la cámara de izquierda a derecha. Y de fondo, la grandeza del Imperio británico, la complejidad de las colonizaciones, los perjuicios raciales, la homosexualidad y la inmensidad del desierto.

Lawrence de Arabia obtuvo siete de los 10 premios Oscar a los que era candidata, incluidos mejor Película, Director, la preciosa fotografía deFreddie Young y la ya mítica banda sonora de Maurice Jarre a la que tanto deben compositores como John Williams, Jerry Goldsmith o James Horner. Una gran superproducción bajo la tutela de Sam Spiegel, que ya colaboró y chocó su ego con Lean en El puente sobre el río Kwai(1957). Al frente, en su primer papel protagonista, Peter O’Toole, tan enigmático como el personaje que representó. Spiegel quería a una gran estrella de Hollywood, a ser posible a un estadounidense para que el público de allí no rechazara una historia de británicos.

La primera idea fue el hombre del momento, Marlon Brando, pero este acabó eligiendo el rodaje de Rebelión a bordo. Al final se decantaron por un actor que no pudiera hacer sombra a Lawrence, mostrado en la película como estrella de todo lo que le rodeaba. El impacto sobre la audiencia de O’Toole, rubio de ojos claros, fue devastador (recientemente su interpretación y el personaje en sí ha recibido un gran homenaje en la última película de Ridley Scott, Prometheus).

Continua El País



Abaixo, a versão espanhola do filme, com duração de 3:29:28", com boa resolução




'Bijou", o primeiro cinema de Sampa, há 105 anos

Foto de 1909, reprodução O Estado de São Paulo
Há 105 anos SP ganhava o 1º cinema, o Bijou

Ponto de encontro na antiga São João, ele ficava onde hoje está o Edifício Martinelli

O Estado de São Paulo

Há exatos 105 anos, o primeiro cinema de São Paulo abria suas portas. Com capacidade para 400 espectadores, o Bijou Theatre ficava na então Rua São João – na década seguinte transformada em avenida –, na altura de onde hoje se encontra o Edifício Martinelli.

“O endereço já tinha tradição para o entretenimento. Em 1898, ali funcionava um boliche, que depois virou um teatrinho. Então os exibidores Francisco Serrador e Antonio Gadotti fizeram o cinema”, explica o historiador José Inacio de Melo Souza, responsável por uma minuciosa pesquisa de todas as 150 salas que exibiram filmes em São Paulo entre 1895 – quando a novidade chegou à capital paulista – e 1929 – quando a sétima arte perdeu a mudez. “O Bijou, então, marca a passagem dos espaços ambulantes de exibição. É o primeiro local específico e fixo para cinema na cidade.”

A pesquisa de Souza ajuda a entender esse contexto. É possível dividir os cinemas antigos de São Paulo em cinco grupos: os ambulantes, os salões adaptados, os barracões de zinco, os do período de adaptação e as construções novas. “Serrador já era um veterano exibidor ambulante. Com o Bijou, transforma cinema em negócio”, afirma Souza. Antes, filmes foram exibidos em um mesmo endereço por, no máximo, poucos meses.

Continua O Estado de São Paulo


CineLUX: Cinema Olympia:100 anos de resistência


quinta-feira, 15 de novembro de 2012

'Era Uma Vez Eu, Verônica' consagra Hermila

Marcelo Gomes oferece papel sob medida para Hermila Guedes 

Diretor fala de mulheres em 'Era Uma Vez Eu, Verônica' , que estreia nos cinemas nesta quinta-feira, 15

O Estado de São Paulo

Parece um filme de Karim Aïnouz. O que poderia ser recebido como ofensa por outro autor não altera nem um pouco o humor de Marcelo Gomes. “A gente trabalha junto, como roteirista e até codiretor. E ainda tem a Hermila (Guedes). São tantas afinidades. Mas só parece dele, viu? O filme é nosso.”

E Gomes usa o plural, para se referir à parceria com a atriz de O Céu de Sueli. Hermila é a alma de Era Uma Vez Eu, Verônica. Gomes faz outra observação pertinente, quando o repórter reclama. O filme ganhou os principais prêmios de Brasília, mas não o Candango de melhor atriz. “O prêmio para ela já estava implícito no Candango de melhor filme. Hermila fez um trabalho precioso de coautoria.”

Marcelo Gomes acaba de completar (em 28 de outubro) 49 anos. Começou no curta, com Maracatu, Maracatus e Clandestina Felicidade, colaborou no roteiro de Madame Satã (de Karim Aïnouz) e, em 2005, há sete anos, fez o filme que pode muito bem ser considerado o melhor do cinema brasileiro desde a chamada Retomada - Cinema, Aspirinas e Urubus. Um filme centrado em personagens masculinos. Depois veio, de novo em parceria com Aïnouz, a codireção de Viajo Porque Preciso, Volto Porque Te Amo, outra voz masculina (a de Irandhy Santos, que nunca aparece, a ponto de poder ser identificado). Dois filmes com e sobre homens e agora uma investigação do feminino.

Continua O Estado de SP





segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Roma quer desbancar Veneza


Roma declara la guerra a Venecia

Marco Müller, nuevo director del Festival de cine de la capital italiana, quiere arrebatar el protagonismo al certamen de la ciudad de los canales

Toni García, do El País

Marco Müller/foto Tizziana Fabi/AFP
El viernes pasado arrancaba en Roma la 7ª edición del Festival de Cine de Roma. El certamen, que apenas ha entrado en la adolescencia, ha levantado muchísima expectación especialmente por su nuevo timonel, el siempre polémico Marco Müller que hace apenas un año dejaba de pilotar La Mostra de Venecia para coger las riendas del evento romano. Su llegada al festival de la capital de Italia no se produjo sin ruido y el lío alcanzó a las altas esferas políticas, hecho que fue —ampliamente— documentado por la prensa italiana.

Pero ahora, pasados los baches del camino, Müller encara otro reto mayúsculo: conseguir que el certamen se convierta en el referente italiano para los cinéfilos de todo el mundo aunque para ello haya que luchar a brazo partido con Venecia.

De momento las noticias no son del todo buenas: aunque en esta edición se ha producido un notable aumento en el número de acreditados el propio Müller reconocía que se había producido un descenso del 15% de las entradas vendidas por adelantado (obviamente habrá que esperar al sábado 17, día en que concluye el certamen, para saber los números definitivos). Sin embargo, el director del festival de Roma es optimista respecto al impacto que tendrá esta edición de su nueva criatura en el inquieto mundo del séptimo arte.

Lo que si lleva días ocupando las páginas culturales de la prensa italiana es la trifulca entre Müller y Gianni Amelio, director del festival de Torino. El encaje del certamen romano fue primero motivo de encendida discusión donde Amelio acabó acusando a Müller de utilizar métodos dictatoriales.

Continua El País



domingo, 11 de novembro de 2012

Festival dos Festivais

CINCO PAÍSES, UM ÚNICO FESTIVAL

O Festival de Cinema 4+1 é um “Festival de festivais” promovido e organizado pela FUNDACIÓN MAPFRE simultaneamente na Argentina, Brasil, Colômbia, Espanha e México. 


Seu principal objetivo é resgatar os títulos mais significativos do cinema de autor atual que, apesar de participarem dos principais concursos cinematográficos mundiais, sendo muitas vezes premiados por seus jurados, crítica e público, não chegam ao circuito de salas comerciais de cinema.

Apostando por esta simultaneidade e pelo caráter antológico de sua programação, o Festival 4+1 deseja celebrar a força do cinema como elemento compartilhado de enriquecimento cultural e, ao mesmo, tempo destacar o essencial papel dos festivais como apoio e estímulo para o desenvolvimento da cinematografia artística.

Participam do festival, conjuntamente com FUNDACIÓN MAPFRE, prestigiosas instituições cinematográficas que são referentes na difusão do cinema independente em seus países: a Sala Leopoldo Lugones em Buenos Aires; o Centro Cultural Banco do Brasil no Rio de Janeiro; a Cinemateca Distrital e Cinema Paraíso em Bogotá; Cines Golem em Madri, e a Cineteca Nacional na Cidade do México. Além disso, a Seção Oficial poderá ser vista em streamingatravés do portal Filmin, sede online do Festival.

Cada ano uma dessas cidades se transforma em Sede Central do Festival e conta com a presença de seu Convidado de Honra, além de ser palco de diversos atos de protocolo.

Filmes de Werner Herzog abrem o Festival no Rio de Janeiro e em Bogotá

Dois filmes do diretor alemão Werner Herzog, Convidado de Honra da III edição do Festival 4+1, serão exibidos nas cerimônias de abertura das sedes do Rio de Janeiro e de Bogotá. Ambos os filmes fazem parte da retrospectiva dedicada ao cineasta, que será celebrada durante o Festival, de 21 a 25 de novembro.

No Rio de Janeiro, Sede Central do Festival 4+1 em 2012, será exibido o ambicioso filme The Wild Blue Yonder (2005), um dos trabalhos que melhor representa a faceta documentarista de Herzog, além de ser inédito no Brasil. A abertura do festival no Rio, no dia 21 de novembro, contará com a presença do próprio diretor, que no dia seguinte dará a aula magna Um encontro com Werner Herzog no Centro Cultural Banco do Brasil. Este encontro será transmitido ao vivo através do nosso site.

Já a Cinemateca Distrital de Bogotá abrirá o Festival com a exibição de Nosferatu, o Vampiro da Noite (Nosferatu the Vampyre, 1978), um dos trabalhos mais atípicos da carreira de Herzog, que se aproximava do gênero terror nesta visão pessoal do mito criado por Bram Stoker. Protagonizado por Klaus Kinski, naquele então ator fetiche de Herzog, em uma interpretação que lhe rendeu vários prêmios, este filme é também uma homenagem do diretor à adaptação realizada em 1922 por F.W. Murnau, sem dúvida um dos filmes mais lembrados do cinema mudo.

Informações são do site oficial







sábado, 10 de novembro de 2012

Atriz, transgressora e cientista

Lamarr em "Êxtase", 1933
Hedy Lamarr: a diva cientista

Atriz, conhecida como “a mulher mais bonita do mundo”, criou tecnologia usada na telefonia móvel

O Globo

RIO - Louis B. Mayer, o magnata dos estúdios MGM, a chamava de “a garota mais bonita do século”. Mas, para a diva Hedy Lamarr, estrela do clássico hollywoodiano “Sansão e Dalila” (1949), ser bela era pouco. Ela tinha que ter atitude também. Não foi à toa que a glamourosa atriz foi escalada para protagonizar aquela que é considerada a primeira cena de um orgasmo feminino no cinema, no filme “Êxtase” (1933). Linda e transgressora, Hedy tinha uma inteligência fora do comum e criou um mecanismo de comunicação que serviu de base para a telefonia celular. Isso apesar de alguns críticos acreditarem que era uma intérprete medíocre e burra. Puro engano.

Nascida em Viena, a estrela de Hollywood que teria completado 99 anos ontem, casou seis vezes e teve três filhos. Mas a atriz, musa e mãe ainda arrumava tempo para se dedicar a projetos científicos. Tanto que criou o “frequency hopping”, sistema que evita a interceptação de mensagens e é usado também nas redes wireless e no GPS. O livro “Hedy's Folly”, escrito por Richard Rhodes e lançado no fim do ano passado nos Estados Unidos, revela detalhes sobre a tecnologia e sua criadora.

— A técnica que ela criou permite que o emissor fique transmitindo em frequências variadas, e evita que terceiros consigam captar a informação. Isso foi usado na comunicação de guerra e mais tarde nos sistemas celulares GSM, CDMA, e até mesmo no 3G — explica o presidente da Teleco, Eduardo Tude.

O interesse de Hedy pela ciência começou quando, ainda menina, ela acompanhava o pai, que era banqueiro, em longas caminhadas, absorvendo explicações sobre como funcionavam prensas de impressão, bondes e outras maravilhas modernas. Mas, em vez de seguir uma carreira técnica, Hedy se tornou atriz.

Continua O Globo/Ela

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

007-Operação Skyfall sensacional volta às origens

Estou longe de ser um “bondmaníaco”. Provavelmente, por força da admiração à sétima arte, assisti a grande maioria dos 23 lançados nos 50 anos de 007. Acho algumas historinhas criadas por Ian Fleming bem normais, embora valham a diversão, principalmente pelo humor, e que Sir Thomas Sean Connery é imbatível.

Voto igualmente em Ursula Andress, a clássica e primeira bond girl da série iniciada com “007 contra o Satânico Dr. No”, exatamente ao lado de Connery. É bem verdade que mais recentemente, Eva Green, a bond preferida do atual 007, Daniel Craig, com quem fez "Casino Royale" ( 2006 ), seja de boa memória.

Portanto, com a máxima distância crítica possível, afirmo que, se você é bondmaníaco ou simplesmente gosta de filmes de ação, prepare-se, pois “007 – Operação Skyfall” marca os 50 anos da séria em grande estilo, diria, perto do sensacional. Até Craig, que para mim chega a ser covardia comparar com Connery, está convincente.

“Skyfall” prende a atenção logo na sequencia inicial, que deve durar quase uns cinco minutos, para só depois entrar a tradicional, e esta particularmente muito bem feita, abertura inicial, com a música tema interpretada por Adele (abaixo), a artista que mais vendeu um disco na história do Reino Unido.

A estória é bem sacada, abrindo caminho para o diretor Sam Mendes explorar exatamente a própria história da séria, remetendo a algumas passagens de outros 007, discutindo o novo versus o velho, contrapondo o moderno ao tradicional, numa espécie de volta às origens.

E, como se toda aquela ação precisasse de mais tempero ainda, acrescentou umas pitadas para Freud explicar, com criaturas destruindo o criador, e um excelente personagem gay magnificamente interpretado por Javier Bardem no papel do grande vilão. A sequencia onde os dois se encontram pela primeira vez é impagável.

Destaque ainda, para o ritmo da edição, não tem dois segundos desnecessários sobrando nas cenas. Não é por acaso que "007 - Operação Skyfall" esteja batendo recordes de bilheteria por onde já foi lançado. Lembrando que nos Estados Unidos o lançamento acontece nesta sexta, 09.

CineLUX: Javier Bardem, mais um problema para 007

Estreias da semana, com trailers

@ A divertida invenção do vibrador

SÃO PAULO, 8 Nov (Reuters) - Os mistérios da sexualidade feminina na sisuda era vitoriana e a história, em parte verídica (segundo os produtores), da invenção do vibrador, estão por trás de "Histeria", comédia coproduzida por Inglaterra, França, Alemanha e Luxemburgo e dirigida pela norte-americana Tanya Wexler.A partir de uma ideia original do também produtor Howard Gensler, e roteiro do casal Stephen e Jonah Lisa Dyer, o filme acompanha as desventuras de um médico jovem e idealista, Mortimer Granville (Hugh Dancy) -- personagem que realmente existiu. Mais



@ Acerto de contas turbulento

SÃO PAULO, 8 Nov (Reuters) - Com fortes chances de integrar a lista de indicados a melhor filme na 85a edição do Oscar, "Argo", dirigido e estrelado por Ben Affleck ("Atração Perigosa"), traz às telas um acerto de contas com o passado recente dos Estados Unidos.Com base em fatos reais, o longa mostra como foi engenhoso o resgate de seis diplomatas norte-americanos refugiados na embaixada canadense no turbulento Irã, em 1980. Mais 



@ Sem limites de regras

SÃO PAULO, 8 Nov (Reuters) - "Marcados para Morrer" sofre de uma bem-vinda crise existencial: por um lado, é o típico filme policial, mas, por outro, subverte algumas regras da cartilha. E, se não revigora o gênero, ao menos também não é mais do mesmo. Escrito e dirigido por David Ayer, a primeira coisa que se nota é a recusa por estabelecer uma narrativa convencional, em que cada cena é um avanço na história. O longa mais parece uma crônica do cotidiano de dois policiais. Mais



@ Uma bela história iraniana no Japão

SÃO PAULO, 8 Nov (Reuters) - Enfrentando, como todos os artistas iranianos neste momento, dificuldades para produzir seu trabalho no próprio país, o cineasta Abbas Kiarostami mais uma fez filmou longe de casa, desta vez no Japão, o delicioso e envolvente "Um Alguém Apaixonado", uma coprodução franco-japonesa. O filme estreia em São Paulo. Impressionantemente à vontade dentro do ambiente e da psicologia nipônicas, Kiarostami construiu um relato em que as aparências confundem, os fios se desfazem e o espectador é levado a deixar-se conduzir pela própria imaginação. Mais




@ O inferno pode ser aqui

SÃO PAULO, 8 Nov (Reuters) - Mais conhecido cineasta de seu país, o filipino Brillante Mendoza ("Lola") parte de uma história real, o sequestro de dezenas de reféns por separatistas islâmicos no resort Dos Palmas, na ilha de Palawan, em 2001, para a inspiração do drama "Em Nome de Deus". Estrelado pela atriz francesa Isabelle Huppert, o filme concorreu ao Urso de Ouro no Festival de Berlim em 2012. Duas vezes concorrente à Palma de Ouro em Cannes, por "Serbis" (2008) e "Kinatay" (2009), quando venceu o troféu de melhor diretor, Mendoza empresta à narrativa um clima de urgência documental, seguindo de perto o martírio dos reféns, cujo cativeiro prolongou-se por um ano. Mais



segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Faulkner processa Woody Allen!


Tiros de rolha

Ruy Castro

RIO DE JANEIRO - Do além-túmulo, William Faulkner (1897-1962) processa Woody Allen! Segundo o noticiário, a agência Faulkner Literary Rights, que controla os direitos do autor de "Luz de Agosto" e "O Som e a Fúria", está processando Woody pelo uso não autorizado de uma frase do romance "Réquiem para uma Freira", de 1950, em seu filme "Meia-Noite em Paris", de 2011. Qual será a próxima? Gertrude Stein processando Charlie Sheen? Oswald de Andrade processando Marcelo Madureira?

Todos se lembram da história do filme: um escritor (Owen Wilson) viaja no tempo para a mágica Paris dos anos 1920 e fica amigo de Hemingway, Fitzgerald, Picasso, Salvador Dali e Cole Porter, figurinhas fáceis da cidade naquela época. O enredo é um show de referências literárias. A folhas tantas, o protagonista comenta: "O passado não está morto. Aliás, nem sequer passou. Sabe quem disse isso? O Faulkner. Ele tem razão. Conheci-o outro dia num jantar".

Continua Folha de São Paulo

CINEJ@RNAL


@ Vampiros sem química

Depois de Robert Pattinson dizer que a cena de sexo que fez com Kristen Stewart em "Amanhecer - Parte 2" foi "ridícula", foi a vez da atriz de reclamar. Em entrevista ao site "E!", Stewart brincou que a cena foi "terrível". Segundo a atriz, o diretor, Bill Condon, queria que os espectadores sentissem que estavam participando do sexo entre os vampiros Bella e Edward. Mais Folha.com

@ Os 17 melhores filmes em cartaz segundo os críticos

Atualmente, 60 filmes estão em cartaz em cinemas de São Paulo, mas, para quem quer se pautar pela opinião dos críticos, a galeria de fotos abaixo traz imagens das 17 produções melhor avaliadas pelos profissionais da Folha.

@ Indenização à consumidora que ficou sem legenda

BELO HORIZONTE — A Justiça determinou o pagamento de indenização no valor de R$ 10 mil a uma consumidora deficiente auditiva por danos morais. A ação foi movida pela mulher contra a empresa de cinemas Cineart Multiplex porque ela pretendia comemorar o aniversário de namoro indo ao cinema, mas não encontrou, no shopping e horários escolhidos, nenhum filme legendado em cartaz. Mais O Globo

@ "Preenchendo o Vazio", "A Bela que Dorme" e "No" vencem Mostra São Paulo

Havia gente rindo à toa no final da cerimônia de premiação da 36.ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, no Cinesesc, quinta-feira, 1º, à noite. A jornalista Elaine Guerini foi uma que tentou colocar em votação, no júri da crítica, o longa israelense Preenchendo o Vazio, mas se chocou com a intransigência de colegas que não queriam nem ouvir falar do filme de Rama Burshtein. Após a premiação, em que Preenchendo o Vazio foi vencedor do Troféu Bandeira Paulista como melhor ficção, o diretor Cao Hamburger, integrante do júri, disse ao repórter que entendia as restrições, principalmente masculinas, ao feminismo de Rama. 

VENCEDORES

Ficção
Para o júri - "Preenchendo o Vazio", de Rama Burshtein
Para a crítica - "A Bela Que Dorme", de Marco Bellocchio
Para o público - "No", de Pablo Larraín (melhor estrangeiro), e "Colegas", de Marcelo Galvão (melhor brasileiro)

Documentário
Para o júri - "We Came Home", de Ariana Delawari
Para o público - "A Copa Esquecida", de Lorenzo Garzella e Filippo Macelloni (melhor estrangeiro), e "Sementes do Nosso Quintal", de Fernanda Heinz Figueiredo (melhor brasileiro) Mais Estadao.com