Foto de 1909, reprodução O Estado de São Paulo |
Ponto de encontro na antiga São João, ele ficava onde hoje está o Edifício Martinelli
O Estado de São Paulo
Há exatos 105 anos, o primeiro cinema de São Paulo abria suas portas. Com capacidade para 400 espectadores, o Bijou Theatre ficava na então Rua São João – na década seguinte transformada em avenida –, na altura de onde hoje se encontra o Edifício Martinelli.
“O endereço já tinha tradição para o entretenimento. Em 1898, ali funcionava um boliche, que depois virou um teatrinho. Então os exibidores Francisco Serrador e Antonio Gadotti fizeram o cinema”, explica o historiador José Inacio de Melo Souza, responsável por uma minuciosa pesquisa de todas as 150 salas que exibiram filmes em São Paulo entre 1895 – quando a novidade chegou à capital paulista – e 1929 – quando a sétima arte perdeu a mudez. “O Bijou, então, marca a passagem dos espaços ambulantes de exibição. É o primeiro local específico e fixo para cinema na cidade.”
A pesquisa de Souza ajuda a entender esse contexto. É possível dividir os cinemas antigos de São Paulo em cinco grupos: os ambulantes, os salões adaptados, os barracões de zinco, os do período de adaptação e as construções novas. “Serrador já era um veterano exibidor ambulante. Com o Bijou, transforma cinema em negócio”, afirma Souza. Antes, filmes foram exibidos em um mesmo endereço por, no máximo, poucos meses.
Continua O Estado de São Paulo
CineLUX: Cinema Olympia:100 anos de resistência
O Estado de São Paulo
Há exatos 105 anos, o primeiro cinema de São Paulo abria suas portas. Com capacidade para 400 espectadores, o Bijou Theatre ficava na então Rua São João – na década seguinte transformada em avenida –, na altura de onde hoje se encontra o Edifício Martinelli.
“O endereço já tinha tradição para o entretenimento. Em 1898, ali funcionava um boliche, que depois virou um teatrinho. Então os exibidores Francisco Serrador e Antonio Gadotti fizeram o cinema”, explica o historiador José Inacio de Melo Souza, responsável por uma minuciosa pesquisa de todas as 150 salas que exibiram filmes em São Paulo entre 1895 – quando a novidade chegou à capital paulista – e 1929 – quando a sétima arte perdeu a mudez. “O Bijou, então, marca a passagem dos espaços ambulantes de exibição. É o primeiro local específico e fixo para cinema na cidade.”
A pesquisa de Souza ajuda a entender esse contexto. É possível dividir os cinemas antigos de São Paulo em cinco grupos: os ambulantes, os salões adaptados, os barracões de zinco, os do período de adaptação e as construções novas. “Serrador já era um veterano exibidor ambulante. Com o Bijou, transforma cinema em negócio”, afirma Souza. Antes, filmes foram exibidos em um mesmo endereço por, no máximo, poucos meses.
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