Voto igualmente em Ursula Andress, a clássica e primeira bond girl da série iniciada com “007 contra o Satânico Dr. No”, exatamente ao lado de Connery. É bem verdade que mais recentemente, Eva Green, a bond preferida do atual 007, Daniel Craig, com quem fez "Casino Royale" ( 2006 ), seja de boa memória.
Portanto, com a máxima distância crítica possível, afirmo que, se você é bondmaníaco ou simplesmente gosta de filmes de ação, prepare-se, pois “007 – Operação Skyfall” marca os 50 anos da séria em grande estilo, diria, perto do sensacional. Até Craig, que para mim chega a ser covardia comparar com Connery, está convincente.
“Skyfall” prende a atenção logo na sequencia inicial, que deve durar quase uns cinco minutos, para só depois entrar a tradicional, e esta particularmente muito bem feita, abertura inicial, com a música tema interpretada por Adele (abaixo), a artista que mais vendeu um disco na história do Reino Unido.
A estória é bem sacada, abrindo caminho para o diretor Sam Mendes explorar exatamente a própria história da séria, remetendo a algumas passagens de outros 007, discutindo o novo versus o velho, contrapondo o moderno ao tradicional, numa espécie de volta às origens.
E, como se toda aquela ação precisasse de mais tempero ainda, acrescentou umas pitadas para Freud explicar, com criaturas destruindo o criador, e um excelente personagem gay magnificamente interpretado por Javier Bardem no papel do grande vilão. A sequencia onde os dois se encontram pela primeira vez é impagável.
Destaque ainda, para o ritmo da edição, não tem dois segundos desnecessários sobrando nas cenas. Não é por acaso que "007 - Operação Skyfall" esteja batendo recordes de bilheteria por onde já foi lançado. Lembrando que nos Estados Unidos o lançamento acontece nesta sexta, 09.
CineLUX: Javier Bardem, mais um problema para 007
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