quarta-feira, 15 de maio de 2013
CINEJ@RNAL: CANNES 2013
@ "O Grande Gatsby" é recebido desprezo em Cannes
A equipe do filme "O Grande Gatsby" está vivendo em uma montanha russa emocional. O longa foi destruído por boa parte da crítica norte-americana, em sua estreia, semana passada, mas rendeu ótimos US$ 52 milhões (cerca de R$ 104,2 mi) no fim de semana de abertura. Em Cannes, o filme foi escolhido para abrir o festival, nesta quarta-feira (15), mas a recepção da imprensa foi de um silêncio sepucral --nem aplausos nem vaias, apenas desprezo. Mais UOL
@ Uma cidade engalanada
CANNES - E a Côte d`Azur inteira já se vestiu de gala para o 66º Festival de Cannes, que começa nesta quarta-feira, 15, com a apresentação de O Grande Gatsby, de Baz Luhrmann. O aeroporto de Nice, que é a porta de entrada para a Croisette, está todo engalanado e ontem uma área foi isolada para a chegada dos jurados da competição, que se deslocam de limusine ou de helicóptero para Cannes. O presidente Steven Spielberg já estava na França - chegou antes. É capa de vários jornais e revistas e dá uma longa entrevista na revista de bordo da Air France, a Magazine. Spielberg lembra sua primeira vez em Cannes. Depois do sucesso do telefilme Encurralado, que teve lançamento em salas de cinema de todo o mundo, seu primeiro filme - filme mesmo - participou da competição de 1974. Mais Estadão.com
@ Pelé no ataque
Previsto para estrear um mês antes da Copa do Mundo de 2014, com um jovem brasileiro no papel principal, a cinebiografia de Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, foi anunciada na tarde desta quarta-feira em Cannes. O anúncio, com presença de Pelé na Croisette, foi promovido pelo produtor Brian Grazer, o mesmo de sucessos como "Apollo 13", "Uma mente brilhante" e "O código Da Vinci". Sob a direção dos irmãos Jeff e Michael Zimbalist, a produção começa a ser feita em agosto, no Rio de Janeiro, com elenco nacional falando em inglês, pois o longa será lançado com legendas em maio do ano que vem. Mais O Globo
@ Mostra Competitiva Cannes 2013
- "BEHIND THE CANDELABRA", direção Steven SODERBERGH
- "BORGMAN", por Alex VAN WARMERDAM
- "GRIGRIS", por Mahamat-Saleh HAROUN
- "HELI", por Amat ESCALANTE
- "INSIDE LLEWYN DAVIS", por Ethan COEN, Joel COEN
- "JEUNE & JOLIE" (YOUNG & BEAUTIFUL),por François OZON
- "JIMMY P." (PSYCHOTHERAPY OF A PLAINS INDIAN), por Arnaud DESPLECHIN
- "LA GRANDE BELLEZZA" (THE GREAT BEAUTY),por Paolo SORRENTINO
- "LA VÉNUS À LA FOURRURE" (VENUS IN FUR),por Roman POLANSKI
- "LA VIE D'ADÈLE - CHAPITRE 1 & 2" (BLUE IS THE WARMEST COLOUR),por Abdellatif KECHICHE
- "LE PASSÉ (THE PAST)",por Asghar FARHADI
- "MICHAEL KOHLHAAS",por Arnaud DES PALLIÈRES
- "NEBRASKA",por Alexander PAYNE
- "ONLY GOD FORGIVES",por Nicolas WINDING REFN
- "ONLY LOVERS LEFT ALIVE",por Jim JARMUSCH
- "SOSHITE CHICHI NI NARU" (Like Father, Like Son),por KORE-EDA Hirokazu
- "THE IMMIGRANT",por James GRAY
- "TIAN ZHU DING" (A TOUCH OF SIN),por JIA Zhangke
- "UN CHÂTEAU EN ITALIE" (A CASTLE IN ITALY),por Valeria BRUNI TEDESCHI
- "WARA NO TATE" (Shield of Straw), por Takashi MIIKE
segunda-feira, 22 de abril de 2013
Quando Hollywood chega à vida real
Explosões reais
Ruy Castro
Folha de São Paulo
RIO DE JANEIRO - O primeiro filme importante produzido nos EUA foi um faroeste, "O Grande Roubo do Trem" (1903), de Edwin S. Porter. A plateia se crispava quando o ator, sem nenhum motivo, dava um tiro na câmera -- um disparo frontal, bem na testa do espectador. O cinema estava na infância, e as pessoas acreditavam em tudo o que viam na tela, inclusive no trem que se aproximava e ameaçava atropelá-las. Imagine um tiro à queima-roupa.
Desde então, o cinema americano nunca dispensou a parceria com a indústria de explosivos. Nos últimos cem anos, explodiu paióis, casas, carros, trens, navios, submarinos, aviões, torres e o que mais pudesse ir pelos ares. Incendiou Chicago, San Francisco e Nova York, soterrou a estátua da Liberdade, arrasou a Casa Branca e não se limitou à autodestruição --em seus filmes, o Cristo Redentor já levou a breca duas ou três vezes, as selvas do Vietnã foram devoradas pelo napalm e não sobrou poeira do planeta Krypton.
Técnicos em efeitos especiais faziam maravilhas nos anos 40 com miniaturas de automóveis despencando pelas ribanceiras, trens descarrilando e aviões se chocando no ar, tudo depois voando em milhões de partículas.
Continua Folha.com
sexta-feira, 19 de abril de 2013
Angelita Jolie aos 16 anos em fotos raras
A agência Grosby divulgou fotos exclusivas da atriz e hoje ativista Angelita Jolie aos 16 anos, publicadas no Brasil pelo Terra. Segundo o portal, as imagens em preto e branco estavam em negativos considerados perdidos.
Veja mais Terra.com
Veja mais Terra.com
quinta-feira, 18 de abril de 2013
CINEJ@RNAL: sobre os indicados Cannes 2013
@ Soderbergh verus Polanski
Cartaz Oficial 2013 |
Briga de cachorro grande. Não há melhor expressão para definir a competição oficial do 66º Festival de Cannes, que acontece entre 15 e 26 de maio. Na lista anunciada nesta quinta-feira (18) pela direção do evento, 16 dos 19 selecionados já passaram pela croisette, entre indicados e vencedores. Entre os filmes mais aguardados, estão produções de Steven Soderbergh, Roman Polanski, os irmãos Coen, Paolo Sorrentino, Takashi Miike e Hirokazu Koreeda. O cineasta japonês Koreeda é uma forte presença, tendo em conta que já foi nomeado para duas Palmas de Ouro em edições anteriores. Mais Folha.com
@ Habitués
RIO - Vencedor da Palma de Ouro de 1989, com “Sexo, mentiras e videotapes”, seu primeiro longa-metragem, o americano Steven Soderbergh volta ao Festival de Cannes deste ano para exibir “Behing the candelabra”, seu suposto último trabalho como diretor. O filme, que recria a vida do extravagante compositor e pianista Liberace (1919-1987) e é estrelado por Michael Douglas e Matt Damon, é um dos 19 títulos que concorrem ao prêmio máximo da maratona francesa, dentro de uma seleção marcada pelo retorno de habitués, como o franco-polonês Roman Polanski, os irmãos americanos Joel e Ethan Coen e o italiano Paolo Sorrentino. A 66ª edição do festival acontece entre os dias 15 e 26 de maio. Mais O Globo
@ Foco global
PARIS, 18 Abr (Reuters) - Astros de Hollywood vão se juntar a cineastas do mundo todo na próxima edição do Festival de Cinema de Cannes, que teve sua programação divulgada nesta quinta-feira, com forte ênfase dos curadores nas produções internacionais. A seleção de filmes para o festival, que vai de 15 a 26 de maio, foi revelada em um cinema de Paris, sob um enorme telão que mostrava o cartaz do evento neste ano com Paul Newman e Joanne Woodward enrolados em um beijo. O diretor artístico do festival, Thierry Fremaux, disse que 1.858 filmes foram inscritos, e que a seleção será "cheia de descobertas, surpresas e estrelas". Um total de 19 longas metragens disputará o prêmio principal, a Palma de Ouro. Mais Reuters
@ Constelación La Croisette
Roman Polanski, François Ozon, Steven Soderbergh, Paolo Sorrentino, Nicolas Winding Refn, Asghar Farhadi, Kore-eda y los hermanos Joel y Ethan Coen. Todos juntos, en Cannes. La organización del festival acaba de anunciar películas y directores que estarán en la sección oficial y en Una cierta mirada de la 66ª edición del certamen. Una edición con muchas estrellas que esperan llevarse el próximo 26 de mayo la Palma de Oro. Para ello, tendrán que seducir a Steven Spielberg, que preside este año el jurado del certamen (el resto de sus compañeros se anunciarán la semana que viene). Alexander Payne, Takashi Miike y Valeria Bruni Tedeschi también estarán en la sección oficial, en la que participan 19 películas. Entre ellas, aparece la única presencia hispana del certamen, con Heli, del mexicano Amat Escalante. Mais El País
@ Lista falsa
Avant même que la sélection officielle de Cannes ne soit dévoilée par Thierry Frémaux, un twittos a donné la liste de la compétition avec les jours et les horaires de diffusion au Palais des festivals. C'était un «fake», comme l'on dit aujourd'hui: on y trouvait mention des films de Catherine Breillat et de Luc Besson. Le doute a vite été dissipé par le délégué général du festival, qui s'est amusé, comme chaque année, des pronostics «diffusés dans les gazettes». Ceux-ci n'étaient pas totalement infondés. Ils tablaient, en effet, sur les présences de Nicolas Winding Refn, de James Gray, de Paolo Sorrentino, de Roman Polanski, de François Ozon ou d'Arnaud Desplechin. Ils sont tous là. Mais Le Figaro
Cannes 2013: lista de todos os participantes
Filme de Abertura
“THE GREAT
GATSBY” (O GRANDE GATSBY), direção Baz
LUHRMANN
EM COMPETIÇÃO
- “UN CHÂTEAU EN ITALIE” , de Valeria BRUNI-TEDESCHI
- “INSIDE
LLEWYN DAVIS”, de Ethan COEN, Joel COEN
- “ MICHAEL KOHLHAAS”, de Arnaud des PALLIÈRES
- “JIMMY P.” (PSYCHOTHERAPY OF A PLAINS INDIAN), de Arnaud
DESPLECHIN
- “HELI”, de Amat ESCALANTE
- “LE PASSÉ” (THE PAST), de Asghar
FARHADI
- “THE
IMMIGRANT”, de James GRAY
- “GRIGRIS”,
de Mahamat-Saleh HAROUN
- “TIAN ZHU DING” (A TOUCH OF SIN), JIA Zhangke
- “SOSHITE
CHICHI NI NARU” (LIKE FATHER, LIKE SON), KORE-EDA Hirokazu
- “LA VIE
D’ADЀLE”, Abdellatif
KECHICHE
- “WARA NO
TATE” (SHIELD OF STRAW), Takashi MIIKE
- “JEUNE ET JOLIE”, François OZON
- “NEBRASKA”, Alexander
PAYNE
- “LA VÉNUS À
LA FOURRURE”, Roman POLANSKI
- “BEHIND THE
CANDELABRA”, Steven SODERBERGH 1
- “LA GRANDE
BELLEZZA” (THE GREAT BEAUTY), Paolo SORRENTINO
- “BORGMAN”, Alex VAN WARMERDAM
- "ONLY GOD
FORGIVES", Nicolas WINDING REFN
Filme de Encerramento
- “ZULU”
(H.C.), Jérôme SALLE
UN CERTAIN REGARD
Filme de Abertura
- “THE BLING RING”, Sofia
COPPOLA
- “OMAR”, Hany ABU-ASSAD
- “DEATH
MARCH”, Adolfo ALIX JR.
- “FRUITVALE STATION”, Ryan COOGLER
- “LES
SALAUDS”, Claire DENIS
- “NORTE, HANGGANAN NG KASAYSAYAN” (NORTE, THE
END OF HISTORY), Lav DIAZ
- “AS I LAY
DYING”, James FRANCO
- “MIELE”, Valeria
GOLINO
- “L'INCONNU
DU LAC”, Alain GUIRAUDIE
- “BENDS”, Flora LAU
- “L'IMAGE MANQUANTE”, Rithy PANH
- “LA JAULA DE ORO” e “ ANONYMOUS”, Diego QUEMADA-DIEZ
- “SARAH
PRÉFÈRE LA COURSE” (SARAH WOULD RATHER RUN), Chloé ROBICHAUD
- “GRAND CENTRAL”, Rebecca ZLOTOWSKI
FORA DA COMPETIÇÃO
- “ALL IS
LOST”, de J.C CHANDOR
- “BLOOD TIES”, Guillaume CANET
SESSÕES DA MEIA-NOITE
- “MONSOON
SHOOTOUT”, Amit KUMAR
- “BLIND
DETECTIVE”, Johnnie TO
TRIBUTO
A JERRY LEWIS
- “MAX
ROSE”, Daniel NOAH
SESSÕES ESPECIAIS
- "MUHAMMAD ALI'S GREATEST FIGHT",
Stephen FREARS
- “STOP THE
POUNDING HEART”, Roberto MINERVINI
- “WEEK END
OF A CHAMPION”, Roman POLANSKI
- “SEDUCED
AND ABANDONED”, James TOBACK
Cinéfondation :
- "OTDAT KONCI" (BITE THE DUST), Taisia IGUMENTSEVA
SESSÃO DE GALA EM TRIBUTO À ÍNDIA
- “BOMBAY TALKIES”, de Anurag KASHYAP, Dibakar BANERJEE, Zoya
AKHTAR e Karan JOHAR
sábado, 13 de abril de 2013
No terraço com Sarita, por Ruy Castro
foto www.saritamontiel.org |
Folha de São Paulo
RIO DE JANEIRO - Sarita Montiel, cantora e atriz espanhola, morreu na segunda-feira em Madri, aos 85 anos, segundo as agências. Sarita, 85? Que mentira. Todos sabemos que ela nunca passou dos 31, 32 --quando sua beleza siderava as plateias em filmes como "A Última Canção", "La Violetera" e "Carmen de Ronda".
Você perguntará: quem "sabemos"? Nós, os garotos que víamos Sarita no cinema, nas revistas ou nas capas dos LPs, e perdíamos o sono pensando em seus olhos verdes, cabelos castanhos, lábios carnudos --e em seu decote (os adolescentes não são muito espirituais em suas fixações). Por Sarita, e apenas por ela, ficávamos até o fim daqueles horríveis filmes espanhóis, gemendo de inveja dos galãs e torcendo para que, ao cantar, ela arfasse ao tentar certas notas e seu decote revelasse mais um pouco do que pareciam duas pequenas obras-primas.
O apogeu de Sarita foi entre 1958 e 1962. Os EUA a ignoravam, mas ela tinha a Europa, o México e a América do Sul. E, quando digo que Sarita nunca passou dos 31, 32, é porque, dali --a partir, talvez, de "Meu Último Tango" ou "A Rainha do Chantecler"--, começamos a trocá-la por paixões mais próximas e palpáveis. Quem sabe sentindo-se traída, foi saindo da tela aos poucos e, com isso, poupou-nos de vê-la envelhecer.
sexta-feira, 12 de abril de 2013
"Anima Sola" reencarna em Vargem Grande
Foto: divulgação |
Na América Latina, Anima Sola é uma crença profundamente enraizada em camponeses. A devoção remonta aos primeiros colonizadores, que provavelmente trouxeram sua imagem e a consideram como Santa.
Nesse suspense, de 72 minutos, os novos moradores de uma casa em Vargem Pequena, bairro do Rio de Janeiro, são assombrados por Gestas, o impenitente ladrão que não pediu misericórdia a Cristo na crucificação.
Gestas procura sua salvação por meio da reencarnação da alma de Anima Sola na jovem Mariana, interpretada pela atriz Isabella Dionísio, nova moradora da casa.
A casa é assombrada por diversos outros espíritos que lá ficaram presos desde a construção, e por onde passeiam e interagem junto aos novos compradores.
“Alma Sola” usa a estética do suspense, muito comum no cinema americano. Para sua distribuição nos EUA, os produtores brasileiros estão em conversações com a distribuidora Voltaire Media.
O elenco conta com a atriz Isabella Dionísio, que já passou por Malhação ID, pela minissérie “Dercy” e atualmente está no Zorra Total, da TV Globo, no personagem Pati, do quadro “Tati e Pati: tá ligado?”. Em Anima Sola interpreta o protagonismo de Mariana.
Dimas é interpretado por Gui Inácio, ator e apresentador do TNT Movie Club, no canal a cabo TNT. Gabriel Canella, de “O Profeta” da TV Globo e “Mutantes” da TV Record, está como Gestas.
A Premiére está marcada para o dia 17 de Abril, às 21:30, no Galeria Café – Rua Teixeira de Mello 31 Lj E-F, Ipanema.
“Anima Sola” é uma produção independente da Española Way Productions – EWP Films, do diretor Roberto Jabor, e da K2 Produções, da produtora Alcione Koritzky, e não conta com nenhum incentivo fiscal.
Com informações do facebook.com/animasolafilme e Rio Talent Management
segunda-feira, 1 de abril de 2013
CINEJ@RNAL
@ Mais de 20 horas de sustos
Essa história de vampiros e lobisomens começou bem antes de Edward e Jacob disputarem o amor de Bella na saga "Crepúsculo". Uma caixa caprichada de Blu-ray resgata oito filmes de terror produzidos entre 1931 e 1954. São as primeiras aparições de Drácula, Frankenstein, Lobisomem e outros monstros. Com os extras, são mais de 20 horas para assistir.Dá para fazer um ciclo de terror em casa. Mais Folha de São Paulo
@ 'O som ao redor' virou torrent
"O som ao redor" caiu na rede. Mas o diretor Kleber Mendonça Filho não está preocupado. Num texto escrito no Facebook oficial do filme, Kleber revela que tem recebido "muitos emails alarmados" com esse "ínicio de pirataria" e pede que todos "fiquem tranquilos". Mais O Globo
@ 'A Lista de Schindler' sai em Blu-Ray
Vice-presidente sênior do Departamento de Operações Técnicas da empresa Universal, Michael Daruty é o homem por trás da restauração de clássicos como "Tubarão" e "A Lista de Schindler", ambos de Steven Spielberg. "Schindler" começa a chegar nesta segunda-feira às lojas. A versão Blu-Ray do clássico de Spielberg ressurge como você nunca viu antes. A restauração não visava melhorar o que já estava nos trinques - a simetria audiovisual -, mas corrigir uma limitação da técnica do ano de 1993. Mais Estado de São Paulo
@ Hollywood nunca mais
Como Amélie Poulain, sua personagem mais famosa, Audrey Tautou poderia ter tido um fabuloso destino. Mas isso não ocorrerá. "Não se você considerar a vida de Angelina Jolie uma fábula", explica a francesa de 36 anos. "Hollywood tem uma aura, e seus filmes ocupam 70% das salas de cinema. Mas não é algo pelo que eu queira lutar", diz. Tautou chegou às portas de Hollywood quando estrelou com Tom Hanks "O Código Da Vinci", em 2006. Mas voltou atrás: "Teria que morar em Los Angeles. Não troco a França por nada". Mais Serafina
@ O cinema além das telas
Cuando en un arrebato de pesimismo el propio Louis Lumière afirmó que “el cinematógrafo es una invención sin futuro”, seguro no pensaba que, indiferentes a su evolución industrial y tecnológica, los artistas siguieran experimentando con sus componentes fundamentales, la luz y el movimiento, más de 100 años después de su aparición. El cine como medio y materia para el arte contemporáneo, más allá de la industria cinematográfica y sus canales de distribución, protagoniza Insomnia,una exposición abierta en la Fundación Miró de Barcelona hasta el 16 de junio. Mais El País
@ “¿Quién mató a Mariano Ferreyra?”
El cliché de la película “urgente y necesaria” puede aplicarse a ¿Quién mató a Mariano Ferreyra?, documental ficcionado sobre el crimen del militante del Partido Obrero, que se estrena el jueves. Es “urgente” porque sus directores, Alejandro Rath y Julián Morcillo, quisieron estrenarla antes de que se conozca la sentencia del juicio. Es “necesaria” porque según ellos cuanta mayor difusión tenga el caso, más posibilidades hay de que la condena sea ejemplar. Mais Clarín
@ 'A Lista de Schindler' sai em Blu-Ray
Vice-presidente sênior do Departamento de Operações Técnicas da empresa Universal, Michael Daruty é o homem por trás da restauração de clássicos como "Tubarão" e "A Lista de Schindler", ambos de Steven Spielberg. "Schindler" começa a chegar nesta segunda-feira às lojas. A versão Blu-Ray do clássico de Spielberg ressurge como você nunca viu antes. A restauração não visava melhorar o que já estava nos trinques - a simetria audiovisual -, mas corrigir uma limitação da técnica do ano de 1993. Mais Estado de São Paulo
@ Hollywood nunca mais
Como Amélie Poulain, sua personagem mais famosa, Audrey Tautou poderia ter tido um fabuloso destino. Mas isso não ocorrerá. "Não se você considerar a vida de Angelina Jolie uma fábula", explica a francesa de 36 anos. "Hollywood tem uma aura, e seus filmes ocupam 70% das salas de cinema. Mas não é algo pelo que eu queira lutar", diz. Tautou chegou às portas de Hollywood quando estrelou com Tom Hanks "O Código Da Vinci", em 2006. Mas voltou atrás: "Teria que morar em Los Angeles. Não troco a França por nada". Mais Serafina
@ O cinema além das telas
Cuando en un arrebato de pesimismo el propio Louis Lumière afirmó que “el cinematógrafo es una invención sin futuro”, seguro no pensaba que, indiferentes a su evolución industrial y tecnológica, los artistas siguieran experimentando con sus componentes fundamentales, la luz y el movimiento, más de 100 años después de su aparición. El cine como medio y materia para el arte contemporáneo, más allá de la industria cinematográfica y sus canales de distribución, protagoniza Insomnia,una exposición abierta en la Fundación Miró de Barcelona hasta el 16 de junio. Mais El País
@ “¿Quién mató a Mariano Ferreyra?”
El cliché de la película “urgente y necesaria” puede aplicarse a ¿Quién mató a Mariano Ferreyra?, documental ficcionado sobre el crimen del militante del Partido Obrero, que se estrena el jueves. Es “urgente” porque sus directores, Alejandro Rath y Julián Morcillo, quisieron estrenarla antes de que se conozca la sentencia del juicio. Es “necesaria” porque según ellos cuanta mayor difusión tenga el caso, más posibilidades hay de que la condena sea ejemplar. Mais Clarín
sexta-feira, 29 de março de 2013
Os Estados Unidos e a ditadura no Brasil
Filme busca papel dos EUA no golpe de 64
Documentário que estreia hoje no país mostra articulações para apoiar militares na deposição de João Goulart
Diretor é filho de um dos 15 presos políticos libertados em troca do embaixador dos EUA sequestrado, em 1969
John F. Kennedy e Lincoln Gordon
|
Documentário que estreia hoje no país mostra articulações para apoiar militares na deposição de João Goulart
Diretor é filho de um dos 15 presos políticos libertados em troca do embaixador dos EUA sequestrado, em 1969
PATRÍCIA BRITTO
FOLHA DE SÃO PAULO
Diálogos do presidente dos Estados Unidos revelados em gravações da Casa Branca, uma frota naval com um porta-aviões e navios torpedeiros parte da costa norte-americana em direção ao Brasil e um plano de contingência prevê detalhes de um golpe de Estado no maior país da América Latina.
Essas cenas não são de um filme de ficção. Elas estão no documentário brasileiro "O Dia que Durou 21 Anos", que estreia hoje nos cinemas - às vésperas do aniversário de 49 anos do golpe militar de 1964.
Com direção de Camilo Tavares, o filme destaca o papel dos Estados Unidos para a criação de um ambiente que resultaria no golpe para derrubar o presidente João Goulart, dando início aos 21 anos da ditadura militar no Brasil.
A origem da pesquisa para o filme coincide com a busca pela origem de sua própria história, diz Camilo, que nasceu no México, onde seus pais viviam exilados, em 1971, no auge da ditadura militar.
Camilo é filho de Flávio Tavares, um dos 15 presos políticos libertados em troca do embaixador norte-americano sequestrado, Charles Elbrick.
"Queria entender por que sequestraram um americano. A gente tem pouca noção de quanto os Estados Unidos interferiram [no golpe]. Então o filme foi uma busca por essa resposta", disse à Folha.
Resultado de uma pesquisa que durou mais de três anos, o documentário usa como fonte gravações de diálogos da Casa Branca de 1962 a 1964, recentemente tornadas públicas.
Essas cenas não são de um filme de ficção. Elas estão no documentário brasileiro "O Dia que Durou 21 Anos", que estreia hoje nos cinemas - às vésperas do aniversário de 49 anos do golpe militar de 1964.
Com direção de Camilo Tavares, o filme destaca o papel dos Estados Unidos para a criação de um ambiente que resultaria no golpe para derrubar o presidente João Goulart, dando início aos 21 anos da ditadura militar no Brasil.
A origem da pesquisa para o filme coincide com a busca pela origem de sua própria história, diz Camilo, que nasceu no México, onde seus pais viviam exilados, em 1971, no auge da ditadura militar.
Camilo é filho de Flávio Tavares, um dos 15 presos políticos libertados em troca do embaixador norte-americano sequestrado, Charles Elbrick.
"Queria entender por que sequestraram um americano. A gente tem pouca noção de quanto os Estados Unidos interferiram [no golpe]. Então o filme foi uma busca por essa resposta", disse à Folha.
Resultado de uma pesquisa que durou mais de três anos, o documentário usa como fonte gravações de diálogos da Casa Branca de 1962 a 1964, recentemente tornadas públicas.
Continua Folha de São Paulo
segunda-feira, 25 de março de 2013
Tango e cinema (4) – a dança na China e Japão
Cena de Happy Together |
O tango sempre exerceu fascínio nos japoneses e chineses. Há um tempo atrás, inclusive, os japoneses foram campeões mundiais de tango – fiz uma coluna sobre isso, chamada O Mundial de Tango e a história do senhor Megata.
Hoje, no Página 12, tem uma matéria sobre o tango na China, mostrando o quão universal o ritmo se tornou ao longo dos anos.
Abaixo, uma seleção de películas bem interessantes e – em alguns casos – pouco conhecidas.
JAPÃO - A primeira é um clássico, Shall we dance (1996), na versão japonesa, dirigida por Masayuki Suo, com Kôji Yakusho, Tamiyo Kusakari, Naoto Takenaka. Depois Hollywood fez um remake com Richard Gere e Jennifer Lopez, mas o original é muitíssimo melhor.
CHINA- Este também é outro filmaço, indicação de Ricardo Heinen. É uma obra chinesa, totalmente rodada em Buenos Aires. Chama-se Happy together (China, 1997), de Wong Kar Wai.
Boa notícia: dá para assisti-lo todinho em You Tube. AQUI, a primeira parte e, abaixo, o trailer.
quinta-feira, 21 de março de 2013
Licença para mentir, por Ruy Castro
da Folha de São Paulo
RIO DE JANEIRO - Os leitores de "Cinearte" ou "A Scena Muda" devem ter lido na época. Nos anos 1920, Charles Chaplin, no auge, foi a uma festa em Monte Carlo em que os convidados tinham de se fantasiar de... Carlitos. As caracterizações mais fiéis ganhariam prêmios. Segundo Arthur Koestler, em cujo livro "The Act of Creation" fiquei sabendo disso, Chaplin, usando a roupa e a maquiagem de Carlitos, pegou o, adivinhe, terceiro lugar.
Carlos Heitor Cony, em seu magnífico livro "Chaplin", recém-lançado, conta a mesma história, mas diz que ele ficou em 18º lugar. Não sei em que documentos em copta ou servo-croata Cony se baseou para quase condenar Chaplin à repescagem, mas com ele é assim. Suas fontes são tão inesperadas que não estranharei se uma autoridade em Chaplin, como o inglês Kevin Brownlow, vier a público e confirmar a versão de Cony.
Brownlow é o responsável pela nova edição restaurada de uma das obras-primas de Chaplin, "Em Busca do Ouro", em DVD pela Criterion Collection (US$ 14,99, pela Amazon). Contém a versão original muda do filme, de 1925, diferente da sonorizada e narrada por Chaplin em 1942, que era a que sempre assistimos e amamos.
RIO DE JANEIRO - Os leitores de "Cinearte" ou "A Scena Muda" devem ter lido na época. Nos anos 1920, Charles Chaplin, no auge, foi a uma festa em Monte Carlo em que os convidados tinham de se fantasiar de... Carlitos. As caracterizações mais fiéis ganhariam prêmios. Segundo Arthur Koestler, em cujo livro "The Act of Creation" fiquei sabendo disso, Chaplin, usando a roupa e a maquiagem de Carlitos, pegou o, adivinhe, terceiro lugar.
Carlos Heitor Cony, em seu magnífico livro "Chaplin", recém-lançado, conta a mesma história, mas diz que ele ficou em 18º lugar. Não sei em que documentos em copta ou servo-croata Cony se baseou para quase condenar Chaplin à repescagem, mas com ele é assim. Suas fontes são tão inesperadas que não estranharei se uma autoridade em Chaplin, como o inglês Kevin Brownlow, vier a público e confirmar a versão de Cony.
Brownlow é o responsável pela nova edição restaurada de uma das obras-primas de Chaplin, "Em Busca do Ouro", em DVD pela Criterion Collection (US$ 14,99, pela Amazon). Contém a versão original muda do filme, de 1925, diferente da sonorizada e narrada por Chaplin em 1942, que era a que sempre assistimos e amamos.
Continua Folha de São Paulo
Oscar 2013 - todos os vencedores
Melhor filme - "Argo"
Melhor ator - Daniel Day-Lewis - "Lincoln"
Melhor atriz - Jennifer Lawrence - "O Lado Bom da Vida"
Melhor ator coadjuvante - Christoph Waltz - "Django Livre"
Melhor atriz coadjuvante - Anne Hathaway - "Os Miseráveis"
Melhor diretor - Ang Lee - "As Aventuras de Pi"
Melhor roteiro original - Quentin Tarantino - "Django Livre"
Melhor roteiro adaptado - Chris Terrio - "Argo"
Melhor filme em lingua estrangeira - "Amor" (Áustria)
Melhor longa animado - "Valente"
Melhor trilha sonora original - Mychael Danna - "As Aventuras de Pi"
Melhor canção original - "Skyfall" - 007 - Operação Skyfall
Melhores efeitos visuais - "As Aventuras de Pi"
Melhor maquiagem - "Os Miseráveis"
Melhor fotografia - "As Aventuras de Pi"
Melhor figurino - "Anna Karenina"
Melhor direção de arte - "Lincoln"
Melhor documentário - "Searching for Sugar Man"
Melhor documentário em curta-metragem - "Inocente"
Melhor montagem - "Argo"
Melhor curta - "Curfew"
Melhor curta animado - "Paperman"
Melhor edição de som - "007 - Operação Skyfall" e "A Hora Mais Escura"
Melhor mixagem de som - "Os Miseráveis"
Fonte Oscar 2013
Melhor ator - Daniel Day-Lewis - "Lincoln"
Melhor atriz - Jennifer Lawrence - "O Lado Bom da Vida"
Melhor ator coadjuvante - Christoph Waltz - "Django Livre"
Melhor atriz coadjuvante - Anne Hathaway - "Os Miseráveis"
Melhor diretor - Ang Lee - "As Aventuras de Pi"
Melhor roteiro original - Quentin Tarantino - "Django Livre"
Melhor roteiro adaptado - Chris Terrio - "Argo"
Melhor filme em lingua estrangeira - "Amor" (Áustria)
Melhor longa animado - "Valente"
Melhor trilha sonora original - Mychael Danna - "As Aventuras de Pi"
Melhor canção original - "Skyfall" - 007 - Operação Skyfall
Melhores efeitos visuais - "As Aventuras de Pi"
Melhor maquiagem - "Os Miseráveis"
Melhor fotografia - "As Aventuras de Pi"
Melhor figurino - "Anna Karenina"
Melhor direção de arte - "Lincoln"
Melhor documentário - "Searching for Sugar Man"
Melhor documentário em curta-metragem - "Inocente"
Melhor montagem - "Argo"
Melhor curta - "Curfew"
Melhor curta animado - "Paperman"
Melhor edição de som - "007 - Operação Skyfall" e "A Hora Mais Escura"
Melhor mixagem de som - "Os Miseráveis"
Fonte Oscar 2013
Tango e Cinema (3) – as melhores festas
por Gisele Teixeira, Aquí me quedo
Em festa que se preze tem que rolar um tango! Pelo menos no cinema!
1. "Easy Virtue" (Inglaterra, 2008). De Stephan Elliott , com Jessica Biel, Ben Barnes e Colin Firth.
2. "El exilio de Gardel: Tangos" (1985), de Fernando Solanas, com Marie Laforêt, Miguel Ángel Solá, Philippe Léotard, Lautaro Murúa, Ana María Picchio, Marina Vlady e Georges Wilson. Destaque para Pugliese e La Yumba.
3. "Tango Bar", de Marcos Zurinaga, com Raul Julia, Valeria Lynch, Rubén Juárez
Em festa que se preze tem que rolar um tango! Pelo menos no cinema!
1. "Easy Virtue" (Inglaterra, 2008). De Stephan Elliott , com Jessica Biel, Ben Barnes e Colin Firth.
2. "El exilio de Gardel: Tangos" (1985), de Fernando Solanas, com Marie Laforêt, Miguel Ángel Solá, Philippe Léotard, Lautaro Murúa, Ana María Picchio, Marina Vlady e Georges Wilson. Destaque para Pugliese e La Yumba.
3. "Tango Bar", de Marcos Zurinaga, com Raul Julia, Valeria Lynch, Rubén Juárez
segunda-feira, 11 de março de 2013
Tango e Cinema (2) – clássicos menos conhecidos
Por Gisele Teixeira, Aquí me quedo
A cena de tango mais conhecida do grande público no cinema talvez seja Perfume de Mulher, mas há outros filmes bem clássicos que usaram o 2×4 em algum momento e que são menos populares.
Entre eles O Carteiro e o Poeta, um 007, o primeiro filme da Família Adams e Moulin Rouge e sua versão tangueira de Roxane, do The Police.
Continua Aquí me quedo
A cena de tango mais conhecida do grande público no cinema talvez seja Perfume de Mulher, mas há outros filmes bem clássicos que usaram o 2×4 em algum momento e que são menos populares.
Entre eles O Carteiro e o Poeta, um 007, o primeiro filme da Família Adams e Moulin Rouge e sua versão tangueira de Roxane, do The Police.
Continua Aquí me quedo
sábado, 23 de fevereiro de 2013
Tango e Cinema (1) – tango entre mulheres
por Gisele Teixeira, Aqui me quedo
Hoje começo uma série de posts sobre tango e cinema. O namoro entre essas duas artes vem de longe, quando os filmes ainda eram mudos. O primeiro registro que se tem referencia na Argentina é um curta metragem chamado “Tango Criollo” (rodado por Eugenio Py), de 1906.
Em 1915, ainda sem som, se lança “Nobleza Gaucha”, primeiro longa feito aqui, que apresenta imagens de tango dançado em um salão do Armenonville, famoso cabaré de Buenos Aires. Mas é a partir de 1933, quando surge “Tango”, o primeiro longa-metragem sonoro, com Libertad Lamarque e Tita Merello, que essa parceria se estreita ainda mais. Dua até hoje!
Vou postar aqui as cenas que eu mais gosto, ou as mais curiosas, que podem ser vistas de duas maneiras: películas que possuem alguma cena com tango e outras que tem a dança - ou a música – no papel principal.
Não se preocupem que não tem Perfume de Mulher!!
Mas os quatro filmes de hoje mostram tango entre mulheres.
O primeiro deles é de Lulu – Il vaso di Pandora (Die Büchse der Pandora), de Georg Wilhelm Pabst | Alemanha, 1929), baseado numa obra escrita em 1904. É tido como o primeiro filme da história do cinema com uma personagem lésbica. Não consegui o extrato da cena de tango, então posto o filme inteiro. A cena que me interessa é a do casamento e está no minuto 0:35:03, dançada entre Louise Brooks e Alice Roberts
O segundo filme é um clássico dos clássicos: Tango, de Carlos Saura.
Rodado nas cercanias de Buenos Aires conta a história de um cineasta em crise que resolve fazer um documentário sobre tango. O filme concorreu ao Oscar com Central do Brasil, em 1999.
Na história, o diretor Mario Suárez (Miguel Angel Solá) está em crise criativa e sentimental. Abandonado pela mulher, Laura (Cecilia Narova), Mario decide mergulhar nas filmagens de um documentário sobre o tango. Ele acaba se envolvendo com a jovem bailarina Elena (Mía Maestro), amante do dono de um cabaré e um dos investidores de seu filme. O triângulo amoroso então encetado é o contraponto dramático à passionalidade dos números musicais da produção de Saura.
Hoje começo uma série de posts sobre tango e cinema. O namoro entre essas duas artes vem de longe, quando os filmes ainda eram mudos. O primeiro registro que se tem referencia na Argentina é um curta metragem chamado “Tango Criollo” (rodado por Eugenio Py), de 1906.
Em 1915, ainda sem som, se lança “Nobleza Gaucha”, primeiro longa feito aqui, que apresenta imagens de tango dançado em um salão do Armenonville, famoso cabaré de Buenos Aires. Mas é a partir de 1933, quando surge “Tango”, o primeiro longa-metragem sonoro, com Libertad Lamarque e Tita Merello, que essa parceria se estreita ainda mais. Dua até hoje!
Vou postar aqui as cenas que eu mais gosto, ou as mais curiosas, que podem ser vistas de duas maneiras: películas que possuem alguma cena com tango e outras que tem a dança - ou a música – no papel principal.
Não se preocupem que não tem Perfume de Mulher!!
Mas os quatro filmes de hoje mostram tango entre mulheres.
O primeiro deles é de Lulu – Il vaso di Pandora (Die Büchse der Pandora), de Georg Wilhelm Pabst | Alemanha, 1929), baseado numa obra escrita em 1904. É tido como o primeiro filme da história do cinema com uma personagem lésbica. Não consegui o extrato da cena de tango, então posto o filme inteiro. A cena que me interessa é a do casamento e está no minuto 0:35:03, dançada entre Louise Brooks e Alice Roberts
O segundo filme é um clássico dos clássicos: Tango, de Carlos Saura.
Rodado nas cercanias de Buenos Aires conta a história de um cineasta em crise que resolve fazer um documentário sobre tango. O filme concorreu ao Oscar com Central do Brasil, em 1999.
Na história, o diretor Mario Suárez (Miguel Angel Solá) está em crise criativa e sentimental. Abandonado pela mulher, Laura (Cecilia Narova), Mario decide mergulhar nas filmagens de um documentário sobre o tango. Ele acaba se envolvendo com a jovem bailarina Elena (Mía Maestro), amante do dono de um cabaré e um dos investidores de seu filme. O triângulo amoroso então encetado é o contraponto dramático à passionalidade dos números musicais da produção de Saura.
Continua Aquí me quedo
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
CINEJ@RNAL: BERLINALE 2013
@ Choque de realidade
- Autor de 'Terra de ninguém' (2001), ganhador do Oscar de melhor filme estrangeiro, exibe 'An episode in the life of an iron picker'
- Filme mostra as aflições de uma família pobre da Bósnia e Herzegovina
BERLIM - Depois de tantos retratos da miséria humana, a competição do 63º Festival de Berlim ofereceu um respiro ontem com a comédia dramática “Prince Avalanche”, de David Gordon Green, sobre as desventuras de dois operários no verão de 1988. Estrelado pelo comediante Paul Rudd (“Nosso irmão sem noção”) e pelo ator Emile Hirsch (“Selvagens”), o filme é uma produção independente na linha das histórias de adultos infantilizados do diretor, que conquistou a simpatia das plateias em sua estreia no Festival de Sundance, no mês passado.
A programação começou com o choque de realidade de “An episode in the life of an iron picker”, de Danis Tanovic, o candidato da Bósnia e Herzegovina, sobre as aflições de uma família em que o pai sustenta mulher e filhas vendendo peças de metal para um ferro-velho. Quando a mulher perde o bebê que está esperando e precisa de uma cirurgia, o casal é confrontado com as agruras comuns a quem vive à margem da sociedade. Mais O Globo
@ A unanimidade vem do Chile
- Gloria rompe o clima de descrença na humanidade que domina Berlim
E a luz do tom – as águas de marco – inundaram o inverno berlinense por obra e graça do chileno Sebastian Lelio, que apresentou a primeira unanimidade do festival. Ao contrário do que diz Nelson Rodrigues, nem toda unanimidade é burra e o filme dele – Gloria –, além de ser um energético numa Berlinale que tem se pautado pela descrença no humano e no social, é também belíssimo como cinema. Ainda é cedo para fazer esse tipo de prognóstico, mas vai ser preciso surgir outra atriz realmente fora de série para tirar de Paulina Garcia o prêmio de interpretação que ela merece.
O titulo evoca um cult do diretor John Cassavetes (com Gena Rowlands), que Sidney Lumet, em má hora, achou que podia refilmar (com Sharon Stone). Se existe alguma semelhança, a Gloria de Sebastian Lelio é da geração pinball. Ela começa o filme dançando numa balada de coroas, atravessa todo tipo de experiências afetivas e familiares, e termina dançando de novo. No intervalo, se envolve com um coroa, divorciado como ela, mas ele ainda permanece atado à família, à mulher e às filhas, como um peso. O filme aborda solidão e sexo na idade madura com franqueza. A história de Gloria não é apenas a de um destino individual. Vários toques deixam claro que Lelio está contando uma história – a sua versão – do Chile.
Mais O Estado de São Paulo
@ Gotham City sem Batman”
Isabel Coixet ha regresado a la ficción con Ayer no termina nunca, presentada hoy en la sección Panorama en la Berlinale. Su acción transcurre en 2017, en una España devastada por una década de crisis: “Es difícil escapar del marco social español, la niebla extraña que vive el país tenía que afectar a los personajes”. Son solo dos, un matrimonio determinado por la crisis a la ruptura y al alejamiento por cinco años. La directora catalana explicaba en la rueda de prensa posterior a la proyección que, entre sus amigos y conocidos, “muchos se están yendo de España, a países como Estados Unidos o Alemania”. Lo mismo que el personaje masculino de su historia (Javier Cámara), que marchó a Colonia escapando del empobrecimiento y de la tragedia familiar que rompió su matrimonio. El personaje ausente de Ayer no termina nunca, su hijo Dani, es el único que tiene nombre. Murió en 2012 en los brazos de su madre, interpretada por Candela Peña. El hospital saturado al que llegó con meningitis no pudo atenderlo a tiempo. Coixet reconoce su mayor preocupación en esta crisis son “los recortes en Educación y en Sanidad”. Mais El País
@ O catador de sucatas
O representante da Bósnia na competição principal do 63º Festival de Cinema de Berlim foi um pouco mais além na tendência atual do cinema europeu de retratar cada vez mais a realidade. "An Episode in the Life of an Iron Picker" (um episódio na vida de um catador de sucata), de Danis Tanovic, conhecido pela "dramédia" "Terra de Ninguém" -- que venceu o Oscar de melhor filme estrangeiro em 2002--, não usa atores profissionais, mas cidadãos comuns que viveram uma tragédia na vida real. Mais Folha.com
- Autor de 'Terra de ninguém' (2001), ganhador do Oscar de melhor filme estrangeiro, exibe 'An episode in the life of an iron picker'
- Filme mostra as aflições de uma família pobre da Bósnia e Herzegovina
BERLIM - Depois de tantos retratos da miséria humana, a competição do 63º Festival de Berlim ofereceu um respiro ontem com a comédia dramática “Prince Avalanche”, de David Gordon Green, sobre as desventuras de dois operários no verão de 1988. Estrelado pelo comediante Paul Rudd (“Nosso irmão sem noção”) e pelo ator Emile Hirsch (“Selvagens”), o filme é uma produção independente na linha das histórias de adultos infantilizados do diretor, que conquistou a simpatia das plateias em sua estreia no Festival de Sundance, no mês passado.
A programação começou com o choque de realidade de “An episode in the life of an iron picker”, de Danis Tanovic, o candidato da Bósnia e Herzegovina, sobre as aflições de uma família em que o pai sustenta mulher e filhas vendendo peças de metal para um ferro-velho. Quando a mulher perde o bebê que está esperando e precisa de uma cirurgia, o casal é confrontado com as agruras comuns a quem vive à margem da sociedade. Mais O Globo
@ A unanimidade vem do Chile
- Gloria rompe o clima de descrença na humanidade que domina Berlim
E a luz do tom – as águas de marco – inundaram o inverno berlinense por obra e graça do chileno Sebastian Lelio, que apresentou a primeira unanimidade do festival. Ao contrário do que diz Nelson Rodrigues, nem toda unanimidade é burra e o filme dele – Gloria –, além de ser um energético numa Berlinale que tem se pautado pela descrença no humano e no social, é também belíssimo como cinema. Ainda é cedo para fazer esse tipo de prognóstico, mas vai ser preciso surgir outra atriz realmente fora de série para tirar de Paulina Garcia o prêmio de interpretação que ela merece.
O titulo evoca um cult do diretor John Cassavetes (com Gena Rowlands), que Sidney Lumet, em má hora, achou que podia refilmar (com Sharon Stone). Se existe alguma semelhança, a Gloria de Sebastian Lelio é da geração pinball. Ela começa o filme dançando numa balada de coroas, atravessa todo tipo de experiências afetivas e familiares, e termina dançando de novo. No intervalo, se envolve com um coroa, divorciado como ela, mas ele ainda permanece atado à família, à mulher e às filhas, como um peso. O filme aborda solidão e sexo na idade madura com franqueza. A história de Gloria não é apenas a de um destino individual. Vários toques deixam claro que Lelio está contando uma história – a sua versão – do Chile.
Mais O Estado de São Paulo
@ Gotham City sem Batman”
Isabel Coixet ha regresado a la ficción con Ayer no termina nunca, presentada hoy en la sección Panorama en la Berlinale. Su acción transcurre en 2017, en una España devastada por una década de crisis: “Es difícil escapar del marco social español, la niebla extraña que vive el país tenía que afectar a los personajes”. Son solo dos, un matrimonio determinado por la crisis a la ruptura y al alejamiento por cinco años. La directora catalana explicaba en la rueda de prensa posterior a la proyección que, entre sus amigos y conocidos, “muchos se están yendo de España, a países como Estados Unidos o Alemania”. Lo mismo que el personaje masculino de su historia (Javier Cámara), que marchó a Colonia escapando del empobrecimiento y de la tragedia familiar que rompió su matrimonio. El personaje ausente de Ayer no termina nunca, su hijo Dani, es el único que tiene nombre. Murió en 2012 en los brazos de su madre, interpretada por Candela Peña. El hospital saturado al que llegó con meningitis no pudo atenderlo a tiempo. Coixet reconoce su mayor preocupación en esta crisis son “los recortes en Educación y en Sanidad”. Mais El País
@ O catador de sucatas
O representante da Bósnia na competição principal do 63º Festival de Cinema de Berlim foi um pouco mais além na tendência atual do cinema europeu de retratar cada vez mais a realidade. "An Episode in the Life of an Iron Picker" (um episódio na vida de um catador de sucata), de Danis Tanovic, conhecido pela "dramédia" "Terra de Ninguém" -- que venceu o Oscar de melhor filme estrangeiro em 2002--, não usa atores profissionais, mas cidadãos comuns que viveram uma tragédia na vida real. Mais Folha.com
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013
"A Hora Mais Escura": fascismo cool e propaganda
A boa dica chega de Buenos Aires, pelo atento Eduardo Baró e é muito oportuna, pois recoloca a velha e boa discussão sobre as nem sempre reveladas relações entre a indústria cinematográfica norte-americana e seus canais com a Casa Branca e a indústria da guerra que sustenta muita gente boa naquele país.
Para a revista La Otra, não há dúvida que "Zero Dark Thirty", traduzido como La Noche Más Oscura para argentinos e "A Hora Mais Escura" para brasileiros, é nada menos do que "fascismo cool" e "propaganda".
Ainda não assisti à película dirigida pela diretora Kathryn Bigelow - cinco indicações para o Oscar 2013 -, contando a operação que executou Osama Bin Laden, escrita pelo roteirista Mark Boal, que tinha acesso à equipe militar que preparava a operação.
Como não existe almoço grátis...e os precedentes recomendam, não dá para desprezar os argumentos de La Otra:
La noche más oscura: fascismo cool
Me acuerdo de que cuando se estrenó Vidas al límite, la película que mostraba a los comandos norteamericanos especializados en desarmar bombas en Irak (los hurt lockers del título original; esto es, en el léxico militar que Bigelow gusta de hacer suyo, los "reductores de daño"), había críticos de cine que elogiaban el presunto distanciamiento con que la directora filmaba la guerra, cosa que el punto de vista adoptado por la cámara en todo momento desmentía. La confusión de estos críticos, de algún modo ellos mismos reductores del daño que produce el cine de propaganda bélica que Bigelow cultiva, radicaba en que llamaban distanciamiento a lo que en realidad era escamoteo.
El territorio iraquí está minado de bombas que los norteamericanos antes arrojaron. Esta premisa es escamoteada al espectador de Vidas al límite. La parquedad del film está regida por este elisión: se trata de que el espectador no comprenda qué hacen los americanos en Irak ni de dónde salen esas bombas cuyo daño deben reducir. La directora nos coloca en la mirada urgida del comando especial, del que no se espera que entienda, sino que desactive. En un espacio dramático saturado de densidad geo-política como el Irak invadido por los EEUU, Bigelow eligió filmar a los reductores de daño como temerarios -y en el fondo valiosos- servidores públicos a los que el pueblo iraquí no terminaba de reconocer su arrojo. Ningún distanciamiento entonces.
Continua La Otra
CineLUX: Oscar 2013: trailers, com a lista indicados
Para a revista La Otra, não há dúvida que "Zero Dark Thirty", traduzido como La Noche Más Oscura para argentinos e "A Hora Mais Escura" para brasileiros, é nada menos do que "fascismo cool" e "propaganda".
Ainda não assisti à película dirigida pela diretora Kathryn Bigelow - cinco indicações para o Oscar 2013 -, contando a operação que executou Osama Bin Laden, escrita pelo roteirista Mark Boal, que tinha acesso à equipe militar que preparava a operação.
Como não existe almoço grátis...e os precedentes recomendam, não dá para desprezar os argumentos de La Otra:
La noche más oscura: fascismo cool
Me acuerdo de que cuando se estrenó Vidas al límite, la película que mostraba a los comandos norteamericanos especializados en desarmar bombas en Irak (los hurt lockers del título original; esto es, en el léxico militar que Bigelow gusta de hacer suyo, los "reductores de daño"), había críticos de cine que elogiaban el presunto distanciamiento con que la directora filmaba la guerra, cosa que el punto de vista adoptado por la cámara en todo momento desmentía. La confusión de estos críticos, de algún modo ellos mismos reductores del daño que produce el cine de propaganda bélica que Bigelow cultiva, radicaba en que llamaban distanciamiento a lo que en realidad era escamoteo.
El territorio iraquí está minado de bombas que los norteamericanos antes arrojaron. Esta premisa es escamoteada al espectador de Vidas al límite. La parquedad del film está regida por este elisión: se trata de que el espectador no comprenda qué hacen los americanos en Irak ni de dónde salen esas bombas cuyo daño deben reducir. La directora nos coloca en la mirada urgida del comando especial, del que no se espera que entienda, sino que desactive. En un espacio dramático saturado de densidad geo-política como el Irak invadido por los EEUU, Bigelow eligió filmar a los reductores de daño como temerarios -y en el fondo valiosos- servidores públicos a los que el pueblo iraquí no terminaba de reconocer su arrojo. Ningún distanciamiento entonces.
Continua La Otra
CineLUX: Oscar 2013: trailers, com a lista indicados
terça-feira, 5 de fevereiro de 2013
CINEJ@RNAL
@ Almoço com as estrelas
El tradicional almuerzo organizado por la Academia de Hollywood reunió ayer madrugada en España- a los nominados al Oscar tres semanas antes de la gran ceremonia del cine, un evento que sigue siendo "importante" incluso para los más experimentados, como Robert De Niro, y que hace que novatos, como Quvenzhané Wallis, se sientan en un cuento de hadas. Mais El País
@ Xuxa e seu estranho filme
A apresentadora Xuxa venceu mais uma batalha judicial relacionada ao filme "Amor, Estranho Amor", de 1982, no qual a personagem que interpreta tem relações sexuais com um garoto de 12 anos.A Justiça do Rio de Janeiro negou recurso da Cinearte Produções, distribuidora do filme, que desejava relançar o longa. Segundo a empresa, que ainda pode recorrer novamente, o contrato de cessão dos direitos com a apresentadora expirou em 2009, o que permitiria colocar o filme de volta no mercado. Já a Xuxa Produções Artísticas afirma ter realizado depósitos extrajudiciais para prorrogar o contrato. Mais Folha de São Paulo
@ Berlinale é na quinta
Contagem regressiva para a Berlinale de 2013 - quarto, três, dois, um e… na quinta-feira, Berlim estende seu tapete vermelho e inicia a 63.ª edição daquele que é considerado o festival mais politizado do mundo. Mais que um grande diretor, um autor cult cujos filmes, impregnados de romantismo, possuem uma legião de admiradores em todo o mundo, o chinês Wong Kar-wai preside o júri que vai atribuir o Urso de Ouro. Ele próprio inaugura a seleção oficial - e abre o festival - com seu novo longa, The Grandmasters, com Tony Leung e Zhang Zhiyi. O filme conta a história de Ip Man, que treinou Bruce Lee para ser ícone das artes marciais. Mais O Estado de São Paulo
@ 50 milhões de reais
RIO - Realizadores veteranos de projeção internacional como Hector Babenco e Nelson Pereira dos Santos e novatos na direção como o montador Daniel Rezende e o ator Guilherme Weber integram o montante de cineastas contemplados com R$ 50 milhões do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) esta manhã, em anúncio feito pela Agência Nacional do Cinema (Ancine). Ao todo, 41 longa-metragens, divididos entre 35 ficções, três documentários e três animações, entraram na lista divulgada pela Ancine em parceria com o Banco Regional do Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) na sede da agência. Mais O Globo
@ Quem se importa com Cristina Kirchner
"Tesis sobre un homicidio" fue la película más vista por tercer fin de semana consecutivo y acumula casi 640.000 espectadores. El estreno de la cinta de Tarantino se ubicó en el tercer lugar con 73.000 personas. Por tercera semana consecutiva, el thriller de Hernán Golfrid, protagonizado por Ricardo Darín se mantuvo en el primer puesto de la taquilla argentina. Mais Clarín
El tradicional almuerzo organizado por la Academia de Hollywood reunió ayer madrugada en España- a los nominados al Oscar tres semanas antes de la gran ceremonia del cine, un evento que sigue siendo "importante" incluso para los más experimentados, como Robert De Niro, y que hace que novatos, como Quvenzhané Wallis, se sientan en un cuento de hadas. Mais El País
@ Xuxa e seu estranho filme
A apresentadora Xuxa venceu mais uma batalha judicial relacionada ao filme "Amor, Estranho Amor", de 1982, no qual a personagem que interpreta tem relações sexuais com um garoto de 12 anos.A Justiça do Rio de Janeiro negou recurso da Cinearte Produções, distribuidora do filme, que desejava relançar o longa. Segundo a empresa, que ainda pode recorrer novamente, o contrato de cessão dos direitos com a apresentadora expirou em 2009, o que permitiria colocar o filme de volta no mercado. Já a Xuxa Produções Artísticas afirma ter realizado depósitos extrajudiciais para prorrogar o contrato. Mais Folha de São Paulo
@ Berlinale é na quinta
Contagem regressiva para a Berlinale de 2013 - quarto, três, dois, um e… na quinta-feira, Berlim estende seu tapete vermelho e inicia a 63.ª edição daquele que é considerado o festival mais politizado do mundo. Mais que um grande diretor, um autor cult cujos filmes, impregnados de romantismo, possuem uma legião de admiradores em todo o mundo, o chinês Wong Kar-wai preside o júri que vai atribuir o Urso de Ouro. Ele próprio inaugura a seleção oficial - e abre o festival - com seu novo longa, The Grandmasters, com Tony Leung e Zhang Zhiyi. O filme conta a história de Ip Man, que treinou Bruce Lee para ser ícone das artes marciais. Mais O Estado de São Paulo
@ 50 milhões de reais
RIO - Realizadores veteranos de projeção internacional como Hector Babenco e Nelson Pereira dos Santos e novatos na direção como o montador Daniel Rezende e o ator Guilherme Weber integram o montante de cineastas contemplados com R$ 50 milhões do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) esta manhã, em anúncio feito pela Agência Nacional do Cinema (Ancine). Ao todo, 41 longa-metragens, divididos entre 35 ficções, três documentários e três animações, entraram na lista divulgada pela Ancine em parceria com o Banco Regional do Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) na sede da agência. Mais O Globo
@ Quem se importa com Cristina Kirchner
"Tesis sobre un homicidio" fue la película más vista por tercer fin de semana consecutivo y acumula casi 640.000 espectadores. El estreno de la cinta de Tarantino se ubicó en el tercer lugar con 73.000 personas. Por tercera semana consecutiva, el thriller de Hernán Golfrid, protagonizado por Ricardo Darín se mantuvo en el primer puesto de la taquilla argentina. Mais Clarín
domingo, 3 de fevereiro de 2013
"Amour": o passado sem futuro, por FHC
Pessoas e estórias
Fernando Henrique Cardoso
Coluna publicada nos jornais O Estado de São Paulo, O Globo e em outros jornais estaduais
Após os dias tórridos da passagem do ano, São Paulo tornou-se mais amena. As férias escolares, o trânsito menos atormentado, os cinemas mais vazios e a temperatura agradável convidavam ao lazer. Assisti a um filme admirável, Amour, no qual dois atores, Emmanuelle Riva e Jean-Louis Trintignant, dirigidos por Michael Haneke, desenvolvem a trama do relacionamento de um casal de velhos músicos que leva uma vida confortável para os padrões europeus, embora sem serviços domésticos e isolado dos familiares. Além do mais, contratempos na velhice podem ser sofridos. O derrame da senhora não abala a ternura do marido. Mas o cotidiano é duro: ela tem de ir ao banheiro carregada, o marido tem de lhe dar de comer na boca, etc. Diante da piora da saúde da mãe a filha tem dificuldades para entender e lidar com a situação, denotando mais angústia do que afeição e, quiçá, alguma preocupação material com o que possa sobrar. O genro é insuportável e os netos nem aparecem. Resultado: os dois velhos vão se consumindo num mundo que é só deles, entre boas recordações e desespero, até um derradeiro gesto de amor.
São assim as relações humanas. Ambíguas, cambiantes, cheias de paixão e ódio. Mas em cada geração, mesmo na tensão e na discórdia, um entende a linguagem do outro. A vivência das mesmas situações cria referências culturais que acolchoam a razão. Foi sob o impacto emocional de Amour que participei de um jantar com o casal Grécia e Roberto Schwarz, amigos de mais de 50 anos. De tempos em tempos nos vemos, mantendo a amizade, embora no campo político estejamos apartados.
Por coincidência, no dia aprazado para o jantar, José Serra (outro amigo com quem convivo há mais de cinco décadas) marcara um encontro em minha casa. Minhas conversas com Serra são longas, de horas a fio. E raramente terminam no mesmo dia, posto que não seja notívago. Serra chegou indisposto. Imaginei que a conversa seria amarrada. Mas logo, com franqueza suficiente para cada um saber o que o outro pensa, fluiu bem. De repente olhei o relógio e adverti: daqui a pouco chegará o Roberto. Serra permaneceu.
Coluna publicada nos jornais O Estado de São Paulo, O Globo e em outros jornais estaduais
Após os dias tórridos da passagem do ano, São Paulo tornou-se mais amena. As férias escolares, o trânsito menos atormentado, os cinemas mais vazios e a temperatura agradável convidavam ao lazer. Assisti a um filme admirável, Amour, no qual dois atores, Emmanuelle Riva e Jean-Louis Trintignant, dirigidos por Michael Haneke, desenvolvem a trama do relacionamento de um casal de velhos músicos que leva uma vida confortável para os padrões europeus, embora sem serviços domésticos e isolado dos familiares. Além do mais, contratempos na velhice podem ser sofridos. O derrame da senhora não abala a ternura do marido. Mas o cotidiano é duro: ela tem de ir ao banheiro carregada, o marido tem de lhe dar de comer na boca, etc. Diante da piora da saúde da mãe a filha tem dificuldades para entender e lidar com a situação, denotando mais angústia do que afeição e, quiçá, alguma preocupação material com o que possa sobrar. O genro é insuportável e os netos nem aparecem. Resultado: os dois velhos vão se consumindo num mundo que é só deles, entre boas recordações e desespero, até um derradeiro gesto de amor.
São assim as relações humanas. Ambíguas, cambiantes, cheias de paixão e ódio. Mas em cada geração, mesmo na tensão e na discórdia, um entende a linguagem do outro. A vivência das mesmas situações cria referências culturais que acolchoam a razão. Foi sob o impacto emocional de Amour que participei de um jantar com o casal Grécia e Roberto Schwarz, amigos de mais de 50 anos. De tempos em tempos nos vemos, mantendo a amizade, embora no campo político estejamos apartados.
Por coincidência, no dia aprazado para o jantar, José Serra (outro amigo com quem convivo há mais de cinco décadas) marcara um encontro em minha casa. Minhas conversas com Serra são longas, de horas a fio. E raramente terminam no mesmo dia, posto que não seja notívago. Serra chegou indisposto. Imaginei que a conversa seria amarrada. Mas logo, com franqueza suficiente para cada um saber o que o outro pensa, fluiu bem. De repente olhei o relógio e adverti: daqui a pouco chegará o Roberto. Serra permaneceu.
Continua O Estado de São Paulo
terça-feira, 15 de janeiro de 2013
Aos 96 fiéis leitores diários
Por recomendação expressa dos departamentos administrativo, de recursos humanos e de saúde do trabalho, este blog dá folga aos seus 96 fiéis leitores diários até dia 02 de fevereiro, por coincidência dia de Iemanjá.
Em tempos de "Lincoln", "Argo", "A hora Mais Escura ", "Django Livre" entre outras guerras épicas, CineLux vai às origens do western spaghetti, de coisas mais civilizatórias como "Amour" e "Intouchables".
Um bom Oscar 2013 a todos, sem deixar lembrar que mostra verdadeira, que realmente faz um panorama completo do que acontece no cinema mundial comercial, experimental ou alternativo, começa nesta quinta, dia 17, em Sundance.
Em tempos de "Lincoln", "Argo", "A hora Mais Escura ", "Django Livre" entre outras guerras épicas, CineLux vai às origens do western spaghetti, de coisas mais civilizatórias como "Amour" e "Intouchables".
Um bom Oscar 2013 a todos, sem deixar lembrar que mostra verdadeira, que realmente faz um panorama completo do que acontece no cinema mundial comercial, experimental ou alternativo, começa nesta quinta, dia 17, em Sundance.
sexta-feira, 11 de janeiro de 2013
CINEJ@RNAL: OSCAR 2013
@ O dedo de Washington no Oscar
O desprezo a Kathryn Bigelow por parte dos eleitores do Oscar surpreendeu seu elenco e especialistas em premiações, com alguns apontando o dedo para os políticos de Washington pela ausência da diretora de "A Hora Mais Escura" na lista de candidatos à estatueta de melhor diretor. Bigelow foi vista como a maior injustiçada das nomeações ao Oscar, depois que seu controverso suspense sobre a caçada a Osama bin Laden ganhou cinco indicações, incluindo melhor filme, mas a diretora em si foi cortada da disputa pelo prêmio de direção da maior honraria da indústria. Mais Estadão.com
@ Poucas surpresas
Poucas surpresas na lista dos indicados ao Oscar 2013, que foi divulgada há pouco pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood. Entre elas, está a quíntupla indicação de Amour, de Michael Haneke. Vencedor do Festival de Cannes 2012, o longa foi nomeado aos prêmios de melhor filme, melhor filme em língua estrangeira, roteiro, direção e atriz para Emmanuelle Riva. “Amor é uma coprodução Áustria e Alemanha. A última vez que os dois países fizeram alguma coisa juntos foi no nazismo. Muito melhor agora”, brincou Seth MacFarlane, que apresentou a lista de indicados ao lado da atriz Emma Stone, de O Espetacular Homem-Aranha. Mais Flávia Guerra/ Estadão.com
@ Os fregueses e os esnobados
Veteranos de longa data estão de volta ao Oscar: Steven Spielberg, que já foi indicado outras 13 vezes e tem quatro estatuetas na prateleira, e Daniel Day-Lewis, indicado quatro vezes ao longo da carreira e com dois prêmios por “Meu Pé Esquerdo” (1989) e “Sangue Negro” (2007). Mais Fernanda Ezabella/ Folha.com
@ Uma análise dos indicados
LOS ANGELES - Uma breve busca na internet aponta mais de 300 produções de cinema ou TV que retrataram o presidente americano Abraham Lincoln. São obras que costumam mostrar seus esforços para abolir a escravidão, sua luta para acabar com a Guerra Civil e também seu assassinato, em 1865, o primeiro de um presidente dos EUA durante o mandato. Tudo isso faz dele, com sobras, o político americano mais lembrado pela cultura pop — o que, por sua vez, deixa bem clara a influência ainda hoje de seu discurso, baseado na união da nação a partir de uma base moral rígida. Lincoln é, assim, o grande herói da História dos EUA. Mas ainda falta a ele um dos principais reconhecimentos do país. Falta a ele um Oscar. Mais O Globo
@ ‘Lincoln’, ‘La vida de Pi’ y ‘El lado bueno de las cosas’, favoritas para los Oscar
La película Lincoln, que reconstruye los últimos meses de la vida del presidente Abraham Lincoln, cuando sacó adelante la 13ª enmienda de la Constitución, de Steven Spielberg, se ha convertido en la gran favorita de los Oscar, que se celebrarán el 24 de febrero. Lincoln, 12; La vida de Pi, 11; El lado bueno de las cosas, 8; Los miserables, 7; Argo, 7;Django desencadenado, 5; Amor, 5; La noche más oscura, 5; Skyfall, 5;Bestias del sur salvaje, 4; Anna Karenina, 4 The master; 3; El hobbit, 3... Así queda el listado por número de nominaciones en los Oscar. Mais El País
@ Emmanuelle Riva, un symbole de la Nouvelle Vague en lice aux Oscars
Entrée avec fracas mais d'une voix posée dans le monde du cinéma en 1959 avec Hiroshima mon amour, Emmanuelle Riva, avec son rôle dans Amour, en lice pour l'Oscar de la meilleur actrice, est devenue une icône discrète du septième art au gré d'une filmographie aussi riche qu'exigeante. L'actrice de 85 ans, qui s'est prêtée pour Michael Haneke au rôle difficile mais bouleversant d'une femme luttant contre la sénilité au soir de sa vie, a ajouté, jeudi 10 janvier, une nomination aux Oscars à la longue liste de prix et nominations qui saluent depuis quelques mois sa prestation. Mais Le Monde
@ Oscar Memories of the Last, or First, Time
On Thursday morning the Oscar nominees will at last be revealed, giving shape to what has been an unusually multidimensional race. The stars and directors of contenders like “Lincoln,” “Argo,” “Zero Dark Thirty,” “Silver Linings Playbook” and “Django Unchained”have been making the rounds to drum up support. For some of them by Thursday afternoon it will be time to pack up the borrowed finery and the studio-approved talking points, and go home. For others it will be the next leg of the race: a six-week sprint to a finish line that involves potentially hefting a gold statuette on Feb. 24 and delivering an embarrassing (or sweet, or funny, or ideally, all three) acceptance speech. As a primer for those left standing — and entertainment for those following along — here are some memories of Oscar experiences from previous winners and nominees, excerpted from interviews at premieres and galas this season. Mais The New York Times
O desprezo a Kathryn Bigelow por parte dos eleitores do Oscar surpreendeu seu elenco e especialistas em premiações, com alguns apontando o dedo para os políticos de Washington pela ausência da diretora de "A Hora Mais Escura" na lista de candidatos à estatueta de melhor diretor. Bigelow foi vista como a maior injustiçada das nomeações ao Oscar, depois que seu controverso suspense sobre a caçada a Osama bin Laden ganhou cinco indicações, incluindo melhor filme, mas a diretora em si foi cortada da disputa pelo prêmio de direção da maior honraria da indústria. Mais Estadão.com
@ Poucas surpresas
Poucas surpresas na lista dos indicados ao Oscar 2013, que foi divulgada há pouco pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood. Entre elas, está a quíntupla indicação de Amour, de Michael Haneke. Vencedor do Festival de Cannes 2012, o longa foi nomeado aos prêmios de melhor filme, melhor filme em língua estrangeira, roteiro, direção e atriz para Emmanuelle Riva. “Amor é uma coprodução Áustria e Alemanha. A última vez que os dois países fizeram alguma coisa juntos foi no nazismo. Muito melhor agora”, brincou Seth MacFarlane, que apresentou a lista de indicados ao lado da atriz Emma Stone, de O Espetacular Homem-Aranha. Mais Flávia Guerra/ Estadão.com
@ Os fregueses e os esnobados
Veteranos de longa data estão de volta ao Oscar: Steven Spielberg, que já foi indicado outras 13 vezes e tem quatro estatuetas na prateleira, e Daniel Day-Lewis, indicado quatro vezes ao longo da carreira e com dois prêmios por “Meu Pé Esquerdo” (1989) e “Sangue Negro” (2007). Mais Fernanda Ezabella/ Folha.com
@ Uma análise dos indicados
LOS ANGELES - Uma breve busca na internet aponta mais de 300 produções de cinema ou TV que retrataram o presidente americano Abraham Lincoln. São obras que costumam mostrar seus esforços para abolir a escravidão, sua luta para acabar com a Guerra Civil e também seu assassinato, em 1865, o primeiro de um presidente dos EUA durante o mandato. Tudo isso faz dele, com sobras, o político americano mais lembrado pela cultura pop — o que, por sua vez, deixa bem clara a influência ainda hoje de seu discurso, baseado na união da nação a partir de uma base moral rígida. Lincoln é, assim, o grande herói da História dos EUA. Mas ainda falta a ele um dos principais reconhecimentos do país. Falta a ele um Oscar. Mais O Globo
@ ‘Lincoln’, ‘La vida de Pi’ y ‘El lado bueno de las cosas’, favoritas para los Oscar
La película Lincoln, que reconstruye los últimos meses de la vida del presidente Abraham Lincoln, cuando sacó adelante la 13ª enmienda de la Constitución, de Steven Spielberg, se ha convertido en la gran favorita de los Oscar, que se celebrarán el 24 de febrero. Lincoln, 12; La vida de Pi, 11; El lado bueno de las cosas, 8; Los miserables, 7; Argo, 7;Django desencadenado, 5; Amor, 5; La noche más oscura, 5; Skyfall, 5;Bestias del sur salvaje, 4; Anna Karenina, 4 The master; 3; El hobbit, 3... Así queda el listado por número de nominaciones en los Oscar. Mais El País
@ Emmanuelle Riva, un symbole de la Nouvelle Vague en lice aux Oscars
Entrée avec fracas mais d'une voix posée dans le monde du cinéma en 1959 avec Hiroshima mon amour, Emmanuelle Riva, avec son rôle dans Amour, en lice pour l'Oscar de la meilleur actrice, est devenue une icône discrète du septième art au gré d'une filmographie aussi riche qu'exigeante. L'actrice de 85 ans, qui s'est prêtée pour Michael Haneke au rôle difficile mais bouleversant d'une femme luttant contre la sénilité au soir de sa vie, a ajouté, jeudi 10 janvier, une nomination aux Oscars à la longue liste de prix et nominations qui saluent depuis quelques mois sa prestation. Mais Le Monde
@ Oscar Memories of the Last, or First, Time
On Thursday morning the Oscar nominees will at last be revealed, giving shape to what has been an unusually multidimensional race. The stars and directors of contenders like “Lincoln,” “Argo,” “Zero Dark Thirty,” “Silver Linings Playbook” and “Django Unchained”have been making the rounds to drum up support. For some of them by Thursday afternoon it will be time to pack up the borrowed finery and the studio-approved talking points, and go home. For others it will be the next leg of the race: a six-week sprint to a finish line that involves potentially hefting a gold statuette on Feb. 24 and delivering an embarrassing (or sweet, or funny, or ideally, all three) acceptance speech. As a primer for those left standing — and entertainment for those following along — here are some memories of Oscar experiences from previous winners and nominees, excerpted from interviews at premieres and galas this season. Mais The New York Times
quinta-feira, 10 de janeiro de 2013
Oscar 2013: trailers, com a lista indicados
O Oscar 2013 começa com uma má notícia: a ausência do maior fenômeno do cinema francês de muitos anos "Intocáveis", recordista mundial de público, crítica e bilheteria. Enquanto isso, os queridinhos de sempre, como Steven Spielberg e seu "Lincoln", receberam 12 indicações.
A Folha de São Paulo lembra bem que "Os Intocáveis" foi substituído na indicação para disputar o melhor filme estrangeiro pelo norueguês "Kon-Tiki", comprado recentemente pela The Weinstein Companhy. Definitivamente essa indústria não brinca em serviço,
O único nome brasileiro a aparecer nos créditos é o de Daniel Dreifuss, coprodutor do chileno "No", em cartaz no Brasil, sobre a ditadura Pinochet. Além deste, apenas "As Aventuras de Pi" e "Argo" entre os indicados para melhor filme estão em cartaz por aqui. "Lincoln" está previsto para o próximo dia 25.
Para dizer que não falamos de flores, a Academia surpreendeu e indicou Quvenzhané Wallis, de 9 anos, para concorrer a melhor atriz, por "Indomável sonhadora". Será a pessoa mais jovem nos 85 anos do Oscar a disputar um prêmio.
Abaixo, os trailers e a lista completa dos indicados.
Filme
"Amor"
"Argo"
"Indomável Sonhadora"
"Django Livre"
"Os Miseráveis"
"As Aventuras de Pi"
"Lincoln"
"O Lado Bom da Vida"
"A Hora Mais Escura"
Filme Estrangeiro
"Amor" (Áustria/França)
"No" (Chile)
"Kon-Tiki" (Noruega)
"O Amante da Rainha" (Dinamarca)
"A Feiticeira da Guerra" (Canadá)
Diretor
Michael Haneke ("Amor")
Benh Zeitlin ("Indomável Sonhadora")
Ang Lee ("As Aventuras de Pi")
Steven Spielberg ("Lincoln")
David O. Russell ("O Lado Bom da Vida")
Atriz
Jessica Chastain ("A Hora Mais Escura")
Jennifer Lawrence ("O Lado Bom da Vida")
Emannuelle Riva ("Amor")
Naomi Watts ("O Impossível")
Quvenzhané Wallis ("Indomável Sonhadora")
Ator
Bradley Cooper ("O Lado Bom da Vida")
Daniel Day-Lewis ("Lincoln")
Hugh Jackman ("Os Miseráveis")
Joaquin Phoenix ("O Mestre")
Denzel Washington ("O Voo")
Atriz Coadjuvante
Amy Adams ("O Mestre")
Sally Field ("Lincoln")
Anne Hathaway ("Os Miseráveis")
Helen Hunt ("As Sessões")
Jacki Weaver ("O Lado Bom da Vida")
Ator Coadjuvante
Alan Arkin ("Argo")
Robert De Niro ("O Lado Bom da Vida")
Tommy Lee Jones ("Lincoln")
Phillip Seymour Hoffman ("O Mestre")
Christoph Waltz ("Django Livre")
Documentário - Longa
"5 Broken Cameras"
"The Gatekeepers"
"How to Survive a Plague"
"Searching for Sugar Man"
"The Invisible War"
Documentário - Curta
"Inocente"
"Kings Point"
"Mondays at Racine"
"Open Heart"
"Redemption"
Roteiro Original
Mark Boal ("A Hora Mais Escura")
Michael Haneke ("Amor")
Quentin Tarantino ("Django Livre")
Wes Anderson e Roman Coppola ("Moonrise Kingdom")
John Gatins ("O Voo")
Roteiro Adaptado
Chris Terrio ("Argo")
Benh Zeitlin, Lucy Alibar ("Indomável Sonhadora")
David Magee ("As Aventuras de Pi")
Tony Kushner ("Lincoln")
David O. Russell ("O Lado Bom da Vida")
Montagem
William Goldenberg, Dylan Tichenor ("A Hora Mais Escura")
William Goldenberg ("Argo")
Tim Squyres ("As Aventuras de Pi")
Michael Kahn ("Lincoln")
Jay Cassidy e Crispin Struthers ("O Lado Bom da Vida")
Direção de Fotografia
Seamus McGarvey ("Anna Karenina")
Robert Richardson ("Django Livre")
Claudio Miranda ("As Aventuras de Pi")
Janusz Kaminski ("Lincoln")
Roger Deakins ("007 - Operação Skyfall")
Animação
"Valente"
"Frankenweenie"
"Piratas Pirados!"
"Detona Ralph"
"ParaNorman"
Design de Produção
"Anna Karenina"
"O Hobbit"
"Os Miseráveis"
"Lincoln"
"As Aventuras de Pi"
Mixagem de Som
"Argo"
"Os Miseráveis"
"As Aventuras de Pi"
"007 - Operação Skyfall"
"Lincoln"
Edição de Som
"Argo"
"Django Livre"
"As Aventuras de Pi"
"007 - Operação Skyfall"
"A Hora Mais Escura"
Figurino
"Lincoln"
"Anna Karenina"
"Os Miseráveis"
"Espelho, Espelho Meu"
"Branca de Neve e o Caçador"
Trilha Sonora
Alexandre Desplat ("Argo")
Dário Marianelli ("Anna Karenina")
Mychael Danna ("As Aventuras de Pi")
John Williams ("Lincoln")
Thomas Newman ("007 - Operação Skyfall")
Canção
"Before My Time", J. Ralph ("Chasing Ice")
"Skyfall", Adele ("007 - Operação Skyfall")
"Suddenly", Claude-Michel Schönberg ("Os Miseráveis")
"Pi's Lullaby", Mychael Danna ("As Aventuras de Pi")
"Everybody Needs A Best Friend", Seth MacFarlane ("Ted")
Efeitos Visuais
"As Aventuras de Pi"
"O Hobbit"
"Os Vingadores"
"Prometheus"
"Branca de Neve e o Caçador"
Maquiagem
"Os Miseráveis"
"O Hobbit"
"Hitchcock"
Curta de Animação
"Adam and Dog"
"Fresh Guacamole"
"Head Over Heels"
"Maggie Simpson in "The Longest Daycare"
"Paperman"
Curta Live-Action
"Asad"
"Buzkashi Boys"
"Curfew"
"Death of a Shadow"
"Henry"
A Folha de São Paulo lembra bem que "Os Intocáveis" foi substituído na indicação para disputar o melhor filme estrangeiro pelo norueguês "Kon-Tiki", comprado recentemente pela The Weinstein Companhy. Definitivamente essa indústria não brinca em serviço,
O único nome brasileiro a aparecer nos créditos é o de Daniel Dreifuss, coprodutor do chileno "No", em cartaz no Brasil, sobre a ditadura Pinochet. Além deste, apenas "As Aventuras de Pi" e "Argo" entre os indicados para melhor filme estão em cartaz por aqui. "Lincoln" está previsto para o próximo dia 25.
Para dizer que não falamos de flores, a Academia surpreendeu e indicou Quvenzhané Wallis, de 9 anos, para concorrer a melhor atriz, por "Indomável sonhadora". Será a pessoa mais jovem nos 85 anos do Oscar a disputar um prêmio.
Abaixo, os trailers e a lista completa dos indicados.
Filme
"Amor"
"Argo"
"Indomável Sonhadora"
"Django Livre"
"Os Miseráveis"
"As Aventuras de Pi"
"Lincoln"
"O Lado Bom da Vida"
"A Hora Mais Escura"
Filme Estrangeiro
"Amor" (Áustria/França)
"No" (Chile)
"Kon-Tiki" (Noruega)
"O Amante da Rainha" (Dinamarca)
"A Feiticeira da Guerra" (Canadá)
Diretor
Michael Haneke ("Amor")
Benh Zeitlin ("Indomável Sonhadora")
Ang Lee ("As Aventuras de Pi")
Steven Spielberg ("Lincoln")
David O. Russell ("O Lado Bom da Vida")
Atriz
Jessica Chastain ("A Hora Mais Escura")
Jennifer Lawrence ("O Lado Bom da Vida")
Emannuelle Riva ("Amor")
Naomi Watts ("O Impossível")
Quvenzhané Wallis ("Indomável Sonhadora")
Ator
Bradley Cooper ("O Lado Bom da Vida")
Daniel Day-Lewis ("Lincoln")
Hugh Jackman ("Os Miseráveis")
Joaquin Phoenix ("O Mestre")
Denzel Washington ("O Voo")
Atriz Coadjuvante
Amy Adams ("O Mestre")
Sally Field ("Lincoln")
Anne Hathaway ("Os Miseráveis")
Helen Hunt ("As Sessões")
Jacki Weaver ("O Lado Bom da Vida")
Ator Coadjuvante
Alan Arkin ("Argo")
Robert De Niro ("O Lado Bom da Vida")
Tommy Lee Jones ("Lincoln")
Phillip Seymour Hoffman ("O Mestre")
Christoph Waltz ("Django Livre")
Documentário - Longa
"5 Broken Cameras"
"The Gatekeepers"
"How to Survive a Plague"
"Searching for Sugar Man"
"The Invisible War"
Documentário - Curta
"Inocente"
"Kings Point"
"Mondays at Racine"
"Open Heart"
"Redemption"
Roteiro Original
Mark Boal ("A Hora Mais Escura")
Michael Haneke ("Amor")
Quentin Tarantino ("Django Livre")
Wes Anderson e Roman Coppola ("Moonrise Kingdom")
John Gatins ("O Voo")
Roteiro Adaptado
Chris Terrio ("Argo")
Benh Zeitlin, Lucy Alibar ("Indomável Sonhadora")
David Magee ("As Aventuras de Pi")
Tony Kushner ("Lincoln")
David O. Russell ("O Lado Bom da Vida")
Montagem
William Goldenberg, Dylan Tichenor ("A Hora Mais Escura")
William Goldenberg ("Argo")
Tim Squyres ("As Aventuras de Pi")
Michael Kahn ("Lincoln")
Jay Cassidy e Crispin Struthers ("O Lado Bom da Vida")
Direção de Fotografia
Seamus McGarvey ("Anna Karenina")
Robert Richardson ("Django Livre")
Claudio Miranda ("As Aventuras de Pi")
Janusz Kaminski ("Lincoln")
Roger Deakins ("007 - Operação Skyfall")
Animação
"Valente"
"Frankenweenie"
"Piratas Pirados!"
"Detona Ralph"
"ParaNorman"
Design de Produção
"Anna Karenina"
"O Hobbit"
"Os Miseráveis"
"Lincoln"
"As Aventuras de Pi"
Mixagem de Som
"Argo"
"Os Miseráveis"
"As Aventuras de Pi"
"007 - Operação Skyfall"
"Lincoln"
Edição de Som
"Argo"
"Django Livre"
"As Aventuras de Pi"
"007 - Operação Skyfall"
"A Hora Mais Escura"
Figurino
"Lincoln"
"Anna Karenina"
"Os Miseráveis"
"Espelho, Espelho Meu"
"Branca de Neve e o Caçador"
Trilha Sonora
Alexandre Desplat ("Argo")
Dário Marianelli ("Anna Karenina")
Mychael Danna ("As Aventuras de Pi")
John Williams ("Lincoln")
Thomas Newman ("007 - Operação Skyfall")
Canção
"Before My Time", J. Ralph ("Chasing Ice")
"Skyfall", Adele ("007 - Operação Skyfall")
"Suddenly", Claude-Michel Schönberg ("Os Miseráveis")
"Pi's Lullaby", Mychael Danna ("As Aventuras de Pi")
"Everybody Needs A Best Friend", Seth MacFarlane ("Ted")
Efeitos Visuais
"As Aventuras de Pi"
"O Hobbit"
"Os Vingadores"
"Prometheus"
"Branca de Neve e o Caçador"
Maquiagem
"Os Miseráveis"
"O Hobbit"
"Hitchcock"
Curta de Animação
"Adam and Dog"
"Fresh Guacamole"
"Head Over Heels"
"Maggie Simpson in "The Longest Daycare"
"Paperman"
Curta Live-Action
"Asad"
"Buzkashi Boys"
"Curfew"
"Death of a Shadow"
"Henry"
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