Se tiveres paciência para abstrair uma enorme quantidade de tiros, bombas, granadas, carros em alta velocidade sendo destruídos e, além do além, a heroína saltando entre caminhões também a toda, podes gostar de Salt - o mais recente lançamento com a mega Angelina Jolie nas locadoras.
Nessa boa trama de suspense e muita ação, a bela e seus lábios que a cada película parecem maiores, corre, faz piruetas e bate em dezenas de marmanjos usando longas, e curtas, cabeleiras loiras e morenas, dentro de um figurino com poucos destaques.
Notei dois, o primeiro quando a semi-biônica espiã premeditadamente laça o futuro marido Ted, interpretado por August Dieh, um especialista em aracnídeos sem muito destaque na trama. O outro é quando a vilã-mocinha está na barca que passa pelas cercanias da Estátua da Liberdade trajando um modelito russo. Achei chiquérrimo todo o contraste do modelito com o ambiente da sequência.
Provavelmente minha pouca sensibilidade em alta costura me fez perder outros, mas uma coisa que não dá para deixar de notar, principalmente na mesma cena romântica onde o casal se conhece, é a plástica da bela, sem nunhuma ruguinha. Parece que a imagem foi manipulada em trucagem.
Por isso, acredito que em mais um, no máximo dois filmes, Jolie estará igual a ex-bela Nicole bumbum de bebê Kidman. Nesta, toda a capacidade de interpretação dramática ficou restrita aos olhos e a boca. Quesito no qual Jolie exibe disparada vantagem, até porque nos filmes que têm feito a senhora Brad Pitt não precisa de muita expressão para a sua dramaturgia.
Definitivamente essa turma de Hollywood é praticamente insuperável em filmes de ação e suspense envolvendo espionagem, CIA, FBI, principalmente quando os inimigos - eternos - são russos.
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