São Paulo, quinta-feira, 12 de abril de 2012
Centenário do naufrágio inunda mercado com filmes e muitos livros
RODRIGO RUSSO
DE LONDRES
MARCO RODRIGO ALMEIDA
DE SÃO PAULO
O Titanic foi uma das maiores tragédias do século 20, mas, como mito histórico e produto cultural, está muito longe de ser um naufrágio.
Em 15 de abril de 1912, o mais luxuoso transatlântico já construído até então afundou no Atlântico Norte após colidir com um iceberg. Das mais de 2.200 pessoas que viajavam de Southampton (Inglaterra) a Nova York (EUA), estima-se que 1.500 tenham morrido no desastre.
Cem anos depois, a história do navio é relembrada por filmes, documentários, especiais de TV, livros e mostras.
O mais famoso desses produtos, o filme "Titanic", voltará aos cinemas brasileiros amanhã em versão 3D.
Lançado em 1997, o longa é a segunda maior bilheteria do cinema (US$ 1,9 bilhão, cerca de R$ 3,4 bilhões), ganhou 11 Oscars e fez de Leonardo DiCaprio um astro.
James Cameron, o diretor do filme e responsável por "Avatar", a maior bilheteria de todos os tempos, defende o processo de conversão de "Titanic" e o investimento feito no relançamento.
"Gastamos US$ 18 milhões nesse processo de conversão. Você não faria uma pré-estreia para isso? Farei tudo o que puder ser feito para divulgar o filme. É um negócio", disse ele em entrevista da qual a Folha participou.
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